quinta-feira, 30 de junho de 2011

VIDA INÚTIL – DESTINO INCERTO



Provavelmente interessantes dramas de consciência nos aguardam quando “desocuparmos a moita” ao desencarnarmos, morrermos; muitas vezes ficamos tempo demais ocupando uma vaga em 3D e não servimos para muita coisa – pouco ou nada exercemos da nossa capacidade criadora, o que realmente nos assemelha ao Pai.

Mesmo quando “imaginamos” não ter feito nenhum mal; afinal, não matamos, roubamos, prevaricamos, mentimos, enganamos, degradamos ou destruímos o ambiente, etc.
Assim mesmo:
Quase na sua totalidade nossa existência se resumiu a:

Conserta; estraga; conserta estraga...

O método informal de ir levando a vida para ver no que dá, já provou sua ineficácia. Hoje, para atingir um padrão de qualidade melhor, é preciso que tenhamos metas a serem alcançadas, e que busquemos os recursos necessários para atingi-las.

Minha atividade profissional serve como exemplo da forma como vivemos em permanente estado de conserta e estraga; conserta e estraga. Não cuidamos da saúde apenas da doença. Muitas pessoas não fazem outra coisa além de correr atrás de médicos, exames, remédios...
Essa filosofia de vida pode ser estendida a tudo que fazemos e que se relaciona conosco: vida pessoal, familiar, social, atividade profissional, etc.

Antes tarde do que nunca.
Antes viver um drama de consciência numa revisão planejada aqui do que do lado de lá da vida.
Não fujamos mais dos temas e assuntos que consideramos; e que nos induziram a considerar espinhosos, difíceis, chatos.
Sempre há e haverá tempo; mas, a qualidade de vida sempre estará associada á qualidade do estado de consciência e sua amplitude.

O momento é de revisão de crenças, valores e de um profundo e honesto exame de consciência.
Antes que sejamos obrigados a desocupar a “moita planetária” é inteligente dar uma espiada na nossa “obra evolutiva”:

Para que está servindo minha existência?
O que inovo, melhoro, crio?
Para que fins servem minhas criações?
O que estou devolvendo á vida, ao planeta e a Deus em conformidade com o que tenho recebido?

Mereço continuar aqui?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

EDUCAÇÃO E A MUDANÇA NO DNA

Modernas teorias provam cada uma a seu modo que o meio ambiente afeta profundamente a membrana das células, alterando a estrutura do DNA.
No entanto, antes de receber estas informações, nós de várias formas já cansamos de comprová-las no laboratório do dia a dia; apenas não prestamos atenção nem confiamos em nossa capacidade de observação e de raciocínio.

Exemplo:
Atendo várias famílias que têm filhos adotados que ao longo dos anos apresentam o fenótipo dos pais, ou seja, tornam-se muito parecidos em todos os sentidos. Temos vários que, oriundos de raças diferentes quando adotados aproximam-se da aparência dos pais de forma interessante. Alguns casais depois da adoção tiveram filhos consangüíneos e os adotados até são mais parecidos.
Outro exemplo; são os casais de mais de trinta ou quarenta anos juntos que se tornam semelhantes na fisionomia e, se olharmos fotos do passado; vemos que nada têm de parecidos.

A educação recebida pela criança pode e modifica seu DNA.

“Vós sois deuses” – Jesus.

Lamentável que ainda não tenhamos entendido a importância da educação na evolução morfológica da espécie, inclusive.
Não se trata apenas de conteúdos de informação para a formação profissional – transmitidos ao indivíduo.
O que fizermos ás nossas crianças irá afetar os filhos delas e não apenas nos usos e costumes.

Especialmente na vida contemporânea, a educação foi confundida com instrução.

Pais e educadores devem avaliar a forma como participam da herança genética das crianças sob sua responsabilidade; pois de certa forma isso representa o futuro da humanidade.

A qualidade humana que apresentamos hoje também tem o “dedinho” da professora da nossa vovó.

Quando dizemos que povos que não investem numa educação de qualidade e ética estão futuramente condenados á mediocridade e atraso; estamos muito aquém da verdade – o problema é mais profundo.

Tal pai tal filho é vero.
Tal mestre tal aluno; também.
Eternidade a fora.
Graças ao arquivo chamado DNA – para piorar a situação; esse arquivo pode ser corrompido pela cultura, vacinas, alimentos, transgênicos, medicamentos.

Se não cuidarmos do banco genético do nosso povo...

terça-feira, 28 de junho de 2011

O QUE É A DOR?

Está aberta oficialmente a temporada da dor e do sofrimento coletivo para a maioria de nós nos próximos meses – daí, nada mais inteligente que estudemos o que seja a tal da dor e do sofrer para colocá-la no seu devido lugar; para que não nos infernize, apavore.

Como o prazer a dor é um dos itens envolvidos no mecanismo da evolução entre polaridades.
Todos os seres, dia menos dia, século menos século, aprendem a distinguir a dor do prazer e a interpretar essas sensações. Apenas, uns demoram-se mais nesse aprendizado, outros demoram-se menos; a escolher.
Usamos mais o termo dor para expressar dor física e sofrer e sofrimento para expressar a dor moral ou de interpretação.
Nem toda dor se transforma em sofrimento e nem todo sofrer se origina da dor física.

Quando começou a pensar, em conseqüência: a escolher; nós os candidatos a humanos começamos a ser afligidos pelas conseqüências das escolhas pouco inteligentes - a experimentar o que denominamos dor e sofrimento.
Para que as experiências sejam produtivas; nós devemos nos tornar capazes de administrar o uso da dor e do sofrer. Daí em diante, sentir dor, sofrer ou não com ela, passa a ser opcional, mera questão de escolha mais consciente ou menos.
Quem ainda não consegue distinguir dor de prazer - sente prazer na dor ou sofre no prazer está em momentânea, dificuldade.

Dor saudável e dor doentia:
A dor tem suas origens e finalidades.
O tipo que independe da interpretação e da vontade imediata da criatura chamamos de dor saudável.
Aquela que se mantém em decorrência de uma opção baseada na escolha do momento e que poderia ser reformada; nós damos o nome de dor patológica ou doentia – ou a dor da teimosia.

Também podemos rotular a dor em aguda ou crônica.

Exemplo:
Um sujeito que não olha direito por onde anda, tropeça, esfola e machuca o dedão. Caso reconheça que errou, que foi descuidado, logo limpa a ferida, cuida dela; e depressa ela melhora, cicatriza sem maiores problemas.
Outro sujeito descuidado, parecido com ele, faz a mesma coisa. A diferença é que logo busca um culpado que não seja ele mesmo: um objeto, uma outra pessoa, qualquer coisa. E transforma aquela dor num motivo para chamar a atenção sobre sua pessoa, quer que alguém tenha dó, cuide dele; e acaba criando uma ferida que vai inflamar e infeccionar, levando às vezes, muito tempo para melhorar.

Sofrer saudável e doentio:
Para o sofrer consciente transformado em aprendizado e que independe da vontade e da escolha do momento; nós damos o nome de sofrimento saudável; e para aquele inoperante, não aceito e mantido por teimosia; nós damos o nome de sofrimento doentio ou voluntário.

Vivemos uma época interessante.
Hoje são tantas as situações que refletem nossas escolhas mal elaboradas do passado; que não há desculpas para que não as usemos como recurso pedagógico para entendermos de vez leis do tipo: causa e efeito; retorno; justiça, trabalho, destruição, criação.

A dor serve como analgésico:
A dor maior servindo de consolo para a dor menor.
Vivemos situações que naquele momento nos pareciam o fim do mundo; e quando defrontados com um sofrimento do próximo bem maior nos sentimos consolados.

O conceito de dor é tão generalizado e importante que, muitas situações de crescimento e superação são vestidas com o rótulo do sofrer: expectativas não cumpridas, frustrações, crises, problemas, dificuldades a serem superadas; provas a serem ultrapassadas – enfim qualquer coisa que nos tire do marasmo, conforto e preguiça é símbolo de sofrimento.

A dor e o sofrer dão status nesta sociedade de malucos.
Nos bate papo seja em família ou em qualquer lugar nunca falta o campeonato de sofredores. Todo mundo quer ganhar o troféu “noinha” de rei dos sofredores.

Presume-se que a atual geração analgésico esteja preparada para enfrentar os desafios que vem pela frente neste final dos tempos – afinal a maioria levava e ainda leva um kit analgésico no estojo junto com lápis, borracha, caneta ou na lancheira.
Somos experts em inventar sofrimentos teóricos – inventamos modelos de sofrer nunca vistos – na qualidade de super-heróis nós tiramos o sofrer dos outros e o colocamos nas nossas costas.

A maioria das pessoas torce o nariz para coisas importantes.
No entanto:
Queremos derrotar o que desconhecemos e não estudamos.
Já foi dito: se lutas contra um inimigo que não conheces provavelmente serás derrotado – se conheces o inimigo mas não a ti mesmo; também estás derrotado – se conheces o inimigo e também a ti mesmo com certeza podes montar uma estratégia vitoriosa.

Se a morte me espanta.
Se a dor me aflige.
Se a perspectiva do sofrimento me enlouquece.
Porque a omissão?

domingo, 19 de junho de 2011

DÉFICIT DE ATENÇÃO – HIPERATIVIDADE - EXCESSO DE LIMITES



Excesso de limites?

Graças ás últimas gerações de adultos da vida contemporânea; as crianças estão sendo criadas em regime de confinamento e de engorda; e não apenas nos grandes centros urbanos. Em todos os locais o espaço público está encolhendo rapidamente dando lugar aos interesses privados.
Não bastasse isso; as crianças da atualidade recebem rótulos psiquiátricos e de comportamento quando a família e a escola não conseguem dar conta do recado de enquadrá-la no sistema.

Na atualidade o conjunto de regras e de limites das famílias sofre forte influência do estilo de vida neurótico que predomina; que exige dos pais uma carga de trabalho exagerada e cria a figura dos pais ausentes em presença física (é preciso não confundir; pois alguns pais mesmo estando muito tempo com a criança não participam de sua vida e não suprem as suas necessidades afetivas e de atenção). Muitos tentam compensar a ausência com a permissão para quebrar regras como prêmio ultrapassando o horário de comer, de ir dormir, dos tipos de programas de TV, etc.

Para compensar a ausência, os pais quebram regras do que é ou não possível; tentando manter através desse suborno, um vínculo afetivo; apenas evitando a todo custo que as leis da casa os obriguem a negar os pedidos da criança. A crueldade: o pior e mais letal suborno afetivo é através das guloseimas – a obesidade, que na hipocrisia do “politicamente correto” foi transformada em sobrepeso já detona com a qualidade de vida de grande parte das crianças, para sempre. Além disso; o diabetes insidioso e cruel feito urubu sobrevoa a cabeça das crianças...

Misturar o dever de cumprir as regras familiares com afetividade é um grande problema dos pais descuidados e despreparados.
A criança só cumpre numa boa as regras que lhe interessam as outras que contrariam seus interesses mais imediatos são normalmente encaradas como castigo ou falta de amor dos pais para com elas.
Sem perceber o estrago futuro, eles em certos momentos para parecerem bonzinhos ou amorosos permitem que a criança quebre as normas e as regras de convivência familiar, logo o processo descamba para o relaxo ou vira um toma lá dá cá, se você me der um beijo não precisa cumprir tal obrigação. Se você fizer isso te permito aquilo...

O problema torna-se cada vez mais complexo e perigoso, pois:
Principalmente nas grandes cidades o espaço ficou pequeno para crianças com tanto potencial e energia.
O progresso tecnológico levou as pessoas a entupir as casas de aparelhos eletrônicos que a criança pode quebrar; a casa deve ficar arrumada e cheia de enfeites que “atiçam as lombrigas” delas para mexer onde não pode, onde é proibido.
Muitas, a primeira palavra que aprendem a dizer é: não, não pode; ou balançando o dedinho (o que os adultos acham uma graçinha). Até boa parte dos brinquedos é tão sofisticado e caro que a criança não pode brincar com eles; apenas ficar olhando, ou passam a tornarem-se objetos de decoração do quarto ou para despertar a inveja nos amigos.

Após ouvir dezenas de nãos sem nenhum conteúdo lógico durante cada dia a infância inteira; logo o não perde todo o seu significado. Não e sim se tornam a mesma coisa dependendo dos interesses do momento.

Passamos também a acreditar piamente que o mundo está ficando cada vez mais violento e as crianças passaram a sofrer mais limitações ainda.

Solução?
É preciso que os adultos se ponham no lugar das crianças (empatia).
Cada família deve estudar uma forma de reduzir alguns limites inúteis dentro das possibilidades de cada grupo. Basta apenas boa vontade de eliminar determinadas neuras que às vezes já vem rolando de pais para filhos através da educação tradicional.
A criança deve ter seu espaço, no qual tenha seus próprios limites ou poucos limites.
Todas as limitações que forem impostas devem ser lógicas e claras para que seja possível radicalizar: sim, sim; não, não.
Sair da ditadura pouco inteligente para a permissividade é um passo para os descuidados...

A população deve cobrar dos governantes que proporcionem mais espaço público utilizável; e conservá-lo.

Evidente que cada caso é um caso.
Mas encarcerar a criança numa camisa de força química para enquadrá-la no sistema é menos cruel que a antiga lobotomia?
Não é problema seu?
Breve vai ser – interagimos - não vivemos em bolhas...

O momento atual exige de todos nós uma revisão no estilo de vida.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O PODER DO DINHEIRO




Quando o Mestre nos avisou:
“...Não vos canseis pelo ouro...”

Dentre outras coisas, Ele estava nos alertando para que não nos tornássemos escravos dos bens materiais; e muito menos que perdêssemos nossa dignidade como seres cósmicos armazenando o que não podemos carregar conosco após a vida física.
Quanto mais se tem, mais se gasta, mais se deseja, mais se deve; incansavelmente, indefinidamente, até que nos esgotemos. Essa foi a “deixa” que as “sombras” aproveitaram para criar o atual sistema de crédito financeiro; onde não importa tanto que paguemos ou não as dívidas; o que interessa de fato é que não deixemos de tê-las; continuando escravos do sistema.

Na vida contemporânea, a falta de dinheiro é uma das principais queixas; e nesse assunto dois aspectos negativos e perigosos para a sanidade da nossa personalidade são marcantes: a usura e a avareza, que são importantes fatores que potencializam a ansiedade e o medo, construtores do estresse crônico.
Por não seguirmos as recomendações de Jesus, quando temos muito, sofremos e nos angustiamos para armazenar mais; somos insaciáveis; e quando temos pouco, nos angustiamos para angariar o que imaginamos seja o suficiente; mas o que é suficiente para o hoje, pela ação da mídia e da inflação criada pelo poder financeiro a serviço das sombras, logo deixa de ser para o amanhã.

Desde o princípio sempre foi assim; mas numa época em que tudo se compra e vende; o que mais se ouve no presente são os reclamos sobre a parte financeira.
Lógico que a cada dia que passa, fica mais difícil discernir entre previdência e avareza, seguridade e mesquinhez; pois dois mil anos se passaram desde que Jesus nos deixou o caminho a verdade e a vida através do roteiro que é o Evangelho; mas como nada se perde e tudo se transforma, enquanto nos descuidamos em fazer essa distinção, nós somos ajudados a encontrar a verdade através das perdas de todos os tipos, do financeiro ao afetivo e sentimental.

Num sucinto resumo do capítulo que trata da riqueza e do bom ou mau uso que se possa fazer dela; da desigualdade das riquezas, da forma como usamos nossas capacidades (Parábola dos talentos) culminando com o conceito da verdadeira propriedade; podemos concluir facilmente que a riqueza não deve ser desprezada nem idolatrada; podemos até dividir a riqueza em natural e ambiciosa.
A natural é aquela que surge de forma expontânea sem que o indivíduo a busque com sofreguidão.
A ambiciosa é fruto de uma busca sôfrega e angustiante de possuir mais do que os outros.

O treino para alcançar o desprendimento dos bens terrenos torna-se um seguro tanto de qualidade quanto de vida (vale a pena ressaltar que o desprendido não é estróina nem relapso, muito menos um negociante de riquezas espirituais): Não se trata de uma atitude emocional, pois requer inteligência para que a fé raciocinada crie uma base sólida capaz de sustentar a prática, tão necessária num momento como este, onde podemos dormir muito ricos e acordar muito pobres.
A riqueza desmaterializou-se muito rápido e nos desarticulou; já que boa parte de nós não é capaz de lidar com débitos e créditos on-line – daí nós andamos sempre no vermelho seja no cheque especial, no cartão de crédito e outras formas de expressão de riqueza e de pobreza da época atual. Imaginemos o desespero de muita gente; se por algum motivo o atual sistema de medir e guardar riqueza seja desarticulado.

As bolhas mágicas das crenças religiosas começam a estourar; deixando bem claro:
Como é aqui também é do lado de lá.
Investir no mercado futuro do pós – morte é preciso.
A lei de mercado e a bolsa de valores são coisas cósmicas.
Devemos ter em mente que igual aqui, do outro lado da vida, no Além, tudo é pago.
Nosso campo da aura é o cartão magnético que o Banco da Providência Divina nos oferece para depositar créditos e efetuar débitos na vida em 4D.
A moeda espiritual tem duas faces: de um lado a caridade e do outro o amor.
Os valores: o fazer mais do que as simples obrigações (pagamento de juros ou do valor mínimo da fatura - escolha).

Inegável e lógico que a riqueza e o dinheiro de 3D possam ser cambiados em moeda espiritual; em todo momento que desejarmos.
Tudo depende das “aplicações” que façamos no uso da riqueza e do dinheiro ou da falta dele deste lado da vida.

Quem disse que dinheiro não traz felicidade; interpretou mal seu uso. A riqueza sendo um bem universal pode trazer muita felicidade não apenas a quem a detém; mas a todos.
Dinheiro ou a falta dele não pode ser problema – mas sim, solução.

Cada tipo de caridade ou investimento espiritual tem um valor para quem a dá e um preço para quem a recebe.

Em tempo: O Banco da Providencia Divina não perdoa as dívidas – jamais – apenas renegocia – para os caloteiros contumazes: a prisão em mundos de prova e expiação ou cadeias cósmicas.

Crédito ou débito?
Vai pagar com cartão BPD ou com cartão Umbralino?
Quer CPF (DNA) na nota?
Digite a senha.

E agora?
O sistema não está aceitando...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

AMOR DE POSTE

Está de amor novo?
Não tem olhos para outra coisa; senão para o seu amor?
Vixe!
Cuidado!
Pode ser amor de poste!

Quando alguém se sente fortemente atraído por outra pessoa há motivos claros; mas também outros difíceis de explicar.

Nos processos básicos e naturais de enamoramento há o envolvimento de lembranças, experiências, emoções, pensamentos e associações; também há a liberação de hormônios que exalam odor não perceptível, mas que afeta as conexões dos neurônios e ativa determinadas áreas do cérebro. Claro que nesse assunto: cheiros e perfumes também há coisas difíceis de entender.
Atração e escolha estão intimamente ligadas ás necessidades e ás percepções de cada um e, ao tentar adivinhar o que o outro espera.
No terreno do erotismo o masculino difere do feminino.
O do homem está mais ligado a imagens eróticas e fantasias que se estendem ao sentimentalismo.
O da mulher possui uma sensibilidade tátil mais apurada e alimenta-se de estímulos auditivos, como elogios, galanteios e músicas – o erotismo feminino é mais tátil, auditivo, ligado ao contato com a pele. O dos homens localiza-se mais no campo visual e genital.

Atração e escolha estão sempre interligadas.
A conquista acontece numa segunda fase do processo.
A força do desejo costuma ser chamada tesão.
Poderosa energia mal compreendida quando associada apenas á sexualidade. Sua origem do latim (tensio, tensionis) quer dizer: rigeza, tesura, força, intensidade, ímpeto. Controlada pela inteligência é das mais poderosas na evolução; porém: como toda força de potencial excepcional tanto pode elevar quanto pode afundar.

Ela deve estar sempre alinhada às leis de amor, caso contrário, torna-se uma poderosa ferramenta de atraso, mais ou menos como a paixão; embora não exista paixão sem um desejo intenso e inexplicável; mas, elas não são a mesma coisa. Como a paixão a força tesão nasce e morre, aparece e some; mas, pode influenciar as escolhas de forma poderosa.

Esses são alguns dos itens envolvidos na fisiologia do apaixonar-se, já conhecidos. O problema são os ainda desconhecidos que entram na geração do amor de poste: a turma do além.

O que é amor de poste?
Já viu aqueles cartazetes grudados nos postes?
Amarração do amor. (Nome do agenciador). Trazemos seu amor em 7 dias. Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. (Tel...).

Não acredita nessas coisas?
Melhor acreditar.
No Além há tanto ou mais bandoleiros do que deste lado da vida. Tal como aqui, alguns fazem qualquer coisa mediante pagamento. Uma diferença básica é que os do lado de lá não conseguem matar nem morrer – pois a morte lá não existe.

Melhor a gente não se achar imune a esses malfeitos; pois como disse Jesus: mansos como as pombas; mas prudentes como as serpentes - para a maioria de nós o passado comporta tais negociatas espirituais e também nós temos muitas brechas no campo da aura (nosso escudo de defesa) causadas pelas deficiências da personalidade – desse modo, costumamos ser vulneráveis.

Esses enroscos na evolução espiritual afetam tanto as vítimas quanto os contratantes e os contratados. Quem sofre a ação, provavelmente já está quitando algum débito não pago; daí está em melhor situação do que o contratante que fica refém do contratado para fazer a tal da amarração.

Há uma infinidade de tipos.
Para saber se somos vítimas de um amor de poste, avisos nunca faltam, basta prestar atenção. Os sinais do “trabalho” são sempre perceptíveis – o problema é que a vítima fica “cega”; mas porque gosta. Quando nessa situação, nós costumamos desprezar os avisos e as dicas dos em torno tanto encarnados quanto amigos desencarnados.

Não é aconselhável crer em destino fixo e pré – traçado.
Pequenos e gostosos descuidos podem azedar nosso projeto desta vida atual. Amor de poste é um deles.

terça-feira, 14 de junho de 2011

PRESSÃO DE GRUPO E A MODA

Devido ao tipo de escolarização precoce na época contemporânea, a criança fica exposta prematuramente às pressões das “tchurmas” de sua convivência, família, escola, vizinhança, rua.
Em virtude do poder da mídia as crianças de hoje assimilam muito rapidamente os valores dos adultos e seus problemas de caráter e de comportamento; com isso, aumenta em progressão geométrica o numero de crianças sarcásticas, agressivas, cínicas; e que são capazes de ferir nos sentimentos e nas emoções.
E por não terem ainda desenvolvido plenamente o verniz social, agridem aqueles mais fracos; os desgarrados; ou os que não se enquadram nos seus valores de crianças bem ou mal sucedidas que: se vestem na ultima tendência da moda; cortam os cabelos de determinada forma; usam o linguajar da “tribo”; freqüentam os lugares da moda. Ai, de quem não puder ou não quiser fazer isso; corre o risco de sofrer bulying; desenvolver o sentimento de menos valia; aprofundar a timidez mórbida, ou facilitar o desabrochar de doenças mentais de sua predisposição. Em situação pior se encontram os já diferentes á moda antiga; excluídos pela: gordura, altura, cor da pele, tipo de cabelo, doenças físicas, timbre de voz, etc.

Nem só as crianças sofrem pressão dos grupos de convivência; os adultos também: no trabalho; sociedade; lazer; vida em família. Diferenciar-se dos normais é o sonho de consumo de toda pessoa cansada de ser apenas mais um na boiada ou no rebanho.
A maioria se assemelha a uma boiada sendo levada a um precipício – escapar desse desastre em andamento não é tão simples – é preciso sair para as beiradas e andar na contramão do fluxo. Claro que há um preço a pagar; ser chamado de: nerd; ET; pessoa esquisita – no passado era muito pior: os diferentes da maioria iam para a fogueira; masmorra e outras formas menos light de exclusão.

No geral, nós somos seres estranhos; queremos ser diferentes da maioria; mas queremos ser acolhidos por ela. Queremos nos excluir; mas não suportamos ser excluídos.

Andar na moda é uma pressão de grupo cruel; mas muito engraçada. Exemplo: quando começou a moda de se rabiscar; muita gente aderiu; mas depois todo mundo ficou rabiscado ou com algum badulaque espetado em algum lugar. Alguns mais espertos começaram a se rabiscar com material lavável – o sujeito se inclui e exclui quando quiser: simples e funcional. Os rabiscos passaram a virar marketing pessoal para vender ou doar um produto ou uma habilidade – Quer ver onde tatuei uma borboleta? – Adivinha onde coloquei um brinco?

Fantasiar-se de pobretão andou na última moda: roupas rasgadas; com jeitão de sujas e descuidadas. Vale tudo para ser descolado – mas com a saída de colar de novo nas últimas tendências.

A cultura dominante sempre vai ser cutucada pela contracultura; caso contrário: nada de progresso e inovação.
Ás vezes alguns tiros saem pela culatra; como esse da nova e legalizada forma de escrever como se fala sem a mínima preocupação com a saúde da língua – breve escrever de forma inteligente e com elegância volta a ser moda; e apenas a preguiça foi descriminalizada. Aquelas redações que viraram piada nos meios acadêmicos; claro que não serão consideradas obras de arte nem expressão de inteligência; mas serão aceitas para formar uma elite mundial de escritores, comunicadores e outros profissionais.
Breve teremos nosso abecedário tradicional e o criptografado com símbolos para expressar grunhidos e intenções de comunicação.
Preservar a beleza e a pureza do linguajar sempre foi uma forma de exclusão social – essa nova tendência dos dirigentes é digna de nota.

Quem inclui?
Quem exclui?
Quem dita moda e tendências?

Esse teorema sempre existiu desde antes de antes das cavernas. Desde o princípio sempre houve criaturas que pensam mais e outras menos dadas a pensar – lógico que aqueles que exercitam mais o pensar e o desenvolvem dominem os pouco afeitos; mesmo que em certos momentos pareça o contrário.

Quando a maioria descobrir que pensar não dói; vai ser o caos no mundo da moda.

domingo, 12 de junho de 2011

MORTOS INSEPULTOS




Vai que tivéssemos aprontado tanto na sala de aula da existência, ou até antes dela, que um dia a “fessora vida” nos deixasse apenas com duas opções de aprendizado:
Quer um câncer ou uma depressão profunda?

Qual delas escolher?
Não é preciso nem pensar muito – Dá o câncer correndo; pois através dele posso rever minha postura na existência; aprender a enxergar a vida sob outra ótica; e acima de tudo melhorar muita coisa na minha personalidade; e com isso readequar minha conduta na evolução!

Depressão?
Tô fora!
Eu vou desencarnar mesmo, a qualquer momento – faz parte do contrato – Mas tornar-me um morto em vida; com cara de zumbi de filme de comédia/horror - e pior: chegar morto do lado de lá e continuar morto – isso é desastre do desastre.

A fala de Jesus sempre nos convida a revisitar nossos conceitos – aproveitemos essa xepa cósmica em andamento enquanto ainda nos é possível.


“Deixem os mortos enterrarem seus mortos”

O Mestre nos obrigou a repensar a morte quando nos brindou com essa colocação. “Cobrado” por não parar o que estava fazendo na passagem do cortejo fúnebre, mostrou de forma simples que rituais e dogmas equivalem à morte; sinalizou que a vida é movimento, criatividade e ação.
Pegando carona na colocação de Jesus os modernos mortos insepultos são os depressivos, os angustiados, os em pânico por não poderem gozar tanto dos sentidos. Hoje há milhões de mortos vivos ainda encarnados em suas vidas egoístas e pouco úteis.

Para entender melhor o que Ele quis dizer é vital relembrar:
Quem somos nós e o que fazemos aqui?

“Na Natureza nada se cria, tudo se transforma” (Lavoisier)

Com certeza, Lavoisier não se importará com o acréscimo de um complemento à lei por ele observada: “na natureza nada se cria, tudo se transforma, e progride, diríamos...”
No ser humano a inteligência (pensamento e vontade) direciona o trabalho para determinado objetivo e, é por isso que: o que não é objetivado é morto; como disse Jesus: “... deixem os mortos enterrarem os seus mortos...”.

O objetivo primário da nossa vida é o desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas; segundo leis justas e imutáveis.
Para isso, os recursos são idênticos para todos.
Temos à disposição: ciclos de tempo, capacidade de produzir trabalho pelo uso da inteligência.
Liberdade para usá-los como melhor aprouver, embora, atrelada ao determinismo gerado pelas escolhas, mas modificável, a qualquer momento; pois o progresso pode ser retardado, mas jamais impedido.

É uma pena ouvir alguém em depressão dizer: Ficar assim é melhor morrer! – Credo; se a vida escuta e atende; o sujeito tá perdido – Tá no “corgo cósmico do umbralzão” como diz o caipira.
Melhor chegar do lado de lá com o corpo físico aos cacos; mas com a “cabeça boa”; corpo eu faço outro – mas, a mente...

Quando no humor negro alguém diz que está cheio de gente por aí que, esqueceram de enterrar – nem faz idéia da verdade que disse – e olha que tem cada morto vivo por aí com um corpinho da hora...
Brincar de ficar de mal com Deus – emburrar com a vida – tornar-se um depressivo de carteirinha?

Nem em sonho; nem em sonho...

Mas, se não tiver mais nenhuma opção além do câncer e da depressão – manda um daqueles operáveis; um milagrezinho no pacote também não é nada mal.

Amém.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

E. COLI E A TENTATIVA DE DOMÍNIO PELO MEDO




Situações como essa da super bactéria E. Coli geneticamente transformada atualmente em destaque na Europa servem como vitrine para mostrar que o problema da escravidão humana é resultado da educação em vigor, em quase todo planeta; em close, principalmente no mundo dos que se acham civilizados.

A cultura que acha que civiliza é baseada na tentativa, dos que pensam mais, de controlar através do medo, mentira, suborno e chantagem os mais preguiçosos de raciocinar.

Medo:
Desde os primórdios da civilização, tentamos dominar os outros infundindo nas mentes “fracas” o medo; inimigo do verdadeiro progresso humano.
De forma descuidada trabalhamos a favor das mentes sombrias, ao causarmos medo nas crianças para que nos obedeçam. Medo de escuro, de médico, de injeção, do bicho papão... As letras das músicas infantis são tenebrosas. Embora algumas crianças a duras penas consigam superar o medo, mesmo assim essa impressão, marcada em sua infância, poderá tornar-se um entrave em sua vida e limitar-lhes o futuro, impedindo que vivam experiências e realizações dignas de um ser humano – as pessoas com coragem de pensar sempre foram um estorvo para a sociedade dos normais.

Cultura da mentira:
Certas condutas são tão repetitivas que assumem ares de normalidade. Fomos treinados para pensar uma coisa e dizer ou fazer outra. A automatização dessa atitude nos leva, sem pestanejar, a faltar com a verdade e correr o risco de não mais distinguir entre o que é verdade e o que é mentira. A cultura da mentira detona com o senso de honestidade das pessoas desde tenra idade. Para a maioria normal, camuflar desejos ou intenções é um fato corriqueiro. Até os vícios e os excessos que cometemos é falta de honestidade íntima.

Tentativa de controle:
Mesmo nas chamadas sociedades mais “civilizadas” as pessoas ainda confundem liderança com controle. Os líderes de fato são raros. Os líderes forjados usam a posição para tentar controlar os demais e exercer sua influência para levar vantagens; e nessa tentativa costumam ser: tiranos agressivos, cruéis.

Manipular para controlar:
Aquele que manipula alguém; usa de artifícios para explorar a falta de soberania emocional alheia. Essa tendência pode ser inata e reativada pela convivência com adultos que agem dessa forma; ou fruto de aprendizado nas escolas da vida.
O “manipulador civilizado” age com consciência das fraquezas alheias.

Chantagem:
A diferença dela para a manipulação está na ameaça implícita ou explícita que carrega consigo. Exemplo de manipulação: pedimos ao nosso filho que vá à padaria comprar pão e o gratificamos com o troco da transação.
A atitude de premiar a criança por tarefa executada é um tipo de manipulação. Se, para comprar o sorvete, a criança recebe como condição trazer o pão, é chantagem.
A tentativa de controlar ou de manipular não raro termina em chantagem com danosas conseqüências para todos os envolvidos.

Perda de autoridade moral dos dirigentes:
A perda de autoridade é uma ocorrência globalizada. É fruto do sistema em que vivemos e da sucessão de descuidos na relação entre pais, filhos, educandos, educadores, cidadãos, autoridades, juízes. Para começo de conversa, é preciso entender que autoridade não se delega nem se impõe: é uma conquista moral.

É possível traçar um paralelo entre a educação em família, crianças, adultos pouco maduros, sistemas de governo, nações.
Uma das armas mais letais para a sanidade do planeta e a libertação das pessoas tem sido o medo. As técnicas usadas pelos que estão em tentativa de controle alimentam a violência; pois, angústia e medo tornam as pessoas de qualquer idade, agressivas como mecanismo de defesa.
O sistema torna crianças, jovens e adultos pouco conscientes, mais angustiados a cada dia, com medo de tudo, como de não darem conta de viver conforme o que se espera deles, não possuírem isto ou aquilo. As más-criações e a agressividade de muitas crianças (os agentes do terror se assemelham a elas) decorrem apenas de uma reação defensiva diante da autoridade imposta pelo medo, o que faz com que percam o senso de seus limites. Mas, não interessa para os que tentam manter o comando; compreender que: obtida pelo poder da força, a autoridade não se sustenta por muito tempo.
A pseudo/elite de liderança: científica, social, institucional; demora a perceber que, embora formatada por pessoas inteligentes - as criaturas que as mantém são atordoadas e desorientadas, mentirosas - e que o uso da chantagem as faz perder a autoridade que imaginavam possuir – não é á toa que o sistema está ruindo.

Pensamento mágico:
No período da infância somos incentivados a brincar de "faz-de-conta". Na idade adulta, inconscientemente, queremos continuar a brincar com os outros, "fazendo de conta" isto ou aquilo. Causamos dissabores e prejuízos – e teimamos em ignorar os resultados negativos das nossas ações, preferindo viver no mundo da fantasia, onde a realidade é fruto da nossa vontade.
Lógico que os reflexos disso desaguariam na vida em sociedade.
As desigualdades, os preconceitos e todos os tipos de exclusão do indivíduo da sociedade são indutores de agressividade e violência.
O treino para competir e ser mais e melhor do que o outro faz com que a criança se desenvolva pensando estar num palco de guerra; no qual quase todos são inimigos, até os irmãos. A fome e a necessidade de sobreviver ou o desejo de usufruir da ostentação da sociedade tornam os violentos e agressivos natos em verdadeiras máquinas de matar ambulantes – ás vezes, sofisticados, cruéis como os dirigentes de grandes instituições, governos, empresas da civilização atual.
Matar o outro de fome, de raiva, de medo, de angústia, de inveja é mais top model do que matar de verdade com tiros e facadas.

A mídia a serviço dos que propagam o medo:
Políticas e técnicas subliminares de propaganda e marketing baseada em conteúdo camuflado ou explícito de agressividade, erotismo e violência, em especial as que se direcionam para o publico infantil e de analfabetos funcionais, causam um estrago individual e social digno de nota, sofisticada.
As notícias diárias de desmandos, injustiças, crimes, violência e agressividade ocupam a maior parte do tempo e do espaço dos jornais, rádios e televisão; mas vão perder um pouco de espaço para a violência subliminar das doenças causadas pela guerra de interesses onde as bactérias e os vírus vão substituir as bombas que destroem o meio ambiente. Afinal na visão destas crias da atual civilização, o problema são os seres inferiores, quase seres humanos que pensam pouco e nada produzem de construtivo e inovador.
Na cabeça dos novos senhores ou dos velhos de retorno: a guerra bacteriológica é acima de tudo ecológica ao eliminar o grande adversário do equilíbrio no planeta: os seres que se imaginam humanos – as cobaias.

As suspeitas a respeito da origem infeção pela E. Colli geneticamente modificada são consistentes até para os leigos que ousam pensar um pouco – muitas teorias são levantadas com relação aos motivos que levariam os dirigentes de instituições e nações a proceder dessa forma; infundindo o medo, quase terror nas pessoas comuns – usando o espanto de uma epidemia e da morte.
Vender vacinas e remédios?
Há uma nova droga no forno pronta para ser colocada nas prateleiras? É uma guerra de interesses comerciais?
Controlar a produção de alimentos e remédios?
Aumentar o medo e com isso manter o poder dos gênios sobre as pessoas comuns?

Parece que a superbactéria tupiniquim “miou” e sumiu da mídia.
Assim como foi com a H1N1 ficará a dúvida sobre a verdade – porém um detalhe importante: as pessoas estão ficando vacinadas contra epidemias virtuais – a vacina é o raciocínio crítico.
Mas que muita gente vai ficar apavorada e morrer de medo ou com a ajuda dele; isso será real - para dar um gás nesse evento, para sorte deles e azar das pessoas comuns, parece estar em andamento um novo ciclo de rotavírus temporão; daí só falta algum gaiato levantar a possibilidade da E. Colli transgênica já andar por aqui; e será um deus nos acuda para muitos. Os mais afetados serão os da terceira idade em diante, aposentados improdutivos, que são campeões em audiência e alimentadores das epidemias geradas e mantidas pela mídia. Mas, claro que é preciso conservá-los - eles não podem ir embora logo; pois são eles que mantêm o poder financeiro da indústria química e farmacêutica...
Vida complicada a dos que se imaginam senhores da vida e da morte nestas bandas do universo. Administrar isso não é fácil.
Melhor entregar nas mãos de Deus como fazem os “crentes”.

Como há males que vem para bem:
Como nem tudo é perfeito; talvez um dos efeitos colaterais que não fazia parte dos planos dos criadores desses processos de auxílio ao Criador seja: vão sobrar apenas os seres pensantes.
Diarréia mental, emocional?
Enfim uma guerra ecologicamente correta?
Será que isso é Divino?
Deus escreve certo por linhas tortas?
O último faça o favor de dar a descarga...
Amém.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

VIVER OU PASSAR PELA VIDA?

Será possível passar pela vida e não viver?

A cada dia que passa nós corremos o risco de levar uma existência a meia boca; vivendo sob o jugo dos interesses nem sempre nossos de verdade: do excesso de informações, dos objetivos de vida que nos consomem e da rotina que aliena.
A mesmice de sempre, prazerosa ou sofredora; emburrece e aborrece.
Quando sistematicamente repetimos as mesmas coisas criamos uma rotina que nos aliena e nos põe numa condição de pré - depressão psíquica.
O paradoxo criado entre a busca da segurança, do conforto e o desejo de viver situações novas cria um desgaste emocional, psíquico e orgânico que nos deixa vulneráveis aos hormônios e secreções que o corpo produz em situações mínimas de medo e de ansiedade.

Focados excessivamente em ganhar cada vez mais para gozar a vida; nem percebemos quem está á nossa volta compartilhando conosco a experiência de vida – ás vezes descobrimos as pessoas tarde demais: Nossa filho como você cresceu; está um homenzinho! – Sofremos de um distúrbio de atenção a tudo que não esteja ligado ao labor e ao social.

Andamos com a cabeça tão baixa ou tão no ar e absortos com objetivos tão fixos e opressivos, que nos descuidamos de curtir o ambiente em que transitamos, desde a Natureza até ás pessoas. Vivemos até muitos anos num lugar, e se nos pedirem corremos o risco de não seremos capazes de descrever a paisagem à qual pertencemos todos os dias.

Nossa visão está estressada – até as crianças já sofrem de Astenopia (vista cansada) pois desde o nascimento só usam a visão de perto - fixamos ansiosamente a vista em objetos cada vez mais perto: letras e monitores.

Olhar ao redor:
Pode ser um santo remédio capaz de trazer até saúde, alegria e felicidade.
Olhar ao longe:
Acalma os olhos e a mente.
Perder os olhos no horizonte também faz bem á alma, pois ativa o desejo de gratidão ao Pai.

Veja a vida sob um novo olhar.

domingo, 5 de junho de 2011

SENHOR DA PRÓPRIA VONTADE



Com relativa freqüência nos defrontamos com notícias a respeito de trabalho escravo quase nos moldes da escravidão dos acorrentados sob o jugo da prepotência, força e violência. Mas, são raras as pessoas realmente livres.

Não somos dados a parar para pensar; daí a escravidão subliminar a que estamos submetidos nem é percebida pela maioria.

Poucos de nós já atingimos esse patamar evolutivo:

Estarmos soberanos, quanto aos fatos externos a nós mesmos.

Por isso; permitimos o domínio de outros sobre nós; em todos os sentidos da vida: familiar, social, econômico, afetivo, sexual, emocional, cultural, etc. A quase voluntária lentidão no pensar, é que originou a escravidão de todos os tipos.

Quem não é soberano: é dependente. - E, quem depende; não é capaz de negar quando deseja.

Nossa infância é prolongada e dependente, daí sofrermos fortemente a ação do meio em que nos desenvolvemos - Somos influenciados de forma marcante, e nem sempre adequada, pela vida em família, educação, cultura, mídia e valores econômicos.

No decorrer da infância, deveríamos ser preparados para assumir passo a passo o controle de nossas vidas e destino; mas, não é isso o que ocorre na prática; pois geração após geração; de certa forma, os adultos querem manter as crianças sob seu jugo; daí nós somos impedidos de superar muitas fases de amadurecimento e de nos conduzirmos com a relativa liberdade que a maturidade traz. Exemplo: nós somos impedidos de sair da fase oral e depois somos escravos do comer sem fome, engordar, adoecer.

Um de nossos mestres deveria ser a lei de causa e efeito amparada pelas oportunidades de aprender; que nos foram negadas - desse modo, continuamos extremamente dependentes do meio em que vivemos; escravizados até; somos educados para nos tornarmos incapazes de decidir entre o que pode e o que não é possível em cada instante.
Num primeiro momento discordamos dessa realidade; mas, com um mínimo de coerência a aceitamos como real.

O que fazer para transformar a situação de escravos em seres libertos?

O primeiro passo: será preciso reformular a educação em seus conceitos mais básicos.
E para começar é preciso desenvolver:
- Transparência e honestidade nas intenções.
- Comunicação adequada e coerente.
- Pensamento crítico.

Esses são os requisitos primários e mínimos para superar a maior das dificuldades em concordar ou discordar com inteligência: dizemos sim quando queríamos dizer não ou dizemos não quando gostaríamos de dizer sim.
Para aprender a usarmos de forma correta e inteligente o ato de concordar ou de discordar é vital desenvolver: inteligência, capacidade de discernir, transparência nos desejos, honestidade nas intenções.
Honestidade?
Sim!
Pois: Somos ás vezes pouco honestos com as pessoas, ao permitirmos ou ao negarmos; dizemos uma coisa, pensando e sentindo outra; pretendendo lucrar de alguma forma, consciente ou não, com o ato de permitir ou de negar.

A esperança de liberdade de fato para a humanidade está nas novas crianças que não tem medo como seus pais; são dotadas de uma vontade própria que espanta os atuais adultos; com maior prontidão de inteligência; mais críticos; mais éticos de nascença.

Mas:
Para a maioria dos adultos da atualidade será impossível libertar-se; pois nos acostumamos á vida de escravos da moda, dos valores hipócritas, das aparências, dos desejos e interesses nem sempre confessáveis...

Neste sistema de viver: cada sim e cada não tem seu preço – quase sempre muito caro.

Qual o preço da liberdade?

No momento para que nos tornemos senhores da própria vontade basta:

Agir com responsabilidade.
Honrar compromissos.
Resgatar débitos.

sábado, 4 de junho de 2011

GOSTA DE TOSSIR? – É ESTEROFILÍACO?


Começou a temporada das tosses – sinfonia para todos os gostos: secas, úmidas, molhadas, tonais, cavernosas, diurnas, noturnas, estridentes das pessoas mal educadas, contidas e quase silenciosas das pessoas de bom berço...
Embora seja um sintoma e não uma doença em si – há tosses que ninguém merece; tanto para os donos dela quanto para os em torno.
Tosse é igual a efeitos do livre arbítrio – toda tosse tem uma causa – para que silencie de vez é preciso agir na causa.
Convenhamos, uma tosse daquelas teimosas que não querem ir embora enche a paciência e tira um pouco da qualidade de vida.
As piores pela teimosia são as secas.
Conforme já colocamos em vários artigos no http://americocanhoto.blogspot.com e no http://saudeoudoenca.blogspot.com – as causas vão desde alergias: rinite e sinusite crônica com gotejamento pós-nasal; refluxo gastroesofágico; asma ou efeito colateral de medicamentos de uso contínuo ou não (tipo aspirina e controladores de pressão e muitos outros) quando a tosse teimar em não ir embora é preciso reavaliar os remédios em uso.
Dos fumantes é melhor nem falar nada.
Ás pessoas comuns pode parecer mais uma desculpa da cada vez menos eficiente medicina que trata os “simples” problemas do dia a dia como a tosse: Sua tosse é psicológica! – Com certeza isso vai dar até pancadaria e muito B.O – Dizer ao tossidor crônico ou á sua família que mais da metade da origem dessa tosse é psicogênica; criação mental; desvio emocional - vai parecer a tirar o R da reta. Pior: se alguém disser que muitas tosses crônicas são pura falta de educação vai ser rotulado de maluco.
E se alguém te chamar de Esterofilíaco vai apanhar.
Sabe aquela tossidinha básica ou pigarreadinha antes de começar um discurso; ou do tipo anunciar presença – adivinha quem chegou?
É Esterofilia em estágio inicial.
Pode virar cacoete ou TOC? – Até costuma.
Campeonato de tosse?
Muito comuns na vida de algumas famílias onde se dá um valor enorme para estar doente, especialmente na época de outono e inverno. Na nossa cultura saúde não tem valor algum para pessoa alguma até que tenha sido perdida; daí passa a ter um valor enorme – quem tem valor na realidade é a doença.
Muitas crianças aprendem a “puxar tosse” para fazer gracinha ou para se sentirem amadas, receberem atenção – e já adultos vão desenterrar essa atitude quando quiserem atenção ou “colinho” dos em torno.
Adorar o som da tosse?
Não necessariamente o som em si; pois há pessoas que não tem ouvido musical nem para tossir; desafinam.

Mas os que sofrem de Esterofilia são chegados numa tossidinha básica ou numa daquelas de afugentar curiosos – se acompanhada de uns sonoros espirros, melhor ainda.

A maior parte das tosses pode ser controlada pela ação da mente – é vero; não, não é gozação.

Não estamos aqui para receitar; apenas alertar.
Se alguém te mandar para o psiquiatra para tratar de tosse crônica não se ofenda – você pode muito bem ser um Esterofilíco enrustido.

Naqueles campeonatos de sala de espera de médicos e clínicas para ver quem sofre mais, toma mais remédios, faz exames mais sofisticados – Deixe todo mundo de boca aberta e leve a taça; diga em alto e bom som:
Eu sofro de Esterofilia!

Ganhou a taça!
Não tem prá ninguém.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

COITADA DA LIBERDADE

Quero ser livre!
Tenho o direito de ser livre!

Aprender a usar a liberdade continua sendo um problema...

O número de “besteiras” que se comete em nome da liberdade só perde para as que a humanidade comete em nome de Deus (até o momento: insuperáveis) e do amor.

Mesmo nos “achando”; ainda somos criaturas paradoxais; quase estúpidas, pois vivemos e até morremos para alcançar a liberdade sem saber do que se trata.

Quando começamos a descobri-la; nós ficamos frustrados.
Liberdade é só isso?
Imaturos, revoltamo-nos quando descobrimos a outra face do nosso sonho de ser livre: precisamos responder por nossos atos.
Na ânsia de ganharmos a liberdade sem responsabilidade; nós nos acorrentamos, aprisionamo-nos aos efeitos das próprias escolhas; na vã busca da liberdade sem assumir as conseqüências; nós criamos mais um incrível paradoxo: somos prisioneiros do próprio direito de sermos livres.

O progresso pode ser lento; mas é inexorável.
Milênio vai milênio vem e nós aprendemos alguma coisa; mesmo que seja de maneira “burra” – através do sofrimento.
Em dado momento, mais maduros, encontramos a chave para desvendar esse mistério: precisamos libertar os outros para que nos sintamos mais livres; e, sem tentar escapar aceitamos que, quanto mais libertos nos tornamos, maior é a responsabilidade, pois uma não existe sem a outra, são interdependentes, como nós o somos uns dos outros. Conforme Jesus deixou claro: a responsabilidade é progressiva.

Aleluia!
Na busca de sermos livres, nós descobrimos o amor - pois ao nos sentirmos realmente livres acontece a maior glória da vida humana, aceitamos que a responsabilidade faz parte do ato de amar.
Quem diria: procurávamos ansiosamente a liberdade e sem querer descobrimos o amor, e nos encantamos ao começar a descerrar o véu que cobre seus mistérios.
A nova descoberta: amar é responsabilizar-se por ... e quem ama assume nos encanta. Claro que, é apenas o princípio; pois apenas quando começamos a cuidar de nós mesmos assumindo a responsabilidade pelas nossas escolhas, sem desculpas nem justificativas; desse ponto em diante, é que começamos a nos amar e estender nosso livre arbítrio, alongá-lo a ponto de começar a amar também a Deus e ao próximo.

Dia menos dia vai acontecer:
Maravilhados pela beleza e simplicidade da criação; enternecidos, nós repassamos nosso destino.
Perdoamo-nos e perdoamos; daí, nós compreendemos então que sempre fomos, somos e continuaremos livres para escolher e para escolher de novo e de novo - quando for da nossa vontade; mesmo limitados pela qualidade das escolhas anteriores sempre é possível reformar; sempre haverá uma nova opção melhor.

Felizes descobrimos que não existe: Escolha minha problema meu! – Pois, nós identificamos também que cada escolha cria laços humanos de todo tipo de qualidade:

Laços de alegria.
Laços de amor.
Laços de dor.
Laços de família
Laços apertados.
Nós cegos.
Nós difíceis de desatar.
Mas, se já nos amamos.
Desatar para que?

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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