sexta-feira, 29 de maio de 2009

DOENÇAS E RECAÍDAS

SEGUNDA CHANCE: DOENÇAS E RECAÍDAS

Devido ao imbróglio que a religião e a ciência criaram; a interpretação das mais básicas leis da vida necessita do filtro da inteligência para separar o jogo dos interesses de cada um dos envolvidos.
A cada um será solicitado, apenas o que compreende; no entanto, cada um vai para onde merece (lei de ação e reação).

Cada um aprende do seu jeito e da forma que é capaz; e deseja – A isso, damos o nome do tão mal compreendido: livre arbítrio.
Quando Jesus nos colocou que a extensão do perdão é setenta vezes sete; lógico que ela veio acompanhada de outra máxima: não dê pérolas aos porcos.

Mas - Até quando perdoar?

No exercício do perdão; quando alguém nos magoou; basta apenas a boa vontade para nos colocarmos no lugar dele e, identificar como reagiríamos se nós estivéssemos do lado oposto.
Mas, e como fica o perdão a nós mesmos?

Neste bate papo, vamos imaginar que nossa mente e corpo estejam em campos opostos; por orgulho e egoísmo – Afinal qual a razão desta imbecil disputa?
A mente faz escolhas inadequadas e agride o corpo (doenças) e busca como aliados: conhecimentos e forças que permitam manter seu ponto de vista: escolhas erradas na guerra contra si mesmo.
Quem lucra nas doenças auto-imunes?
Quem lucra com nossas recaídas de todos os tipos?

Como e quando posso me perdoar?

A cura definitiva deve se iniciar com o perdão a nós mesmos e aos outros.
Quer a receita?
Faça por merecê-la.
Ela não se encontra em convênios nem remédios...
Manifeste-se.
Ao menos divulgue suas convicções.

Será que terá uma nova chance?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

DOENÇA E SOLIDÃO

Doenças de repetição e crônicas são sintomas de solidão:
Estou me sentindo muito só! Carente, sem motivação, cansado, doente – mal amado.
Por quê: os que me preenchem de alegria; os que me entendem; os que me amam; todos passam por mim; mas; não ficam comigo?
Serei portador de alguma doença afetiva contagiosa?
Para tentar justifica essa sensação, que cada vez atinge um maior número de pessoas, e que provoca inúmeras doenças físicas – especialmente entre as crianças: viroses, gripes, pneumonias (por que meus pais não têm tempo para mim?) - Explicações há muitas; e dentre elas:
No salve-se quem puder dos interesses; não há como negar, o fluxo dos acontecimentos está cada vez mais acelerado, ninguém consegue tempo para dedicar-se a si mesmo; quanto mais ao outro; portanto, é natural que a sensação de isolamento e de estar só, torne-se cada vez mais forte, sofrida e doentia.
Neste rápido bate papo, analisaremos juntos alguns aspectos que envolvem a solidão saudável e a doentia (para crianças não há solidão saudável): lógico que não escreveremos um tratado sobre a solidão nem sobre a arte de viver só. A intenção é criar uma desculpa para pararmos para pensar no assunto. Muitas outras causas e fatores estão em jogo; não apenas as que nos lembramos de colocar em discussão; repense as suas...
Por exemplo:
Estudos comprovam que as pessoas que tem muitos amigos, parentes e laços sociais, podem ter uma vida mais longa e de melhor qualidade se comparadas com os que vivem de forma mais isolada. Outros estudos; mostram que pessoas separadas ou divorciadas, têm maiores índices de doenças em comparação com os que vivem uma vida a dois.
Esse tipo de pesquisa é como comprovar o óbvio; pois já é sabido que nosso pensar/sentir/agir é uma onda de energia que interage com as dos outros e que retorna ao emissor, um bumerangue; quem só pensa em si mesmo, acaba isolando-se do resto e, detém o fluxo de energia que representa a própria vida, a troca, o amor. O solitário compulsivo torna-se um problema para si mesmo; pois se afasta dos outros sem trocar energias e, que também impede que as pessoas se aproximem dele. Mas, como explicar que pessoas que se dedicam de forma quase compulsiva aos outros; também se sintam solitários?
Será que o estilo de vida neurótico é o bode expiatório?
O estilo de vida acelerado que adotamos, nos leva a ampliar e a fixar a atenção apenas em nós mesmos, nas nossas necessidades ou na dos nossos; nem sempre adequadas.
Poucos dispõem de tempo para as outras pessoas; muitos até deixaram de ter tempo para atender ás suas necessidades de repouso, lazer e prazer; e dedicam-se a cultuar e a viver apenas para coisas impessoais, como instituições ou empresas.
A educação que preconiza e cultua a neurose de competir para sobrepujar o outro a qualquer preço e a qualquer custo, colabora para acelerar a solidão compulsória. A cultura das coisas usa e joga fora passa a ser aplicada também entre nós; o que nos torna descartáveis ao deixar de atender os interesses vitais mais imediatos do próximo. Uma das conseqüências desse estilo de vida é o clima de insegurança e de medo que leva uns a desconfiarem dos outros, pela aparência, cor, raça, estudo, religião...

Mas, o que é a solidão?

Alguns de nós, já nascemos com a tendência para o isolamento. E podemos ser identificados desde a infância, nas atitudes de retraimento tão marcantes que chamam a atenção (algumas crianças costumam espiar os outros escondidos atrás do pai ou da mãe). Apresentam significativa dificuldade para fazerem amigos. Além disso, no decorrer da vida a educação e a cultura, complicam a vida do solitário de nascença; pois estamos voltados para a competição neurótica; o que aumenta a sensação de solidão da população em geral, a cada dia; pois os outros são vistos como inimigos em potencial dos nossos desejos, e tornam-se concorrentes. Medo, insegurança, sensação de inadequação e aversão a competir são características que costumam fazer parte da personalidade dessas pessoas.
Experiências mal sucedidas também costumam desencadear o retraimento e a tendência ao isolamento.
Adoecemos para receber carinho e atenção; para justificar algo não conseguido; e até pra unir os outros.
Resumindo a sensação:

A tristeza de um momento, ou de um dia estar só, é como a maioria das pessoas percebe a solidão.

No entanto, para os adultos e até para algumas crianças; ela assume outros aspectos mais diferenciados; pois, também pode ser voluntária e controlada como a opção de estar só para encontrar o caminho existencial a seguir e, as melhores razões para viver: ficar só, por alguns momentos, também é uma das necessidades da nossa alma.
Não existimos para viver enclausurado em nós mesmos: Por violentarmos a natureza interativa humana, a tristeza da solidão é um dos nossos estados de nos sentirmos; mais temido. Pois, nos atira de encontro a nós mesmos sem preparo e sem vontade, num turbilhão de sensações e de mazelas íntimas das quais queremos fugir a todo custo. Isso, entristece, adoece, induz aos vícios como fuga, e pode até causar mortes temporárias de corpo e de alma.
Estar só sem o desejar e, não ter com quem; conversar, discutir, sorrir, até mesmo brigar ou ficar de mal, assusta; porque contraria nosso destino que é a interação física, a interdependência plena ou o amor com todas as suas matemáticas leis; não existimos de verdade sós ou isolados; muito menos apenas na mente; pensar assim é criar a ilusão ou egoísmo/orgulho; não existimos para sermos solitários; mas sim, solidários.
Temos medo de não sermos amados; no entanto; pouco ou nada; fazemos para merecer esse amor; daí: o solitário doentio costuma sentir-se vítima dos outros, abandonado, esquecido. Pois, enxerga apenas segundo a visão voltada apenas para si e seus interesses; os outros são sempre os ingratos; e quando se descobre interessado em alguém; e, deseja se aproximar; o faz de forma inadequada, pois procura de todas as formas; agradar ao outro como uma meta; e não, como conseqüência da sua forma de ser e de agir. Essa postura o torna um “ser grudento” incomodando as outras pessoas que, logo se afastam dele, o que reforça sua sensação de vítima, num círculo vicioso; isolando-se e, tornando-se cada vez mais desconfiado e arredio.


Nem todo solitário sofre de solidão.

Essa sensação também é uma polaridade tanto objetiva quanto subjetiva; questão de interpretação. Ela faz parte da natureza humana e, todos nós teremos de vivê-la um dia, desvendá-la dominá-la, aprender com ela.
Ás vezes faz bem ficarmos atrás da cortina do ego; e a explicação é simples, estar só é uma das fases da nossa evolução que, é feita na intimidade do próprio ser e chama-se interiorização, único caminho capaz de nos levar ao amor próprio; Além disso, é preciso desvendar os mistérios internos para compreender melhor o que está do lado de fora de nosso ser.
A solidão controlada e direcionada a buscas íntimas é um dos caminhos mais adequados para facilitar o progresso; alguns a chamam de meditação.

A solidão como sofrimento indica falta de compreensão para viver aquele momento.

A maior dor da alma solitária é sem dúvida a própria sensação de impotência; já sendo capaz; pois lá no fundo de nós mesmos sentimos que a solidão não nos preenche; que há uma clara sensação de falha; e que muitos tentam repassar ou passar adiante: culpando os outros. Justificando-se com a traição, o abandono, a incompreensão. Que, quando real, sempre, pode ser útil, chama-se bumerangue ou lei de causa e efeito.

A sensação de estar só nada tem de complicada, é uma lenta construção pessoal, erguida minuto a minuto, pensamento a pensamento, sentimento a sentimento, atitude a atitude, de forma pessoal e voluntária. Foi construída como a sensação de isolamento; mas, pode ser transformada em sensação de amor, a qualquer hora e a qualquer momento; isso depende apenas de saber, desejo e vontade.
A solidão, interpretada como sofrer, é uma doença transitória da alma que, como as outras, tem fatores que a geram, mantém; mas também tem a cura definitiva ou temporária, a escolher.
Conforme dissemos no livro “Saúde ou doença: A Escolha é Sua”; também a solidão sofrida ou a solidariedade é uma questão de escolha.
Nesta conversa despretensiosa vamos concluir; ou esperamos que, juntos decidamos: o medicamento genérico e universal para a cura da sensação de nos sentirmos a sós; chama-se: Solidariedade; um santo remédio para as doenças do orgulho, do egoísmo, da inveja, da competição, e das expectativas...
Então haverá cura para a solidão?
Resolver o problema íntimo de sentir-se triste e solitário pode tornar-se uma coisa difícil de ser resolvida a, curto prazo; e, vários são os fatores que complicam a resolução. Internos: egoísmo, orgulho, medo, preguiça, inveja. Externos: educação, cultura, valores sociais, etc.
Outro entrave: a formação de expectativas. As pessoas temem sentirem-se sós ou desamparadas e, querem que as outras gostem de estar com elas sem que tenham que dar atenção ou retribuir as manifestações de cuidados ou de afeto dos outros.
Atenção pais de crianças que vivem doentes:
É preciso: Sentir o outro com o corpo todo. Não basta sentir o outro com o entendimento; é preciso usar o corpo todo para tornar nossas relações saudáveis e felizes; o distanciamento proporcionado pela atual forma de viver agrava a sensação de andar só na vida. Atenção - abraços e beijos realmente sentidos – curam...
Na dúvida sobre o que fazer: Amemos uns aos outros para não precisarmos de injeções nem de remédios...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

DESEJO DE CURA - ATÉ ONDE PRETENDE IR?

QUER PAGAR O PREÇO? - QUANTO CUSTA? - EM QUE MOEDA?

Nosso assunto do momento (palestra na FEESP neste domingo); a respeito de saúde, doença e cura; são os desafios das situações existenciais a serem superados em pleno século XXI.
Um dos aspectos a serem considerados; além do entendimento do que seja saúde e cura (Livro Saúde ou doença: a escolha é sua); é, até que ponto nós pretendemos abrir mão de hábitos; desejos; grandes ou pequenos vícios; mordomias físicas; características doentias de personalidade; enfim, tudo que ainda nos dá certo prazer. Tal e qual: emagrecer sem abrir mão das gostosas comidas; ou retaliar em cima de quem achamos que não gosta de nós ou nos ofendeu...
Para ilustrar nosso raciocínio:
Há muitos anos, assisti a um filme: “Os intocáveis”; e numa das cenas importantes um dos protagonistas convidados a erradicar o crime organizado (máfia); pergunta ao possível chefe que o convidava a participar da tarefa - Até que ponto ele pretendia chegar? - Qual seu nível de entrega pessoal? – Iria abrir mão do que?
Neste bate papo:
Vale a analogia.
Está doente? - Se sentindo doente? Ou, disseram a você que está doente? - Quer alcançar a cura? – Até que ponto? - E até onde pretende atingir a “máfia” que o mantém refém do sofrer: cultura, medicina, indústria farmacêutica, sua ignorância, sua imaturidade?

Embora dirigido a todos; este recado; este pedido de reflexão vale para todos os leitores; mas, especialmente para os que puderem estar neste domingo no bate papo na FEESP a respeito dos desafios que nos aguardam nestes dias que se avizinham.

Claro que nossa conversa seria mais proveitosa para todos; se a maioria, já estivesse ciente do que seja doença, saúde e cura desprovida de ilusões científicas e religiosas.

Mas, podemos adiantar alguns questionamentos a serem respondidos:

No contexto de viver e morrer - Qual a importância do melhor:
- Médico (no sentido de mais qualificado segundo os medidores de qualidade: pós- isso ou aquilo)? – O que caracteriza um bom médico?
- Hospital? – O que determina o que seja o melhor PS da vida ou a melhor antecâmara do túmulo?
- Convênio de saúde? – Qual o melhor? – O que oferece melhores condições para evitar a doença? - Ou o que faz de tudo para manter as condições mais cômodas para a morte?
- Exames sofisticados? – Para que? – Atendendo aos interesses de quem?

Caso o amigo ainda ache (nada a ver com empresa) que pode comprar saúde – cura – uma boa morte; e até a salvação de sua alma; – cuidado para não estar comprando uma passagem só de ida para o mundo da fantasia (melhor a ilha da imaturidade).

Resumindo:
Você vai morrer em breve ou logo mais. Sua saúde ou doença vai além da perda do corpo físico.
Já parou para pensar nisso?
Melhor morrer de forma bem morrida num hospital público ou morrer de forma mal morrida com todo conforto num hospital top line?

Será que:
Chegaremos do outro lado da vida doentes ou saudáveis?
Há bons ou maus médicos do outro lado da vida?
Hospitais de boa ou má qualidade no chamado plano espiritual?
Haverá convênios médicos no astral? – Quais os melhores?
Haverá transplantes do lado de lá?

Quando ocorrerá a cura?
A morte cura alguém?
Quer fazer o melhor plano de saúde?
Quanto quer pagar?
Até onde pretende ir?

Até neste ou em outros domingos...

domingo, 10 de maio de 2009

SAÚDE E DOENÇA: DESAFIOS NO SÉCULO XXI

O QUE MUDOU?

Pacientes apresentando reações alérgicas ao próprio anti – alérgico – A pessoa no início de uma crise de rinite (por exemplo) toma o remédio que está habituado e vai parar na UTI – situações como essa serão cada vez mais comuns...
Hoje nada mais é como ontem; num mundo acelerado e globalizado a vida humana está se afunilando: ou pensa ou pensa; ou faz ou faz – Nosso livre arbítrio está sendo testado á toda velocidade; a lei de causa e efeito está muito rápida – fazendo uma brincadeira: se a mentira tinha pernas curtas nem pernas mais tem – se o castigo vinha a cavalo de hora em diante vem pela NET; o mesmo raciocínio pode ser feito com relação ás nossas doenças: o que nos acometeria lá na frente pela falta de reforma íntima; maus hábitos; vícios, sedentarismo..., virá cada vez mais rápido – Exemplo simples: antes era possível fumar por vinte, trinta anos e morrer de câncer com oitenta, enfartar com setenta; hoje basta três ou quatro anos de vício para vivenciar a lei de causa e efeito; bancar o São Tomé pode custar uma existência (já pensou nisso?). O que mais se vê é; crianças pulando doença de adultos e indo diretamente para as de idosos
Resumindo; a paciência da vida conosco está se esgotando – de hoje em diante nossa especialidade: desculpas e justificativas, não serão mais aceitas – coisas simples do tipo: gostaria tanto de praticar uma atividade física; sei que é necessário; mas tenho que entregar isso, fazer aquilo – A resposta da vida é simples e natural: então morre logo para dar lugar a outro; pois o planeta não comporta tantos encarnados predadores ao mesmo tempo.
Em nosso bate papo amos falar sobre:
Efeitos do estresse crônico; ajustes planetários: a soma de tudo isso vai fazer uma limpeza geral entre nós; independente do sistema de crenças – Não serão necessárias catástrofes climáticas e geológicas para depurar a humanidade: Basta apenas; o resultado de nossas próprias escolhas.
Soluções?
Claro que as há – basta cumprir o “Basicão das Leis Divinas” que nos foi proposto por Jesus e seus amigos.
Mas, mesmo cá entre nós na área da ciência e da tecnologia; na época atual temos possibilidades de resultados fantásticas – O problema de hoje como o de ontem; é o mau uso dos recursos sempre a serviço da preguiça e do medo. Tecnologia bem usada é maravilhosa, Divina; mas mal usada é demoníaca. Um dos exemplos simples que vamos utilizar em nossa conversa de domingo próximo é o uso da endoscopia da parte alta do aparelho digestivo – recurso fantástico para identificar “in loco” problemas de esofagite, hérnia de hiato, pólipos, câncer – mas que foi tão banalizada que hoje é um dos maiores focos de transmissão de doenças como Hepatite C – Ah! – O amigo, cobaia, não sabia que os tubos que são enfiados dentro de você não são descartáveis? – Sabe que hoje, se pegar dez pessoas na rua de qualquer idade e fizer esse exame nelas, sete ou oito apresentarão algum tipo de patologia digestiva? – Qual a importância desses exames na cura? – Praticamente quase nada.

Estamos sendo defrontados conosco mesmos numa frente de batalha que tem a luta contra o câncer como um dos inimigos da hora. Adianta sermos retalhados e submetidos a radiações de todos os tipos?
Quem são nossos aliados?
Onde estão os inimigos?
Estar defronte á morte serve para algo?
Melhor a morte em vida como a depressão a angústia e o pânico do que o câncer?

HÁ LUZ NO FIM DO TÚNEL?

Claro que sim!
Além do “Basicão proposto pelo médico Jesus e seus amigos”, a espiritualidade (todos os que não enxergamos deste orbe e que damos o nome de espíritos, mentores, etc; mais os de outros orbes que chamamos de ETs) nos aponta soluções fabulosas como transplantes em períspirito que logo se refletem no funcionamento dos órgãos físicos; e outras soluções tecnológicas do além que nem imaginamos ainda – desde que cumpramos o Basicão de Moisés a Jesus e seus amigos médicos de almas.

Novas técnicas e soluções surgirão em velocidade crescente. Nosso problema a ser solucionado é nos livrarmos das peias e das armadilhas das antigas crenças.
Esse é sempre o assunto das conversas com nossos pacientes...
Para os que puderem participar deste bate papo, até o próximo domingo na FEESP Rua Maria Paula 140 em SP ás 10hs.

Paz.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

CARIDADE E ESQUIZOFRENIA

A ESQUIZOFRENIA E A SOLIDARIEDADE

Confesso que estava “encucado” pela diferença gritante de mobilização da solidariedade em prol dos irmãos em sofrimento pelas enchentes no norte/nordeste; em comparação com as vítimas de Santa Catarina. De início usei a desculpa da enxurrada de pouca vergonha promovida pelos políticos carreiristas de safadeza (muitos deles com sutaque); juristas juramentados; a gripe suína – Mas, descobri que não se trata apenas disso – a dificuldade reside de fato no preconceito lenta e historicamente criado; pois quer queiramos discutir ou não o problema; o sofrimento de “barrigas verdes” é mais tocante para os do sudeste do que, o de “cabeças - chatas”. Claro que há um longo processo cultural envolvido nas manifestações “sentimentais”; para o sofrimento de uns somos mais condescendentes do que para o de outros; pois há interesses camuflados, negados; subconscientes; em jogo; para exemplificar: nesse caso; os “barriga verde”, não subirão para cá; já os “cabeça chata podem vir em massa para Sum Paulu (até engrossando a torcida dos times adversários) ou tornando-se pessoas que a simples presença deixa em alerta os cidadãos locais.
Embora o número de desabrigados nessa catástrofe (sempre anunciada); e o sofrimento seja maior do que o do sul; a atenção da mídia é desproporcional; daí a mobilização do sentimento de piedade das massas seja menos visível – Há uma explicação histórica: a condição de submissão dos “locais” aos interesses dos poderosos (políticos) que até passaram a dominar o restante do país (basta ver o número de políticos e FP de todos os tipos e posição de mando e de comando. Ora, na cabeça dos “híbridos” habitantes da região sudeste, o que já foi enviado de recursos coletivos da nação era suficiente para transformar a região num paraíso; no entanto, o que se vê é a dependência eterna de “bolsas, ajudas e esmolas” a uma população que não se emenda; mesmo a sua tão decantada fibra como valorização é um engodo; por exemplo: quem mandava no cangaço era a “Maria Bonita”; o Lampião era um arremedo...
Essas conclusões não são minhas; ontem durante meu trajeto de Metrô do Jabaquara á Sé, fiquei ouvindo; sem querer querendo; a conversa de dois jovens, tipo executivos de banco que subiram na estação Conceição – um típico nortista e o outro com todo jeito de sulista – foi cômico; se não fosse trágico ouvir a conversa dos dois a respeito de uma notícia veiculada na tevezinha do vagão a respeito dos números das vítimas das enchentes no norte/nordeste; claro que não devo alimentar os preconceitos com os conceitos pejorativos que usaram – mas, tentei resumir neste bate papo a conversa que mantiveram durante o trajeto. Mas, algumas foram impiedosas e marcantes: no kit de ajuda deve ir um estoque de pílulas anticoncepcionais; vale castração; de cada família: se morrer um sobram dez; um corrupto a menos em Brasília.
Os rapazes deviam ter entre 20 e 30 anos de idade; mas deu para perceber que o seu Deus era o $. Mas, de onde retiraram seus valores, seu código de ética? Do exemplo histórico de seus antecessores?

Estou até hoje pensando a respeito.
O que fazer?
O que é caridade?
Qual a diferença entre uma situação e outra?
Os bens materiais do nordestino são menos valiosos do que o dos sulistas?
Os filhos, os gatos, os cachorros do nordestino não são tão importantes quanto os que foram perdidos no sul?
Será que vale a pena abrir mão dos minguados reais que suamos para manter alguns dentro das suas expectativas de vida: coçar e viver de bolsa esmola? – Qual o papel da fala de alguns políticos influentes que suas mães foram heroínas sustentando a família gerada por pais bêbados, inconseqüentes?
A solução seria marchar até Brasília em paz e retirar de todos os cargos públicos os que ali se instalaram para criar privilégios?
Quem se habilita a desratizar o serviço publico?

Muitas outras questões poderiam ser levantadas.
Mas:
Com a palavra os paladinos da caridade e da solidariedade.
E aí amigo já mandou seu chequinho para a conta solidariedade de ajuda aos desabrigados da enchente? E aos da seca?
Ah! Já foi cobrado no imposto de renda, imposto sobre tudo; confins da pqp...
No entanto; as vítimas das atuais enchentes e secas clamam por você: caridoso cadê ocê; eu estou aqui sofrendo; só prá ti vê.
Cara! - Não vai levantar aquela maldita plaquinha da Gobo: “EU JÁ SABIA”...

sábado, 2 de maio de 2009

MAIS UM ESQUIZOFRÊNICO DIA DO TRABALHO

MEU BEM MEU MAL...

Não sei como é a relação das pessoas com o trabalho nos outros países; mas, aqui entre nós, as comemorações do dia do trabalho bem representam nossa condição social esquizofrênica. Comemorar o quê? – Lutar para que? – Melhores condições de trabalho? Para que? - Se as pessoas não gostam de trabalhar? – Nestas bandas do planeta trabalho e sacrifício são duas palavras que a nossa sociedade em geral, considera muito próximas em significado; quase sinônimo. Exceções são casos em que algumas pessoas conseguem unir trabalho e prazer – mas, para que isso ocorra é preciso ideal; coisa rara entre nós (não faz mais parte de nossa cultura). Pior ainda; entre nós o trabalho tornou-se um evento gerador das famigeradas “castas”: funcionários públicos x privados; trabalhadores formais x trabalhadores informais.
Trabalhar para que? - A Lei de Trabalho é um dos aspectos da Lei Divina ou Natural, e visa o progresso social e espiritual da Humanidade. Como a Lei Divina ou Natural é a única para a felicidade do ser humano, daí se depreende que sem trabalho não se consegue ser feliz. Mas como aceitar esta verdade, se nós observamos tantas pessoas que “trabalham” muito e parecem tão infelizes? – Claro que nem sempre alguém se vê em condições de escolher aquilo que gostaria de fazer profissionalmente; sobretudo nas camadas sociais mais pobres é que se observam grandes discrepâncias entre desejos, possibilidades e oportunidades.
Há que se dar tempo ao tempo?
Talvez ainda seja uma das características deste nosso momento evolutivo, onde tudo gira em torno do deus $; o fato de haver grande parte de atividades necessárias à sociedade e ao progresso sendo mal remuneradas ou valorizadas (nesta sociedade de consumo; valorização implica em $); e que, ao mesmo tempo, requerem das pessoas grande esforço físico ou mental; considerado penoso; além da abdicação de sonhos e ideais (quando os há); em nome da sobrevivência.
Hoje, especialmente no serviço publico (conceito totalmente subvertido; pois o que se busca no passar em concursos tão inócuos; quanto ás vezes inúteis; são apenas privilégios); há os que insistem numa carreira que não corresponde à sua vocação: por orgulho, desejo de poder, porque conquistariam uma posição social que não desejam perder (privilégios de FP que alguns medíocres teimam em rotular de direitos adquiridos). Neste caso; pessoas que estavam destinadas (conforme contrato assinado com sua própria alma) a uma tarefa específica relacionada com as razões do seu viver - algo do tipo: médicos, enfermeiros, nutricionistas; que na tentativa de conseguir a famigerada estabilidade; se “matam de estudar – decorar conceitos de economia e outras coisas ligadas a se tornar um “perito em qualquer atividade de fiscalização e de economia” que nada tem a ver com sua tarefa de vida; daí sofrem,; não pelo trabalho em si; mas porque, no fundo, não desejam efetuar mudanças que poderiam conduzir a uma vida mais satisfatória em termos de ideais que jogaram na lata do lixo (sua própria aposentadoria).
Nesta esquizóide sociedade; tem gente que transforma o trabalho em sacrifício pela maneira como o realiza. Dentre os padrões que tomamos emprestados à sociedade - como o idioma, o comportamento esperado em função do sexo ou da idade, os papéis rigidamente definidos - existe um que identifica trabalho com sacrifício: depressão, angústia, pânico, doenças; a aparência de constante cansaço e preocupação é valorizada, hoje em dia, como sinônimo de produtividade e eficiência. É como se as pessoas só pudessem realizar-se profissionalmente abdicando do lazer e da convivência com a família e os amigos, adquirindo hipertensão e problemas cardíacos, deixando de fazer o que gostam, e assim por diante. Neste feriado que teoricamente simbolizaria a luta por melhores condições de trabalho e de vida; pelo qual muitos deram a própria existência (devem estar se revolvendo nos túmulos) e que hoje são representados pelas ridículas figuras dos sindicalistas de carreira (buscam cargos políticos para continuarem sua saga de conquistar poder e glória $ mesmo que pouco ou nada competentes); que arrumam greves para atende aos interesses dos empresários bem ou mal intencionados; depois; eles se escondem atrás dos prepostos que foram colocados a serviço da justiça pelos seus antecessores...
A exploração dos que “pensa pouco” continuará; mesmo que muito escolarizados (nada a ver com educação) até que novos seres realmente inteligentes surjam. Por exemplo: Inventou-se toda uma parafernália para manter o homem ligado permanentemente ao trabalho, desde os pagers até os celulares e laptops, de modo que qualquer pessoa com recursos financeiros pode se transformar num escritório ambulante, brinquedos perfeitos para esta geração que vive com pressa, que vive perdendo hora, que vive para o trabalho e se esquece de todo o resto, inclusive de suas necessidades básicas. Acontece que nem sempre estas pessoas supostamente ocupadíssimas e preocupadíssimas conseguem ser de fato tão produtivas e eficientes; como seriam se respeitassem os limites de seu corpo, se atendessem às suas necessidades físicas e emocionais, enfim, se procurassem viver mais de acordo com seu próprio ritmo. São as modernas cobaias de volta. Não que não alcancem resultados. Mas poderiam fazer o mesmo e talvez até mais, se olhassem as coisas de um modo mais descontraído, menos estressante, desenvolvendo maneiras agradáveis de desempenhar as mesmas tarefas.
As leis de sobrevivência do mundo moderno; cria uma ilusão de bom funcionamento, uma falsa impressão de eficiência, e de justiça social; mas de fato não passa mesmo de um corre-corre, e só! E seria até divertido, se não mandasse gente para o médico e para o hospital, e para o necrotério mais cedo que o previsto, se não roubasse tempo dos filhos, se não impedisse a proximidade reconfortante com a Natureza e, sobretudo o contato consigo mesmo.
Neste feriadão – quem parou para pensar: Qual a importância do trabalho e do repouso? Quem nos ensinou sobre nossas reais necessidades? Quando é que estamos nos sacrificando inutilmente, ou seja, lutando por coisas que não são essenciais para a razão de nosso existir?
“Tudo trabalha no Universo. O micróbio, a planta, o peixe, o vento, a chuva. Por que é que só o homem fica doente ou se mata de trabalhar”? (Rita Foelker).
Somos moldados desde antes da concepção para a vida profissional – O que chamamos erroneamente de educação é apenas um preparo para a vida profissional – Digna? Realizadora?
Qual a razão para que segunda feira seja o dia de energias pesadas que, já começa a nos afetar ao final das tardes de domingo?
Nos concursos públicos e nos contratos de trabalho privados deveria ser assinado um contrato onde deveria estar diferenciada de forma clara a correspondência entre deveres e obrigações – Nada de privilégios.
Bom final de feriado.
Está com crise de enxaqueca? Pegou uma virose? Enfartou? Aumentou a depressão? Acidentou-se no trânsito? Brigou com algum familiar?
Parou para pensar na sua relação com o trabalho?
Cansei; falar de trabalho; esgota...

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo