quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

URBANIZAÇÃO SELECIONANDO PESSOAS

Quem tiver olhos de ver e ouvidos de ouvir, facilmente percebe que o momento atual nos centrifuga e seleciona como aquelas máquinas de separar grãos: ser humano tipo 1 para cá; tipo 2 para lá; tipo 3 para acolá... Para permanecer aqui nosso DNA deve atingir um quantum energético semelhante ao da grade energética de Gaia, que está em fase de rápida mudança, e acelerando.

As teorias de Darwin e Lamarck não são incompatíveis entre si; como não são as de Einstein e Newton – elas se aplicam também á nossa evolução como pessoas e raça; nós estamos nos adaptando á Nova Fase Planetária.
Permanecer aqui ou sofrer transferência de escola cósmica não é prêmio nem castigo: apenas questão de escolha. Nas leis universais não há escolhidos pela fé ou por sistemas de crenças; apenas o que se escolheram, adaptaram, trabalharam, progrediram – atingiram o quantum energético suficiente e compatível ficam.

Na natureza tudo se aproveita; aquilo que parece um mal logo se torna parte do bem.
De certa forma com seus desafios constantes no que tange, inclusive á sobrevivência, a urbanização é uma ferramenta que juntamente com outros fatores; participa diretamente do processo seletivo em curso.

O meio urbano é uma experiência relativamente nova para o ser humano, cuja estrutura biológica não está totalmente adaptada para as pressões geradas nesse ambiente.
Nesse contexto de rápida urbanização, além do despreparo e ganância das gerações anteriores; tem importância o rápido crescimento da tecnologia que transferiu as brincadeiras infantis do campo mais físico para o campo mental, através dos jogos eletrônicos que exigem alta concentração e baseiam-se na obtenção de resultados, o que mantém a criança envolta num clima de suspense e ansiedade.
Atividades físicas e intelectuais são sempre bem-vindas desde que não haja exagero e que cumpram suas finalidades lúdicas.
No esquema de esporte e competição pais e técnicos acham que a criança tem que ganhar sempre e esquecem seus limites. E quando a criança tem potencial projetam nelas suas frustrações, querendo tornar-se vencedores às custas delas. Na realidade as crianças contemporâneas nos centros urbanos estão sendo criados em regime de confinamento e engorda.

Um dos subprodutos da sobrevivência dos interesses na vida urbana é a cobrança de desempenho:
Hoje as crianças têm uma agenda sobrecarregada, com escola, inglês, natação, computação, judô, balé, nem sempre por opção delas. O garoto pode adorar nadar, mas quando o pai o coloca numa escola de natação dizendo que ele vai ser um novo Gustavo Borges, a atividade prazerosa vira cobrança e causa Estresse. Muitas delas sofrem por parte dos pais a pressão pelo perfeccionismo, que em vez do sucesso pode levar ao fracasso. Nessa circunstância a criança começa a se auto/desvalorizar sente culpa e cai em Depressão. A criança sufocada pode tornar-se agressiva ou apática. Até sofrer de pânico. Para grande parte dos adultos que sofrem desse processo o problema vem desde muito tempo.
A fase em que o adolescente mais se estressa é sem dúvida na época do vestibular, seja por ter que escolher ou pela cobrança de resultados.

A rápida urbanização com seus valores variáveis e inconstância de metas leva a mudanças súbitas:

A vida urbana sujeita as pessoas a mudanças inesperadas.
Mudar de residência, de escola, de atividades recreativas, sociais, religiosas ou hábitos como horário para comer e dormir. Para muitas pessoas toda mudança inevitável gera ansiedade e pode tornar-se estressante. Nos dias atuais a queda no padrão de vida familiar, real ou fictícia, é um fato dos mais comuns.

Focamos mais o foco da urbanização nas crianças; pois elas são as grandes vítimas do processo. Mesmo que a mente da maioria seja já mais digital e a dos adultos ainda analógica; boa parte das crianças está sob risco de morte precoce – estão pulando doenças de adultos e indo direto para as de idosos.

Como evitar o estresse crônico da urbanização na criança.

O estresse não é nem bom nem ruim, é necessário nos dias de hoje, pois é uma ferramenta de evolução que tem como finalidade ajudar as pessoas a se adequarem ao momento atual. Portanto, não deve ser combatido para ser eliminado, pois essa tentativa é quixotesca. O que é preciso fazer é aprender a separar o joio do trigo nos fatos que nos estressam, reter o que é necessário e eliminar o que não serve; e dispensar os fatos descartáveis que geram estresse.
Os requisitos para evitar o estresse nas crianças são os mesmos que para os adultos: é preciso reduzir a carga de compromissos quando a pessoa não consegue dar conta de todos eles e dedicar mais tempo ao conhecimento de si mesmo. Obviamente, é papel dos pais cobrar delas bons resultados na escola ou em qualquer outra atividade, para combater a crônica preguiça.
Na analise dos fatores urbanos que possam estar estressando uma criança, antes de descartá-los, é preciso que não se perca de vista que o ser humano ainda é muito medroso e preguiçoso.
então, é preciso estudar a criança, analisar suas características, tendências e predisposições para que se possa ajudá-la com eficiência.
O resultado desse estudo é que vai ditar o método a ser tentado para adequar o ritmo de vida que a criança leva, às suas necessidades particulares: físicas, mentais e emocionais.

Mesmo e principalmente nas grandes cidades; os pais devem preocupar-se sempre com melhora da qualidade do ambiente familiar; tanto físico quanto energético; pois cada casa tem seu padrão vibratório característico formado pela energia resultante do que se pensa, fala e faz ali. A casa deve ser um lugar acolhedor. Os pais devem investir num ambiente doméstico, agradável, no qual todos se respeitem e se ajudem. Porém, sem que um faça a tarefa que é obrigação do outro.

A inércia da atual sociedade leva a uma certeza: a situação vai chegar a um ponto de crise grave e drástica para os maus alunos que não gostam de aprender; mas, tudo que está em andamento é bom e faz parte de um projeto cósmico: os que sobrarem irão habitar um mundo em franca regeneração.

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