sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ESTRESSE E SUICÍDIO: PERIGO Á VISTA




Vivemos na Era das tragédias anunciadas, usando apenas a observação, o estudo das ocorrências do dia a dia e o raciocínio, previ há alguns anos; o que começa a se tornar realidade; infelizmente.

Os efeitos do estresse crônico estão deixando muitas pessoas em estado de quase desespero.
As queixas mais comuns: perturbações do sono; dor em tudo quanto é lugar; cefaléias quase intratáveis; digestão complicada; vertigens; perda de memória; dificuldade de concentração; infecções de repetição; ites de todos os tipos e níveis – falta de motivação; cansaço crônico; depressão; angústia, tristeza crônica; agressividade sem freio; comportamento bipolar; pânico – o mais grave: tudo isso quase ao mesmo tempo.

A grande preocupação - tenho ouvido muito dos pacientes e das pessoas em geral: continuar assim não vale a pena; é melhor morrer – como água mole em pedra dura tanto bate até que fura; o perigo de cada vez mais pessoas deixarem apenas o suicídio inconsciente: falta de cuidados e de mudanças; doenças auto-imunes; e partirem para o suicídio ativo; pode virar moda; especialmente se passar na TV.

O que fazer?
E as causas disso?

Embora esse problema como a maioria dos outros seja falta de uma educação que prepare realmente para as razões do viver; analisemos algumas causas primárias.

Conforme coloquei na introdução do livro “Saúde ou doença: a escolha é sua” (Ed. Petit). A compreensão do que seja saúde, doença e cura precisa de urgente revisão.

A idéia de que curas são vendidas como sabonete fixou-se na nossa cultura; e hoje é real. Buscamos a cura como se procuram mercadorias num mercado; não queremos nos curar queremos ser curados não importa de que forma e a que preço, muito menos nós medimos conseqüências.
A cura como necessidade de mudanças definitivas na forma de pensar, sentir e agir, de reformular hábitos e eliminar vícios prazerosos é evitada, pois, às vezes exige decisões contundentes na maneira de escolher, separar, avaliar; daí nós vamos levando a vida, empurrando com a barriga cada vez mais avantajada; buscando um remedinho aqui, um milagrezinho ali – tal e qual a busca da dieta mágica que permite que você coma tudo que quiser e emagreça.
O resultado é que esse tipo de busca não representa uma decisão séria de cura da nossa parte; uma opção verdadeira entre diferentes meios de vida; pois enquanto alguém achar que pode comprar saúde, outro pensará ser capaz de vender cura; Pior, outros mais espertos tentarão intermediá-la através dos planos de saúde.
Nada resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas – o pior é que não estamos nem um pouco interessados em saber.
Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita; aguardem-se as conseqüências – já estão em andamento.
Somos insaciáveis; acreditamos que a vida existe apenas para nos dar prazer e, na ânsia de aproveitá-la, corremos para os braços da morte. Existe um apetite desgovernado por sensações e, a nossa capacidade de assimilá-las e integrá-las a um projeto de vida que faça sentido ainda é bem diminuta. Daí, a necessidade e a importância da doença, que regula a seletividade natural do uso do livre-arbítrio
Na atualidade o perigo de crer sem questionar é avassalador; pois em tempos de globalização há sobrecarga de informação; além disso, todo mundo quer nos vender tudo a qualquer preço. Hoje somos bombardeados de apelos, cercados de sons, rótulos, slogans e imagens por todos os lados, e assediados por apelos os mais desconexos em assuntos de saúde. Na atualidade, sempre há alguém querendo nos vender saúde, é preciso cuidado para não comprar doença; crer por crer é perigoso e doentio; daí, um dos medicamentos definitivos para a cura é a reflexão constante.

O que fazer?
Uma das urgências é que nos livremos de idéias mofadas a respeito de saúde, doença e cura; é vital que nossas fixações mentais e velhos conceitos a respeito do assunto sejam reciclados.

Para que possamos ajudar os que já estão em desespero é preciso cuidado; pois nós, de alguma forma, também estamos no caminho que leva a esse desastre – para que sejamos úteis é preciso despertar a esperança mostrando que não há doença que não possa ser curada nem saúde ou felicidade estática.
Buscar e integrar novas reflexões ao cotidiano é uma prática saudável.
Dentre elas:
Tradicionalmente a doença é vista como algo impessoal, fortuito e ocasional; tentamos negar nossa participação na sua origem; tanto que a diretriz das pesquisas está sempre assentada na busca de culpados externos ao indivíduo: DNA, vírus, bactérias, acidentes, etc. também na busca da cura procuramos nos entregar a resultados de exames e a decisões dos profissionais, sempre na tentativa de fugirmos da responsabilidade.
Assunto extenso; para finalizar este bate papo deixo a sugestão:
Médicos, pacientes, recursos diagnósticos, terapêuticas devem formar um time onde o capitão, técnico e dono do time, é o paciente.

Se o amigo está pensando em passar para o lado de lá para se curar; juízo; pois a tal da morte não cura nada, não resolve nada; nem emagrece; faz nascer cabelo – lá é tal cá.
Melhor começar a mudar de postura já; enquanto estamos por aqui – pois, em 3D já estamos bem ou mal enturmados com o que é possível fazer; já do lado de lá; é melhor não entregar nas mãos de Deus; pois Ele pode estar muito ocupado e como é eterno: sabe-se lá quanto é o tempo de espera até chegar nossa vez.

A cura dos efeitos do estresse crônico é muito mais simples do que podemos imaginar.
Mas, se alguém querido ou que nós conhecemos; começar a dizer que viver assim não vale mais a pena: melhor ficar de olho.

Obs. Há muita luz no fim do túnel

Namastê.

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