sábado, 27 de setembro de 2008

EPIDEMIA DE INTERESSES

Quando me deparei na mídia sobre a importância e urgência, em vacinar o maior número de pessoas contra a rubéola fiquei desconcertado (mesmo nós médicos – somos informados de algumas situações de risco e de epidemias através da mídia (rádio, TV e jornais – sem o uso dos canais adequados CFM, CREMESP E CRM). Estamos na eminência de uma epidemia de Rubéola? Fiquei pasmo. Meu Deus; estarei tão desatualizado? Vivo no mundo da lua? Pois, faz meses que não vejo um caso de rubéola – Será que há novas descobertas a respeito de tão aterrorizante doença além da possibilidade de cegueira e surdez em fetos cuja mãe adquiriu a doença até o sexto mês de gestação. Então; corri atrás de ler a respeito e nada encontrei além das coisas que já sabia – Bom, na dúvida, é melhor esperar para ver. Mas, fiquei encurralado entre a cruz e a espada quando os pacientes me ligavam; alguns desesperados; se deviam ou não tomar a vacina. Como profissional, fui obrigado a ficar em cima do muro; mas, explicando o que sei a respeito da doença e jogando a decisão para o paciente: submeter-se á vacina ou não é uma decisão pessoal, não vou induzir ninguém sem motivos claros e intenções bem definidas.
Passadas as primeiras semanas, colecionando informações, não consegui chegar a conclusões importantes nem definitivas; ao contrário, algumas delas me trouxeram mais dúvidas, algumas pouco esclarecedoras e em conseqüência pouco claras - e outras que apenas os registros Akásicos serão capazes de elucidar a verdadeira intenção de seus autores.
Minhas dúvidas: A princípio achei que o problema residia na doença moral que acomete nossa sociedade: alguém pagou muito caro para aplicar uma coisa fora de contexto: propinite é o nome da doença. Nesses casos, o diagnóstico de quem lucra quanto e como é simples, mas a cura é quase impossível; mas, lendo alguns comentários “malucos” a respeito de teorias da conspiração de draconianos do governo americano interessados em esterilizar os povos de terceiro mundo para apossar-se das riquezas; pirei. Será? Isso é muito doido. Explico os motivos para minhas dúvidas: Nunca vi tamanho empenho dos profissionais (já fui funcionário publico demissionário por convicção) em vacinar as pessoas quase que á força para atingir uma meta. Qual é a meta? – Onde é mais forte a ação desses grupos de denodados trabalhadores? Na periferia das cidades; não vou entrar em detalhes nas teorias – Mas, confesso que eu mesmo quase fui vacinado á força. Minhas dúvidas continuam – Daí, até que me seja provado ao contrário: recomendo a todos os amigos e pacientes que fiquem espertos quanto a qualquer campanha de vacinação apressada fora de hora e de foco. Assim como tomem cuidado com alimentos de origem comprovadamente transgênica...
Há algo estranho no ar.
Melhor parar por aqui.
Paz.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

91% DAS LEIS NÃO SERVEM PARA NADA

Confesso que não fiquei espantado; triste sim; desalentado também; ao ler a notícia na Agência Estado da constatação da Transparência Brasil que os 55 vereadores de SP que consomem dos cofres públicos R$ 310 milhões/ano ou 5,64 milhões por cabeça para o contribuinte para apresentarem 3.021 projetos entre 2005 e 2008; constatou-se que 1.202 propostas quase 40% são “frescuras” e inutilidades como dar nomes a ruas, inventar méritos de títulos de cidadão paulistano, mudar nomes de ruas e outras babaquices. O pior é que 686 desses inúteis projetos foram aprovados; mas na outra ponta da linha dos 1.819 projetos possivelmente úteis apenas 206 foram referendados. “O exame das proposições por vereador revela marcada predileção por assuntos sem importância”, afirma Fabiano Angélico, coordenador de projetos da Transparência. - Grande novidade; dirão alguns, mas, a pergunta: O estamos fazendo para mudar o curso das coisas? – Nada, pouco ou o necessário?
Até certo ponto, fiquei feliz, pois apenas uns 4 ou 5% atendem aos interesses de grupelhos, o resto é nosso espelho: incompetência mesmo; nada a ver com maldade e falta de caráter; o que nos leva á mais ou menos 95% de inúteis na Câmara Municipal de SP. Mas, e nas outras se SP é o centro nevrálgico da intelectualidade e máquina motriz do País?
Desisti de votar; nem vou justificar - quero um tempo para refletir sobre minhas convicções – Devo confessar aos amigos: nunca ajudei a eleger nenhum candidato – todos em que votei perderam a eleição. Serei um imbecil ou um alienado? – Está difícil decidir. Mas, que isso não sirva de álibi para o leitor.
Minha fé na atual humanidade e seus sistemas de convivência está em baixa. Tomando a notícia como exemplo, se 91% das Leis são burras e inúteis; qual será o porcentual das que detém alguma importância, e que sobrevive com integridade á aplicação dos profissionais da Justiça? – Qualquer pessoa que não seja border line tanto na capacidade intelectual quanto ética pode deduzir que a justiça neste país funciona razoavelmente em primeira instância; daí em diante: salve-se quem puder (dispor de mais poder de barganha ou $).
Minha decepção maior é com os “colegas de profissão” que se candidatam a border line da política – nunca vi nem li nem tive notícia de alguma proposta inteligente a respeito de saúde de fato – é sempre a lenga lenga de fortalecer a doença: mais hospitais, remédios mais baratos, mordomias para aidéticos, cancerosos, hipertensos, diabéticos, obesos, dispépticos... Propostas de educar para a saúde? – Zero.
Vivemos na política abaixo do border line; estamos na era do Zero: saúde zero, fome zero, hombridade zero... Se Deus é brasileiro! – Paizão volte logo das férias; ao menos puxe com força nossas já tão esticadas orelhas para que deixemos de ser safados – que tal um terremotozinho; um furacão, um (dê asas á sua imaginação para completar o quadro).
Socorro! Quem puder que me ajude – estou perdido. Melhor – sou covarde e acomodado – Confesso: meus ideais e minhas lutas da adolescência e da época de faculdade foram para o fundo do baú ou do sarcófago do meu espírito? – Quem me ajuda a levantar a poeira – Bem vindo o espírito do Vandré e outros...
Paz? – Não vim trazer a paz, mas a espada... Quem foi o incompreendido cara que disse essa tão mal incompreendida verdade “temporal”...
Paz ou desembainhe a espada? – Haverá paz sem luta?

domingo, 21 de setembro de 2008

A MÃO DE DEUS E A CURA

Alguns chamam a intuição e seus desdobramentos de “a mão de Deus”; na realidade a Providência Divina está ligada a um mecanismo de sintonia, ação e reação. Se desejar o profissional pode tornar-se parte ativa da “mão de Deus”; e não é preciso muito esforço nem filiar-se a qualquer religião. Alguns minutos de meditação diária podem colocar o médico em harmonia no momento de atender ao paciente; Claro que a vida contemporânea, com o seu ritmo acelerado e as inúmeras necessidades e obrigações que ela impõe, não nos favorece o equilíbrio interno, que requer que se saiba livrar das preocupações cotidianas para encontrar outro ritmo mais harmonioso; o investimento nem é tão alto: basta meia-hora para atender certas condições de paz interior que facilita o bom desempenho nas obrigações do trabalho. Cada coisa deve ser feita no lugar apropriado e no tempo devido. Se quisermos bem atender não podemos estar impacientes, tensos nem com o pensamento ligado em outras coisas a serem feitas.
Médicos e pacientes devem aprender a entrar em sintonia – profissionais e clientes não são adversários; ao contrário devem ajudar-se mutuamente para que os sofrimentos sejam diminuídos e até que se consiga a cura. Por que raros se preparam para um momento tão especial? – Talvez pela simples razão de desconhecermos quem somos nós? O que fazemos aqui? – O estilo de vida atual tenta colocar a cura nas prateleiras dos mercados ou nos belos prédios de recursos diagnósticos ultramodernos; nas escolas de medicina ensina-se que os médicos são curadores quando deveríamos mostrar aos jovens que a cura não pode ser comprada nem vendida; é conquista de muita gente trabalhando junto. O que muitos pacientes e profissionais desconhecem é que por trás dos fracassos na cura há muita gente trabalhando contra. O pior é que muitas pessoas que se dizem espiritualizadas caem nessa armadilha; não vigiam nem oram o suficiente para sintonizar com os resultados positivos da Mão de Deus e ao invés disso sintonizam com a mão do “fradinho” do Henfil. Lembram do “top” – “top” (O Pasquim)...
Na próxima ida ao consultório prepare-se antes de entrar na sala – Afinal não custa nada pedir ás forças do Universo que intuam o médico ligando-o á “Mão de Deus” – não custa nada, pois a gente não sabe quem tem o hábito de se preparar e até de orar antes de cada tarefa e obrigação.
Xô! – Fradinho! Leva seu Top! Top! prá lá – eu quero é sarar.
Antes que me esqueça, quer sair de um local de atendimento de braços dados com o “Fradinho”? – Entre no local já reclamando, maldizendo, cobrando, exigindo, é tiro e queda...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

DOENÇA PSICOLÓGICA E OBSESSÃO

Como médico de famílias Clínico Geral que usa a Homeopatia e outras técnicas de diagnóstico e tratamento me preocupa, até assusta, o número de casos de distúrbios psicológicos que surge a cada dia, e que evoluem rapidamente para casos psiquiátricos de certa gravidade. Não tendo formação psiquiátrica tradicional criei uma forma própria de identificar para tentar ajudar os pacientes que me procuram com transtornos do psiquismo, afetividade, comportamento e transferência para o organismo somático com mais simplicidade e eficiência. Eu os cataloguei em grupos: Tipo I - Os casos mais leves que podem ser auxiliados com psicoterapia, leituras, religiosidade ou qualquer tipo de contribuição capaz de movimentar inteligência, sentimentos e vontade. Tipo II - pessoas que já precisam de camisa de força química para alcançar o primeiro grupo com possibilidade de sucesso. Tipo III - os que mesmo com todos os recursos á disposição não conseguirão até o final da existência uma qualidade de vida razoável.
Quanto aos agentes causais dividi os pacientes em dois tipos: Tipo A - aqueles em que predomina as dificuldades íntimas, falta de reforma íntima, auto – obsessão ou idéias fixas. Tipo B - os que já sofrem a ação de agentes externos de 3D (encarnados) ou 4D (desencarnados, ET ou outras entidades): obsessão.

Para explicar com mais detalhes técnicos estamos tentando arranjar tempo; embora nossa luta para aliviar a própria Dislexia e o DDA; neste assunto em curso, alguma coisa já está catalogada e escrita. Mas, funções profissionais e dislexias á parte; para entender a relação entre distúrbios evolutivos das pessoas e processo obsessivo em andamento não precisamos de mediunidade nem de conhecimentos espiritualistas ou espíritas, basta apenas vigiar para observar as sensações que cada pessoa que nos busca produz em nosso corpo físico. Qualquer de nós bem treinado é capaz de identificar as energias irradiadas pelas pessoas. Os médicos e os profissionais de saúde; quer queiram quer não, desenvolvem essa faculdade com mais força; negá-la é criar conflitos, dor e sofrer íntimos quando os desejos materiais superam o aprendizado da compaixão.
Quando atendo pacientes do tipo I busco identificar a relação entre as características da personalidade e suas queixas. Nos do tipo II a interferência externa é bem marcante; bem como as do tipo III. Claro que muitas pessoas do tipo I estão usando medicamentos químicos por falha do sistema de identificação – nessas, é possível retirar a droga sem muito sofrimento, basta apenas conhecimento do problema e boa vontade.

Para resumir: Quem é tipo I, II, III, A, B ou C? – O que fazer para ajudar? – Para ajudar ou resolver? – Ajudar ou resolver? – Quem pode resolver o que? – Para nós médicos basta apenas o conhecimento técnico e a compaixão? – Para os pacientes; basta apenas o conhecimento da sua condição? Quem nós tentamos curar – aos outros ou a nós mesmos? Quem é o obsessor? – Quem é o obsidiado? – Qual o remédio? – Qual o antídoto? – Será o remédio o veneno? – Será o veneno a cura? Quem é o doente – será o obsessor que tenta curá-lo? – Exames curam? – Idéias e questões de cura são tão ou mais malucas do que as maluquices dos doentes – ou não?
Ficou tudo mais esquisito do que antes? Que bom! – Essa era a idéia! – Maluca? Que beleza! – Isso é psicologismo e psiquiatrismo á luz dos conhecimentos de hoje – Bem vindos todos os malucos que os modifiquem...

Até mais.

domingo, 14 de setembro de 2008

COMO FICAM AS DÍVIDAS FINANCEIRAS APÓS A MORTE?

Claro que a das faltas ético - morais nos acompanham para sempre – Isso, está mais do que claro na observação diária da Lei de Causa e Efeito documentada ao longo de milênios – Mas, hoje vivemos num mundo regido pelo deus $ - Então fica a pergunta: E as dívidas do cheque especial, dos financiamentos, das hipotecas, dos draconianos impostos? – Como ficam? – Serão pagas em próximas existências – De que forma? – Em que moeda? - Será que nas seguintes, nada na vida financeira do caloteiro dará certo? – Qualquer pessoa que se aproxime dele tentará dar um chapéu? - Passar para trás? Será que as dívidas fiduciárias ou colocadas de forma legal de uns; não se tornam as ético/morais de outros? Será que o SPC e o CERASA do além; são iguais ou diferentes deste nosso? Esse é um problema interessante; muito instigante e merecedor de estudos de pessoas preocupadas com nossa evolução - Com a palavra os estudiosos da literatura espírita e espiritualista – em especial, os economistas, juristas, advogados tributaristas, legisladores em causa própria e também os escritores de Medidas Provisórias convidados a participar deste espaço - Material? Há em abundância, até nos romances que nos que relatam seqüências de situações na vida após morte para que sejam estudados e discutidos pelas pessoas interessadas em tornar nossa evolução mais simples e transparente. Por exemplo, incontáveis habitantes do vale dos suicidas tentaram escapar das dívidas materiais adquiridas durante a existência através do suicídio – será que conseguiram? – Também com a palavra os participantes das tarefas de bate papo com os desencarnados – nas tarefas de desobsessão – que deveriam ser gravadas para posterior estudo; afinal hoje tudo, é gravado e documentado de forma legal ou não – isso, não importa mais.
“Devo; não nego; pago quando puder”... Será que essa máxima dos descuidados devedores da atualidade, é levada em conta pela Justiça Natural? – Será que dívidas podem ser transferidas para serem pagas em existência subseqüentes, tanto faz neste planeta ou noutro? – Que tipo de dívidas? – Terá relação com a intenção da dívida? – Se transferido para um planeta mais atrasado do que a nossa Terra atual como vou pagar meus débitos? – Sendo devorado, de forma sistemática, por predadores do antigo tipo “dinossauros”? – Quem é mais culpado perante o STJD o devedor ou o esperto que o induziu á dívida? – Quem é mais culpado? - O aposentado que cai na armadilha do empréstimo consignado para suprir as necessidades do filho ou do neto; ou o espertalhão que conta com as benesses do sistema para engordar sua própria conta bancária? – As dívidas financeiras podem ser transformadas em defeitos congênitos; impressos no DNA?
Convido os amigos leitores ao debate. Levem essas dúvidas aos ambientes onde convivem: familiar, trabalho, social, científico, etc.
Paz.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

OS DEFEITOS DO OUTRO SÃO A NOSSA CARA

O que transita em nossa mente e circula em nosso coração, é o que está á nossa frente; materializado como pessoas, fatos, acontecimentos...

Quando começamos a enxergar defeitos nas pessoas, é hora de ficarmos espertos. Só percebemos o que conhecemos e faz parte de nossos arquivos pessoais. Quanto mais algum defeito de caráter do próximo me incomoda mais forte ele está presente em mim. Se a intolerância dos outros me incomoda; sou mais intolerante ainda. Se a inveja das pessoas me perturba é a minha que destaca a dos outros. Pessoas mentirosas me escandalizam; é hora de rever como uso a verdade. A vida cotidiana é um espelho onde refletimos o que nos vai na alma; as pessoas que se apresentam á nossa frente são a nossa cara; os acontecimentos e fatos que nos escandalizam refletem o que guia nossos mais negados interesses.
Quando apontamos os defeitos e erros dos outros tentamos negar e esconder os nossos, tão iguais – Nessa ocasião somos os espelhos de nós mesmos. Duvida? Renega isso? – Então cuidado: Caso tenhamos o hábito de apontar os defeitos do próximo com freqüência, é melhor carregarmos um espelho no bolso. Se ainda lançamos mão da crítica, o problema é muito mais grave; preparemo-nos para levar bordoada de todo lado. Se apenas ao pensar já estou me dedurando; pior ainda, se falo ou escrevo sobre o problema do outro; aí sim, estou em maus lençóis. Podemos discordar; espernear; arrumar mil desculpas e justificativas – Perda de tempo, pois: Tudo que nos chama a atenção no outro é o reflexo de nós mesmos.

Juízo.

domingo, 7 de setembro de 2008

VOCÊ DEVE SE PREOCUPAR É QUANDO TUDO ESTÁ BEM

“VOCE DEVE SE PREOCUPAR É QUANDO TUDO ESTÁ BEM”...
Confesso, na primeira vez que me deparei com esse ditado da cultura chinesa não lhe dei a atenção devida – na ocasião, seu mais profundo significado me passou batido; hoje, é um dos meus preferidos e, volta e meia me pego a cismar com ele quando me encontro numa fase confortável. O primeiro passo foi tentar entender o verdadeiro sentido de preocupar; na nossa cultura baseada no medo e na tendência ao comodismo; o termo assume a conotação de possível sofrimento, dificuldade ou problema á vista – na realidade ele espelha mais a colocação de Jesus: Vigia e ora. A visão que tenho hoje a respeito de quem somos e o que fazemos aqui me diz que a Terra é um planeta escola e não uma colônia de férias. Estamos diariamente em sala de aula. Lembra disso? Estar em sala de aula? Qual nosso comportamento habitual nessas ocasiões? Quando nas entressafras de provas e testes, o professor discorria sobre a matéria; o que mais fazíamos (os alunos normais)? – Brincadeiras, gozações, dormíamos além do necessário – E quando chegava a época das provas: choradeira, reclamações, desculpas que a matéria pedida na prova não foi dada em sala de aula – quantas comissões organizadas para mudar a data das provas? - Antes, as provas eram bimestrais ou mensais; hoje em algumas escolas elas são quase que diárias. Faça uma analogia com a escola da vida: até pouco tempo, a mestra Lei de Causa e efeito nos trazia uma lição mal feita por vez para ser refeita – hoje, são duas ou três ao mesmo tempo – o que explica o número crescente de pessoas em depressão, pânico, etc.
Vigilância constante no pensar, sentir e agir é condição fundamental para que ultrapassemos esta fase de seleção planetária. Cuidado com a alegria desmedida, pois ela pode desembocar na euforia que em seguida vai á depressão. Tudo caminha ás mil maravilhas? Suas expectativas estão sendo atendidas? – Fique esperto; nada a ver com pessimismo; tenta prestar atenção ás mínimas dicas das aulas do dia a dia... As provas não tardam! Têm medo de provas? – Melhore a condição de aluno; nada complicado.
Abraço.

sábado, 6 de setembro de 2008

País precisa de heróis

PAÍS PRECISA DE HERÓIS NA POLÍTICA
Confesso que tento ser um otimista inveterado; mas, ás vezes eu tenho minhas recaídas quanto á nossa condição como seres humanos de fato – será que como raça cósmica nós temos jeito?
Lendo o divulgado sobre o pronunciamento do presidente Lula a respeito de preservarmos a imagem e a lembrança de nossos heróis, ao invés de recordarmos os torturadores do passado fiquei cismando sobre uma intrigante questão: O que caracterizaria hoje um herói nacional?
Veja a notícia:
Lula: País deve lembrar de 'heróis', não de torturadores
Ao participar hoje da reunião plenária do Conselho Nacional de Nutrição e Segurança Alimentar, em Recife, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva traçou um paralelo entre o combate à fome e a luta pela democracia e afirmou que o Brasil precisa de novos heróis. O evento marcou o centenário do escritor Josué de Castro, conhecido por sua luta contra a fome a subnutrição. Para Lula, "os brasileiros deveriam falar menos de quem praticou agressões durante o período da ditadura e se preocupar mais em dar visibilidade a quem foi agredido. Assim como no caso de Josué de Castro, que sempre lutou para combater a fome e sofreu com a repressão, teríamos muito mais chances de ter novos heróis brasileiros. Essa é a melhor vingança contra a ditadura: dar novos heróis ao nosso povo."
Este assunto pode receber dezenas e dezenas de focos que o assunto não ficaria esgotado – queremos nos ater a um deles: nosso herói continua a ser Macunaíma. Pena que o herói de Mário de Andrade continue cada vez mais atual. Então: Macunaíma para presidente! – ele já está lá? – Então: Macunaíma para vereador, prefeito, governador, deputado... Vamos lotar o país de Macunaíma.
Continua em aberto a discussão a respeito do que seria um verdadeiro herói nacional para substituir o antigo.
Abraços com gosto de pêsames.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

MIDÍA E OBESIDADE

PEQUENOS DESCUIDOS GRANDES PROBLEMAS
Convivemos de forma, a cada dia mais, perigosa com o problema da obesidade, altos níveis de colesterol e diabetes do tipo 2. Pessoas descuidadas, afoitas e crédulas podem causar grandes estragos, desde que possuam poderes e veículos de mídia capazes de induzir de forma intensa a vida das pessoas submetidas á sua influência. No caso que iremos relatar; esperamos seja um descuido realmente; ou uma simples projeção de gosto e necessidade pessoal do responsável pela divulgação da informação; mas, os estragos na vida das pessoas podem ser poderosos.
Usando os serviços do Metrô fomos “obrigados” a assistir a veiculação do informativo TV Minuto; algumas poucas informações das que fomos forçados a ver são úteis e construtivas; mas a repetição é de doer (fica a pergunta: a maioria dos usuários são sempre os mesmos – então não seria aconselhável uma mudança de conteúdos diária?) – A idéia do projeto é louvável: abrandar a via sacra dos trabalhadores; trazer informações úteis – Mas, que tal algo mais dinâmico – e por que não inteligente e útil de verdade - educativo?
Retornando ao assunto: Uma das informações apresentava logo de cara – bem na primeira imagem - um bolo daqueles de “dar água na boca” – Sabe por que a vinheta dar água na boca? – É simples, quando nossos sentidos são estimulados por imagens e sons as glândulas salivares passam a secretar, prontas para receber o alimento e a boca se enche de saliva – o que nos faz engolir em seco (outra vinheta); e todos os outros órgãos responsáveis pela digestão passam a produzir as secreções digestivas – Mas, é mentira: a mente está sendo enganada e enganando o próprio corpo (coisa de louco) – essa doidice gera a compulsão, aquele tipo de impulso incontrolável pela pobre e doentia mente. No caso em destaque, várias imagens de doçuras irresistíveis são mostradas para ilustrar a idéia de que o doce gera a produção de serotonina, um hormônio que tem sido responsabilizado pelos cientistas como gerador de prazer e bem estar. Qual a ressalva aos idealizadores da informação? – o destaque dado á produção de serotonina pelo consumo daqueles doces lindos e maravilhosos deveria ser contrabalançado pela informação: geram obesidade e diabetes – faltou ainda informar as outras fontes de produção de serotonina como exercícios físicos regulares e sono adequado dentre outros.
Confesso que mesmo sendo avesso a doces, saí do Metrô com um desejo incrível de comer um docinho – Se tivesse uma confeitaria na saída do Metrô iria parar lá com quase certeza. Dá para imaginar o estrago que é feito diariamente na vida de milhares de obesos e potenciais diabéticos?
Conforme colocamos em nosso livro “Pequenos descuidos grandes problemas” – pensar de forma crítica não dói e não traz doenças; ao contrário pode curar as de todos os tipos: físicas, mentais, das emoções, sociais, culturais. Etc.
Várias outras formas de abordagem. Com a palavra os que vivem da Mídia.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo