quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SOMATIZAÇÃO: A ARTE DE ADOECER




Adoecer não é fácil não; é tarefa que exige muito esforço, estresse e dedicação ao sofrer.
Embora muita gente ainda se ofenda quando seus sintomas e sofrimento sejam diagnosticados como de fundo psicológico: é problema emocional; coisa da sua cabeça! – Isso é irritante – Quero que já esteja no físico: já - afinal: tanto trabalho para nada – O que vou dizer ás pessoas? Que justificativas vou dar? O que vou alegar? Vão dizer que sou uma pessoa fingida! – Um falso doente. Os exames não deram nada? – Tá errado! Melhor refazer! Vou mudar de convênio; de laboratório; de médico. Que absurdo; pago tão caro o convênio e os exames dão negativos...

Somatizar é transferir uma emoção ou sentimento para o corpo, de forma a causar um distúrbio físico; e isso, não ocorre assim tão facilmente de uma hora para a outra como muitos imaginam; leva um tempo; ás vezes a perder de vista; quase milenar.
Até pouco tempo, era difícil para as pessoas entenderem que, apenas a emoção em descontrole fosse capaz de gerar uma doença física; pois o ritmo de vida era bem mais lento, a tolerância orgânica era bem maior; hoje, todos os limites foram extrapolados e está ao alcance de qualquer pessoa relacionar seus defeitos de caráter às suas doenças físicas – inveja dá uma doença; medo outra; ansiedade outras...
Nem é preciso a ajuda do Dr. Google - O próprio dicionário dá pistas:
Soma s.m (Do gr.soma, somatos, relativo ao corpo) O corpo o organismo.
Somatizar é apresentar uma resposta física, orgânica, para uma idéia, sensação, emoção, sentimento, ou estresse psicológico.

Evitando a responsabilidade; afinal a gente já paga tanto para que outros a assumam - nós buscamos sempre um agente externo para nossas moléstias e peripakes; é difícil aceitar que a construção delas seja um processo cumulativo: gota a gota. E para que elas se materializem seja preciso criar um terreno propício; além de plantar é preciso: cuidar, regar; algumas doenças são muito sensíveis e curam-se com facilidade; mantê-las exige muita tenacidade.

A moléstia orgânica é resultante de uma somatória de fatores: tendência pessoal; pensamento em desalinho; emoções mal elaboradas; ambiente em desequilíbrio; produtos tóxicos: conservantes, corantes; agentes infecciosos: bactérias, vírus, fungos; vícios; drogas; alimentos; medicamentos – verdadeiros adubos na cultura das doenças.

Tudo isso sobra para o corpo físico que funciona como um “dreno”.
Quando ele não funciona; não faz a sua parte; a mente das pessoas entra em parafuso: como tudo está ótimo nos meus exames; se eu me sinto quase morto – esse corpo está com problemas – quero me sentir bem; aliviado; descarregado...
Em teoria; na cabeça da natureza; a doença física deveria funcionar como um esgotamento de resíduos mentais e queima de toxinas físicas. Isso até fica claro nas doenças febris: um corpo intoxicado ao menor desequilíbrio emocional precisa queimar toxinas para manter a vida. Observa-se na febre: em primeiro lugar desaparece o apetite dando lugar ao jejum curativo; aumenta a sede para uma drenagem rápida; diminui a atividade física para o repouso curativo; muitas vezes bastava respeitar o processo natural para alcançar a cura, sem necessidade de medicamento, que apenas alimenta o processo levando á recaída.
Se entender os programas básicos e primários estabelecidos pela natureza e repetidos centenas de vezes durante uma única existência – não são entendidos – o que se pode dizer de uma função mais avançada?
Mais complicado ainda; compreender que de certa forma a doença seja a cura natural em andamento.

Costumamos confundir causa com efeito até na origem de nossos distúrbios psicológicos.

Como exemplo; nós podemos citar a dinâmica da irritabilidade:
Se eu reajo contra uma situação com irritabilidade; na verdade significa que sou uma pessoa que se irrita com facilidade frente a um empecilho natural, um acontecimento ou contra determinada atitude de alguém. Não é a situação que me torna irritável; essa já é uma característica da minha personalidade; apenas evidenciada pela ssituaçãp.
O que ocorre é o inverso da forma como costumamos analisar as ocorrências desse tipo; como um imã, a minha irritabilidade natural é que atrai as pessoas e os acontecimentos que evidenciam como sou. Perceber isso; e o que deverei fazer para mudar esse estado de coisas; muda todo o resultado; e pode alterar profundamente minha qualidade de vida – e a das pessoas que comigo convivem.

Melhor começar a treinar isso; pois, pensamos, sentimos e agimos vinte e quatro horas por dia; e cada distúrbio da nossa personalidade tem um órgão alvo – inveja dá uma doença, intolerância outra, medo outra, etc.
Melhor nos conscientizar logo disso.

Mas, fique tranqüilo:
Meu amigo ET manda dizer que sua somatização acontecerá em breve.

Namastê.

domingo, 27 de novembro de 2011

NA ERA DO URUBU - CONSUMO DE ALIMENTOS MORTOS




Visto de fora este nosso planeta é prá lá de engraçado e um tanto quanto maluco beleza.
Vivemos na Era da descoberta de novas fontes de energia como se ela pudesse ser criada. É voz corrente entre os físicos que:
“Não há geração de energia; apenas: transformação”.

Nosso assunto de hoje: sensação de cansaço; desalento; falta de energia em plena Era das vitaminas; dos energéticos; dos alimentos produzidos em laboratório e práticos.

Será que aceleração mental é energia?
Sem aquele cafezinho básico meus neurônios não pegam no tranco?
Já me tornei dependente dos energéticos cafeinados e outros tipos de aditivos mais potentes e modernos?
Afinal o que carrega nossas baterias (mitocôndrias) é energia de comida ou motivacional?

Afinal que tipo de energia obtemos dos alimentos?
Quais são os alimentos mais energéticos?

O homem é um animal onívoro que pode comer tudo o que conseguir mastigar – nada a ver com bom de boca, draga, etc. Apenas diz o bom senso que devemos observar bem o que é bom para nosso corpo e o que não é. Coisa que a maior parte de nós não faz. Não satisfeitos com a agressão que fazemos ao próprio corpo ainda tomamos remédios para conseguir manter nossos hábitos, vícios e compulsões.

Os alimentos fornecem dois tipos de energia: a química e a vital.
Embora apenas uma parte da energia vital que absorvemos venha dos alimentos – a maior parte dela absorvemos pela respiração. Daí, o que se vê no dia a dia são pessoas comilonas cansadas, esgotadas; mas que respiram mal e se alimentam feito urubu.

Os motivos são vários, dentre eles: boa parte dos alimentos que comemos hoje dão prejuízo energético, pois devem ser degradados para que sejam absorvidos. Ou seja dieta tipo cheque especial: ficamos no prejú - gastamos mais energia para processar o alimento do que ele nos traz. Algumas pessoas podem ter idéias de gênio: então vamos emagrecer dia a dia; se é assim; quanto mais comermos mais magros ficaremos – Calma; caloria é uma coisa e energia vital é outra; diferente.

Mas, o principal motivo da pobreza de energia vital é que quase tudo o que consumimos hoje de alimentos já morreu. Não tem mais energia vital. Segundo experiências feitas com base em foto Kirlian, após mais ou menos três dias tudo que é retirado da natureza ou abatido fica com zero de carga de energia vital, ela se dissipa. É como se o alimento “desencarnasse” – a alma energética deles se mandou e nós ficamos com o cadáver; rssss.
Para as pessoas que moram nas cidades a maioria dos legumes, e das frutas já morreram; pois foram colhidos há vários dias. Apenas as verduras não duram tanto tempo sem morrer. As carnes, aves, vísceras e peixes só não apodreceram devido ao congelamento ou refrigeração.

Claro que há outros fatores que causam esse apagão; mas fica para outro dia.
Além disso; outro fator a considerar: o hábito alimentar de boa parte da população traz um sério prejuízo de durabilidade do corpo físico e uma enorme pobreza de qualidade de vida, também devido ao grande consumo de alimentos envenenados, tóxicos e industrializados.

O que fazer?
Muita gente já cultiva sua hortinha de temperos (mais fácil) até em vasos nos apartamentos, jardins das casas, etc. Já recebi várias explicações técnicas que não me convencem do porque não enchemos as cidades de árvores frutíferas e de outros vegetais comestíveis – acho grandes jardins gramados muito lindos; mas, na atualidade um quase desperdício de espaço.
Sabia que muitas flores e a maioria das rosas são comestíveis e combinam bem em saladas?

Nessa nossa vida corrida:
Uma dica é germinar sementes – não precisa criar o broto – a mais interessante delas como fonte de energia vital é a semente de girassol – comida de passarinho vai bem; é barata e fácil de encontrar: alpiste, painço, etc. além de tudo; já imaginou voltar a cantarolar e a assobiar como um passarinho?

Em tempo:
Nada contra o urubu – gosto muito deles; desde criança adoro observar a leveza do seu vôo.
Eles usam para voar e comer a lei do mínimo esforço. Mas, se imaginam que só comem coisas mortas e fedidas estão muito enganados.
Experimente dar um pouco daqueles salgadinhos mortos e fedorentos – eles nem se aproximam. Rsssss.

Namastê.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PROBLEMAS DE AMAR E CONVIVER




Será que está cada vez mais difícil amar e conviver?
Ando impressionado com o número de casos de doenças entre os componentes das famílias que atendo; cuja origem, dentre outras coisas, é a convivência, especialmente as doenças originadas pelos distúrbios afetivos que costumamos chamar de amor.
Conforme alinhavei nos livros: “Saúde ou doença: a escolha é sua” (Ed. Petit) e “Jogos de Amor” (Ed. Butterfly), a desarmonia no viver junto pode ajudar a adoecer; muito mais do que as pessoas imaginam.
Não é tão difícil entender; pois, estar tão próximo todos os dias; mais o forte envolvimento afetivo - emocional tornam as relações familiares complicadas; e um importante foco de doenças.
À primeira vista esse fato parece injusto: adoecer tendo como causa o outro; cria conceitos de vítima e algoz; deve ficar claro que não adoecemos por causa do outro; mas devido a nós mesmos; pois é preciso uma característica pessoal para atrair e imantar a energia nociva até o órgão - alvo.

Exemplo de interação doentia: um sujeito intolerante e avarento necessita e terá uma esposa impulsiva e perdulária; e desse atrito cotidiano surgirão doenças nos dois.
Não é o marido que transformará a esposa em uma pessoa impulsiva e perdulária – apenas: caso ela tenha essas tendências, por um mecanismo de indução, elas ficarão bem notórias – e vice versa.

As relações sempre serão gatilhos prontos para disparar nossas doenças e problemas?

Não; nós não estamos condenados a isso; basta que percebamos e façamos a reciclagem interior (recomendo meu último livro e lançamento: “EU SOU – uma proposta de transformação interior” – Ed. EBM) para reverter a doença criada pela situação em andamento; primeiro em que percebeu o mecanismo; o que trará também reflexos positivos na saúde do outro; sem milagres; pois a lei da relatividade faz com que o tempo de cura seja proporcional ao esforço de mudança. Somos apenas participantes nas doenças dos outros; não, a causa única.

Outro exemplo de somatização:
Marido impaciente, intolerante e esposa suscetível, carente.
A tendência de adoecer primeiro; é dela, que e a princípio parece vítima e, passa a agir como tal; fixada essa idéia, tenta de forma obsessiva mudar o “carrasco” – reformá-lo para estar no controle; sem resultados; o que a leva a sentir: insônia, apetite compulsivo ou anorexia, respiração curta, choro sem motivo, etc. Na seqüência, o processo se complica; ela reforça a mágoa e o ressentimento, seguido de pequenas vinganças cotidianas até na vida sexual ao inventar desculpas (assunto da maior importância que iremos abordar a seguir num dos bloogs). Nessa fase predominam as doenças de expurgo: corizas, dermatites, corrimentos vaginais, etc. Persistindo o conflito íntimo e com o marido, surgem doenças mais profundas: fibromas, cistos, displasias, câncer, etc.
Embora ela se ache vítima da impaciência e intolerância do marido, seus verdadeiros algozes são: a susceptibilidade e carência. Se ela tivesse consciência disso, saberia que a atitude mais adequada seria permitir que os “defeitos” do marido fossem corrigidos nas relações de trabalho, no trânsito, na torcida do futebol; não precisamos servir de “ferramenta” para mudar o padrão vibratório dele.
Quem busca conhecer-se e modificar-se; deixa de servir de escândalo para os defeitos de caráter dos outros.
Outro problema, é que ao nos sentirmos vítimas; nós deixamos de apreciar as qualidades de quem conosco convive.

A realidade, vista com o olhar da reflexão; parece papo de hospício:

O que pode transformar a oficina de amor, que é a vida conjugal e familiar seja na embalagem de casamento, test drive, ou ficação; em foco de martírio, doença e morte?

Talvez seja preciso entender melhor o que seja amor:

Paixão, sentimento de posse e apego são emoções que necessitam de crises evolutivas: brigas, mágoas, ressentimentos, ódios, traições, começos e recomeços..., para que o sentimento do amor brote na mente e nos corações humanos para sempre; transformar uma coisa em outra depende de raciocínio, reflexão e atitude; amar é agir segundo a Lei; apenas palavras e desejos de nada servem senão para provocar a dor que encaminha ao bem querer; um dia.

Nesse contexto, a vida conjugal de qualquer tipo, é um importante agente de crises para adquirir maturidade psicológica; as relações afetivas entre pessoas comuns; estão periodicamente em atrito - pois um não interage conforme os desejos e anseios do outro. É inevitável que isso atinja a vida sexual, o que acentua o atrito entre expectativas e desejos, e logo, alguém vai sentir-se frustrado, mal amado e vai adoecer e também fazer adoecer – ou trair – será que o conceito de trair precisa ser revisto (assunto interessante para outros bate papo)...

A verdade é que os problemas de boa parte das famílias só mudem de endereço; pois é comum que a união decorra de compromissos de reparação; ainda.
No princípio do relacionamento há a tendência em ocultar características de caráter não aceitas pela cultura local favorecida pela convivência ocasional; mas, uma vez juntos, o dia a dia acentua os defeitos de caráter de cada um e, aos poucos, sonho e paixão vira frustração, mágoa e ressentimento; daí em diante começa as crises conjugais que mal resolvidas produzem doenças variadas; mais rapidamente na mulher que vive mais imantada nas emoções; o homem vive mais no campo racional e, com isso, cria barreiras de contenção mais fortes; daí, quando adoece é de forma mais mortal.
As crises podem ser unilaterais ou bilaterais. Explícitas ou implícitas. Verbalizadas ou não. Crises unilaterais mal resolvidas sempre terminam em crises bilaterais.
Desculpas e justificativas representam a ação da atual forma de tratar as doenças.

O que fazer?
Separar, debandar é solução?
Conviver numa relação sem ética e sem respeito a si e ao outro é um tipo de suicídio?
Será que a aceleração do tempo e dos fatos vai trazer a verdade de cada um á tona?
Quanto tempo nós suportaremos o amor da boca prá fora?

O verdadeiro amor; melhor: a tentativa de aprender a amar, cura, rejuvenesce desde que não seja do tipo analgésico embalado na forma de belezuras...

Namastê.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ADOLESCER HOJE É MAIS COMPLICADO?




Uma das irrevogáveis leis da vida é a de progresso. Nesse contexto, cada geração é obrigada a superar as anteriores em todos os sentidos.
Inevitável que adolescer hoje seja mais complicado do que há pouco – pois na escola da vida: para aluno de primeiro ano; matéria de primeiro ano – para aluno de segundo ano; matéria de segundo ano – claro que com provas e responsabilidades progressivas.
Ignorar isso é um do fator de sofrer num poço de mal entendidos.

Alguns fatores que complicam o adolescer hoje.

Além de, ter que defrontar-se com ele mesmo, o adolescente dos dias atuais ainda tem que encarar situações novas e mais complexas do que as que foram enfrentadas pelas gerações anteriores; embora isso não possa ser usado como desculpa já que são criaturas, na sua maioria, mais inteligentes e com mais recursos evolutivos; pois “a quem muito for dado muito será pedido”. É lógico e evidente que a complexidade das situações vividas pela juventude de hoje a deixa mais vulnerável a apresentar distúrbios mentais, emocionais e de conduta do que a de ontem; não é a toa que doenças como Depressão, Angústia Existencial, Pânico, Psicoses, Esquizofrenia e Suicídio avançam entre as crianças e os jovens.

Hoje, num mundo quase virtual, tudo muda muito rápido; de conhecimento a valores da ética e da moral; deixando as pessoas desadaptadas o tempo todo; o que sem dúvida complica a vida dos adolescentes na hora de definir o que escolher para suas vidas, como e para que.
Embora na atualidade pessoa alguma deste ou do outro lado da vida pode alegar ignorância; pois todas as fugas do conhecimento estão gravadas no DNA.
Esta aceleração é apenas um dos problemas evolutivos de quem sempre deixou tudo para a última hora. Mesmo sob a pressão do modo de viver hoje, a bagagem evolutiva de cada um e do coletivo faz a diferença - observemos como muitos jovens já nasceram sabendo distinguir o que é mais do que é menos importante para cada momento de suas vidas; para essas almas a influência do meio ambiente no reposicionamento e na ratificação de suas escolhas não terá um peso tão decisivo quanto para outras que ainda não definiram seus valores íntimos; muito menos imagina quem são e o que fazem aqui.
Uma das lições do momento é separar o que são valores criados pelo homem do que são os valores onde se assentam as leis naturais da evolução.
Tudo nos dias atuais flui mais rápido e tem como finalidade: criar a necessidade de identificar e selecionar prioridades separando o que é importante do que é menos em cada momento; “separar o joio do trigo”; o duradouro do superficial.

Outro item prioritário é entender o que seja amor tão decantado (cantado em prosa e verso) – em especial na relação familiar.
A juventude atual terá que reciclar o conceito de amor em uso.
Amar não é tomar para si, sentir-se o dono.
Quem ama cuida; respeita e não sufoca o objeto de seu amor.
Quem ama não impõe valores que não é capaz de cultivar.
Quem ama não tenta controlar a vida do outro enquanto não resolva: ansiedade, medo, depressão, angústia, pânico.

O precoce acordar para a sexualidade é outro problema a ser equacionado.
A criança de hoje é obrigada a tornar-se adolescente de forma mais rápida; quer queira quer não, é espremida pelas intensas estimulações do despertar da sexualidade tanto pela velocidade quanto pela capacidade de interferência da mídia, em especial, a da televisão que impõe à criança a sexualidade quase ou até mesmo explícita. A mídia hoje é, com a conivência dos pais, o “grande educador” destas novas gerações. Como não poderia deixar de ser; estímulos tão intensos e contínuos geram o despertar da sexualidade de forma precoce na vida das pessoas, o que trouxe, por exemplo, a idade de primeira menstruação muito rapidamente da faixa dos quatorze, quinze anos para oito, dez anos; o pior é que ela traz consigo a gravidez precoce.

Adequar os antigos valores sociais é outro drama.
Muitas pessoas se escandalizam com o desaparecer de antigos valores humanos diluídos na pressa de nos tornarmos pessoas vitoriosas segundo as concepções e valores da sociedade de consumo. O motivo é simples: são valores hipócritas; os verdadeiros são eternos, nunca desaparecerão, apenas não estão ainda na moda.

O que seria: Adolescência problemática?

As mudanças de valores muito rápidas deixaram todos desadaptados para lidar com a precocidade das crianças. Pais, professores, profissionais da saúde física e mental, políticos, legisladores, policiais, juizes, religiosos todos estão defasados, perdidos, sem condições de lidar de maneira correta com a infância, a pré/adolescência e a adolescência rotulada de problemática.
A situação está fugindo de controle por vários motivos:
A) Grande parte dos adultos de hoje estão perdidos na vida, não servem de parâmetro positivo. E a criança precisa de alguém em quem se espelhar. Os ídolos das crianças de hoje são criaturas quase sempre pobres de valores humanos, inadequadas, até desajustadas: psicóticas, paranóicas, neuróticas, doentias. As instituições estão perdendo a credibilidade. A maioria das famílias está caindo aos pedaços; as instituições políticas são assaltadas com muita freqüência por denúncias de desvios, improbidade; a justiça perde a credibilidade a cada momento seja por truculência ou por falta de decoro. Os ídolos do esporte são denunciados continuamente por doping ou falcatruas.
B) O aumento das facilidades e do consumo de cigarros, bebidas e drogas de todos os tipos eleva o número de crianças e adolescentes infratores: violentos, drogados, agressivos, que picham, estupram e matam com muita facilidade. É verdade que as crianças e jovens problemáticos e infratores não são apenas fruto do meio em que vivem, também são criaturas que já trazem consigo ao nascer, a predisposição para a personalidade patológica tais como: neuróticos, obsessivos, compulsivos; psicóticos, instáveis emocionais, personalidade anti-social, maníaco depressivos, alcoólatras; personalidade psicopata; esquizofrênicos, etc.

A somatória de todos esses fatores traduz-se no aumento das estatísticas de diagnóstico de doenças mentais, emocionais em crianças e jovens, bem como nos distúrbios do comportamento e das atitudes anti-sociais.

Será que adolescer hoje é mais complicado?
Continuará assim até quando?
Será que estamos regredindo ao invés de progredir, avançar?
Assunto chato; mas interessante e definitivo para muitos de nós, capaz de determinar quem vai para outras e quem fica nesta escola.

Namastê.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ONDE AINDA NÃO DÓI?




Interessante que na Era do Analgésico a dor esteja com a corda toda.
Antigamente o médico ao examinar um paciente perguntava:
Onde dói?
Hoje pergunta:
Onde não dói?

Fruto do estresse crônico a dor assumiu uma presença e importância tão grande em nossas vidas que até virou uma especialidade com direito a status de última instância.

Será fibromialgia?
Ela se caracteriza por dores musculares, difusas, fadiga, distúrbios do sono, parestesias, edema subjetivo, distúrbios cognitivos, dificuldde de concentração, perda de memória e dor em pontos determinados ou não.
Dentre muitas buscas físicas a ciência até admite que sua etiologia possa estar ligada ao estresse crônico, depressão, transtornos da ansiedade.
Mas um fator não levado em conta na ciência oficial:
A personalidade.
Não é difícil perceber que pessoas, intolerantes, rígidas, mandonas, autoritárias e controladoras são mais predispostas. Talvez nesse quesito esteja a explicação para a maior incidência em mulheres: tentativa de controle – falta definir se surge mais nas sogras clássicas (rsss.).
É um estado de saúde complexo e heterogêneo.
Diretamente não mata – ela é como a síndrome do pânico; ninguém morre disso - mas que pode causar muito sofrimento aos seus portadores: isso pode - especialmente no psicológico e afetivo até de forma grave no pós – morte ao induzir ao suicídio inconsciente no entregar dos pontos: viver assim não vale a pena.
Mas mesmo em 3D pode trazer sérias consequências em virtude dos medicamentos usados nos tratamentos.

Dica:
Algumas drogas de uso frequente podem contribuir para seu apareciemnto como os corticoesteróides; antinflamatórios, analgésicos, soníferos, antidepressivos, etc.
Cura?
Posso garantir de da forma clássica que buscamos: remedinho mágico – não será possível – claro que há alternativas – mas, todas passam pela lei do trabalho.

O que não deu certo na busca da cura?

Visto com um olhar fora dos padrões humanos atuais: há crentes demais; o esperado para esta época de desenvolvimento acelerado de ciência e tecnologia; era exatamente o contrário; que a dor estivesse com os dias contados – que estivéssemos livres de todas as dores.

Onde a falha?

Conforme coloquei no livro, Saúde ou doença: a escolha é sua:
Nada resolve tudo; e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita: aguardemos as conseqüências.
O homem é um ser insaciável; acreditamos que a vida existe apenas para nos dar prazer e, na ânsia de aproveitá-la, corremos para os braços da dor e da morte.
Dói; mas é gostoso? Existe um apetite desgovernado por sensações e, a nossa capacidade de assimilá-las e integrá-las a um projeto de vida que faça sentido ainda é precário; daí, a necessidade e a importância da dor e da doença, que regula a seletividade natural do uso do livre-arbítrio.
Bendita dor?
Longe dela é possível que a vejamos com outros olhos e concluamos que: tem finalidade, sim. Porém, totalmente dispensável.

Onde dói?
Desculpe:
Onde ainda não dói?

Namastê.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A VOZ DA DOENÇA – REFLEXÃO PARA O DIA DOS MORTOS



02/11/201
Mais um dia dos mortos e dos que se acham vivos:
Entre velas e chororós - Cai a voz serena da vida que; saudosa tal qual, a que anuncia e murmura recordando a aurora da existência como uma prece; guarda um pequeno momento de reflexão.
Desnecessário; que; seria; se:
Os pais estudassem os filhos; viver em 3D seria a glória; e se atentassem para a responsabilidade de tê-los; até mesmo antes do nascimento seria o Nirvana; pois, mesmo usando as dificuldades e provas – como as moléstias - é fácil perceber que as nossas doenças, são a nossa cara.
O conjunto dos sintomas (desde antes do nascer, durante e depois) são avisos claros a respeito de quem somos e o que estamos fazendo aqui.
Basta ter olhos de ver e ouvidos de ouvir.

A doença é, e sempre foi, um convite a parar para pensar.
Como foi colocado por Jesus: “Bem aventurados os aflitos...”, a doença é acima de tudo um indutor de reflexão; pouco ou nada a ver com o besteirol: punição, teste divino, sorte azar, comemoração para os adversários, etc.
Ela é, acima de tudo, saudável crise que propicia mudanças; redireciona energias; recicla raciocínios; comportamentos; leva à interpretação de sentimentos e sensações e, além disso; interioriza; reconduz ao Divino as tais de ovelhas perdidas; mortas, desalentadas; estejam em 3D, 4D e outras D...

Para quem tem olhos de ver:
Até certo ponto; somos cópias uns dos outros (afinal – somos todos: um) – a simples, ao alcance do todos, observação nos mostra que pessoas parecidas em personalidade costumam ter doenças semelhantes (hoje, de forma excepcional comemorando o dia dos que se foram: os seus antecessores morreram do que?) - pois, cada característica desarmônica produz um bloqueio energético que irá manifestar-se no órgão físico correspondente, desencadeando doença; é muito fácil perceber isso; desde que o desejemos – e para isso; é preciso que estejamos vivos, atuantes e; não mortos em vida: depressivos, angustiados, revoltados...

Já cumpriu com seu ritual de lavar as mãos da consciência de relembrar os que; apenas, já se foram de 3D?

Já está com o saco cheio de tanto: parar, pensar – antes de curtir o feriado merreca; para uns e obeso para outros?

Será que essa é a verdadeira quarta feira de cinzas; para os que não são proporcionadores de direitos a si mesmos e aos seus – o dia D – será o dia adequado para comemorar juntos o tal do finados junto com o dia da santa emenda?

Dica do quase finado dia para parar para pensar:

Meu questionar pode afetar a vida; a morte e a sanidade do pós - morte do objeto ou alvo do meu pensar? E o dos outros?


Cuidado com roteiros do tipo simplistas: tal doença é desencadeada por tal característica; pois nossa percepção das emoções e sentimentos; é uma mixórdia de interpretações – tipo: confundimos ódio com mágoa; amor com obsessão, etc.

Mas; apenas para ilustrar a idéia:

Observemos como as pessoas portadoras de asma apresentam-se com freqüência: impacientes, doentiamente ansiosas, controladoras.
As portadoras de artrite, artrose ou reumatismo são rígidas; tem dificuldades em aceitar novidades, opiniões e visão de mundo diferente das suas; fixam conceitos de maneira profunda; são críticas contumazes; cobram muito de si próprios e dos outros, falta-lhes flexibilidade mental/emocional e conseqüentemente mobilidade. Como o corpo físico absorve e expurga energias mentais: o indivíduo rígido e inflexível (mesmo sob a máscara de bonzinho) somatizará nas articulações e no sistema músculo esquelético; pois, quem não tem flexibilidade mental emocional não terá flexibilidade física.

ESTE FERIADINHO OU FERIADÃO - ASSIM COMO A MORTE: Simboliza o que quisermos:

Assim como neste bate papo; a doença tem seu simbolismo de acordo com a visão de mundo que interessa á pessoa no momento em que vivemos.

Deixem os mortos enterrarem os seus mortos (aposentados de viver; FPs?) – disse o teimoso; o meu amor; meu chefe – ao qual minha alma se entrega neste e m todos os dias deste ciclo do meu viver e morrer:
O Avatar: Jesus.

Tomara que no vertiginoso momento atual: enterremos nossos mortos em todos os sentidos possíveis; o mais rapidamente permitido; para que a vida siga em frente – bem vinda as doenças auto-imunes e todos os tipos de câncer: cada um é a cara da alma que o acolheu...

Pois:
Ela, apenas; assim como a morte em 3D simboliza apenas o sofrimento gerado pela teimosia (ignorância é simples desculpa).
Ou pode alertar que, cada tipo e sua respectiva localização é recado claro dos desajustes em andamento, como: auto-sabotagem, carência afetiva, preocupação, ansiedade, medos, temores, tristeza, depressão, frustração, culpa, fuga, etc.

Mas:
É preciso cuidado ao generalizar as interpretações; pois embora alguns simbolismos costumem repetir-se em várias pessoas; somos únicos; e cada doença é um recado especial e particular, dessa forma cada um de nós tem o dever de observar-se para progredir e curar-se, ativa e definitivamente; usando a observação dos outros apenas como referencial.

A doença, assim como a morte, é transformadora; pois, ao mesmo tempo em que, nos mostra, ajuda a corrigir defeitos de caráter.

Seja deste ou do outro lado da vida:
Determinada doença aponta a intolerância deste; outra o orgulho daquele; outras mais; mostram a todos os que tiverem olhos de ver, ouvidos de ouvir, pele de sentir, inteligência de raciocinar, que: a impaciência, a irritabilidade, a inveja, a ira, a suscetibilidade e a mágoa de vários outros, etc.

Na qualidade de mortos em vida (pré-s - pés na cova em direção a cemitérios estelares ou mundos ainda não navegados pelos mortos em compreensão):
Ainda necessitamos desse tipo de ajuda: doença, morte e transferência de cemitérios cósmicos; para nos mantermos vivos, pois a tendência ao suicídio inconsciente é forte; e a moléstia atua como um freio para nos alertar e estimular á reflexão.

É como se a Natureza estivesse amorosamente dizendo: não coma desse jeito! Olha a gula! Não beba! Não fume! Cuidado com o estresse, a ganância, a inveja, o medo etc.
Teu câncer do órgão correspondente ao local onde mais pisastes na bola é teu canal de sublimação: boa viagem; e feliz aterrisagem.

Muitas outras são as finalidades da doença e da morte que pode segui-la como fato ou ocorrência ou não:

Ela: a doença ou a morte:

Recicla objetivos da vida.
Ela apenas atualiza o cronograma existencial.
Propicia oportunidades de observar a vida pelo ângulo das conquistas internas tanto de um lado a vida ou do outro.
Desenvolve maturidade para que a saúde não seja valorizada somente através da doença. Como o desemprego serve para se dar valor ao emprego. E a solidão à solidariedade, pois o homem solidário jamais se encontra solitário etc.

Mas, assim como a morte tão festejada hoje: constrições, velas, chororôs, churrascos, choros, sodades, peripakes e toda a parafernália da falta de educação em...

Cansei:
Bom dia; tarde e noite – aos que não se deixam conduzir por datas comemorativas.

Nesta oração colocada a todos que ousam pensar – sintam-se abraçados em todos os nossos bloogs. Eles estão no link: Eu recomendo...

Amém: o caminho é seu.

Parabéns a você; morto de ontem e de hoje: todos nós.

Pêsames a mortos de amanhã; boa viagem.

Confesso que planejei desenvolver um artigo para cada um dos monólogos que tinha a intenção de virar uma reflexão nos meus bloogs – mas neste dia especial para a maioria – eu digo a todos apenas o que vai; no meu coração e mente: JUÍZO.
Cuidem de suas medíocres vida e:
Deixem os seus mortos descansarem em paz.

AMÉM.

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