quarta-feira, 18 de maio de 2011

O MICO DA CARIDADE

No game cósmico que é a vida; a prática da caridade se assemelha ao jogo do mico.

Estamos todos no jogo quer queiramos ou não.
Divididos em dois grupos básicos: o dos felizes e o dos sofredores.

A caridade é o mico.
Quando você a recebe tem um tempo para passá-la para a frente – se demorar fica com o mico da caridade e vai engrossar o time dos sofredores.
Para sair dele é fácil; ao receber o mico da caridade basta repassá-lo o mais rápido possível para outro – quanto mais depressa isso seja feito maior será a sanidade espiritual e a velocidade com que jogamos nos fortalece; além de aumentar a emoção e o prazer.
Ao contrário, quanto mais lerdos sejamos em repassar o mico mais fracos nos sentiremos; reforçamos a preguiça e aumentamos o desânimo que pode nos levar á depressão, angústia e até ao pânico de ficar com o mico para sempre.

O game parece simplório; mas é cheio de variantes e de armadilhas a pedir o uso da inteligência para as evitarmos.

- Alguns que se acham espertos apenas repassam o mico da caridade para os sofredores crônicos que se tornaram mais lerdos e acomodados; imaginando estar levando vantagem nessa prática; esquecem que o game é um exercício que quanto mais rapidamente seja praticado mais fortalece. O grau de dificuldade dos movimentos também é muito importante na conquista da habilidade. Caridosos que se acham espertos costumam engrossar o time dos sofredores em pouco tempo.

- Há muitos micos da caridade falsos. Quando receber a caridade quem vai ficar com o mico deve checar sua autenticidade para não ficar com um “podre”.

- Não basta passar o mico da caridade adiante é preciso estar preparado também para recebê-lo – toma lá dá cá.

- Quanto mais micos acumulamos maior será a dificuldade para sair do time dos sofredores crônicos.

- Tudo está registrado e tem um tempo certo para ocorrer.
Após cada ciclo os sofredores crônicos ou acumuladores de mico caem para divisões inferiores, periodicamente.

Como em todo e qualquer jogo: conhecer as regras, estratégias, técnicas, inteligência e habilidade fazem a diferença. Mas, nada substitui o treinamento feito com seriedade e alegria.

Ainda não se interessou pelo jogo?
Não sabe jogar?
Ainda há tempo de aprender e praticar?
Evidente que como todo game há categorias por idade – os bons atletas do jogo do mico da caridade costumam vir das divisões de base; mas há pouco investimento nessa área; daí a carência de bons jogadores adultos.
Vai começar na turma dos veteranos? – Não tem importância; antes tarde do que nunca.

Neste final de ciclo se eu fosse você não ficaria com o mico da caridade – repasse.

Em tempo: Deus é apenas o árbitro.

Paz e luz.

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