sexta-feira, 2 de abril de 2010

REFLEXÃO E PRÁTICA SOBRE A VINDA DE JESUS

Segundo o calendário das comemorações Cristãs, hoje; além do feriadão prolongado (semana santa para os privilegiados) é um dia em que se lembra o dia da morte de Jesus.
Para uma minoria, um dia de reflexão a respeito de quem somos nós e o que fazemos aqui; e o que representa de fato a vinda Dele – para a maioria é dia de comer bacalhoada, peixe, tudo regado a bebidas; a rotina da vida não muda nada; pouco ou nada se amplia na visão de mundo e na consciência dos adormecidos. – que não sabem se seguem a Javé (Jeová) ou Jesus.
Mesmo para os que optaram em seguir as Leis do Universo de Jesus; mais de dois milênios se passaram; e, do que sobrou das transcrições do Evangelho; pouco ou nada se pratica.

Dentro da ótica do nosso trabalho: saúde; doença; cura; pretendo comentar rapidamente apenas duas de suas colocações: “Bem aventurados os aflitos e os que sofrem” - “Cuidar do corpo e do espírito”.

“Bem Aventurados, os aflitos e os que sofrem”:
Sob a influência das leis de Jeová; interpretações inadequadas e interesseiras das recomendações de Jesus a respeito de como chegar ás Leis da Fonte Criadora nos levaram a usar o caminho do sofrer como forma de despertar a consciência – grande roubada!
Quase entro em depressão quando ouço de pacientes até pós – graduados em alguma coisa, que, acham ter sofrido tanto a ponto de receberem pela condição de sofredor, a habitar um belo lugar no além; um tipo de céu lhes está reservado no pós – morte pela única condição de crentes e de sofredores – sei lá se minha fé é tão curta segundo essa ótica; que, penso com meus botões: está “ferrado” meu amigo! – pois, se houvesse um lugar chamado céu ou paraíso; lá só habitariam seres felizes, criativos, alegres, realizados – lugar de depressivos, revoltados, sofredores seria o tal de inferno (céu ou inferno; são portáteis dependem apenas de interpretação).

Qual a chave para escapar dessa pegadinha cósmica?
Caso voltasse, hoje, entre nós, Jesus usaria uma linguagem mais fácil de ser compreendida mesmo pelos que se fizeram mais lentos no pensar: Já que escolheste errado; fizeste besteira; ao menos aprende com ela; e não torna a repetir!

Como nos libertar do jugo daqueles que nos mantêm no pensamento mágico?
Não devemos nos deixar conduzir nem pela ciência nem pela religião; basta pensar; analisar.
Quando se trata das nossas doenças, por exemplo; apenas da observação apurada do cotidiano (nossa proposta), percebe-se com clareza onde se encontram os inimigos responsáveis pela sensação de sofrer – nada a ver com sorte; azar; destino; Deus quis ou deixou de querer; no DNA; em agentes externos – eles estão em nós mesmos: fruto das escolhas inadequadas, dos efeitos de caráter a atrair corretivos necessários; e não, o que, ou quem nos rodeia; ao praticarmos essa percepção; tornamos nosso relacionamento com nós mesmos; com o próximo e com o divino; mais saudável – daí em diante, nós melhoramos o rendimento da atual existência e cuidamos da casa (Gaia) que nos receberá no futuro ao nos tornarmos ambientalistas ativos e convictos.
Somos todos iguais?
Para os atuais habitantes, híbridos em todos os sentidos, do planeta, os conflitos são necessários para ampliar a consciência – até na visão de mundo cósmica (religião inclusive) misturamos os conceitos: adotamos parte das leis de Jeová ou Javé (criador deste universo) e das leis que Jesus nos trouxe do seu Universo a pedido da Fonte Criadora; para consertar o que não deu certo na nossa criação – pois deuses menores ou engenheiros siderais estão sujeitos a erros e acertos no laboratório cósmico ou Divino.
Claro que tudo nos leva a conflitos decisórios; para decidirmos implantar em nosso destino: somos alhos ou bugalhos?

Em se tratando de saúde:
Enfrentar e resolver nossos conflitos até já impressos há muito no DNA de forma inteligente e ordenada; não só é possível; como necessário.

Mudar hábitos é uma forma simples de resolver conflitos:

Sim, sim – não, não – Deixou claro o Avatar.
É difícil! – dizemos nós – as coisas não podem ser light; diet; só um pouquinho não faz mal; beba com moderação; segundo as leis de Jeová?
No universo das desculpas - sempre as desculpas; costumamos alegar dificuldades para praticar novos conhecimentos; fazemos questão de esquecer que ela é igual para todos e, proporcional à vontade em aplicá-lo – Fazemos questão de não aceitar; que, recaídas, altos e baixos são naturais e decorrência da tentativa – essa lei rege todos os que tentam algo.
Chega!
Não agüento mais!
Cansei de procurar ajuda – de ir a médicos – Não consigo a cura!
Desanimar é adiar o inadiável.
É clamar pela antiga lei e buscar a ajuda da dor e do sofrimento para retornar ao progresso de forma simples ( Lei do amor).

Todo cuidado é pouco.

As pressões externas de aceleração de mudanças dificultam a cura:
Vivemos numa época especial de transição. Um grande ciclo que se regeu pelas leis de Jeová se finda – e um novo se aproxima; com novos objetivos, novas metas individuais e coletivas a serem alcançadas; vigiemos e oremos (meditação); pois, em cada momento, incontáveis pessoas querem nos impor conceitos e nos vender soluções; para problemas que nem temos ainda.

Na área da saúde: Adeus á escravidão:

Pois, segundo a antiga Lei mantida na filosofia da medicina oficial, o doente torna-se escravo dos curadores.
A liberdade se origina do ato de pensar. É orientada pela responsabilidade, balizada pelo discernimento, depende do conhecimento reciclado e aplicado no cotidiano. A vida nos quer livres e responsáveis conosco, com os que nos cercam e com o ambiente que nos rodeia e acolhe.

O que pregou o tão mal compreendido Jesus?
Terapeutas e pacientes precisam libertar-se uns dos outros (pastores e rebanhos). É preciso cooperar e não depender; pois quem depende não é livre.

Só é doente e sofredor quem quer!

Estar doente é uma coisa! – Ser doente é outra muito diferente...
Diria Jesus – pois, a oportunidade de aprender com a doença, com o sofrimento é ímpar; pois as indicações são claras e objetivas; o desequilíbrio emocional em tais momentos é que impede a observação e o raciocínio com a clareza necessária. Para não desperdiçar a lição embutida na doença é preciso observar e refletir e, para isso basta recolhimento interior desprovido da ação de agentes externos ou intermediários.
Quem não aprende com a doença; permanece refém da indústria da cura, de seus conceitos e, cada vez mais caros modismos.

Como fazer isso? Como escapar dos vendilhões de interesses?
Quando na doença, na dificuldade a ser superada, no obstáculo a ser transposto, basta relembrarmos o que antecedeu à doença, à dificuldade ou ao obstáculo, os recados do inconsciente são claros e objetivos. Depois é só treinar exaustivamente - é fácil perceber o pensamento, sentimento e atitude inadequados ao momento. Embotados pela anestesia religiosa e científica; raramente percebemos a necessidade de assim proceder; por isso, os recados são repetidos e sempre acrescidos de algo mais; sempre que se esgote o ciclo de tempo para aprendizagem; são as recaídas de doenças ou de situações.


Adoecer é aprendizado; continuar doente; é falta de inteligência:
Em sofrimento, nós ansiosamente queremos sair dele; preferencialmente pela via mágica e instantânea; quando ausente; daí, nós sofregamente buscamos “aproveitar a vida” e repetimos os erros; idolatramos os vícios; somos atraídos pelo sexo irresponsável; fascinados pelo dinheiro; ambicionamos o destaque; o poder; a badalação.

Segundo a lei antiga que continua válida; como disse o Avatar: “Não vim destruir a Lei”.
Aceitar a origem do sofrimento como decorrência das escolhas só da boca para fora. Tentamos evitar aceitar a responsabilidade pela doença; pois isto acarreta crise de consciência; que nos obriga á mudança, á reformar o “modo de viver”.
Isso gera um tremendo conflito: não queremos sofrer mas também não queremos evitar o sofrimento.
Tomemos por exemplo o fumante que, do alto de sua prepotência infantil (comportamento de criança em idade cronológica) dispara a poderosa arma do livre-arbítrio: “Fumo sim! Por que gosto! A vida é minha! Faço o que bem entender! Vou morrer mesmo! Tenho o direito de fazê-lo do jeito que quiser e ninguém tem nada com isso! Conseqüências? É problema meu!” Aos sessenta ou setenta anos, isso se conseguir chegar até lá, estará curtindo seu enfisema, seu câncer de pulmão, ou qualquer outra decorrência do fumo. Então, pode pensar com seus botões: “Ah! - Se eu não tivesse!” Tem início seu inferno de consciência ao começar a “curtir” a culpa.

Jesus trouxe o fim da Era dos milagres.
Embora visto como milagreiro pelas criaturas do Jeová; Jesus não fez nenhum milagre anti-natural – pois, Ele não veio nem poderia destruir a Lei de ação e reação; as curas relatadas pelos Evangelistas de plantão; não tiveram seguimento (científico) – ninguém avaliou nem relatou a fase do pós milagre dos auxiliados – Será que todos os cegos curados continuaram enxergando? – Será que todos os coxos e estropiados caminhavam e saltitavam normalmente até o final de suas existências?

O que significa: “Vá e não peques mais”?

Buscamos a cura milagrosa, mas como a doença é criação humana e não Divina; comete grave infração à lógica quem solicita a Deus sua cura sem a contrapartida da mudança do modo de viver; isso equivale a pedir perdão; a brincar de – “desculpa Papai do céu que não faço mais”.
Perdão é apenas intenção e não atitude; nada é enquanto não seja concretizada.
É preciso cuidado para evitar a busca do miraculoso, da cura sem responsabilidade, da saúde sem compromisso de elevação moral; essa forma de avaliar a ida é tempo perdido e sofrimento desnecessário; ao atrasar a vida própria e a de todo mundo.

Hoje, o Mestre diria com todas as letras:
Saúde ou doença; é questão de filosofia de vida; de livre-arbítrio; que determina saúde ou doença, viver ou morrer, quando e como morrer; não é questão de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer.
É preciso deixar o conceito Deus em paz; diria Ele que há milhares de anos, Moisés um dos arautos de Jeová, deixou um aviso a respeito do uso preguiçoso da inteligência atribuindo a Deus o que nos compete executar. - “Não utilizar seu santo nome em vão”. Principalmente pós a vinda de Jesus - Todos nós somos capazes de extrair desta frase conceitos amplos e atuais, basta refletir. Quando se busca a cura apenas na pura intervenção dos recursos da medicina também de pede perdão; ou pior tenta-se comprar o perdão no contexto do estilo de vida baseado na teoria do consumo.

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
Na busca da cura definitiva quem vislumbra a verdade assina compromisso com ela e com as leis; portanto negar fatos reais vividos é assinar um contrato com o sofrimento.
É falta de responsabilidade; delegar a outros; as escolhas que sempre nos trarão conseqüências futuras – pois, no contexto da nossa saúde além da ajuda externa necessária devemos buscar soluções próprias e definitivas.

Requisitos da realização da cura:
Desejar é vontade ativa; mas é preciso saber desejar ou trabalho persistente; e tudo termina no conceito de merecer; que é a resultante de todos esses fatores.

Para nos curarmos de forma definitiva, é preciso rever conceitos:
Alguns automatizados no cotidiano necessitam de reciclagem imediata. O que indica má vontade: “Ah! É difícil!” deve ser substituído por: “é possível!”.
Perceber a vibração diferente é fácil; um limita e o outro abre possibilidades.
Conceito tedioso: problemas, dificuldades.
Vale a pena substituí-lo por: lição ensinamento. Para quem tem boa vontade, pensa e age não há problemas insuperáveis nem doenças que não tenham cura, ou dificuldades que não possam ser transpostas; há sim lições a serem aprendidas, provas a serem superadas.

FINAL DOS TEMPOS

Quantas Semanas Santas nós ainda teremos pela frente?

Quem tiver olhos de ver; ouvidos de ouvir; e inteligência para escolher que o faça – e rápido.

Ao inventarmos o estresse crônico e vivermos num ilusório perigo constante, extrapolamos todos os limites orgânicos e psicológicos. Pessoas choram sem causa; outras se deprimem; angustiam ou entram em pânico sem justificativas lógicas.
O momento sinaliza perigo; pois nossas desculpas e justificativas não serão aceitas, a tolerância da vida expressa na lei de causa e efeito zerou; daqui em diante á ordem é ou muda ou muda.

Quanto ao segundo item:

Cuidar do corpo e do espírito:

Deixamos para o leitor sua reflexão a respeito do que será o pós sexta - feira da paixão:
Jejuou?
Comeu muito?
Precisou de remédio para remediar a digestão?
No sábado de aleluia vai tirar a barriga da miséria e cair na farra da vida moderna?
Domingo de Páscoa é dia de dar aquele ovo básico de chocolate para depois espirrar; acentuar enxaquecas, etc. Vai se deprimir só porque vai precisar voltar a trabalhar na segunda de cinzas e luto que segue todo feriadão gordo (leve a balança para evitar o excesso de comemorações disfarçadas de dias santos).

Jesus?
Quem é Jesus?
O que ele veio fazer entre nós?

Pense bem.

Hoje ainda é sexta feira santa.

Amém.

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