sábado, 15 de agosto de 2009

NEURÔNIOS-ESPELHO X EMPATIA X EDUCAÇÃO

Somos fruto do meio ambiente e cultural?
- Até que ponto?

A cada dia fica mais fácil entender colocações do tipo: mais vale um exemplo do que mil palavras.

MAS:
Será que em determinada época de nossas vidas os neurônios-espelho têm predominância?
Lembra da infância:
“Pára de me copiar”!
Manhê! – O Zezinho ta me copiando! – Manda ele parar!
Ou:
O que nos leva ao riso quando alguém ao nosso lado começa a gargalhar?
O que antes parecia um processo puro e simples de eletromagnetismo; agora já tem uma explicação funcional científica aplicável a muitos processos até de cura.

Células – espelho.
“Essas células foram descobertas por acaso em 1994 na Universidade de Parma, Itália, pelos neurocientistas Giacomo Rizzolatti, Leonardo Fogassi e Vittorio Gallese. Eles constataram que a simples observação de ações alheias ativava as mesmas regiões do cérebro dos observadores normalmente estimuladas durante a ação do próprio indivíduo. Ao que tudo indica, nossa percepção visual inicia uma espécie de simulação ou duplicação interna dos atos de outros (ver “Reflexo revelador”, Mente&Cérebro 161, junho de 2006).Em 2001, um grupo coordenado por um de nós (Giovanni Buccino), também de Parma, resolveu estudar esses neurônios mais a fundo. Usando ressonância magnética funcional (fMRI), os pesquisadores mediram a atividade cerebral de voluntários enquanto eles assistiam a um vídeo que mostrava seqüências de movimentos de boca, mãos e pés. Dependendo da parte do corpo que aparecia na tela, o córtex motor dos observadores se ativava com maior intensidade na região que correspondia à parte do corpo em questão, ainda que eles se mantivessem absolutamente imóveis. O cérebro parece associar a visão de movimentos alheios ao planejamento de seus próprios movimentos. Poderia essa propriedade espelho ser útil no tratamento de certos distúrbios neurológicos?”.
Fonte.
Mente/cérebro. Reportagem. Edição 171 – Artigo: A IMITAÇÃO PODE CURAR.

Também segundo outros estudos desenvolvidos por pesquisadores do Instituo de Neurociência Cognitiva, da Universidade de Londres, Inglaterra publicado na revista especializada “Journal of Neuroscience”, em dezembro de 2006.

A neurociência comportamental passou a desconfiar que a resposta á repetição, de atitudes, comportamentos e todo o processo de transmissão da aprendizagem; deve encontrar-se nos chamados “neurônios–espelho”; que tendem a copiar o comportamento de quem está interagindo conosco. Por exemplo, quando duas pessoas estão conversando e uma cruza as pernas, os braços ou mexe no cabelo, quase de imediato a outra vai fazer o mesmo. O estudo mostra que não é preciso apenas um estímulo visual, o som dele é suficiente para acionar o mecanismo. Experimente bocejar perto de alguém, logo a outra pessoa também repetirá, mesmo estando de costas para você.
Além disso, segundo especialistas esses neurônios estão ligados á nossa capacidade de empatia e de imitar gestos e de compreender seu significado; pois ao que tudo indica, as células cerebrais chamadas espelhos têm a habilidade de ler mentes alheias e de interpretar intenções. – SERÁ?

Claro que muito há que se descobrir ainda sobre como funcionamos:
De que forma as células-espelho do cérebro conversam com as outras? – Será que só as do cérebro? E quem só pensa “naquilo”; o comando é das células espelho do aparelho reprodutor? – E quem só pensa em comida? – E quem pensa pouco?
Por exemplo:
Como ficam os escravos da mídia e da moda? – Será que quase todas as suas células são as em espelho?
Mecanismo de projeção – Quais as células envolvidas? – De que forma misturo meus comportamentos não reconhecidos com o comportamento do outro?
Reconhecer emoções e intenções alheias – Existe um tipo de célula para a camuflagem das intenções? – E qual a célula encarregada de reconhecer as segundas, terceiras e quartas intenções? – Haverá células “araponga”?
Será que Madre Tereza de Calcutá tinha milhares de células espelho a mais do que nós que copiamos o comportamento ditado pela mídia?
Será que os ETs de outras dimensões que abduzem pessoas e as fazem sofrer com dor e se espantam com suas reações são mais ou menos evoluídos do que nós?
Provavelmente essas células tenham um papel fundamental na infância! – Será que ainda estamos na infância Cósmica? – Será que ao longo da evolução vamos substituindo as células espelho por outras com vida própria – tipo: células do discernimento?
Antes que seja internado, pergunto ás minhas células – espelho: Espelho, espelho meu haverá alguém mais maluco do que eu?
Peço a Deus mais neurônios-espelho ou quebro os que já tenho?
Será que cada célula-espelho quebrada traz sete anos de azar?

Socorro Espírito da Verdade!
- Ta bão! – Acho que a solução está na reforma da educação – Nossas células – espelho absorvem o que lhes envia o meio – Talvez baste apenas – cultivar o amor e o bem pensar?
Por essa razão é importante que apenas o sentimento do amor inspire nossas ações que podem ser captadas pelas outras pessoas: Educar para um mundo novo.

O que vocês acham?

HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE

Rede de apoio.

O atendimento na área da saúde tende a desumanizar-se seja prela pressa ou pelo predomínio da tecnologia. Ainda bem que há muita gente observando e trabalhando o estar doente sob uma ótica mais humanizada.
Quem já viveu o drama de ter um familiar vivendo a sofrida experiência da doença e, em muitas situações encontrar-se impossibilitado de estar presente sabe reconhecer a importância de trabalhos como esse.

CONTE COMIGO!
AT - ATENDIMENTO TERAPÊUTICO
“Amigo Qualificado”

Humanização da Saúde

A proposta deste atendimento destina-se a estar junto da pessoa ou paciente, nos momentos em que este não esteja capaz física ou psicologicamente e ainda quando os familiares não possuem disponibilidade para atividades como consultórios, hospitais, clínicas, laboratórios ou eventos para atividades variadas, inclusive de lazer.
Com este tipo de atendimento, onde há o objetivo da humanização da saúde destacam-se as possibilidades que permitem:
ü Readequar a pessoa ao seu ambiente e melhorias no convívio familiar e social;
ü Proporcionar tranquilidade ao paciente, fato que gera segurança e pode auxiliar na diminuição do stress possibilitando outras alternativas, evitando novas complicações e também uma evolução positiva ou estabilidade do quadro clínico;
ü Suporte à família no momento da necessidade específica;
ü Suporte ao paciente que apresenta potencial para um “fazer” específico e encontra-se momentaneamente impedido.




Naggaí Naleto Mugayar
Psicóloga CRP/SP 06.9800
e-mail: mugayar@terra.com.br

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