quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

JEJUM DE CRÍTICAS - UM SANTO REMÉDIO PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO

Nesta época de fim de 2008 vamos passar mal pela incapacidade de lidar com a comilança de engolir tantas informações em tão curto espaço de tempo. A chamada vida moderna assumiu a orgia de informações e contra informações travestidas de sabedoria como diretriz para ser feliz, vencedor ou não. O que uma coisa tem a ver com a outra? – Qual a relação entre natal; paz; Jejum e saúde física, mental e emocional? – Nada e tudo; depende do ponto de vista. Fruto da cultura milenar e do uso do alimento como fonte de prazer – especialmente no pós - guerra – fomos bombardeados por paradigmas do tipo: quanto mais se come mais saúde se tem; saco vazio não para em pé, e outros que nos induzem a dar ao alimento uma importância muito maior do que a realidade. A simples menção da palavra jejum já deixa em pânico muitas pessoas. Mas, o que é o jejum? Na essência jejuar é abster-se, voluntariamente, de alimentos, ou privar-se de qualquer substância sólida e líquida, sem exceção. Muitas variações podem ser feitas: beber apenas água – sucos – dependendo da intenção abster-se de carnes e comer apenas vegetais ou sementes. A seco significa privar-se de toda e qualquer substância sólida; mais fluída até de alimento líquido. Vários são os exemplos de pessoas importantes que tinham o hábito de jejuar: Sócrates jejuava por dez dias seguidos, Pitágoras por quarenta dias, assim como Jesus. Pela sua importância e eficácia o jejum faz parte dos rituais de muitas religiões e sistemas de crenças.
Purificar a energia do corpo através da remoção das toxinas físicas emocionais mentais e espirituais e ao mesmo tempo abster-se do que é tóxico para o corpo, mente e alma.
Purificação física é decorrente da autólise, que é a destruição de células com funcionamento deficiente por rompimento da membrana celular e liberação de seus componentes que são metabolizados, aproveitados, por outras células mais vigorosas. O corpo torna-se mais saudável, retardando o envelhecimento e diminuindo o dano que as enfermidades provocam quando a degeneração das células é superada pela capacidade cada vez mais rápida da capacidade de excreção (uso da inteligência ou raciocínio crítico). Os sistemas excretórios do corpo tornam-se mais eficazes; pele, pulmões, fígado, rins, intestinos ficam mais ativos.
Nossa idéia básica é diminuir ou eliminar nosso principal alimento do espírito em atraso: a energia gerada pela maledicência, raiva, inveja, ira, cólera, etc. Fujamos do mal pensar, sentir e agir; pois, escapar das pessoas que veiculam isso nem sempre é possível. Receita? – Praticar a autólise do alimento energético (vigilância e oração), impedindo que a má energia seja propagada ao próximo; mesmo que não seja agradável nem saudável, transforme-se no “penico das festas de fim de ano”. Nada de sonhos nem quimeras mirabolantes; nossa proposta é apenas de um jejum de críticas para não acumular energias negativas; quando ela estiver rolando nas conversas das belas e maravilhosas reuniões natalinas regadas a bebidas, conversas inúteis, mentiras e, todas as nossas enrustidas falta de qualidades humanas. No caso do jejum de críticas: caso não seja possível mudar o curso da conversa familiar; afaste-se sem criar constrangimentos; sem tornar-se um “estraga prazeres”; faça cara de paisagem sem tornar-se cara de pau; aprenda a andar no escorregadio (para os principiantes) caminho do meio; vá para um canto e ore; retorne com alegria, faça uma piada construtiva – vale a pena investir nisso – tenho alguns escritos a respeito – Dica? – O que na minha mísera experiência funciona: colocar-me como a vítima da piada – vire comida de piranha de forma consciente; traga para você o foco das atenções negativas, com bom humor – quando seja possível mude o rumo da conversa. Evite ser conclusivo, não acue as pessoas em suas convicções nem sistema de crenças; não queira tornar-se o dono da verdade. Engula em seco sem ficar com faringite nem amigdalite, diarréia, vômitos ou dor no corpo após os festejos.
Vamos fazer uma aposta: quanto tempo o amigo suporta sem fazer ou participar de críticas? – dez minutos, uma hora (campeão do mundo – recordista do guines).
Ultima dica: em boca fechada não entra mosquito (nem comida nem água) – vale até certo ponto – aprenda a abrir a boca! aleluia!
Paz

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