sábado, 27 de abril de 2013

NOSSO LADO PSICÓTICO: Psicótico eu?





Conforme coloquei em artigo anterior: SOMOS UM LIVRO DE PSIQUIATRIA AMBULANTE – nele ficava á vontade do leitor identificar e assumir seu lado neurótico.

         Como no filme “Um dia de fúria”; embora de forma ainda light para a maioria:
A velocidade com que os fatos se sucedem põe a descoberto; nossa falta de integração psicológica; e, rapidamente nos apresentamos no dia a dia como neuróticos, psicóticos ou personalidade psicopata, ao mesmo tempo; depende dos estímulos a que estivermos submetidos; isso está começando a nos assustar tanto na intimidade quanto na vida de relações:
Eu não era assim!
Nossa não esperava isso de fulano!
Eu era uma pessoa tão calma; mas hoje sou nervoso, agressivo!
Conforme mostram os noticiários: ninguém está a salvo de surtar. E os mais contidos são os aparentemente mais surpreendentes para a grande massa neurótica...

Para conquistar o equilíbrio íntimo, importa e ajuda conhecer as características de cada tipo: neuróticos, personalidades psicopatas, psicóticos, esquizofrênicos.

A complexidade para conceituar a divisão da doença mental é grande; definir limites precisos é quase impossível; desta forma, existirão neuróticos com grandes sofrimentos e psicóticos suportando razoavelmente as suas deficiências; pois o grau de intensidade e severidade dos sintomas vai do neurótico á personalidade psicopata e, finaliza no psicótico em suas várias formas de expressão.

Características diferenciais quanto à elaboração psíquica, relacionamento com o meio e comportamento do ego podem facilitar nossa tarefa de progredir.

Com treino dá para perceber, se nosso comportamento, assemelha-se mais ao do neurótico, á personalidade psicopata; esquizofrênico, bipolar, psicótico; embora, se estivermos vivendo um surto psicótico jamais o admitamos.

Algumas características do nosso componente Psicótico:

Os que estão nessa condição refletem o desajuste do EU SOU.

São seguros à sua própria maneira.
Refletem defeitos de personalidade graves; embora exerçam funções com certa normalidade.
Apresentam alterações parciais de conduta desajustando-se com o meio.
Tendem a atitudes extremas de comportamento.
Não costumam avaliar os efeitos de suas atitudes; daí, não se acharem anormais e põem no ambiente ou naqueles com os quais convivem; toda a origem de suas dificuldades.

As variedades deste distúrbio são muitas, e resumiremos algumas:

Instáveis emocionais:
Imaturos de humor muito oscilante, pobres de afetividade, brigões, podem rir e chorar pelo mesmo motivo ou choram sem razão.

Personalidade passiva:
Dependentes, dominados e explorados.
 
Personalidade agressiva: explosivos, excessivamente auto - afirmados, às vezes líderes quando inteligentes; atuam melhor em grupos ou bando.
Personalidade compulsiva:
Meticulosamente arrumados, doentios em suas preocupações de ordem e de trabalho; quando já em tentativa de tornarem-se neuróticos descontam na comida e nas drogas permitidas: açúcar, cafeína, farinha, chocolate, etc.

Personalidade anti-social:
Conflitos constantes com a sociedade e suas normas.
  
Desvios do uso da sexualidade:
São muitos e variáveis...

Alcoolismo, toxicomania e gula:
Variável com o grau de intoxicação e lesão adquirido. 

O portador de personalidade psicótica para progredir espiritualmente usa muito mais a dor e o sofrer; pois se encontra incapacitado enquanto psicótico para praticar a reforma íntima – quer mudar o mundo e as outras pessoas; pois vê o mundo externo como única causa de se sofrimento e dificuldades...

Quem se encontra neste estágio é incapaz de movimentar recursos evolutivos pela reflexão, devido á ausência de auto/percepção das deficiências próprias; percebe apenas os instrumentos externos:
Situações, acontecimentos e o atrito com as criaturas de sua convivência.

Precisa, e muito, dos choques de retorno da lei de causa e efeito para atingir a condição de neurose quando já reconhece suas deficiências, busca ajuda e tenta se modificar.
Visto pelo foco do progresso espiritual; chegando nesse estado do lado de lá, onde nada é mágico nem sobrenatural – o remédio mais simples é enfiar o sujeito de novo num corpo físico: reencarnar para que predomine seu lado neurótico e depois atinja a sanidade ou salvação como dizem nas religiões.

        Mas: pode não haver mais tempo neste final de ciclo...

        Mais psicótico do que neurótico?

       NEUROTIZE-SE JÁ...

       Pode ser a sua salvação.

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