domingo, 23 de maio de 2010

VIDA MINHA – PROBLEMA NOSSO

Do alto do nosso umbigo, nós costumamos bradar como crianças: Vida minha, problema meu! Escolha minha problema meu! Escolha sua problema seu!

Quando nos interessa, em determinados momentos, costumamos levar a responsabilidade relativa ás escolhas ao pé da letra, de forma egoísta e até simplória. A terra é minha planto o que quiser! – O poder é meu, mando como me der na veneta!

Recordando de outros escritos:
Gostemos, queiramos ou não, o problema de um torna-se relativamente o problema de todos, inexoravelmente. Pensar bem é nosso destino – pensou; escolheu. Não há como deixar de escolher, pois a partir do instante em que passamos a pensar de forma contínua é impossível parar de fazê-las. Pensamos vinte e quatro horas todos os dias, até dormindo, em conseqüência disso, as fazemos o tempo todo, mesmo durante o sono, sonhos e devaneios; até a atitude de não escolher é uma opção: a de não escolher. Como votar em branco - ao nos negarmos o direito e o dever de optar; deixamos o caminho livre para que outros o façam por nós e, nos entregamos passivamente ás conseqüências. Pior é quando impomos aos outros ou os deixamos sem opção; estamos assumindo compromissos penosos para o futuro; mesmo que eles nos perdoem.
Desconsiderar a lei de causa e efeito e a de retorno é um entrave cada vez mais importante á nossa evolução. Um dos principais fatores de complicação é a educação baseada em falatório quase sempre contraditório.

Na estrada de evolução sempre temos que nos deparar com um, porém:

A capacidade de escolha é relativa no tempo e no espaço.

No presente as opções estão limitadas pelas conseqüências das escolhas efetuadas nos tempos passados.
Nossa evolução não é uniforme, em virtude disso, as opções e a liberdade de escolha num determinado espaço de tempo é desigual; analisando-se esse fato, num contexto limitado, como a existência física, a lei de causa e efeito assume a aparência de um determinismo, simploriamente confundido com sorte, azar ou destino.

Outro fator a ser considerado:

Estamos interligados e nos afetamos a cada escolha; mas a natureza nos dotou de mecanismos capazes de regular essa conexão; tanto no emitir quanto no receber. Todos nós temos um sistema de defesa; basta apenas ativá-lo.

Nossa conversa de hoje é sobre:

Mecanismos controladores da qualidade das relações.

Percepção das ações concretas:
Estamos acostumados a analisar as interferências percebidas nos sentidos; materializadas e manifestas numa ação. Porém nem sempre as percebemos, devido ao egoísmo e o orgulho ficamos tão centrados em nossos umbigos, que não percebemos os efeitos de nossas escolhas sobre os outros; apenas acusamos as sensações produzidas pelas escolhas dos outros sobre nós e reagimos; muitas vezes segundo a lei do olho por olho dente por dente.
O treino de perceber o resultado de nossas ações sobre as outras pessoas e o ambiente; para adequá-las; é sinal de boa qualidade humana.

Origem das ações:
Primeiro vem o pensamento depois é que se segue a ação. Atitudes totalmente inconscientes ou puramente instintivas só existem nos animais; embora algumas pessoas pouco pensem; desse modo, mais reagem do que agem; essa forma de interação quase sempre traz danos a todos os envolvidos.
É preciso que compreendamos que interferimos uns com os outros até pelo pensamento; pois ao focalizarmos nossa atenção numa pessoa, centralizamos nela toda a energia canalizada; o padrão vibratório dessa energia, é que vai determinar a qualidade da interferência; pois, cada tipo de pensamento possui um padrão vibratório específico; capaz de produzir sensações no corpo físico e nos corpos extra/físicos do indivíduo/alvo, bem como interferir na sua realidade, por tempo indeterminado.
Quem foi alvo de uma ação de outrem sempre tem o direito de resposta; a qualidade dela depende do grau de evolução: retalia ou perdoa; quando muito evoluído não apenas perdoa como ajuda o agressor; mas, isso são coisas do futuro.
Segundo esse direito incluso na lei de retorno; as interferências de nossas escolhas na vida dos outros, podem levar a um processo obsessivo segundo o mecanismo da sintonia.
Quando nos sintonizamos com alguém entramos em rede com ele até que a sintonia seja desfeita. Isso costuma demorar muito, já que indivíduos imaturos egoístas e orgulhosos sempre querem ficar por cima, sempre querem dar o troco levando vantagem. E por estarmos em rede; não adianta ficar brincando de esconde/esconde um sempre acha o outro, pois estamos ligados, plugados, criamos laços; e nessa condição: até mesmo laços de família.

Estamos condenados a interferências danosas eternamente?
Não! Somos, todos igualmente, dotados de mecanismos de defesa.
É um alívio saber que não estamos à mercê uns dos outros; que não somos vítimas dos caprichos de alguém. A ferramenta pensar/sentir/agir capaz de criar um escudo energético chamado de aura humana; de boa qualidade; ou cover tipo genérica; está no DNA de todo mundo.

A ferramenta do pensar/sentir/agir:
É que nos diferencia; com seu uso correto podemos modificar rapidamente a energia cósmica universal; alterando-lhe a freqüência e o padrão vibratório.
Cada tipo de pensamento e de sentimento possui um padrão vibratório particular específico.
Bons pensamentos resultam em freqüência elevada; maus pensamentos acabam em baixas freqüências.
Modulando a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos, nós somos capazes de nos situarmos em padrões vibratórios mais elevados; nos quais predomina a alegria, o respeito, a compreensão e o amor. Ao orarmos elevamos nosso padrão vibratório e nos sintonizamos com os bons espíritos que nos intuem e nos ajudam (alguns acham que conversam direto com Deus, tanto faz).

Pode ser considerada uma pessoa de boa qualidade: a que já principia a exercer o comando do próprio destino começando pelo pensamento. A maioria de nós pode-se considerar ainda um arremedo de ser humano.


Nossa carteira de identidade cósmica: campo energético ou aura:
Energia gerada pelo pensar canalizada pela vontade é potencializada pela emoção ou pensamento. A repetição cria o padrão pessoal de atitudes e de agir; e fixa-o como tendência, impulso, compulsão, predisposição.
Cada tipo de pensamento possui um comprimento de onda, amplitude e freqüência vibratória diferentes, o que gera a coloração da aura. Cada tipo de pensamento/sentimento tem a sua coloração própria. Exemplo, pensamentos raiva, ódio, mágoa, tem um comprimento de onda, uma amplitude e uma freqüência vibratória; bem diferentes de um pensamento de respeito, de fraternidade, de amor. E, com certeza produzem colorações diferentes.

Quem cultiva pensamentos e desejos de baixo padrão vibratório como inveja, intolerância, medo, ansiedade, agressividade, ira, desejos de vingança; além de criar terreno propício para doenças mentais e físicas ainda cria sintonia para que pensamentos/sentimentos de outras pessoas do mesmo tipo; penetrem em seu campo vibratório ou aura; interagindo com eles e propiciando terreno para as obsessões.

Quando numa linguagem ético/moral, nós elevamos o pensamento; significa pensar com respeito, amor e fraternidade; pois os pensamentos deste tipo apresentam menor comprimento de onda, menor amplitude, e conseqüentemente, vibram mais rápida e intensamente; por isso, são altamente ativos, transformadores e protegem das emissões potencialmente maléficas; além de anulá-las promovendo uma limpeza da aura.
Pensamentos elevados constantes ampliam o campo energético aumentando a zona de proteção. Quem sistematicamente cuida de seus pensamentos, consegue ativar um escudo de “defesa” na recepção das ondas eletromagnéticas geradas pelo pensar/sentir/agir dos outros e que lhes são dirigidas. E, se posiciona numa dimensão diferente da vida; pois, também se torna capaz de vigiar a própria emissão, que retornará dia menos dia.
Manter esse escudo de defesa; ou seja, cuidar de manter pensamentos/sentimentos de alta freqüência ajusta o padrão vibratório a outros idênticos; evitando a sintonia de freqüências inadequadas. Experimente interagir ou conversar com uma pessoa extremamente ansiosa, caso você se descuide; e se permita entrar no padrão de freqüência dela, em seguida, sentirá uma opressão no peito, a respiração ficará mais curta e difícil, surge um desejo de ir não sabe prá onde. Observe e comprove como somos capazes de nos influenciar o tempo todo mesmo sem perceber.

Costumamos usar o desconhecimento dessa realidade energética para justificar nossas escolhas inadequadas como álibi. Cuidado, pois para atingir o resultado mínimo esperado para permanecer no Planeta; não é preciso conhecer a fundo tais ciências. Basta apenas seguir o Mestre: “Vigia e ora”, mas vigia a ti mesmo e não aos outros. E devemos orar muito para que as boas almas possam sintonizar conosco e nos intuam as melhores escolhas e decisões.

A verdade liberta:
É possível dizer com segurança: só é ignorante das leis da vida quem quer.
Criamos muitos embaraços uns aos outros; durante nossa evolução, inicialmente por ignorância e depois por teimosia, desleixo e rebeldia. Quantos incontáveis “nós cegos” nas relações entre os homens ainda estão para serem desatados através da caridade e do amor.
É certo que ainda ignoramos a profundidade de muitas coisas; mas as leis básicas da vida para superar esta fase já; são nossas velhas conhecidas; basta apenas pô-las em prática.

Capacidade de discernir:
Aprender a separar a verdade natural das verdades e desejos humanos, é uma necessidade na arte de escolher o melhor para nós; e, conseqüentemente, o melhor para todos os que estão ligados a nós. A ferramenta por excelência para aumentar a capacidade de discernir ou arte de bem escolher é o corpo físico; basta observá-lo, ouvi-lo, senti-lo e seguir suas recomendações.

Prática da caridade:
Ao aplicarmos a lei do amor e da caridade em todas as escolhas que viermos a fazer estaremos gerando paz e harmonia; é claro que ainda faremos muitas inadequadas; pois, nossa compreensão do que seja caridade e amor ainda se confunde muito com egoísmo e orgulho. No entanto, se nossas intenções forem boas e claras a correção dos desvios e erros será feita de forma mais fácil e alegre.

Soberania emocional:
É importante não misturar afetividade com os efeitos das escolhas dos outros nas nossas. Se nosso campo emocional estiver limpo e claro fica muito mais fácil discernir e ajudar.
A sensação de sofrer, nos turva o raciocínio e dificulta que encontremos as soluções mais fáceis e eficientes para os nossos problemas; ou das pessoas que nos são caras.
Ser soberano nas emoções nada tem a ver com ser uma pessoa distante, alheia e fria; ao contrário, não há amor onde as pessoas não são soberanas nas emoções e na afetividade. Somente o exercício sistemático da vigilância sobre os pensamentos é capaz de proporcionar equilíbrio nas emoções transformando-as em sentimentos claros.
Soberania emocional e afetiva é a tesoura cósmica com a qual cortamos os nós cegos que teimamos em manter nos relacionamentos.

Clareza e honestidade nos objetivos:
Se eu escolho, a certeza do que busco deve ser a maior possível. Buscar desculpas e justificativas para possíveis efeitos inadequados é condenar-se ao sofrer mesmo antes da ação ser desencadeada.

Planejamento:
A capacidade de antever, projetar, planejar é uma das nossas marcas registradas cósmicas; e quando deixa de ser usada com correção no presente; conduz a um futuro problemático e sofredor. Qualquer escolha feita deve ser acompanhada de um exercício de avaliação dos efeitos tanto em nossa vida quanto na dos outros.

Responsabilidade:
Nosso direito começa onde termina o do outro e de trás para frente.
Quem mais sabe, mas vai responder pelas suas ações e as dos outros a que deu permissão.
Quem cala consente. O momento atual não comporta braços cruzados frente aos exterminadores do futuro de Gaia que se acham os donos da terra. Tudo leva a crer que serão deportados para mundos que são a sua cara; mas, quem vai arcar com o prejuízo; são os herdeiros do planeta.
Em qualquer situação em que a escolha de um ou de grupos, causar graves prejuízos; não adianta apenas punir os culpados, apená-los; o prejuízo está feito e em muitas situações não tem volta.

Exemplo:
Hoje não podemos nos preocupar apenas com a educação de nossos filhos – quem já tem condições mínimas como pessoa de boa qualidade, deve preocupar-se e atuar firmemente na educação dos filhos dos em torno; pois, nossos filhos e os deles vão se encontrar, um dia, nas esquinas da vida.
Quantas pessoas que tiveram seus entes queridos mortos ou gravemente lesionados em acidentes de carro criminosos ou em assaltos e outros crimes; se preocupavam em agir a favor do bem estar social? – Muitos após essa perda irreparável passam a enxergar a vida de forma diferente e a agir; mas, não se recupera nem se perde uma vida.

HOJE, FAZER APENAS A NOSSA PARTE NÃO BASTA MAIS.

Não podemos entregar nossa vida e a qualidade do nosso futuro; até como planeta; nas mãos de pessoas pouco competentes em escolher e agir por nós. Depois, não adianta choramingar.

Provavelmente os mais omissos estão entre os que se acham espiritualizados nesta terra que foi tida e dita como país do futuro, celeiro do mundo; muitos apenas referendam um tipo de egoísmo cósmico igrejeiro, centreiro e televisivo; eles querem livrar sua cara; imaginam ir para mundos astrais melhores; mas, a nova terra vai continuar sendo de 3D – e quem vai consertar o estrago que está sendo feito?
Poucas pessoas deixam de admirar o Dalai Lama – mas muitas não percebem sua forte atuação na política em favor de seu povo e do planeta. Ghandi e até mesmo Sai Baba são guerreiros da luz, mas, com o pé nas necessidades de quem pisa hoje em Gaia; assumem que ainda estão aqui deixando pegadas na terra ainda bruta, seca, rachada, estéril, faminta.
Onde estão os nossos líderes espirituais?
Ao menos espiritualizados já serve?
Definidos e praticantes; pouco resolve; mas, já serve.

Ao menos, nosso consolo, (somos o país do consolo; do “tapinha nas costas”) nossas lideranças políticas são babadas lá fora...
Nada a ver com praga de argentino; nem inveja dos vizinhos latindos e da sogra americana.

Enquanto sociedade, nós precisamos de pessoas que não vivam nem tanto lá nem tanto cá; mas, o planeta implora por líderes que vivam tanto lá quanto cá; até mais cá do que lá, no astral.

Dica de artigo novo: http://educarparaummundonovo@blogspot.com
EDUCAR PARA UM MUNDO NOVO:
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