sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ECOLOGIA MENTAL/EMOCIONAL - PESSOAL/TRANSPESSOAL - MULTIDIMESNIONAL

CAMPANHA PELA PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE

Não é de espantar que estejamos depredando nossa casa planetária em nome de um progresso absurdo voltado para a neura da competição; pois baseado no consumo desmedido dos recursos naturais. Estamos tornando Gaia num imenso lixão a universo aberto – Será que os vizinhos galáticos vão tolerar? - O lar cósmico que nos abriga está prestes a chegar num ápice de caos sem possibilidade de retorno; exceto através de uma cirurgia drástica, radical mesmo – Para quem ainda não parou para observar, ela já está em andamento, através dos efeitos do estresse crônico e das mortes em massa decorrentes de velhas e conhecidas doenças que recebem a ajuda de outras novinhas em folha; algumas até recém saídas dos laboratórios da vida. Será que para salvar o planeta seja preciso erradicar as células cancerosas (nós mesmos)?

Nosso assunto de hoje: O estudo da Ecologia Planetária deve obrigatoriamente começar pelo conhecimento da Ecologia Íntima.
Impossível separar a unidade do todo; essa atitude gera uma, até certo ponto, saudável discrepância de posturas com seus paradoxos travestidos de paradigmas. Algo do tipo: convictos defensores da preservação do meio ambiente que ainda comem carne e que consomem açúcar e produtos á base de soja – ou os paladinos da preservação dos valores da ética e da moral que ainda vivem em regime de parasitismo social desfrutando de privilégios. Achamos essa postura normal: pois, conhecimento para nada serve até que o coloquemos em prática; nada impede que quem já percebeu avise, mesmo que não consiga praticar – Será?

Na qualidade de trabalhador em prol da causa ecológica pura e do desenvolvimento sustentável ético - Nossos bate papos, a seguir, terão como assunto a Ecologia Íntima/Transpessoal e sua relação com a auto-ecologia; biodiversidade, ética, saúde, doença, cura, evolução, ciência, religião, etc.
Do macro ao micro; assim como é em cima é em baixo...

Cada um de nós é um sistema ecológico completo; multidimensional.
O conhecimento atual cada vez mais interativo e holístico nos mostra que, em cada um de nós convivem células, órgãos, pensamentos, emoções e sentimentos de toda ordem que interagem com os da coletividade; tanto a próxima quanto distante.
O antigo estudo da Ecologia Íntima apresentado de forma simples por Sócrates na velha Grécia casa bem com o conceito: Ecologia Íntima. A origem do termo ecologia vem do grego “oikos” casa e “logos” estudo. Sob múltiplos e variados aspectos analisar e estudar nossa casa mental é um passo importante na busca do desenvolvimento sustentável ético e responsável (progredir sempre).

Qual a diferença entre componente ativos e passivos num sistema ecológico?
É possível ser cobaia e cientista ao mesmo tempo? – Marketeiros e consumidores? – Doentes e curadores? – Vítimas e algozes? – Juízes e réus?
Sim; e somos o tempo todo aprendizes e mestres – conforme dissemos em nosso livro “Educar para um mundo novo”, somos educandos e educadores simultaneamente. E não apenas entre seres humanos e seus companheiros de habitat terreno; pois, um assunto palpitante e interessante, é o estudo da Ecologia Cosmológica (assunto para o futuro).
As relações do homus sapiens-sapiens consigo mesmo, com o meio; e, em conseqüência com outros humanos ou quase; pois, a maior parte de nós ainda não pode considerar-se como tal; é um sistema ecológico pleno; que pode apresentar relações harmônicas ou não; conforme veremos durante nossas conversas – nesta primeira abordagem focaremos alguns tópicos que podem ser esmiuçados e debatidos; ou não; através da participação dos amigos leitores interessados no assunto.

Ecossistema.
A compreensão de quem somos e como atuamos sobre nós mesmos e sobre o ambiente em si; dobra a cada dia – Quer percebamos ou não; fazemos a diferença no ecossistema do planeta com implicações antes nem sonhadas. Só para brincar de pensar: Imaginem a cara de espanto das pessoas até pouco tempo atrás; se alguém aventasse a possibilidade de um ecossistema bioeletrônico gerado por pensamentos e sentimentos humanos afetando o campo magnético, a grade energética planetária e que o conceito de ecossistema extrapolasse a visão da biologia tornando-se um tema multidisciplinar. Por exemplo, a discussão sobre consciência individual e coletiva; propostas através das teorias: inconsciente coletivo (Jung); inconsciente social (Erich Fromm); inconsciente pessoal (Freud) não deixa de ser o estudo de um ecossistema individual inserido noutros formando um ecossistema coletivo; mas, algo muito primário á luz de novos dados e teorias em vias de se tornarem um novo saber.
Fazendo um mix desses conhecimentos com outros mais “modernos” de física quântica e ciências afins (os velhos registros akásicos; por exemplo); podemos imaginar que somos seres interdependentes; mesmo fora da relação tempo e espaço que estamos acostumados a perceber. Á medida que a consciência se expande aumenta o coeficiente de responsabilidade pessoal e coletivo. Será que seremos capazes de rasgar as dobras do tempo?

Pessoas dotadas de um mínimo de senso crítico já perceberam que:
Nossas escolhas afetam o planeta inteiro em todos os aspectos e dimensões:
Enquanto seres apenas reativos; á primeira vista, essa realidade é contestada pela interpretação primária da lei do livre arbítrio: Escolha minha; problema meu!
Ilustrando: Vida minha problema meu!
Imaginemos um jovem que começou a usar drogas – foi alertado por algum conselheiro ético de plantão (ás vezes, um sólido “marketeiro” da falácia: “beba com moderação”): Cuidado filho; essa prática pode virar isso ou aquilo! – Nesse momento, qual a resposta habitual? – Vida minha problema meu! – Certo? – Não; errado – Esse jovem não faz idéia da sua participação no sistema de ecologia mental/emocional e afetiva dos grupos a que pertence – Qual o resultado dessa escolha que afetará o meio em que vive? – Claro que nos “sistemas ecológicos normais de relações afetivas”; a primeira vítima será sua mãe; que ainda engatinha no saber a respeito do manejo sustentável do afeto; pois, ela vai assumir esse distúrbio causado pela escolha do filho como “sua preocupação e até razão de viver de ora em diante” (doença evolutiva extremamente contagiosa); e ela vai ficar sem dormir e até adoecer. Na seqüência da interação ecológica: Seus familiares mais próximos serão mais ou menos afetados dependendo de sua condição de soberania emocional e afetiva já conquistada. Sua relação e de seus familiares com a vizinhança será alterada. A mãe de seu melhor amigo imagina que o filho possa estar fazendo o mesmo e sua relação, no mínimo, vai azedar. Seus colegas de escola ou de trabalho podem ser rotulados. Estendendo o processo á comunidade; se está preso, recursos da sociedade que poderiam ser usados com mais proveito; estão sendo consumidos para mantê-lo recluso. Caso, seu problema tenha ido á mídia muito mais pessoas serão afetadas gerando um efeito dominó de expansão do medo e até de julgamentos precipitados.
Misture todo o velho saber com conceitos do tipo: “Onda Gravitacional”, “Evento Anômalo”...
Sabia que o pessoal que brinca com o acelerador LHC (Large Hadron Collidor) manipulado pela turma do CERN em subterrâneos na Suíça podem ser os responsáveis pelo novo apagão, classificado pela ANE como um evento anômalo?

Estudo do comportamento – Etologia – Ecologia Comportamental.
Um dos componentes do estudo da ecologia é a análise do comportamento de indivíduos e grupos na sua relação com o meio ambiente através de seu metabolismo ou capacidade de adaptação ao Habitat para determinar quantos indivíduos e populações podem habitar o mesmo nicho ecológico; no caso humano, as cidades, por exemplo.
Uma de suas vertentes de análise humanizada é a ecologia comportamental; e a do ser humano é diferenciada; tanto na relação consigo mesmo quanto na influência produzida no meio externo. Todos os seres vivos afetam e transformam o ambiente em que vivem; mas nós somos agentes transformadores dotados de várias ferramentas; dentre elas: a capacidade de pensar e de atuar rápida e fortemente em si mesmo e no meio. Um dos instrumentos de controle dessa capacidade é a consciência; balizada pela lei de causa e efeito; daí a necessidade de sua expansão para amplificar a responsabilidade.
No caso da nossa espécie, o conceito metabolismo vai determinar entre outras coisas quais os indivíduos podem ou não sobreviver em cada nicho ecológico; ele é representado pela atitude de pensar. Os mais lentos no pensar devem adequar-se ao momento sob risco de desaparecimento; os muito lentos e até os muito mais rápidos que os outros podem excluir-se – Numa analogia com as doenças os lentos no pensar são os depressivos e os mais rápidos que a normalidade; representam bem os em pânico.
Além do instinto de preservação, a falta de desenvolvimento do senso de responsabilidade somada ao egoísmo e orgulho gera a violência urbana; somos capazes de lutar e até de matar apenas para preservar nossos interesses mais imediatos.
Numa primeira fase criamos a doença social da exclusão, logo seguida da violência dos excluídos sobre os mandatários e detentores do poder, atenuada pela panacéia da esmolas e bolsas adjutórias oficiais; criando bolhas de paz e tranqüilidade cada vez mais fugazes; mas, devemos nos preparar para dias de trovão: - Já foi assaltado hoje? – Estou bem; fui assaltado apenas duas vezes!

Biosfera – Psicosfera.
Biosfera é a soma de todas as regiões do planeta capazes de conter vida segundo nós a imaginamos. Porém; nossa imaginação em boa parte das vezes, não vai além do próprio umbigo.
Psicosfera é o conjunto de emanações mentais e emocionais geradas por nós e, podemos denominá-la, a aura do planeta. A contaminação da psicosfera gerada por pensamentos de ódio, medo, ansiedade, raiva, inveja, terror, pânico é mais grave até do que a contaminação do meio ambiente físico. Pois, ao que parece a vida não é exclusiva a 3D – Ainda bem; perdem-se os anéis; mas ficam os dedos – Neste lindo manicômio que é a Terra; nós, os neuróticos hi-tec, psicóticos, esquizóides, podemos destruir e contaminar 3D - Mas, vamos continuar lidando com a mesma falta de qualidade em 4D? – Tudo leva a crer que sim; daí, o problema do lixo mental/emocional e afetivo lançado na psicosfera das comunidades e do planeta é mais grave do que o lixo urbano e industrial; pois, afeta a precária capacidade de discernir da maioria, levando a escolhas tão absurdas quanto a comportamentos perigosos – Será que seremos capazes de destruir a 4D?

Relações ecológicas.
Assim como as outras espécies; nós nos relacionamos conosco, com o meio que nos acolhe e entre nós de forma semelhante; claro que com a ressalva das ferramentas disponíveis para cada espécie. Neste final de ciclo nossa espécie está em vias de ser consolidada como humana para tomar posse do planeta; o processo de humanização está a todo vapor; porém, até que o expurgo seja finalizado nossas relações ecológicas continuarão no estilo que aprendemos na velha biologia.
Competição.
Muitas espécies competem entre si obedecendo á lei de conservação e de preservação. Entre nós a exacerbação dessas leis levou á sociedade da neurose cada vez mais hi-tec. Essa doença evolucional levará certamente a maioria dos humanos de todas as idades á morte em poucos anos vitimados pelos efeitos da praga “estresse crônico”. Alô, alô colegas de trabalho!
Predação.
Os predadores fazem parte do conjunto de seres que trazem equilíbrio a determinados nichos ecológicos. Em virtude das ferramentas que temos para intervir poderosamente em nós e no meio; somos os únicos predadores de nós mesmos, suicidas em potencial (algo do tipo: doenças auto-imunes) e predadores da própria espécie. O canibalismo dos interesses é algo aparentemente insuperável. Alô, alô políticos e empresários!
Simbiose.
Quando a relação entre espécies é vantajosa para ambas. Essa, em teoria deveria ser a marca registrada das relações entre humanos e outras espécies. Olá pastores e rebanhos religiosos!
Comensalismo.
A relação comensal, em teoria, processa-se entre indivíduos de espécies diferentes; quando um indivíduo se alimenta dos restos deixados pelo outro. Na espécie humana esse tipo de relação é para lá de habitual e até recebe o nome de caridade. Olá todos nós!
Parasitismo.
Para manter o equilíbrio dos nichos ecológicos, parasitas têm seu papel; mesmo causando prejuízos ao hospedeiro que deverá aprimorar seu DNA para que sobreviva.
Entre humanos é uma relação típica de manutenção de poder sobre o outro; seja na relação entre nações e dentro da sociedade; como a relação de cidadãos comuns com alguns grupos de servidores públicos. Entre nós, uma relação cada vez mais mortal é o vampirismo especialmente na vampirização da energia vital levando á sensação de esgotamento. Olá para os pendurados nos cabides de emprego e genéricos aposentados ad eterno!

Conservação - Preservação.
Incontáveis milênios foram necessários para desenvolver o instinto de conservação do individuo interligado ao de preservação da sua espécie; usando dentre outros recursos, a ferramenta da arte da reprodução.
Entre nós, a encrenca parece eterna pela intensa corrupção dos instintos. Entre os que atuam segundo a pureza das Leis Naturais, não há avareza, orgulho, egoísmo, cultura do orgasmo.
Muitas ferramentas á disposição de quem se interessar devem ser usadas para corrigir os desvios. Elas devem ser incorporadas ao instinto de preservação humano para continuar habitando Gaia.

Controle de natalidade.
Nas espécies que agem apenas pelo instinto o controle da natalidade é feito por circunstâncias do meio ambiente para manter o equilíbrio; entre nós, o controle pode ser voluntário e sujeito ao bom senso e ás Leis da ética e da moral.
Na nossa espécie, em alguns grupos não há controle algum; noutros o controle pode ser um exercício de livre arbítrio (consciência); auxiliado por fatores quase voluntários (fármacos, camisinhas, etc.); ou outros mais drásticos e modernos inseridos no DNA de alimentos transgênicos e vacinas; á revelia das pessoas.

Multiplicidade das espécies.
Convivemos com incontáveis espécies de seres biológicos e até extrafísicos.
Mesmo entre nós, o planeta comporta indivíduos em estágios quase opostos de evolução. Aqui, entre nós, convivem seres que, ainda vivem quase que na idade da pedra com outros que já enviam artefatos para explorar a vizinhança do planeta. No terreno da ecologia da ética e da moral; em nossos nichos ecológicos interagimos com pessoas que nos dão um tiro apenas porque olhamos para elas; com outras que dedicam sua vida a ajudar o próximo e a conservar o planeta.

Morte e vida – Destruição e reconstrução.
Nascer, morrer, renascer. Na natureza nada se cria tudo se transforma bem disso o sábio Lavoisier. Esse ciclo natural na vida dos seres que ainda estão sem possibilidades aparentes de dominar o processo, não implica em sofrer; faz parte do jogo da vida.
Tirando nossos animais de estimação que nos copiam; nós somos os únicos que conseguimos morrer em vida (depressivos; angustiados; em pânico; esquizofrênicos; etc.). Arejar as idéias e reformar a postura pode ser verdadeiro renascer? – Dogmas e idéias fixas podem ser o embalsamar do cadáver da humanização? – Será que algumas raças de ET nos consideram seus animaizinhos de estimação?

Padronização.
Á medida que a evolução se processa a individualidade assume contornos divinos cada vez mais nítidos. A tentativa de padronizar pessoas, idéias e conceitos; é uma tentativa de domínio típica de candidatos a humanos. Nós não somos padronizáveis e quando o permitimos abrimos mão de nosso direito de livre escolha – uma das origens da doença e do sofrer dos humanóides.

Mutações de DNA.
Sob a ação de certas circunstâncias o DNA de várias espécies é modificado de forma abrupta ou lenta.
Nossas ferramentas evolutivas nos ofertaram a possibilidade de mudanças no DNA de espécies que imaginamos sejam nossas cobaias. Até mesmo entre nós, alguns seres de mente mais avançada; porém sem a ferramenta da consciência; mudam o DNA das pessoas através de idéias transgênicas (ação da mídia); mudança no DNA de alimentos e através de vacinas.

Desertificação.
Difícil mensurar com os dados de que dispomos a respeito da ação do homem sobre o meio ambiente criando desertos - Será que todos os desertos de Gaia foram criados por nós? – Quando se trata da criação de desertos na evolução das pessoas e dos grupos devemos ressaltar a ação da mídia que promove uma lavagem cerebral, empobrecendo o solo das boas idéias, tal e qual ao cultivo da cana, soja, e criação extensiva de gado destroem o meio ambiente físico. É vital cuidar da diversidade tanto biológica em 3D quanto da diversidade mental, emocional e afetiva em 4D.
A fome e a pobreza humana decorrem principalmente da preguiça de pensar e pelo desejo de ser conduzido para justificar a principal doença da espécie: alergia á responsabilidade que conta com a ajuda do pensamento mágico.

Desenvolvimento x crescimento.
Para que uma sociedade cresça e se desenvolva, é preciso que as outras que formam seu meio ambiente também estejam pujantes. Exemplo, para que uma sociedade de leões esteja em franco desenvolvimento e crescimento é preciso que sua cadeia alimentar também esteja.
Entre nós, a mixórdia de instintos, tendências e desejos fazem com que as pessoas e grupos se auto-exterminem. Exemplo, governantes ávidos na manutenção de mordomias e riqueza sobrecarregam suas “vítimas” (empresas e cidadãos que pagam impostos) e matam a galinha dos ovos de ouro (produtividade), século, após século; daí a reciclagem das civilizações que surgem, prosperam, definham e morrem.
Na vida contemporânea, essa relação entre o homem e o meio (valores e desejos) traz á tona uma luta mortal: Consumo x preço a pagar; em todos os sentidos da vida possíveis, imagináveis; e ainda inimagináveis.

Poluição.
Na cadeia das relações ecológicas natural não há poluição. Tirando nossas criações de brincadeiras transgênicas; parece que somos a única espécie não natural do planeta – Somos uma experiência genética que não deu certo? – Claro que alguns animais colaboram de forma decisiva para a emissão de CO2, por exemplo, os porcos e as vacas cada vez que soltam um pum detonam com a camada de ozônio; mas, de quem é a responsabilidade?
Alguns de nós com a simples presença já poluímos muitos ambientes; daí, para bom entendedor, meia palavra basta – Se a natureza quiser se despoluir, vai precisar mandar muita gente para 4D.

Fome.
Nas espécies naturais a fome é decorrente de desequilíbrios e ajustes externos ao grupo; como a superpopulação de uma espécie. Entre nós a fome é real em algumas sociedades; mas em outras, é psicótica: usamos o alimento como fonte de prazer; comemos sem ter fome e 80% acima do que seria natural para cada pessoa; conseguimos ter apetite seletivo – em alguns lugares até a fome é seletiva; as pessoas têm fome de guloseimas manipuladas pela mídia.

Mudanças climáticas.
Somos os únicos capacitados a realizar mudanças climáticas cada vez mais rápidas e intensas. A capacidade tecnológica de alguns grupos, hoje, já é capaz de realizar grandes e intensas catástrofes climáticas seletivas.

Agrotóxicos.
Na tentativa de aplacar a fome do ego e a sede de lucros; somos a única espécie em Gaia que se suicida através do envenenamento do próprio alimento; e que promove suicídios coletivos (através da comilança) e assassinatos quase premeditados em nome da geração de empregos e do lucro.

Desculpas e justificativas.
Essa é uma de nossas especialidades. Nesse quesito somos imbatíveis – Esperamos que no tribunal da consciência, no final deste ciclo planetário, elas funcionem como atenuantes e que o álibi da ignorância não se volte contra nós.

Reforma.
Sentimos um orgulho danado em dizer que no planeta somos os únicos capazes de reformar alguma coisa; de alterar, modificar, melhorar, piorar, criar, destruir – nesse conceito não estamos errados; particularmente acho mais ecologicamente correto substituir o conceito reforma por reciclagem; afinal na natureza nada se cria e tudo se transforma. Cá entre nós, por exemplo, não jogue todo seu orgulho fora, pois pode descambar para a perda da auto-estima; melhor reciclar uma parte em humildade e outra em valorização pessoal.

Submissão.
Nós nos achamos os tais; mas, ainda conservamos alguns traços de nosso passado evolutivo: adoramos fazer parte de rebanhos: religião, sistema de crenças..., o pior, é que sempre escolhemos mal nossos líderes, chefes de manadas, representantes. Mesmo que nos sintamos ofendidos, a maior parte de nós se assemelha a uma manada adormecida (para piorar as coisas) sendo conduzida ao precipício da destruição; os que acordarem terão o trabalho de sair para as beiradas (diferenciar-se dos normais) e afrontar códigos, normatizações, modismos (andar na contramão, na boa e inteligente marginalidade). Ao contrário de nossos colegas de evolução planetária somos submissos aos interesses dos outros; mas, insubmissos, ás leis da vida e da natureza. Claro que progredimos, pois o preço a pagar hoje é mais barato do que antes nessa sociedade de consumo – hoje somos vistos com desdém, excluídos do sistema; antes os que ousavam desgarrar-se da manada eram queimados, mortos, vilipendiados...

Falta de identidade.
Mais uma paulada em nosso ego: somos a única espécie sem identidade ainda definida; somos os “manos” da cadeia evolucional em Gaia - Falou e disse bicho!

Crescimento demográfico sem planejamento.
Os outros têm a vantagem de reproduzir-se segundo a influência do meio e no momento adequado; entre nós a ferramenta do livre arbítrio causa a superpopulação.

Confinamento.
Nós nos achamos os tais e criamos muitos bichos em regime de confinamento para fazer uso deles. Somos piores, vejamos a forma como são criadas as crianças da atualidade: em regime de confinamento e de engorda. O espaço publico foi deteriorado pela ganância; daí o espaço onde as crianças são mantidas é cada vez mais reduzido; a “ração” de engorda é cada vez mais barata e acessível (bolachas, miojos e outros farináceos, guloseimas) tudo sob o olhar mortiço dos agentes controladores – Mas, como nossa capacidade de criar desgraças é ilimitada, estressamos as crias com excesso de informações e divertimentos malucos para comerem sem parar e engordarem até estourar para que depois outros engordem as contas bancárias com regimes malucos e mutilações cirúrgicas inomináveis.

Respeito á natureza.
Fora alguns malucos como os ecochatos e os ongueiros cuidadores de bichos; a maior parte não respeita nem a si mesmo.

Educação ou treinamento?
Claro que para manter os interesses dos chefes de rebanhos a confusão entre educação, instrução e treinamento vêm bem a calhar.
Se analisarmos com um mínimo de senso crítico o que chamamos de educação, chegaremos á triste conclusão que ele é um treinamento muito mal executado – Tal e qual, nós fazemos com nossos bichinhos de estimação. Conforme colocamos em nosso livro: “Pequenos descuidos – grandes problemas” Ed, Petit – a educação atual está baseada em quatro pilares principais: medo, mentira, suborno e chantagem.
Se você comer tudo; vai ganhar a sobremesa! – Se não se comportar vou chamar o homem do saco prá te levar! – Ás vezes, nós treinamos nossos bichinhos com mais amor, cuidado e inteligência.
Perdemos a grande sacada da vida: Educação íntima com amplas possibilidades de gerar: Educação no lar; social; política.

Arte de viver em sociedade – Política.
Até mesmo a convivência entre predadores, caça e caçador, na natureza é feita com respeito ás leis da vida. Entre nós, dizimamos populações inteiras. Animais não fazem limpezas étnicas nem excluem por interesses de armazenar.

Cadeia de consumo.
A lei da oferta e da procura é natural e eterna – nossos colegas de evolução não a deturpam. Nós inventamos para engordar o ego: o capitalismo atrelado aos bens de consumo e, nos consumimos dia a dia.
Copiando a natureza, nós também somos consumidores:
Primários. Secundários. Terciários. Decompositores.

Biodiversidade.
Esperamos que os engenheiros siderais tenham se lembrado de guardar em seus arquivos de banco genético o DNA das espécies que o predador Homus quase sapiens já conseguiu extinguir.

Desenvolvimento sustentável.
Provavelmente nem a “Poliana” acredite na possibilidade desta safra atual de candidatos a seres humanos tornem-se capazes de abrir mão de seus egoísticos interesses – Então, para o bem do planeta; só nos resta continuar a luta e torcer, até pedir, quem sabe implorar para que o desfecho da terra sacudir para 4D as pulgas que a consomem.
Amém.

Melhor; vamos tirar o acento: AMEM - se.

Claro que há muito mais para ser discutido; estes tópicos foram apenas prá puxar um dedinho de prosa - Zinfius!

Participem da nossa campanha:

PRESERVAÇÃO DA NATUREZA ÍNTIMA PARA A CONTINUIDADE DA VIDA

sábado, 14 de novembro de 2009

DONA FELICIDADE FOI SE EMBORA

“DONA FELICIDADE FOI SIMBORA”

Dia destes presenciei um quebra pau amoroso homérico; a mulher do seu Zé, meu amigo faz tudo e que me socorre nos quebra-quebra das coisas do cotidiano, estava arrumando suas coisas prá ir embora. É, a Dona Maria Felicidade (A Fiinha pros íntimos), a mulher do Zé da caixa de ferramentas, estava puxando o carro; tirando o time de campo, zarpando, buscando outros ares – Quase fui arrastado prá briga como advogado do diabo; pra escapar tentei fazer cara de paisagem, cara de político pego com a mão na botija, cara de isso não é o que parece..., dentre mortos e feridos, acho que como ator da novela das oito eu escapei ainda amigo dos dois.
O causo foi mais ou menos o seguinte:
- To indo imbora Zé! – Nem abre o bico senão eu ti mato!
– Mas, purque Felicidade? (a coisa deve ter sido feia; pois, pro Zé chamar a Fiinha de forma tão solene: Felicidade! - algo grave aconteceu).
- Ocê sabe muito bem seu cabra safado! – Mas, prá te poupar como disse a muié da novela: Não estou mais feliz! – Quero viver bem!
- Mas, Fiinha eu não sei viver sem ocê!
- Sabe sim, seu Zé pilintra! – Tá vendo essa m.... aqui; e jogou a camisa do “timão” no chão; uma suprema ofensa, pois o fanático Zé tinha dado pra ela no seu aniversário; - Tudo isso era fingimento; eu sou “porco”.
Achei que o Zé ia partir para a ignorância; mas ele só ficou ali com cara de quem vai explodir – e a Felicidade puxou o carro.
Resumindo a estória, aconteceu uma situação com o Zé que já passei muitas vezes, e que a Dona Felicidade levou pro outro lado; não posso entrar em detalhes (segredo de amigo e de médico); mas que foi muito gozado; isso foi.
Sem saber muito bem o que dizer; falei pro Zé: - Fica triste não; ela volta; daqui a pouco a Felicidade vai bater de novo na tua porta! – Quantas vezes isso já aconteceu e ela sempre volta!
Será?
Mas, como em casos de felicidade dos outros, o melhor é não meter o bedelho; até por que o motivo de felicidade de uns pode ser algo amedrontador para outros; fiquei na minha e disse pro Zé: Deixo a chave com o porteiro e assim que der, ocê passa lá e conserta prá mim!
De volta prá casa; as últimas palavras da Dona Felicidade do Zé antes de virar a esquina ficaram martelando na minha cabeça: - Quero ser feliz! – Quero viver bem!

E passei a conversar com meus botões:
O que a Felicidade do Zé quis dizer com: viver bem? - O que é viver mal?
Estar ou ser?
Viver bem é estar alegre e feliz? - Veja bem: estar feliz, e não, ser feliz; pois são momentos e num momento você está, noutro não.
- Neste exato momento estás alegre ou triste? – E daqui a um minuto?
Às vezes, basta apenas um minuto para sairmos da sensação de tristeza para a de alegria ou de um sorriso, um gesto, um olhar...
Ser é a somatória de todos os momentos em que você está. Podemos nos considerar pessoas felizes quando a soma dos momentos que consideramos felizes supera os outros; claro que a Felicidade do Zé não sabe disso; pois na contabilidade existencial até os sábios em determinar a felicidade alheia não sabem somar e deixam a sua dona Felicidade ir embora.
Ser feliz é uma conquista que poucos já fizeram; é crediário quitado; consciência limpa.
Se eu pudesse, diria prá Dona Felicidade: Estar feliz é possível a todo instante, para qualquer pessoa, só depende de nós. Estar alegre também é diferente de ser alegre – mas, talvez eu precise mais ouvir isso do que ela.
Ser feliz com qualquer coisa! – Ser simples! - Mas, como conseguir isso sem parecer bobo? (Tá rindo do quê? – pergunta o baixo astral). Estar feliz exige um porque, um motivo. Ser, já não precisa mais de motivo; simplesmente é e pronto. Ser um dia alegre e feliz depende de uma sucessão de estar alegre e feliz, muitas e muitas vezes até cansar de estar triste e mal humorado. É um tipo de treino que exige conhecimento, meta, trabalho e persistência.
Eu me pergunto:
Há segredo na alegria?
Se existe um segredo para ser alegre e feliz? - Claro. O segredo é criar, inventar, reciclar o tempo todo motivos para estarmos felizes e alegres. Cada um tem que inventar os seus; pois copiar do outro quase nunca dá certo. Muito menos querer a alegria e a felicidade dele.
- O que é preciso para estar alegre e feliz? - Apenas de um, relativo, bom motivo. Pessoas alegres são inventivas, criativas. Aprenderam a criar seus motivos de alegria e felicidade sem dar permissão para que os outros o façam; são mais autênticas que as outras. A tristeza crônica vira mau humor permanente. Pessoas mal humoradas perdem a autenticidade costumam copiar os outros e pouco criam. Há mais copiadores do que criadores. Essa é uma explicação do porque de existirem muito mais pessoas tristes do que alegres.

Tomara que a Dona Felicidade do Zé na caia nas armadilhas da tristeza.
Algumas pessoas se acostumaram tanto a serem tristes e a sentirem-se infelizes que não admitem que alguém possa estar alegre à sua volta. Sentem inveja. E criam armadilhas para que os alegres se tornem tristes: inventam valores inúteis, criam marcas e padrões, sofisticam as coisas, complicam tudo para tentar impedir que as pessoas estejam alegres e felizes, simplesmente.
(Não conte para ninguém; ou melhor; espalhe para todo mundo que a alegria é simples. Um dos segredos de ser alegre é ser simples...)

Alegria e tristeza são contagiosas; se a Dona Felicidade soubesse disso, ela só ficaria perto de gente alegre.
De repente alguém começa a rir, e sem que consigam controlar os que estão em volta também disparam a dar risada sem saber a razão. É como se alegria fosse capaz de contagiar, e é.
Cuidado: a tristeza e o mau humor também.
O ideal é buscarmos sempre que possível companhia de pessoas que irradiam alegria.
Procure cultivar a alegria e a felicidade íntima para que seja capaz de contaminar as outras pessoas. Nunca lhe faltarão bons amigos; pois sem perceber as pessoas buscam nas outras a alegria que às vezes lhes falta naquele momento.
Será que:
Alegria e tristeza são momentos?
Tudo na vida passa. Se a Dona Felicidade soubesse disso ela não teria colocado o pé na estrada. A estrada da vida é uma sucessão de breves e únicos momentos; não existe um momento exatamente igual a outro. Não seremos inteiramente alegres ou tristes o tempo todo e para sempre.

Se eu pudesse iria atrás da Dona Felicidade; pois com certeza ela está triste - e diria para ela:
“Fiinha” - Não fuja da tristeza!
Não é fugindo dela que se encontra a alegria; ao contrário, enfrentando e aprendendo a dominar os momentos tristes é que nos capacitaremos a entender e dominar os momentos alegres.
Estar triste ou sentir-se infeliz é um estado temporário que temos de aprender a dominar para que sejamos realmente alegres e felizes.
Os momentos de tristeza também têm a sua própria beleza; basta apenas que aprendamos a descobri-los.
“Fiinha” - Aprenda a respeitar a sua tristeza!
Temos o mau hábito de parar para pensar apenas para tentar fugir dos efeitos das escolhas mal feitas. A tristeza ou até o sofrimento, é um tipo de breque, um sinal amarelo de alerta, preparando para um sinal vermelho de pare, que não deve ser desperdiçado, sob perigo de acidente de percurso, de bater ou capotar com vítimas na estrada da vida.
A tristeza é ótima conselheira e uma grande mestra na arte de viver. Poucos conseguem conquistar sabedoria sem a sua ajuda.
Analise e estude as suas dores da alma; quem sabe de uma tristeza possa ser tirada uma linda lição e até uma relativa alegria.

Provavelmente Dona Felicidade não se lembre da Elis Regina cantando a música “Como Nossos Pais” – composição de Belchior.
Como Nossos Pais
Elis Regina
Composição: Belchior
Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...
Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...

“Fiinha” – Em se tratando de alegria e tristeza vale a pena:
Libertar-se da educação recebida!
Há uma forte tendência na educação e na socialização a padronizações, dogmas e preconceitos para tentar impedir que as pessoas sejam alegres e felizes. Alguns tipos de moral religiosa criaram conceitos de pecado, perdão, céu, inferno, santos, diabos, purgatórios, arrependimentos, e o pior de tudo, criaram um paradigma de que o sofrimento resgata os chamados pecados. Isso não resiste ao pensamento lógico, no entanto, muitas pessoas acreditaram que o nosso querido planeta é um mar de lágrimas e de expiações. A liberdade é de cada um; entre escolher como caminho de progresso a via da alegria ou o caminho da tristeza e da dor.

Dona Felicidade, é possível que o Zé não tenha percebido que:
A lei de causa e efeito é um mecanismo regulador da alegria e tristeza!
Alegria e tristeza, dor e prazer são o preço da liberdade que temos de pagar ao executar escolhas. O “pulo do gato” na conquista de um estado de alegria mais duradouro é desenvolver a capacidade de retirar alegria da tristeza gerada pelas escolhas mal elaboradas, reformulando-as, e criando uma metodologia para fazer das novas escolhas, as mais acertadas a cada novo momento.
“Fiinha” – Vale a pena deixar o orgulho ferido de lado e voltar.
Alegria e tristeza são compartilhadas!
Impossível o isolamento. Somos seres interdependentes.
Conquistam o estado de estar alegre e feliz mais duradouro apenas aqueles que aprendem a compartilhar sua alegria e felicidade. A tendência cultural de valorizar o mal faz com que muitas pessoas sintam prazer em dividir com os outros muito mais suas tristezas e dores ou seus estados de euforia e tendam a esconder suas alegrias com medo de que a inveja dos outros faça secar seu poço de felicidade.
Alegria e tristeza exigem respeito!
Cada pessoa está no seu próprio momento nem antes nem depois. Cada um fez suas conquistas, têm a sua visão de mundo particular, seus valores, seus conceitos.
Você está alegre ou triste neste momento?
Estar alegre ou triste tem um quê de subjetivo e de doidura!
Definir a qualidade de uma sensação exige interpretação. Uma mesma situação pode ser interpretada de maneira diferente por pessoas diferentes. Até, uma mesma pessoa pode interpretar uma situação idêntica de forma diferente em diferentes momentos.
Muitos são os fatores que fazem com que as sensações sejam sentidas de forma subjetiva e pessoal. Dentre elas a expectativa que o julgador tem com relação ao acontecimento. Os valores em jogo. A qualidade pessoal do julgador, etc.
Essa subjetividade comporta até os extremos. O que para uma pessoa significa alegria para outra pode representar tristeza.
Alegria e tristeza sempre devem ser questionadas. Estou alegre por quê? Quais os motivos? Estou triste por quê?
“Fiinha” – matuta; põe a cabeça pra pensar, pois:
A alegria não abre mão da inteligência.
Outra dica para ser feliz é aprender a discernir entre a verdadeira e a falsa alegria. Alguns tipos de alegria são efêmeras demais, e logo como “gremlins” podem tornar-se daninhas e perigosas.
O maior inimigo da alegria duradoura é o embalo, o impulso sem o controle da razão, a tendência mal conduzida.
“Dona Felicidade” – Cuidado com a tristeza má conselheira:
Busque alegria no lugar certo e na hora certa.
Quantas pessoas descuidadas caem na armadilha de buscar a alegria apenas nos prazeres da mesa. No orgasmo continuado a qualquer preço. No consumo de drogas, cigarro, álcool, etc. Nas festas sem sentido. Na algazarra.
Nos dias seguintes vem a ressaca física e às vezes até a ressaca moral. A verdadeira alegria é uma forma íntima de nos sentirmos, que pode e é compartilhada durante alguns momentos com as outras pessoas.
Será que pode haver hora certa para ficar alegre e hora certa para ficar triste?
Como qualquer outra atividade e sensação humana a alegria deve ser inteligente, caso contrário a ressaca do sofrimento é fatal.
Depois de uma bela noitada o rescaldo pode ser uma indisposição que pode levar vários dias para desaparecer. Uma tremenda dor de cabeça. Tarefas mal feitas. Gravidez não desejada que pode terminar em aborto, etc.
Onde encontrar alegria duradoura?
Viver segundo os próprios valores ouvindo a voz da própria consciência deve tornar-se um ato de alegria e de prazer.
Quando desenvolvemos a capacidade de participar da vida com honestidade começamos a compartilhar nossa felicidade.
Dizem os mais sábios que a alegria permanente emana da alegria que proporcionamos aos outros.

Dona Felicidade - sou amigo do Zé – Sabe que musica peguei ele cantando? “Felicidade foi simbora e a saudade no meu peito ainda mora do Caetano Veloso...” –

Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá de traz do mundo
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
mas como é que a gente voa quando começa a pensar

(2 X)
Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

Na minha casa tem um cavalo tordilho
que é irmão do que é filho daquele que o Juca tem
E quando pego meu cavalo e encilho
Sou pior que limpa trilho e corro na frente do trem

Claro que ele não ouviu a obra prima do teu “Grito de Alerta” (Gonzaga Jr)! – Se ele tivesse prestado atenção na deixaria sua Felicidade ir embora.

Primeiro você me azucrina, me entorta a cabeça
Me bota na boca um gosto amargo de fel
Depois vem chorando desculpas, assim meio pedindo
Querendo ganhar um bocado de mel
Não vê que então eu me rasgo, engasgo, engulo
Reflito e estendo a mão
E assim nossa vida é um rio secando
As pedras cortando e eu vou perguntando: até quando?
São tantas coisinhas miúdas, roendo, comendo
Arrasando aos poucos com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo de gritos e gestos
Num jogo de culpa que faz tanto mal
Não quero a razão pois eu sei o quanto estou errado
O quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento em que o copo está cheio
E que já não dá mais pra engolir
Veja bem, nosso caso é uma porta entreaberta
Eu busquei a palavra mais certa
Vê se entende o meu grito de alerta
Veja bem, é o amor agitando meu coração
Há um lado carente dizendo que sim
E a vida da gente gritando que não.

Dona Felicidade; volta pro Zé.
Muita Paz

“DONA FELICIDADE FOI SIMBORA”

Dia destes presenciei um quebra pau amoroso homérico; a mulher do seu Zé, meu amigo faz tudo e que me socorre nos quebra-quebra das coisas do cotidiano, estava arrumando suas coisas prá ir embora. É, a Dona Maria Felicidade (A Fiinha pros íntimos), a mulher do Zé da caixa de ferramentas, estava puxando o carro; tirando o time de campo, zarpando, buscando outros ares – Quase fui arrastado prá briga como advogado do diabo; pra escapar tentei fazer cara de paisagem, cara de político pego com a mão na botija, cara de isso não é o que parece..., dentre mortos e feridos, acho que como ator da novela das oito eu escapei ainda amigo dos dois.
O causo foi mais ou menos o seguinte:
- To indo imbora Zé! – Nem abre o bico senão eu ti mato!
– Mas, purque Felicidade? (a coisa deve ter sido feia; pois, pro Zé chamar a Fiinha de forma tão solene: Felicidade! - algo grave aconteceu).
- Ocê sabe muito bem seu cabra safado! – Mas, prá te poupar como disse a muié da novela: Não estou mais feliz! – Quero viver bem!
- Mas, Fiinha eu não sei viver sem ocê!
- Sabe sim, seu Zé pilintra! – Tá vendo essa m.... aqui; e jogou a camisa do “timão” no chão; uma suprema ofensa, pois o fanático Zé tinha dado pra ela no seu aniversário; - Tudo isso era fingimento; eu sou “porco”.
Achei que o Zé ia partir para a ignorância; mas ele só ficou ali com cara de quem vai explodir – e a Felicidade puxou o carro.
Resumindo a estória, aconteceu uma situação com o Zé que já passei muitas vezes, e que a Dona Felicidade levou pro outro lado; não posso entrar em detalhes (segredo de amigo e de médico); mas que foi muito gozado; isso foi.
Sem saber muito bem o que dizer; falei pro Zé: - Fica triste não; ela volta; daqui a pouco a Felicidade vai bater de novo na tua porta! – Quantas vezes isso já aconteceu e ela sempre volta!
Será?
Mas, como em casos de felicidade dos outros, o melhor é não meter o bedelho; até por que o motivo de felicidade de uns pode ser algo amedrontador para outros; fiquei na minha e disse pro Zé: Deixo a chave com o porteiro e assim que der, ocê passa lá e conserta prá mim!
De volta prá casa; as últimas palavras da Dona Felicidade do Zé antes de virar a esquina ficaram martelando na minha cabeça: - Quero ser feliz! – Quero viver bem!

E passei a conversar com meus botões:
O que a Felicidade do Zé quis dizer com: viver bem? - O que é viver mal?
Estar ou ser?
Viver bem é estar alegre e feliz? - Veja bem: estar feliz, e não, ser feliz; pois são momentos e num momento você está, noutro não.
- Neste exato momento estás alegre ou triste? – E daqui a um minuto?
Às vezes, basta apenas um minuto para sairmos da sensação de tristeza para a de alegria ou de um sorriso, um gesto, um olhar...
Ser é a somatória de todos os momentos em que você está. Podemos nos considerar pessoas felizes quando a soma dos momentos que consideramos felizes supera os outros; claro que a Felicidade do Zé não sabe disso; pois na contabilidade existencial até os sábios em determinar a felicidade alheia não sabem somar e deixam a sua dona Felicidade ir embora.
Ser feliz é uma conquista que poucos já fizeram; é crediário quitado; consciência limpa.
Se eu pudesse, diria prá Dona Felicidade: Estar feliz é possível a todo instante, para qualquer pessoa, só depende de nós. Estar alegre também é diferente de ser alegre – mas, talvez eu precise mais ouvir isso do que ela.
Ser feliz com qualquer coisa! – Ser simples! - Mas, como conseguir isso sem parecer bobo? (Tá rindo do quê? – pergunta o baixo astral). Estar feliz exige um porque, um motivo. Ser, já não precisa mais de motivo; simplesmente é e pronto. Ser um dia alegre e feliz depende de uma sucessão de estar alegre e feliz, muitas e muitas vezes até cansar de estar triste e mal humorado. É um tipo de treino que exige conhecimento, meta, trabalho e persistência.
Eu me pergunto:
Há segredo na alegria?
Se existe um segredo para ser alegre e feliz? - Claro. O segredo é criar, inventar, reciclar o tempo todo motivos para estarmos felizes e alegres. Cada um tem que inventar os seus; pois copiar do outro quase nunca dá certo. Muito menos querer a alegria e a felicidade dele.
- O que é preciso para estar alegre e feliz? - Apenas de um, relativo, bom motivo. Pessoas alegres são inventivas, criativas. Aprenderam a criar seus motivos de alegria e felicidade sem dar permissão para que os outros o façam; são mais autênticas que as outras. A tristeza crônica vira mau humor permanente. Pessoas mal humoradas perdem a autenticidade costumam copiar os outros e pouco criam. Há mais copiadores do que criadores. Essa é uma explicação do porque de existirem muito mais pessoas tristes do que alegres.

Tomara que a Dona Felicidade do Zé na caia nas armadilhas da tristeza.
Algumas pessoas se acostumaram tanto a serem tristes e a sentirem-se infelizes que não admitem que alguém possa estar alegre à sua volta. Sentem inveja. E criam armadilhas para que os alegres se tornem tristes: inventam valores inúteis, criam marcas e padrões, sofisticam as coisas, complicam tudo para tentar impedir que as pessoas estejam alegres e felizes, simplesmente.
(Não conte para ninguém; ou melhor; espalhe para todo mundo que a alegria é simples. Um dos segredos de ser alegre é ser simples...)

Alegria e tristeza são contagiosas; se a Dona Felicidade soubesse disso, ela só ficaria perto de gente alegre.
De repente alguém começa a rir, e sem que consigam controlar os que estão em volta também disparam a dar risada sem saber a razão. É como se alegria fosse capaz de contagiar, e é.
Cuidado: a tristeza e o mau humor também.
O ideal é buscarmos sempre que possível companhia de pessoas que irradiam alegria.
Procure cultivar a alegria e a felicidade íntima para que seja capaz de contaminar as outras pessoas. Nunca lhe faltarão bons amigos; pois sem perceber as pessoas buscam nas outras a alegria que às vezes lhes falta naquele momento.
Será que:
Alegria e tristeza são momentos?
Tudo na vida passa. Se a Dona Felicidade soubesse disso ela não teria colocado o pé na estrada. A estrada da vida é uma sucessão de breves e únicos momentos; não existe um momento exatamente igual a outro. Não seremos inteiramente alegres ou tristes o tempo todo e para sempre.

Se eu pudesse iria atrás da Dona Felicidade; pois com certeza ela está triste - e diria para ela:
“Fiinha” - Não fuja da tristeza!
Não é fugindo dela que se encontra a alegria; ao contrário, enfrentando e aprendendo a dominar os momentos tristes é que nos capacitaremos a entender e dominar os momentos alegres.
Estar triste ou sentir-se infeliz é um estado temporário que temos de aprender a dominar para que sejamos realmente alegres e felizes.
Os momentos de tristeza também têm a sua própria beleza; basta apenas que aprendamos a descobri-los.
“Fiinha” - Aprenda a respeitar a sua tristeza!
Temos o mau hábito de parar para pensar apenas para tentar fugir dos efeitos das escolhas mal feitas. A tristeza ou até o sofrimento, é um tipo de breque, um sinal amarelo de alerta, preparando para um sinal vermelho de pare, que não deve ser desperdiçado, sob perigo de acidente de percurso, de bater ou capotar com vítimas na estrada da vida.
A tristeza é ótima conselheira e uma grande mestra na arte de viver. Poucos conseguem conquistar sabedoria sem a sua ajuda.
Analise e estude as suas dores da alma; quem sabe de uma tristeza possa ser tirada uma linda lição e até uma relativa alegria.

Provavelmente Dona Felicidade não se lembre da Elis Regina cantando a música “Como Nossos Pais” – composição de Belchior.
Como Nossos Pais
Elis Regina
Composição: Belchior
Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...
Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...

“Fiinha” – Em se tratando de alegria e tristeza vale a pena:
Libertar-se da educação recebida!
Há uma forte tendência na educação e na socialização a padronizações, dogmas e preconceitos para tentar impedir que as pessoas sejam alegres e felizes. Alguns tipos de moral religiosa criaram conceitos de pecado, perdão, céu, inferno, santos, diabos, purgatórios, arrependimentos, e o pior de tudo, criaram um paradigma de que o sofrimento resgata os chamados pecados. Isso não resiste ao pensamento lógico, no entanto, muitas pessoas acreditaram que o nosso querido planeta é um mar de lágrimas e de expiações. A liberdade é de cada um; entre escolher como caminho de progresso a via da alegria ou o caminho da tristeza e da dor.

Dona Felicidade, é possível que o Zé não tenha percebido que:
A lei de causa e efeito é um mecanismo regulador da alegria e tristeza!
Alegria e tristeza, dor e prazer são o preço da liberdade que temos de pagar ao executar escolhas. O “pulo do gato” na conquista de um estado de alegria mais duradouro é desenvolver a capacidade de retirar alegria da tristeza gerada pelas escolhas mal elaboradas, reformulando-as, e criando uma metodologia para fazer das novas escolhas, as mais acertadas a cada novo momento.
“Fiinha” – Vale a pena deixar o orgulho ferido de lado e voltar.
Alegria e tristeza são compartilhadas!
Impossível o isolamento. Somos seres interdependentes.
Conquistam o estado de estar alegre e feliz mais duradouro apenas aqueles que aprendem a compartilhar sua alegria e felicidade. A tendência cultural de valorizar o mal faz com que muitas pessoas sintam prazer em dividir com os outros muito mais suas tristezas e dores ou seus estados de euforia e tendam a esconder suas alegrias com medo de que a inveja dos outros faça secar seu poço de felicidade.
Alegria e tristeza exigem respeito!
Cada pessoa está no seu próprio momento nem antes nem depois. Cada um fez suas conquistas, têm a sua visão de mundo particular, seus valores, seus conceitos.
Você está alegre ou triste neste momento?
Estar alegre ou triste tem um quê de subjetivo e de doidura!
Definir a qualidade de uma sensação exige interpretação. Uma mesma situação pode ser interpretada de maneira diferente por pessoas diferentes. Até, uma mesma pessoa pode interpretar uma situação idêntica de forma diferente em diferentes momentos.
Muitos são os fatores que fazem com que as sensações sejam sentidas de forma subjetiva e pessoal. Dentre elas a expectativa que o julgador tem com relação ao acontecimento. Os valores em jogo. A qualidade pessoal do julgador, etc.
Essa subjetividade comporta até os extremos. O que para uma pessoa significa alegria para outra pode representar tristeza.
Alegria e tristeza sempre devem ser questionadas. Estou alegre por quê? Quais os motivos? Estou triste por quê?
“Fiinha” – matuta; põe a cabeça pra pensar, pois:
A alegria não abre mão da inteligência.
Outra dica para ser feliz é aprender a discernir entre a verdadeira e a falsa alegria. Alguns tipos de alegria são efêmeras demais, e logo como “gremlins” podem tornar-se daninhas e perigosas.
O maior inimigo da alegria duradoura é o embalo, o impulso sem o controle da razão, a tendência mal conduzida.
“Dona Felicidade” – Cuidado com a tristeza má conselheira:
Busque alegria no lugar certo e na hora certa.
Quantas pessoas descuidadas caem na armadilha de buscar a alegria apenas nos prazeres da mesa. No orgasmo continuado a qualquer preço. No consumo de drogas, cigarro, álcool, etc. Nas festas sem sentido. Na algazarra.
Nos dias seguintes vem a ressaca física e às vezes até a ressaca moral. A verdadeira alegria é uma forma íntima de nos sentirmos, que pode e é compartilhada durante alguns momentos com as outras pessoas.
Será que pode haver hora certa para ficar alegre e hora certa para ficar triste?
Como qualquer outra atividade e sensação humana a alegria deve ser inteligente, caso contrário a ressaca do sofrimento é fatal.
Depois de uma bela noitada o rescaldo pode ser uma indisposição que pode levar vários dias para desaparecer. Uma tremenda dor de cabeça. Tarefas mal feitas. Gravidez não desejada que pode terminar em aborto, etc.
Onde encontrar alegria duradoura?
Viver segundo os próprios valores ouvindo a voz da própria consciência deve tornar-se um ato de alegria e de prazer.
Quando desenvolvemos a capacidade de participar da vida com honestidade começamos a compartilhar nossa felicidade.
Dizem os mais sábios que a alegria permanente emana da alegria que proporcionamos aos outros.

Dona Felicidade - sou amigo do Zé – Sabe que musica peguei ele cantando? “Felicidade foi simbora e a saudade no meu peito ainda mora do Caetano Veloso...” –

Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá de traz do mundo
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
mas como é que a gente voa quando começa a pensar

(2 X)
Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

Na minha casa tem um cavalo tordilho
que é irmão do que é filho daquele que o Juca tem
E quando pego meu cavalo e encilho
Sou pior que limpa trilho e corro na frente do trem

Claro que ele não ouviu a obra prima do teu “Grito de Alerta” (Gonzaga Jr)! – Se ele tivesse prestado atenção na deixaria sua Felicidade ir embora.

Primeiro você me azucrina, me entorta a cabeça
Me bota na boca um gosto amargo de fel
Depois vem chorando desculpas, assim meio pedindo
Querendo ganhar um bocado de mel
Não vê que então eu me rasgo, engasgo, engulo
Reflito e estendo a mão
E assim nossa vida é um rio secando
As pedras cortando e eu vou perguntando: até quando?
São tantas coisinhas miúdas, roendo, comendo
Arrasando aos poucos com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo de gritos e gestos
Num jogo de culpa que faz tanto mal
Não quero a razão pois eu sei o quanto estou errado
O quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento em que o copo está cheio
E que já não dá mais pra engolir
Veja bem, nosso caso é uma porta entreaberta
Eu busquei a palavra mais certa
Vê se entende o meu grito de alerta
Veja bem, é o amor agitando meu coração
Há um lado carente dizendo que sim
E a vida da gente gritando que não.

Dona Felicidade; volta pro Zé.
Muita Paz

sábado, 7 de novembro de 2009

NAMASTÊ PRÁ VOCÊ TAMBÉM

SEGUNDO MEU AMIGO BUDA:
OS ESTADOS DE VIDA SÃO BREVES MOMENTOS

“Bateu; levou!”.
Somos pessoas ainda muito mais reativas do que proativas; nossa forma de sentir cada momento costuma ser uma resposta imediata e proporcional às ações externas positivas ou negativas que atuam sobre cada um de nós; além disso, como somos pessoas possessivas, também nos afeta tudo que atua sobre quem achamos que nos pertence; ou até sobre coisas materiais. Desse modo, em cada momento, cada um de nós vive uma condição fundamental que existe na vida de todos e que não é fixa – Especialmente nos dias de hoje, vamos do inferno ao paraíso (Estado de Buda) e vice versa em quase segundos.
Tenho um amigo que danou a engordar a olhos vistos e se espancando para ficar sentado na posição de lótus; alertei-o: Não vou te levar ao ortopedista nem receitar remedinho homeopático prá luxação de quadril e de joelho - não! – trata de parar com isso - E, papo vai papo vem, descobri a razão; ele estava tentando seguir o budismo, tornar-se um Buda.
Duvido que ele consiga praticar os rituais budistas (acho mais fácil ele desenvolver TOC de recitar mantras); pois, embora ele seja uma pessoa muito legal e capaz de vivenciar um Estado de Buda quase que permanente; ele sofre de um distúrbio chamado DDA e até meio DDAH (tal e qual eu) – Mas, o fato é que ele ficou tão apaixonado pela pureza e simplicidade da filosofia de vida budista que não atentou para o real significado de tornar-se um Buda: iluminado – tanto faz que seja gordo, magro, branco, preto ou oriental, basta reformar-se na intimidade e praticar o bem sem cessar, sempre. Por experiência própria; pois somos DDAH tentei alertá-lo que sua mente inquieta não lhe permitirá seguir regras nem rotinas; mas, ele está decidido – talvez a prática budista possa representar a cura para seu distúrbio de atenção e hiperatividade – vou ficar na espreita...
Tanto ele falou sobre a filosofia de vida budista que busquei conhecer um pouco mais a respeito.
Também me encantei.
E, até quero dividir com os amigos do bloog uma interessante e singela explicação budista para as diferentes formas de nos sentirmos no dia a dia, expressas no conceito ‘Os Dez Estados de Vida’: Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhisattva, Buda; que encontrei na singela filosofia de vida budista.
Mas, antes de comentarmos cada estado de vida que manifestamos no cotidiano; vamos fazer um mix filosófico: parar para pensar sobre o que seja um momento; segundo nossas complicadas cabeças ocidentais. Pois, a base desta forma de ver e viver a vida baseada neste tópico do budismo; restringe-se a ele: ao momento.
O que é um momento?
Para alguns é um espaço de tempo; para outros pode ser a experiência em andamento - O cientista diz que é algo definido segundo regras e padrões pré/estabelecidos - O místico sustenta que o momento é pura sensibilidade e emoção – O do povão diz que é uma coisa da “hora”.
Momentos podem ser medidos?
No calendário ou no relógio? - Qual a diferença entre um momento fração de segundo e um momento eternidade? - Há momentos grandes e momentos pequenos? - O momento pode ser uma ação ou é uma reação? - Cada um de nós vai responder a essas perguntas segundo a sua forma de perceber a vida neste exato momento. Cada qual irá interpretar o conceito segundo as experiências em andamento na sua vida – Momentos alegres passam mais depressa e, os tristes andam mais devagar? - Momentos podem ser analisados com lucidez ou de forma emocional? – Será que a análise mais correta depende dentre outras coisas: do estado atual de suas relações afetivas? - Outras interpretações podem ser predominantemente sensitivas ou até teóricas, etc. Talvez seja mais prático dizer que o momento é algo objetivo e subjetivo ao mesmo tempo, e que depende de sensações e da sua interpretação.
Mas, a coisa não é tão simples assim – Todo cuidado é pouco com as Leis da Vida – Exemplo: Para alguns teóricos da arte de viver, cada momento deve ser vivido de forma intensa como se fosse o último; sem dúvida é uma maneira forte e interessante de viver a vida, poderosa e ao mesmo tempo perigosa para quem é lerdo no pensar. Posta em prática com pouco discernimento pode gerar a ânsia, a ansiedade, a angústia e até a morte prematura.
Pensando bem será que existe um último momento para alguma coisa?
Aplicando a forma oriental de ver a vida:
O mais provável é que nossa vida seja uma carreira de momentos. Uma experiência depois da outra; todos os momentos passam; mas, também todos os momentos ficam. Estarão os momentos conectados em rede tal e qual passado, presente e futuro?
Mixando com a forma ocidental de ver e sentir a vida:
Para ir de um ao outro, basta clicar nele com o mouse da consciência? E os que já se foram? E os que ainda são projetos? Para onde todos eles vão? Será que há um lugar onde se reúnem os momentos que já se foram? A passagem deles significa apenas que saíram do foco da consciência ou realidade e caíram num lugar chamado ilusão? Será que continuam entrelaçados uns aos outros nas dobras do tempo? - Apenas dá para perceber que: alguns ficam na lembrança. E que: Algumas são boas lembranças. Outras são sofridas lembranças. No entanto: você pode reter apenas a que desejar. É seu direito, use-o. Curte mais as boas lembranças ou adora posar de vítima na vitrine das sofridas? Lembranças não existem? Já existiram é verdade. Epa! – Momentos podem ser deletados? – Será mesmo que não existem mais? - Lógico que não é possível deletar nossos registros – Mas, que alguns podem ir para a lixeira; isso é recomendável.
Muitos outros focos podem ser mixados; mas, para não entediar os amigos vamos focar a interatividade e as emoções: Há os momentos íntimos e os momentos coletivos. A solidão é um momento de intimidade que pode ser voluntário ou compulsório. Momentos coletivos são compartilhados; e também podem ser voluntários ou compulsórios.
Momentos também podem ser sentidos como emoções: Há os de raiva, os de medo, de alegria, de prazer, os de egoísmo e os de solidariedade. Cada um deles tem a sua própria beleza e podemos repetir sempre os que mais gostamos - Será? - Quer aproveitar bem cada momento? - Concentre-se apenas nele - Sinta-o – Torne-se nesse momento um Buda: o que estiver fazendo durante esse momento, faça-o com amor e bem feito, pois, ele sempre retorna, eternamente, de forma compulsória ou quando o buscamos de forma voluntária com o foco da consciência...
Minha praia de atividade profissional:
Momentos mal resolvidos deixam cicatrizes, doenças, distúrbios, desamor, agressões que não serão curadas com remédios – Algo do tipo: Momentos de raiva contida irão gerar gastrite; que não será resolvida com “omeprazol e concorrentes”; apenas com o antídoto: alegria, riso, tolerância, paciência. Momentos de baixa auto – estima que detonam com a tireóide; não serão resolvidos com a simples ingestão de remédios, etc.
Segundo a visão budista é preciso aprender a viver bem – Mas, o que é viver bem? – O que é viver mal? - Viver bem é estar alegre e feliz? - Veja bem: estar feliz, e não, ser feliz. - Num momento você está. - Neste exato momento estás alegre ou triste? - E daqui a um minuto? - Às vezes, basta apenas um minuto para sairmos da sensação de tristeza profunda (estado de inferno) para a de alegria ou de um sorriso, um gesto, um olhar (estado de Buda)...

Confesso que fiquei preocupado com meu estado evolutivo ao tomar conhecimento do estilo de vida budista. Ao colocar em ação minha visão judaico-cristã da vida; eu me senti a mais ínfima das criaturas; quase fui para o estado permanente de inferno; quase bati a porta e joguei a chave fora – Credo, disse com meus botões: eu vou precisar de uma extensa e radical cirurgia moral para sair do primeiro estágio e vou morrer de choque anafilático (culpa) - pensei comigo - Sou um caso sem solução; mas durante a leitura e reflexões fui reformando minhas concepções. Pois, a forma oriental de ler a vida é mais simples e flexível do que a nossa.

Vamos aos “Dez Estados de Vida”:

1) – Estado de Inferno. É o fundo do poço; o buracão; o não tem mais jeito; estilo noticiário das sete – É uma condição de agonia, ansiedade, medo e sofrimento constante em que não temos mais forças para influenciar nossas circunstâncias de vida nem esperança com relação ao futuro. Não podemos fazer nada que gostaríamos de fazer, nem mesmo gritar para desabafar nossas angústias. Esse incontrolável e inextinguível sofrimento caracteriza o estado de inferno em que habitamos; e que, atinge o clímax na depressão profunda, na angústia, psicose, esquizofrenia; e que culmina no suicídio ativo – ou pior, no passivo (na morte lenta causada pelas doenças crônicas: obesidade, diabetes, hipertensão, alergias, as ites da vida; mas especialmente nas auto-imunes (tireoidites, artrites, artroses, etc.) – Nessa condição de vida pessoal: não conseguimos atingir quase nada dos padrões de sucesso ditados pela mídia. A maioria de nós passa a maior parte do tempo nesse estado de Umbral alimentado pela preguiça de pensar, inveja, intolerância, impaciência, medo, etc. Equivale a um moderno Estado de Neurose.

2) – Estado de fome. – Caracteriza-se pela obsessão de realizar os desejos e pela incapacidade de satisfazê-los – nem sempre ou quase nunca próprios. Nessa pobreza existencial somos controlados e dominados por nossos desejos insaciáveis e pela frustração; somos infelizes e impedidos de nos desenvolver e prosperar pela educação, instituições, Estado e corporações. É um estado prolongado vivido pelas pessoas que entraram de cabeça no estilo de vida consumista. A marca registrada desse estado de sentir-se é a ganância; que recebe a ajuda do estado de cupidez, e da insatisfação negativa. Essa forma de sentir, sempre nos leva em seguida ao Estado de Inferno num infernal processo de simbiose.

3) – Estado de animalidade. – Nossos instintos são os condutores. Agimos impulsivamente sem razão e sem valores éticos e morais para nos balizar. O critério de nossas ações é levar vantagem em tudo, atropelando os mais fracos e vulneráveis e puxando o saco dos mais fortes. Nessa condição, não há condição da razão se manifestar e somos conduzidos pelo medo, mentira e pela covardia. Abrimos mão da esperança de nos tornarmos Buda a maior parte do tempo, através de concursos que servem de álibi e abusamos das desculpas e justificativas: conceito de normalidade e de direitos adquiridos de forma nem sempre lícita e até espúria.

Os estados de inferno, fome e animalidade formam os “Três Maus Caminhos”, porque são estados de sofrimento.

4) – Estado de Ira. Nesta fase, nós temos relativa consciência de nossos atos; embora de forma distorcida e anestesiada pela legalidade imposta aos outros pelo poder montado segundo os interesses do ego pessoal, familiar, partidário e corporativista. Esse é um estado de vida perigoso para a nossa paz e a dos outros; pois podemos matar idéias, ideais, oportunidades e até a vida; para preservar nossos pontos de vista sobre o que é certo ou errado. Nessa condição, nós não temos controle sobre nossas atitudes; pois somos dominados pelos desejos. Quando vivenciamos esse estado procuramos nos blindar contra a aplicação da Lei Universal, pois nos preocupamos única e exclusivamente com nossos interesses de poder, com nossos próprios benefícios, pouco nos importando com os demais ou com seu ponto de vista e necessidades. Somos dominados pelo egocentrismo de sermos superiores em nossas mediocridades derrubando outras pessoas, espoliando recursos coletivos. Esse é um dos estados mais perigosos, pois sempre nos leva ao estado quase permanente de inferno. Pouco ou quase nada do que é legal é ético; em virtude de não atentamos para nossa participação nesse distúrbio na aplicação da Lei, nos candidatamos á Penitenciária do Estado de Inferno em locais ainda não imaginados pela maioria dos normais.

5) – Estado de tranqüilidade. Esta é uma condição em que nós podemos controlar temporariamente impulsos e desejos com o raciocínio crítico. Assim passamos a ter uma vida tranqüila e em harmonia com o ambiente, que inclui as pessoas e tudo que está ao nosso redor. Esse é um estágio ecologicamente correto atingido pelos ecochatos.
Quase sempre esse estado de nos sentirmos é um oásis que fizemos por merecer após uma breve ou longa estada no inferno da consciência recente ou muito antiga.
Nesse estado de nos sentirmos, as energias da vida estão sob relativo controle; pois, pela instabilidade nós podemos de forma fácil e rápida cair para um dos três ou quatro estados iniciais ou “maus caminhos”. Lembram do adágio popular: “sou muito bom e tranqüilo; desde que não pisem no meu pé”. Nessa fase, o perigo são as drogas evolutivas: desculpas e justificativas – e as drogas físicas: anestésicos, analgésicos, antitérmicos, antibióticos, antidepressivos, etc. Quando o Estado de Tranqüilidade é artificial as recaídas são cada vez mais rápidas, intensas nos levando ao nosso devido lugar: Estado de Inferno: doenças, sofrer, depressão, angústia, medo, ansiedade. O que não nos impede de dar uma viajada no estado de Buda: drogas que nos levam de volta ao Inferno a jato (álcool, açúcar, farinha de trigo, maconha, cigarro, cocaína, remédios, etc.); mas; mesmo que por breves segundos; podemos experimentar a indescritível sensação das drogas divinas: ajudar, amparar, socorrer, fazer rir, divertir, abraçar, beijar, dar atenção, e até, sofrer junto...

6) – Estado de Alegria. Quando nossas expectativas e desejos se realizam vivemos uma situação de contentamento de curta duração. Especialmente em dias agitados como os atuais, parecemos com as pessoas bipolares: vamos da gargalhada ao choro em segundos; basta que sejamos contrariados. Na atualidade é preciso cuidado até com a alegria; pois pode se transformar em euforia e em seguida estamos em depressão (estado de inferno).

Esses seis primeiros estágios de vida compõem os “Seis Maus Caminhos”- Nessa fase somos arrastados quase que apenas pelas ocorrências externas, não tendo autocontrole sobre os acontecimentos.
Os quatro estados seguintes formam os “Quatro Nobres Caminhos”, pois são condições adquiridas através do conhecimento e prática.

7) – Estado de Erudição. É o estado de quem busca manter uma condição duradoura de contentamento através da atitude de conhecer-se para reformar o que não estiver de conformidade com as Leis. Quem já permanece mais tempo nessa fase são as pessoas simples que já atingiram um razoável equilíbrio entre as Inteligências: Cognitiva, Emocional; Afetiva, Religiosa, Social, Política, Comportamental, Sexual, Profissional, Musical e até de Torcedor de time de futebol (alguns só levam as pessoas para o Estado de Inferno).
Essa conquista é baseada no conhecimento de seus Mestres e da própria experiência de quem já vivencia essa situação; e que se esforça para manter abertos os canais da busca e da flexibilidade de idéias; abandona dogmas e começa a desenvolver suas várias inteligências para progredir sempre; pois isso é Lei.
Na Doutrina Espírita há uma colocação que parece oriental: simples e profunda. “Espíritas, amai-vos e instruí-vos” (Espírito da Verdade).

8) – Estado de Absorção. Quando o véu da ignorância começa a ser descerrado a pessoa principia a descoberta da realidade ou Verdade Pura e Simples – através do estudo dos acontecimentos naturais (observação da natureza e dos acontecimentos do dia a dia) começamos a separar o real do imaginário, as verdades humanas (ciência e religião) da realidade ou Verdade Natural.
Os estados de erudição e absorção compõem os “Dois Veículos” que nos libertam passo a passo – O perigo é usar esse estado de vida apenas em benefício próprio – a avareza no saber nos conduz facilmente ao estado de inferno. É preciso cuidado com o uso de absorventes tecnológicos...

9) – Estado de Bodhisattva. Dividir o conhecimento e manter uma preocupação constante com a felicidade das outras pessoas e com a harmonia ecológica é marca registrada das pessoas que já atingiram esse estado.
A filosofia budista faz questão de não haver confusão entre essa benevolência, e a caridade e a compaixão. Para eles, o significado real de benevolência: “retirar o sofrimento e dar felicidade” – A caridade e a compaixão podem aliviar; mas, não retirar o sofrimento, e, não conseguem oferecer a felicidade (Sic – o que eles acham ser possível através de recitamentos, rituais e mantras).
Nesse ponto sou obrigado a discordar; felicidade é um estado de conquista; não pode ser doada, comprada, transferida; apenas compartilhada.
Traduzindo para a forma judaica – cristã de perceber: “Viver num permanente estado de oração” ao executar toda e qualquer atividade do dia a dia. Recitar mantras é muito útil; tal e qual as rezas que funcionam como lavagem cerebral – O que é melhor e funciona mais os mantras orientais ou as rezas ocidentais – Sem dúvida os mantras orientais – sem nos alongarmos em considerações; façamos uma analogia entre exercícios de academias e atividades físicas ocidentais e práticas de atividades físicas orientais (Yoga, Tai-chi, Tae-kendo, etc.) o diferencial na qualidade de vida e na saúde física, mental e até espiritual é imenso – Nada a ver na parte espiritual? – Tudo a ver...
A característica maior do estado de Bodhisattva é a busca constante do estado de Buda, e ao mesmo tempo ensinar esse caminho para que as pessoas tornem-se capazes de manifestar a força inerente á vida para conquistar a felicidade absoluta.
Particularmente, a cada dia que passa, acho mais perigoso bancar o guru; quem se encontra nesse estágio deve apenas continuar sempre sua própria busca; sem a meta de tornar-se um guia. Além do mais, segundo a própria filosofia de vida budista tudo é transitório e efêmero em nossas vidas – como disse Jesus: “A felicidade plena ainda não é deste mundo”; e a lei de causa e efeito é irrevogável.

10) – Estado de Buda. Compreender a essência de sua vida (autoconhecimento e reforma íntima) e praticar constantemente a benevolência, minuto a minuto; além de conhecer e praticar a Lei de Causa e Efeito é a essência do Estado de Buda.
Quando temos certeza que hoje é o ontem de retorno e que o amanhã está sendo construído hoje; desse ponto em diante, o controle sobre nosso destino fica mais fácil. Tudo é efêmero e transitório; daí devemos ser Buda na maior parte do tempo possível, até que o sejamos com naturalidade; até que faça parte de nós sem exigir esforço.

Nossos comentários.

Na minha condição de DDAH; e claro que isso repercute na minha Inteligência Espiritual, a filosofia de vida budista acrescentou alguns itens e reforçou alguns pontos positivos e outros negativos, com ampla margem de lucro; pois “sempre há males que vem para bem” e “Tudo passa”.
Claro que tenho meus rituais meio TOC; pois, eu preciso curtir meu Estado de Inferno diário para me elevar ao Estado de Buda; meu lado Bodhisattva (escolha de atividade na profissão, palestras, livros, escritos) é o que está a merecer mais reparos.
Pontos positivos para a filosofia de vida budista:
Não ficar pedindo perdão a Deus e repetindo os mesmos e milenares erros.
Não pedir ajuda de intermediários: mentores, santos, anjos – apenas tentar seguir seus passos.
Deixar a Lei do Livre Arbítrio nas entrelinhas da Lei de Causa e Efeito.
Muitos outros pontos positivos podem ser assinalados; mas, por hora bastam esses três para acharmos a chave do Estado de Inferno que jogamos fora; e procurar manter a porta aberta, para o incansável ir e vir, neste mundo de dualidades e seus estados intermediários.

NAMASTÊ!

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