sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CRISES E MAIS CRISES

Pela falta de hábito em refletir desperdiçamos a oportunidade de compreender o real significado das palavras – uma que nos atormenta no presente é o termo crise. Não se fala em outra coisa; é crise de todos os tipos, tamanhos e para todos os gostos. Há crises íntimas, existenciais, profissionais, de relacionamentos amorosos; crises da política, e a mais temida: a crise financeira; para muitos, talvez mais angustiante do que a crise da morte – é verdade, muitas pessoas preferem morrer a ganhar menos ou consumir menos; algumas até se suicidam das mais variadas formas (o índice de suicídios ativos aumenta de forma alarmante). O suicídio indireto através dos vícios, obesidade de compulsão, e doenças de todos os tipos, especialmente as chamadas doenças auto-imunes sempre existiu; mas nunca nessa escala e, aumentando tão rápido.
Há crises agudas e, outras crônicas; essas as mais letais para a saúde (em todos os sentidos da sanidade); pois nessas ocasiões a crise veste a fantasia dos conflitos íntimos, interativos, corporativos, etc. Já nas situações agudas tudo pode ser rapidamente resolvido: o sujeito pira ou morre; mas, quando deixamos de enfrentar a situação e procrastinamos a resolução, criamos a crise crônica; que no fim das contas é a aguda mal elaborada. Um dos efeitos colaterais das mal resolvidas é o aumento descontrolado da ansiedade e do medo que alimenta o descontrole...
Quem sofre efetivamente os efeitos de qualquer tipo de crise? – O corpo mental, emocional e o corpo físico de cada um - e de todos, pois somos seres interativos e dotados de pouca soberania emocional; daí não existe problema apenas meu; mas sim, problema nosso.
De onde se originou o conceito de crise que adotamos? – Em principio de uma doença evolutiva que nos tornou lento o raciocínio – escolhemos de forma atabalhoada e ao nos depararmos com a lei de ação e reação entramos em pânico e desespero. Pouco afeitos ao trabalho que realmente importa tentamos comprar soluções prontas; e dá no que dá...
É possível antever as crises? – Sim, elas são anunciadas bem antes e repetidas vezes. Mas, somos viciados em paliativos (a medicina é um exemplo) e com isso as fortalecemos e, condenamos á morte até sistemas e paradigmas. O que está ocorrendo no sistema financeiro atual era apenas questão de tempo; não é preciso bola de cristal nem raciocínios complicados nem teorias acadêmicas para prever em alguns anos o fim do sistema atual – esperamos um desfecho o menos traumático possível, em todos os sentidos. É possível nos precavermos? – Sim, basta seguir as recomendações do Chefe; há dois mil anos ao nos preparar para as futuras provas, especialmente as do momento atual, Ele nos exortou á vida simples e despojada – fomos solicitados a aprender a viver com poucas necessidades e um dia após o outro. Quais almas seguiram a recomendação? Nossos espíritos já deviam estar craques na prática do Evangelho. Ainda dá tempo de nos prepararmos para suportar as crises que se anunciam? – Se começarmos a trabalhar muito, sim; se continuarmos a acreditar em soluções mágicas; não. As recomendações são simples: não façamos mais dívidas; aprendamos a dividir e a trocar nossas habilidades e recursos; não compremos coisas desnecessárias. Um exercício simples: coma cada dia menos que no anterior; aprenda a usar o alimento com sabedoria – consuma apenas o necessário – se quiser pratique o jejum. Então vai faltar alimento? – Depende; do quanto necessitamos para nos satisfazer. A previsão de clima para o próximo ano aliada a menos recursos alocados para o plantio pode nos sinalizar o que virá mais adiante. Besteira? – Talvez. Mas, o Chefe nos alertou que somente a verdade nos libertará – daí, fingir que nada está ocorrendo, que tudo passa num passe de mágica pode custar muito caro, até a própria existência. É lógico que não devemos nos alarmar e entrar em pânico; vamos deixar isso, para os que pensam pouco; portanto não comentemos nada com pessoas que adoram ampliar as próprias crises e as dos outros. Uma recomendação simples é dar um sentido mais inteligente para o termo crise: pode também significar oportunidade de crescimento, de progresso através da necessidade de mudança – outra providência simples é substituir o termo problema por lição; pois na nossa cabeça, problemas necessitam de solução e rápida; já lições; não tem tanta urgência para serem aprendidas. Ao aliviarmos as pressões nosso raciocínio torna-se mais claro e eficiente.
O momento não é para apontar culpados pela crise que se avizinha nem esperar soluções mágicas – interessa a cada um preparar-se para a tormenta – tal e qual se deve fazer quando um furacão se aproxima – se ao invés de um F5 veio uma tempestade – melhor.
Dica final para quem acredita em Jesus: não adianta guardar em celeiros – nem acumular grandes fortunas; nessas horas o preço do papel moeda é pago em kg. – a atitude mais sábia a fazer, é provisionar o espírito e diminuir o apego e as necessidades físicas. Resumindo: vivamos simples...

domingo, 26 de outubro de 2008

A LONGEVIDADE ESTÁ EM ALTA?

Vamos continuar vivendo mais do que antes?
Vive-se mais tempo hoje e com mais qualidade; isso é fato. Até já se fala em preparar as ruas das cidades para receber um contingente cada vez maior de idosos; as calçadas costumam estar esburacadas, desniveladas, estreitas; os pontos de travessia devem ser dotados de marcadores de tempo com contagem regressiva, etc.
Hoje a longevidade é uma realidade; mas continuará sendo progressiva? – As estatísticas e a mídia científica dizem que sim – particularmente não creio. Explico: Numa família temos uma pessoa de setenta anos, uma de cinqüenta outra de dezoito e uma de dez – quem tem mais chances de ir mais longe? – a de setenta, que pode chegar fácil aos cem! – Qual a com mais chances de morrer primeiro? – A de dezoito e talvez até a de dez – Não é possível! – É sim. Quem está hoje na faixa dos setenta teve uma infância e adolescência num ritmo de vida e de acontecimentos mais compatível com o ser humano desta época; nessa faixa de idade com certeza já se iniciou a colheita dos pequenos vícios, maus hábitos, pequenos abusos; e a pessoa passa a se cuidar mais; quando a idade vem chegando o medo da morte vem junto (quem fala que não teme está mentindo para si mesmo) e daí, a pessoa passa a tomar muito mais cuidado – Porém quando temos dezoito anos nos sentimos imortais e todo poderosos; achamos que todos os abusos nos são permitidos; e aí é que mora o perigo de um desencarne cada vez mais precoce. A criança de dez anos está mais vulnerável ainda, pois depende da qualidade dos adultos que a estão educando... Em tempo, já vi muita criança com menos de dez anos se automedicando com analgésicos – aliás; alguns medicamentos que já foram tirados da praça por se provarem nocivos (provaram eles mesmos; e não os testes de laboratório) – Antes, eles eram vendidos em bancas de jornal, bares e até nas cantinas das escolas.
Para o bem de todos e principalmente das crianças da atualidade é urgente rever as previsões de longevidade e seus parâmetros; pois alguns fatores que geram doença e morte estão se fortalecendo e novos surgem a cada dia. É real e palpável que as crianças estão pulando doenças que costumavam acometer os adultos e indo direto para doenças de idosos; apenas para ilustrar: artrite, artrose, insônia, perda de memória, AVC, enfarte, diabetes tipo 2, gastrite, enxaqueca, etc. Causas? – Várias, e dentre elas: Estresse crônico; entretenimento sem o uso do corpo; sedentarismo; dieta inadequada e excessiva; envenenamento causado pelo uso de agrotóxicos e aditivos da indústria alimentícia; exposição excessiva á radiação eletromagnética; excesso de medicamentos; aumento da rotação do planeta... Este é um assunto a ser debatido com urgência, pois para muitas crianças; breve pode ser tarde demais...
Não, esta não é uma visão pessimista; apenas é real – Apenas, estamos nas fases preliminares; mas, que as crianças estão adoecendo muito mais do que antes, é inegável; só não percebe quem não quer. Quantas vezes ouvimos: Essa criança não sara nunca! Quando não é uma coisa é outra! – Cansei!
Paz

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O AMOR É LIVRE?

Vivemos o rescaldo de uma catástrofe afetiva em Santo André município da Grande São Paulo que afetou de forma intensa a vida de algumas famílias e de milhares de pessoas á distância: uma vida foi tirada em nome do Amor.
O assunto de nosso bate papo hoje é: Aprender a usar a liberdade é um problema; até no sentimento máximo da vida humana: O amor.
Lutamos desde o princípio dos tempos pela liberdade – Nosso livro arbítrio é nosso maior tesouro – Será? Somos criaturas paradoxais, vivemos e até morremos para alcançar a liberdade sem saber do que se trata. Imaturos, revoltamo-nos quando descobrimos a outra face do nosso sonho de ser livre: precisamos responder por nossos atos. Na fuga das responsabilidades nos acorrentamos, aprisionamo-nos aos efeitos das próprias escolhas, na vã busca da liberdade sem assumir as conseqüências; que incrível paradoxo; nós somos prisioneiros do próprio direito de sermos livres. No caso em destaque, o jovem sentiu-se no direito sobre sua amada e preferiu matá-la a entregar sua posse – para recriar Romeu e Julieta faltou apenas um sórdido detalhe que em boa hora ele não teve coragem de praticar. O infindável número de besteiras que se comete em nome do amor só perde para as atrocidades e idiotices que se comete em nome de Deus. Mas, antes tarde do que nunca: Em dado momento, mais maduros, encontramos a chave para desvendar esse mistério: precisamos libertar os outros para que nos sintamos mais livres; e, sem tentar escapar aceitamos que, quanto mais libertos nós nos tornamos; maior é a responsabilidade, pois uma não existe sem a outra, são interdependentes, como nós o somos uns dos outros. Nessa busca descobrimos passo a passo o sentimento do amor, pois ao nos sentirmos realmente livres acontece a maior glória da vida humana, aceitamos que a responsabilidade faz parte do ato de amar. Quem diria: procurávamos ansiosamente a liberdade e sem querer descobrimos o amor, e nos encantamos ao começarmos a descerrar o véu que cobre seus mistérios – Claro que a humanidade atual está bem distante dessa fase; isso ainda é um sonho; pois, hoje, o amor é confundido gravemente com posse e relações sexuais. A nova descoberta: amar é responsabilizar-se por..., e quem ama assume; mas, só quando começamos a cuidar de nós mesmos assumindo a responsabilidade pelas próprias escolhas, sem desculpas nem justificativas; desse ponto em diante começamos a nos amar e a nos libertarmos. Num distante futuro (usando como base nossas atitudes coletivas do presente); avançamos mais um pouco: Enternecidos, repassamos o destino. Perdoamo-nos e perdoamos, compreendemos então que sempre fomos, somos e continuaremos livres para escolher e para escolher de novo, quando for da nossa vontade, mesmo limitados, sempre é possível há uma opção. Identificamos também que cada escolha cria: Laços humanos. Laços de alegria. Laços de amor. Laços de dor. Laços de família. Laços apertados. Nós cegos. Nós difíceis de desatar. Mas, se nos amamos. Desatar para que?
Quem sabe em breve, algo parecido com este diálogo possa ocorrer entre essas duas sofridas almas através da bendita mediunidade (num local de desobsessão) e que ela o tenha perdoado: - Quero ser livre para ir e vir quando queira diz ele. Porque não permites? - Pois não! Eu permito! Eu te dou a liberdade. Eu te dou o meu perdão, diz ela. – É estranho; embora tenhas me dado teu perdão, agradeço por ele, mas não me foi suficiente, falta-me algo; Restou um vazio a ser preenchido; Tu me libertaste, mas eu não me libertei da tua dor. Como posso te ajudar para que sejamos felizes, livres e soberanos tu e eu como um só? - É simples: tornar-te um homem maduro cada vez mais livre e mais amoroso ao descobrires que a reparação é o atestado da tua própria liberdade mais íntima. Já ouvistes muitas vezes o famoso ditado: “faz o bem sem olhar a quem” aplica esse ditado a cada ato da tua vida e descobrirás a chave da liberdade e do amor, diz ela.
Meus queridos deste bate – papo: Nossas escolhas e atitudes são chave e fechadura, movidas numa direção fecham, aprisionam; movidas na direção oposta abrem, libertam. Caro leitor, é disso que tratamos em nosso último livro lançado pela Ed. Butterfly. De liberdade e de escolhas na vida afetiva e “amorosa”. E, suas conseqüências nas nossas vidas e na dos outros.
Paz em direção ao amor.

domingo, 19 de outubro de 2008

RAZÕES PARA VIVER COM SAÚDE

Vivemos um momento dramático no planeta – estamos nos estertores de um estilo de vida; estamos nos conusmindo rapidamente. Como muito bem colocou a Dra. Monica de Medeiros em seu recente artigo no www.jornaldosespiritos.com: Aceleração global – tudo que se relaciona com o planeta e conosco está em franca aceleração, inclusive nossos conflitos íntimos e coletivos. No terreno das doenças: as que nos aguardavam na velhice, em virtude da forma como vivemos e de nossa personalidade não revisitada e modificada estão surgindo bem cedo e superpondo-se. Aumenta a olhos vistos o número de pessoas esgotadas, com distúrbios de comportamentos: depressão, angústia, pânico, TOC, transtorno bipolar, etc. As doenças físicas também crescem em proporção acelerada. A explicação é simples: as células obedecem a comandos da energia gerada pelo pensar, sentir e agir; bem como da secreção de neurotransmissores e hormônios produzidos pelas glândulas (em especial, adrenalina e cortisol). A sensação de angústia e falta de esperança está aumentando; as pessoas estão inconformadas com as recaídas das doenças cada vez mais rápido; a ilusão da cura baseada em remédios e cirurgias levou á desconsideração dos fatores de risco e deu no que deu; ainda vivemos de forma pouco responsável. É preciso mudar, disso poucos duvidam; mas a mudança não ocorre de forma mágica como desejaríamos; os conselhos de tudo que envolvia o próprio esforço como autoconhecimento e autocura tão desprezados pelas pessoas que acreditavam que toda a tecnologia atual seria suficiente para resolver tudo num piscar de olhos; começam a dar o braço a torcer; é preciso saber o que se quer e treinar paciência, perseverança; além de desenvolver planejamento e um método. As mudanças sempre foram feitas por escolha ou necessidade; melhor começar enquanto ainda há tempo antes que a doença e até a morte nos obrigue. Esperamos que cada dia, mais pessoas descubram que, remédios milagrosos, dietas radicais não deixam ninguém mais saudável nem feliz. E que, a qualidade de vida não é atingida apenas com grandes realizações, sucesso, riqueza ou acontecimentos fantásticos, está dentro de cada um. Basta descobrir. Nosso recado: remédios de qualquer tipo não criam razões para viver. Já definiu as suas? Já respondeu a estas questões básicas: Quem somos nós? O que fazemos aqui? Quem sou eu? O que quero para minha vida? – Ainda não? - Então aguarde cada vez mais frustração, insatisfação, falta de esperança e motivação: doenças.
Paz.

domingo, 12 de outubro de 2008

VIDA E MORTE - UMA PORTA ENTREABERTA

VIDA E MORTE: UMA PORTA ENTREABERTA
Recomendamos aos amigos que antes ou durante a leitura ouçam e reflitam em cima da maravilhosa letra da música:
Grito de Alerta
Gonzaguinha
Composição: Gonzaguinha
Primeiro você me azucrinaMe entorta a cabeçaMe bota na bocaUm gosto amargo de fel...DepoisVem chorando desculpasAssim meio pedindoQuerendo ganharUm bocado de mel...Não vê que então eu me rasgoEngasgo, enguloReflito e estendo a mãoE assim nossa vidaÉ um rio secandoAs pedras cortandoE eu vou perguntando:Até quando?...São tantas coisinhas miúdasRoendo, comendoArrasando aos poucosCom o nosso idealSão frases perdidas num mundoDe gritos e gestosNum jogo de culpaQue faz tanto mal...Não quero a razãoPois eu seiO quanto estou erradoE o quanto já fiz destruirSó sinto no ar o momentoEm que o copo está cheioE que já não dá maisPrá engolir...Veja bem!Nosso casoÉ uma porta entreabertaE eu busqueiA palavra mais certaVê se entendeO meu grito de alertaVeja bem!É o amor agitando o meu coraçãoHá um lado carenteDizendo que simE essa vida dá genteGritando que não...(2x)
A relação carnal amorosa foi guloseima com que Deus nos brindou para que não desistíssemos jamais de buscar nosso glorioso destino: sermos felizes para sempre. Cada existência é uma porta que Deus nos deixou entreaberta – Mantê-la escancarada sem medo ainda é para poucos – exige mais qualidade de consciência (o filtro que seleciona) do que a maior parte de nós já conquistou – Bobeou dançou! Entra quem quiser e; salvem-se quem puder - Entreaberta por cuidado e sabedoria, é o mais recomendado para esta fase de nossa evolução (Mansos como as pombas; prudentes como as serpentes nos recomendou Jesus). Fechada – na escuridão e na amargura da depressão, do medo, do pânico nos conduz á aparente quase sem fim noite escura da alma. No fundo tudo depende das escolhas de nosso espírito.
Por que fechamos as portas de nossas almas ao invés de mantê-la entreaberta? – Medo? Decepções colecionadas? – Distúrbios da educação?
Amigo: entreabra a porta da existência para que outras pessoas possam compartilhar suas conquistas - Selecionando é claro – como dissemos em nosso último livro que será publicado pela Editora Butterfly: JOGOS DE AMOR.
Morrer, viver, renascer – O que importa? – Quem decide? – Quem estará ao meu lado? Quem eu escolhi; ou quem o destino escolheu? Quem tem o controle da sorte, do azar ou destino?
Deus nos brindou com a eternidade – mas com uma condição: Somos seres eternos; enquanto o desejarmos.
Depois que atingimos a capacidade de escolher (livre – arbítrio). Vida após vida, pessoas entrarão, outras sairão de nossas vidas, e algumas ficarão em nossa existência de forma natural e necessária, mesmo que sofrida ao aprendizado da arte de amar.
Guardamos coisas mofadas e pessoas mal amadas e nos apegamos a elas por medo da solidão e do esquecimento. Por ter grande significado para nós o ato de deixar ir, de seguir em frente, exige inteligência e discernimento. Liberar o outro e liberar-se dele recebeu um nome esquisito para os mais descuidados na arte de viver: perdão.
Quando alguém que nos é muito caro se vai, sentimos emoções variadas: estados de falta, carências até verdadeiras, ou mutilações da alma como o luto profundo. Mas, para nos iluminar a alma ou para trazer luz após a luta e a escuridão: De tempos em tempos surgem seres iluminados, ás vezes mal compreendidos, noutras mortos e assassinados; mas no presente; até certo ponto ignorados pela mídia, como os índigos da nossa MPB.
Trouxe neste bate papo um dos meus índigos favoritos – peço ao amigo leitor que analise cada palavra, cada frase cada verso, se possível na voz de seres tão fantásticos como: Maria Bethânia (CD Novo Millenium) e outros de meus amados da MPB sinônimo de nossa sensibilidade e inteligência que passou da hora de resgatar. Ouça, ouça, ouça, pare, pare, pense, pense, analise...
Um de nossos próximos bate – papo:
“Mistérios, sempre há de pintar por aí...
Não adianta nem me abandonar”...

Saudações.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

VOCÊ VAI MORERE

Vida de educador em saúde não é fácil – nada a ver com apenas exercer a medicina clássica conforme colocamos no livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua” – a profissão médica já nos parece algo meio khármico – Caramba! O que fiz no passado para precisar agüentar essas malas que, adoram ficar doentes e que buscam atestados de pouca competência? – Isso, somado a um detalhe importante: a dívida pode ser abatida ou aumentada de forma simples ou sofisticada e tremendamente acelerada no presente.
Confesso que, ás vezes, dá vontade de desistir; Não terei eu pago meu Kharma? – Será que, meses, anos de trabalho de conscientização como médico da família por opção; algo muito diferente do médico de família criado pela mídia da saúde publica - como emprego. Quando vemos nosso trabalho como médico da família apanhar de dez a zero e jogado no ralo das compulsões dos desejos, dos maus hábitos e vícios; propagados e reforçados pela mídia – dá vontade de desistir. Quanto mais se alerta; menos as pessoas tentam mudar (um problema da educação em voga) – já cansei de colocar isso nos livros voltados para a educação assentada em valores Crísticos...
Confesso que, ainda não desisti da profissão de médico; além de necessitar do trabalho para pagar impostos, taxas e contas que não pedi nem aceitei. Mas, confesso também: apenas continuo como profissional pelas crianças da atualidade; cada uma corre sério perigo em virtude de estarem rodeadas de espíritos adultos em cronologia; mas, incapazes (border - line da evolução), candidatos a transferência cósmica. Ser médico hoje pode parecer um sacrifício – estar médico pode ser uma ferramenta que tanto corta para cima quanto para baixo.
Xô! Queixas e reclamos; pois, o que está em andamento não tem mais volta – E cada um de nós está no lugar e no momento certo; vivendo e sentindo o que escolheu de livre vontade; claro que, limitada pelos efeitos das escolhas anteriores.
Desse modo, vou seguir a intuição de um mentor: estava eu triste e meio deprê; melhor: puto da vida – após receber um telefonema de um paciente que, por momentos, zerou minhas esperanças de ajudar a mim mesmo e aos outros (em tempo, eu sofro de uma doença cósmica chamada de idealismo) – daí não sei de onde, surgiu a lembrança de uma velha piada:
Relaxa amigo, me diz a intuição: Lembra dessa? – É muito boa para espelhar o momento que tu vives:
“Alguns amigos combinaram uma pescaria num rio distante, a vila mais próxima também ficava longe. Mas, dentro dos preparativos, um dos participantes, conhecedor da região avisou que, embora piscoso; as margens do rio; era morada de muitos tipos de cobras; e recomendou cuidados especiais. Claro que cervejinha daqui, caipirinha dali; depois de algum tempo, um dos convidados sentiu uma vontade incontrolável de fazer xixi, e logo descobriu um local ideal: um cupinzeiro abandonado, aprumou o dito cujo e como havia sido alertado para a problemática de preservação ambiental o introduziu no buraco; logo sentiu uma picada e passou a gritar feito doido – o amigo que o socorreu logo identificou o problema e saiu em busca do médico do vilarejo – algum tempo depois chegou e o profissional estava fazendo um parto. Explicada a situação o médico disse que chegaria em algumas horas – e recomendou as medidas de urgência: faça uma pequena incisão no local da picada e chupe o local para abrandar a contaminação pelo veneno. O amigo retornou – e logo em desespero a vítima do descuido perguntou: E daí? O que o médico disse para fazer? – O outro fez cara de sofrimento e disse solenemente: VOCÊ VAI MORRER!
Confesso que a cada dia surgem mais situações, onde os meus antigos pacientes e, até os novos, quando me perguntam qual sua chance de cura – minha vontade é a de ser realista e dizer: VOCÊ VAI MORRER – prepare-se.
O que dizer a Aidéticos avisados, obesos mórbidos; estressados crônicos e centenas de outros já avisados dos perigos que correm?
Não meu filho! Não desanimes, pois pode ser que haja uma esperança – continue buscando ajuda como nos avisou um grande Mestre: Jesus.
Haja estudo, discernimento, trabalho, e de solicitar o concurso do aliado tempo para não desistir de nós mesmos e dos outros.
Paz.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

VIVENDO DE BRISA

Quando uma pessoa come menos que a maioria isso incomoda as pessoas - Costumam dizer que ela vive de brisa.
Em virtude do estilo fast de vida atual Isso está se tornando realidade; com uma ressalva: não se trata de um ato voluntário resultado de uma escolha inteligente de comer pouco e corretamente; mas, exatamente de falta de raciocínio lógico que exige uma mente calma.
Pessoal! Estamos comendo ar adoidado, com sofreguidão até – o nome técnico desse prato é: aerofagia. Não demora, teremos especialistas gourmets em ar: O ar de SP é mais adstringente que o do Rio, melhor temperar com um perfume mais adocicado; o do Rio grande do Sul é mais fresco e precisa de uma bebida quente para acompanhar, etc.
Causa? - Quando respiramos hoje, boa parte do ar inalado não vai mais para o pulmão, mas sim para o aparelho digestivo, engolimos ar e sem mastigar – desse descuido, resulta a sensação de inchaço no aparelho digestivo, principalmente no estômago; o povo diz: “estou com o estômago alto - ele não era assim”; há mais roncos e movimentos no intestino; nessa situação, a maior parte das pessoas é portadora de um distúrbio chamado: refluxo primário (retorno de gás do estômago, principalmente na posição deitada – durante o sono) – Assunto legal para próximos bate papo. Algumas pessoas estão muito atrapalhadas com isso, pois emitem pequenos ou ruidosos arrotos durante a fala; com isso, ficam mais ansiosas e irritadas, piorando o processo; para outras, basta que elas se abaixem para pegar um objeto que caiu e soltam um (até sonoro) pum; ficando constrangidas. Não – não é brincadeira não - O problema é mais grave do que parece, pois envolve além dos problemas de saúde pessoal e de relações humanas; um sério problema ambiental: a diminuição da camada de ozônio e agravamento do efeito estufa. Expliquemos: com tanta gente arrotando e soltando muito mais pum do que antigamente, há uma grande liberação de gás carbônico e outros, no ambiente em conseqüência, o planeta passa a correr mais perigo ainda de desastres ambientais, se alguma providência não for tomada para combater essa possível calamidade. Suspeitamos que o principal agente desse problema seja uma coisa chamada ansiedade doentia – estamos avaliando, breve daremos notícias. Pedimos a colaboração de todos; segurem-se. Uma providência ao alcance das pessoas de boa vontade é diminuir a quantidade de alimentos que fermentam e de bebidas gasosas – O planeta agradece.
Mas, uma nova questão surge: viver de brisa, degustar ar não deveria emagrecer? – Boa pergunta – vamos tentar responder.
Quando alguém disser no campo ou na montanha: “Ah, que delícia de ar! – questione; pois essa fala pode estar com duplo sentido...

Saúde.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

DEUS E O DIABO

Dia destes recebi uma anedota interessante num e-mail: “Em certa cidade interiorana havia uma jabuticabeira lotada de frutos grandes e suculentos que serviam apenas para os pássaros de deleitarem; mas dois amigos “mais espertos” que a população; decidiram rapelar a árvore; e combinaram ir á noite, para afastar curiosos e os medrosos concidadãos que passavam longe do cemitério – ficou combinado que cada um levaria um saco e que os frutos seriam divididos de forma justa e igual: um para mim outro para você! – Estavam os dois, ás tantas da noite, nessa colheita, quando um deles avisou: deixei cair duas das maiores do outro lado do muro! – Não tem problema, no final a gente cata as que caíram lá e dividimos! Porém, estava caído por ali um bêbado que acordou e começou a prestar atenção á conversa; saiu de fininho e foi até a delegacia: Senhor delegado estamos no fim do mundo, Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas! – Besteira! De novo você bebeu todas – Não! Se for mentira aceito ficar preso e nunca mais ponho um gole de bebida na boca; apenas com intuito de azucrinar com o bebum o delegado o seguiu; e ficaram algum tempo escondidos; ouvindo vozes galhofeiras e cavernosas: uma para mim, outra para você (os dois amigos estavam se divertindo)... O delegado deu o braço a torcer e disse no ouvido do bêbado: você tinha razão estamos no fim do mundo: Deus e o diabo estão realmente dividindo as almas dos defuntos – Nesse momento, acabada a catança, um deles disse: acabamos aqui; agora vamos pegar as duas que estão lá fora... (Pernas para que te quero).
Nesta comédia da vida real:
A jabuticabeira representa as riquezas da terra; as aves os elementais; os dois amigos são os que se acham mais espertos (ou corajosos) e que vão usufruir os frutos da jabuticabeira. Os normais são os que se encontravam em suas casas vendo a novela ou o filme da TV - O bêbado representa os adormecidos das razões do viver. O delegado representa a autoridade – A questão é: Deus e o diabo vão continuar dividindo as almas (jabuticabas), universo a fora; eternamente. Mas, hoje neste cemitério (planeta) qual nosso papel? Estamos com Deus? Com o diabo? Somos a jabuticaba? O bêbado? O delegado? Os expectadores?
Você decide.
Já parou de correr?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SUICÍDIO ESPIRITUAL

Devo ser um suicida de carteirinha – nesta existência, várias vezes, eu tive o impulso de abreviar os problemas que eu mesmo criei – coisas que hoje acho banais naquela época pareciam sofrimentos imensos delimitados por barreiras intransponíveis.
Quando as coisas não caminham segundo nossos sonhos e expectativas (muitas delas induzidas pela sociedade, família e educação); quando os efeitos das escolhas nos frustram ao extremo; em desespero, damos cabo da própria existência: nós nos suicidamos; na tentativa de abreviar o sofrer ou fugir dele, para sempre. Há vários tipos de suicídio: No consciente, a pessoa se atira, envenena-se, etc. No induzido, suas companhias espirituais o estimulam e induzem a terminar com a existência. No semi-consciente o sujeito cobaia a abrevia tentando aproveitá-la ao máximo; exageros, vícios ou a busca incessante de tratamentos médicos que mais ajudam a morrer mais depressa do que curam – pois, qualquer tipo de ajuda externa a nós, apenas pode atenuar os efeitos e as conseqüências das escolhas e dos defeitos de caráter; mas, não promovem a transformação ativa (Leia nosso livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua), etc.
Chegando do outro lado da vida o susto é enorme: a morte não existe, a vida continua e os problemas também (piorados) – Claro que posso fingir que continuo vivo ou morto para sempre. Mas, depois de depurado o processo (esgotamento da energia vital residual – o cara fica vendo e sentindo o corpo apodrecer, curtindo a sensação dos vermes roendo os tecidos, sofrendo a ação de seus antigos inimigos do além etc.), a realidade vem á tona e a vida recomeça sob diferentes condições – dependendo de como vivemos; morremos e renascemos; já que a morte no plano astral não existe; como fugir dos problemas: culpa, remorso, etc.)? Descobrimos que uma espécie de morte no plano astral é o retorno ao corpo físico, ao usarmos a forma primária da justiça natural que é o bendito esquecimento do erro. O que resta nessa ocasião, a vida em 4D, para nos suicidarmos por tempo limitado? - Uma encarnação ou estágio em 3D. De que forma isso pode ser feito? – Várias. Primeiro depende dos técnicos que contratamos para nos ajudar nessa empreitada; as opções escolhidas na existência em 3D anterior são duas: a turma da sombra ou a da luz. Quando escolhemos a sombra o estilo é meio SUS você faz o que te mandam se submete e pronto – não é tão simples assim, os caras te chipam - Nanochips são colocados no corpo astral e até no físico; são artefatos que te submetem aos interesses do grupo sem que seja preciso um vigia para te acompanhar como se fosse; e é um tipo de contrato. Quando optamos pela turma da luz as graduações são variadas (podem ser comparados aos convênios de atendimento médico uns melhores outros furrebas) e obedecem a um planejamento que denominamos de tarefa existencial (3D não é colônia de férias para suicidas é local de trabalho para retornar á vida) – Se nos tornamos caloteiros do convênio; deixamos de ajudar cooperar, socorrer, amparar – estamos inadimplentes de novo; e caímos outra vez no SUS espiritual – Perceba que a lei de mercado é uma lei natural: quem pode paga, quem não pode recebe a esmola. Quando no sistema SUS de reencarnar não temos o direito de escolher pai e mãe, nem local, hora e condições, nem sexo (muitas encrencas sexuais decorrem disso: o espírito detém mais características masculinas, mas reencarna como mulher: vejam os noticiários). Quer um atendimento melhor por parte dos que detém o poder sobre a luz e as sombras? – Faça por merecer.
Suicídio espiritual? Renasça através do SUS Kármico num local de pobreza absoluta de evolução e continuará sendo suicida na existência física e, de novo no plano astral, até que resolva arregaçar as mangas e trabalhar para pagar o direito de estar vivo. - Não, não estamos vivos de graça - O PAI nos cobra apenas o esforço de nos tornarmos presentes com Ele que fez convênio com nossa consciência e nos reembolsa todo esforço que fizermos.

Saúde.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo