sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

SERÁ O AMOR?

É O AMOR?
Como saber quando é amor? Quando é paixão? Quando são reminiscências da alma pela sobrevivência (tesão)? – Quando evoluímos deletamos nossos arquivos? – O bom senso nos diz que não – Apenas aprendemos a focar a consciência no que interessa. Ondas e vibrações, sons e tonalidades de luz...
Nada como a música para mexer com nossas mais recônditas vibrações – já presenciei muitas crianças de pouca idade que emitiam uma energia inexplicável ao som de determinada música sem entender nada da letra. Todos nós desde primitivas Eras; temos gravado em nosso DNA, ritmos e vibrações que fazem aflorar sentimentos – pode ser um simples bater de tambor; o som de um chocalho; o murmurar do vento. Sons e vibrações abrem as portas do inconsciente para janelas de prazer ou de desprazer; até dor. Quem fecha e abre as janelas da alma? – Será a inteligência? – Mas, ela não pode ser contaminada pelas crenças? – Tudo se atrapalha quando interpretamos vibrações e sensações á luz da inteligência - Haverá boa ou má música? – Ou cada uma pode abrir janelas de percepção e sentimentos que estavam lacradas? – Fico com o comando do coração – Toda vibração pode ser sentida; devemos reter apenas a que nos traga prazer; ou melhor: que sintonize com nossa forma atual de perceber a vida e o mundo. Por exemplo, hoje acordei com um primitivo batidão do som de um carro passando na rua; e logo depois; surgiu essa música “É o amor” tocando no rádio relógio – depois, para começar o dia ouvi uma de minhas músicas preferidas AVE MARIA de Gounod; mais adiante o som de um mantra xamânico para preparar minha auto – aplicação de Reiki. Confesso, minha sintonia está complicada – não sei definir ao certo qual dos padrões vibratórios contidos nas músicas que ouvi; encontram mais sintonia em minha velha alma; no ontem ou no hoje? – na dúvida vou seguir o conselho de Mestre Paulo de Tarso e continuar aberto a tudo, separando o que me interessa em cada momento.
Neste momento em que escrevo não sei definir que tipo de sensações e desejos misturam-se. Prefiro o batidão? É o amor? Ave Maria ou o mantra? – Estarei ficando maluco?
Eu não vou negarQue sou louco por você"Tô" maluco pra te verEu não vou negarEu não vou negarSem você tudo é saudadeVocê trás felicidadeEu não vou negarEu não vou negarVocê é meu doce melMeu pedacinho de céuEu não vou negarVocê é minha doce amadaMinha alegriaMeu conto de fadas, minha fantasiaA paz que eu preciso pra sobreviverEu sou o seu apaixonadoDe alma transparenteUm louco alucinadoMeio inconseqüenteUm caso complicado de se entenderÉ o AmorQue mexe com minha cabeçaE me deixa assimQue faz eu pensar em vocêE esquecer de mimQue faz eu esquecerQue a vida é feita pra viverÉ o AmorQue veio como um tiro certoNo meu coraçãoQue derrubou a base forteDa minha paixãoE fez eu entender que a vidaÉ nada sem vocêEu não vou negar você é meu doce melMeu pedacinho de céuEu não vou negarVocê é minha doce amadaMinha alegriaMeu conto de fadaMinha fantasiaA paz que eu preciso pra sobreviverEu sou o seu apaixonado de alma transparenteUm louco alucinado meio inconseqüenteUm caso complicado de se entenderÉ o AmorQue mexe com minha cabeça e me deixa assimQue faz eu pensar em você e esquecer de mimQue faz eu esquecer que a vida é feita pra viverÉ o AmorQue veio como um tiro certo no meu coração
Zezé Di Camargo E Luciano letras
Não se apegue ao conteúdo da letra; misture tudo: melodia, letra, seus conteúdos de lembranças amorosas e faça um mix. E aí? O que virou? – Saudades de alguém de ontem e de hoje (aí ao seu lado)? Reforço de sentimentos? – Desenterre do fundo do baú seu fundo musical de amores e dissabores – vai fundo nos porões da alma. É legal e gratificante.

Peço aos amigos que me ajudem a colocar no ar para uso imediato tanto a música "É o amor" quanto a Ave Maria e algum mantra xamânico - meus colaboradores estão apagados ou de férias.
Grato pela ajuda.
Paz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quanta sensibilidade emana da sua arte, Amigo Querido! Faz entender o por quê Rubem Alves disse que era como o apaixonado que não queria ser curado da saudade: “Alma é saudade. Saudade é a inclinação da alma na direção das coisas amadas que se perderam. Foram perdidas e, a despeito disso, continuam presentes como dor: "...Que a saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que já perdi..." Saudade é a presença de uma ausência. Para a saudade não existe cura. Tudo o que podemos dar a ela como consolo é inútil. Por isso, Fernando Pessoa escreveu: "Mas por mais rosas e lírios que me dês, eu nunca acharei que a vida é bastante. Faltar-me-á sempre qualquer coisa, sobrar-me-á sempre de que desejar..." A alma é como um queijo suíço, toda cheia de buracos que doem no seu vazio... lá no fundo, onde mora a saudade, não há esquecimento. Porque lá só moram as coisas que foram amadas. E o amor não suporta o esquecimento. ...Há a estória daquele homem dilacerado pela dor da saudade de sua amada que morrera. Em desespero, dirigiu-se aos deuses pedindo que a devolvessem. "A morte é mais forte que nós", responderam os deuses. "Não podemos devolver o que a morte levou. Mas podemos pôr um fim ao seu sofrimento. Podemos fazê-lo esquecer a sua amada. Podemos curá-lo da saudade..." Horrorizado o homem respondeu: "Não, mil vezes não! Pois é o meu sofrimento que a mantém viva junto de mim!"

Gostaria de saber falar a língua dos anjos para faze-lo sorrir, parece que falar de amor está resgatando o seu lado poeta de ser. Por ora, digo que, em que pese os teus espinhos, és Mestre na arte de arrancar aqueles que está ferindo o teu próximo! Tenho certeza que, oportunamente, conseguirá a plenitude da felicidade, que agora te rareia. Sabe por que? Recebemos a mesma energia que doamos. É maravilhoso o privilégio de compartilhar os seus escritos, são lenitivos para a alma, a mente, o coração.

Que o Senhor o envolva em seu Abraço Amoroso e te proteja desta sensibilidade vertente, Amado Amigo!

Com amor e gratidão.

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