quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A CURA NASCE DO ESPANTO

A verdade além de temporária e sazonal; está distribuída em toda parte; pertence a todos e ninguém a detém com exclusividade.
Estamos longe da sanidade em seus aspectos mais básicos; dentre outras coisas: nos acharmos donos da verdade definitiva até nos domínios do subjetivo.
A forma como automatizamos e aplicamos determinados conceitos no cotidiano pode ser determinante na qualidade do viver e também no aproveitamento do projeto existencial.

É interessante revisar alguns para nos reprogramar e até para atingir a sanidade.

Doença:
Não se trata de sorte, azar ou destino, é conseqüência das escolhas.
Além disso, cada característica da personalidade tem um órgão alvo como destino. Também os vícios, excessos de toda ordem, preguiça de toda espécie e as intoxicações, todos são fatores importantes.

Cura:
A definitiva só ocorre com mudanças na forma de pensar, sentir e agir; apenas ajuda externa gera cura somente temporária ou supressão.

Medicina:
Recurso externo e intermediário da cura definitiva; e quando não acompanhado de mudanças de atitudes; mais ajuda a morrer mais depressa do que a viver mais tempo.

Medicamento:
Artefato de alívio enquanto o organismo processa naturalmente a cura; pode iludir com falsa sensação de bem estar e, desse modo, continuamos presos a um determinado padrão psicológico e de comportamento doentio.

Efeito colateral:
Nos mostra que a escolha de resolução foi inadequada.

Cirurgias:
Recurso extremado para manter a vida, temporariamente; caso não haja mudanças no padrão de atitudes; podemos ser cortados pedaço a pedaço, e os problemas sempre voltam.

Recaídas:
O retorno de velhos problemas sempre indicam que o essencial não foi feito. Em tempos acelerados as recaídas tornam-se cada vez mais próximas.

Morte:
A perda do corpo físico não é o fim de tudo; apenas o de uma etapa.
Precisamos nos preocupar é com a forma de viver e não com a morte; devemos valorizar a saúde antes de adoecer.

Somos cientistas do próprio destino.
Espantemo-nos com a vida; essa atitude traz sanidade definitiva.
O espanto, dizia Aristóteles, é o começo da ciência. Que origina-se dos fatos (observe o cotidiano). Dos quais se originam as indagações (desenvolvimento da inteligência). Uma vez constatados, são levados à observação metódica, de onde surgem as hipóteses (reflexão). Que uma vez comprovadas, passam a chamar-se leis da ciência. Espantemo-nos com a simplicidade, inteligência e justiça das leis naturais.
Estudemos a ciência de viver no cotidiano.
Eliminemos a ignorância, alimentada pelo medo e pela preguiça que aprisiona e retarda quando nos entregamos apenas às verdades dos outros.
Conhecimento trás responsabilidades. Não fujamos dela mantendo a ignorância. Nossas fixações mentais e conceitos não reciclados interferem na cura e geram sofrimento.

“Quando o aluno está pronto na boa vontade firmada; o mestre aparece”.
O sólido desejo em reciclar o antigo saber com novas interpretações; faz com que a vida coloque à nossa disposição, novos conhecimentos a serem incorporados em nossa visão de mundo na velocidade de nossa capacitação.

A cura definitiva nasce do espanto e não da submissão.

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