terça-feira, 29 de dezembro de 2009

LEIA DEPOIS DAS FESTAS

FESTEJE – SEM EMPORCALHAR O PLANETA

Que a comilança e o desperdício nas festanças de fim de ano já diminuíram, é vero; basta prestar atenção nas reuniões das quais participamos; mas, ainda é assustadora para a sanidade do planeta.
Ao abrir o jornal Diário da Região (São José do Rio Preto – SP) de hoje – dei de cara com uma manchete do caderno Cidades: “Mil toneladas de lixo a mais” – “Período de festas causa alta de 10% no total de resíduos produzidos mensalmente pelos rio-pretenses” – Segundo os dados oferecidos na reportagem de Allan de Abreu (allan.abreu@diarioweb.com.br) – Vamos aos números do lixo:
10 mil toneladas – é o quanto Rio Preto gera de lixo por mês.
4 mil toneladas – do total de lixo gerado é reciclado pela concessionária do serviço.
75 toneladas – são recicladas todos os meses pela Cooperlagos.
1 mil toneladas – é o aumento de resíduos gerados na cidade em dezembro. R$ 110 mil – e quanto a Prefeitura gasta a mais pela coleta do lixo excedente de dezembro.
Segundo a reportagem, do total mensal de lixo gerado na cidade, 4 mil toneladas (40%) é reaproveitado pela concessionária. Dez por cento desse volume, ou 400 toneladas, é reciclado. O restante ou 3,6 mil toneladas é transformado em adubo pela empresa. No caso dos recicláveis, porém, parte se perde devido ao contato com a parte dos detritos orgânicos do lixo recolhido – a assessoria da empresa não soube estimar o volume perdido.
“O ideal seria que o material fosse coletado na origem que são as residências” disse o coordenador do departamento de resíduos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Estima-se, no entanto, que haja um reaproveitamento de 20% do total de lixo reciclável, por catadores, empresa e cooperativa (Cooperlagos). Segundo a coordenadora da cooperativa, embora o trabalho ainda seja incipiente, nesta época o material recolhido é basicamente vidro e papel devido ao aumento de consumo de bebidas e o uso de papel de presentes faz a festa dos 60 cooperados – diz a matéria da reportagem.

Nesta cidade de 420.000 habitantes, décima cidade do Estado de SP e a maior da região Noroeste do Estado, os problemas envolvendo a coleta, aproveitamento e armazenagem do lixo no aterro sanitário são uma constante, desde situações mal explicadas de troca de concessionária; ás medidas e contramedidas judiciais ou acordadas com relação ao aterro sanitário. O que nos chama a atenção é que cidade embora laureada em muitos aspectos seja tão pobre em outros – como no presente assunto: o lixo e o que fazer com ele.
Na qualidade de cidadão repórter/olheiro, trago algumas considerações que vou resumir para não fugir do foco: desperdício nas comemorações do Natal e Ano novo.
Vamos brincar de pensar e deixar alguns assuntos pendentes:
Teoricamente segundo alguns parâmetros até estrambólicos, SJRP é considerada uma cidade rica – e nessa linha de raciocínio confirmada numas voltinhas pela cidade – nessa época do ano ela se esvazia; daí, que, teoricamente a quantidade de lixo excedente não poderia ser tanta; exceto nas chácaras em volta da cidade e região.
Quem se ausenta da cidade? – Ricos, pobres, ou os remediados?
Quem chega como turista, ou para visitar os familiares?
Segundo a “capacidade” financeira: Quem gera mais lixo, ricos, medianos ou pobres? – Que tipo de lixo gera as classes A, B, C, D, E?
Qual a relação entre o grau de escolaridade e a quantidade e o tipo de lixo gerado? – Haverá algum?
Em se tratando de idade e gerações; quem gera mais lixo e de que tipo? – Provavelmente as crianças e adolescentes produzam mais lixo teoricamente reciclável, pois, consomem mais produtos industrializados. Talvez os idosos gerem menos lixo total. Possivelmente os grandes produtores de lixo sejam as pessoas na faixa etária entre 30 e 60 anos; devido á educação que receberam; baseada entre outras coisas, na falácia do milagre econômico; que gera a distorção do conceito “fartura”; daí que, vai ser preciso “fartar” prá que essa turma do desperdício crie juízo sem reclamar. Para ilustrar a idéia do neste País do mote do Caminha: “Nesta terra em se plantando tudo dá” - consta do anedotário dos nossos ex-presidentes militares – Certa ocasião um deles estava inaugurando um navio, e, o excesso de convidados trazia preocupação; então, um dos assessores sabiamente avisou: “Presidente, é gente demais, o navio vai soçobrar!” – E ele de pronto respondeu: “Não tem problema, meu filho, é melhor que sossobre do que fafalte” – Com certeza muitas pessoas não tão iletradas como ele usam dessa teoria da fartura: nas festanças de fim de ano é melhor que sobre do que falte; pois, o que vão dizer os vizinhos, os convidados, as visitas e os penetras!
Bicão em festa de fim de ano? – Claro; pois essa é a especialidade de muitos brasileiros, e esses “aspones de festa”, são os que mais desperdiçam, até de propósito para ferrar com os contribuintes do prazer ou os donos da festa.

Amigos, até os catadores das cooperativas de reciclagem estão pedindo: Pelo amor de Deus, bebam com moderação! – Pois, o preço do alumínio reciclado (latinhas e embalagens de remédios para ressaca) e do vidro vai despencar; pelo excesso de oferta...

Falando nisso; alguém viu por aí, o menino Jesus?
Jesus, ocê já colocou o lixo prá fora como te pedi? – Não demora, pois o lixeiro está passando daqui a pouco! – Falando nisso Jesus, ocê já comprou o que te pedi pras mandingas de um ano novo com prosperidade?
Amém meu filho.

Espero que minha amiga Ana Echevenguá especialista em catar “cacas” nas políticas publicas do destino do lixo, esteja curtindo na sua Floripa os festejos de fim de ano – Mas, meu Deus! – Imagina o que os bicões, daqui e do MERCOSUL, das belezas naturais, farão nas praias e balneários de Floripa; se aqui, em Rio Preto; já é esse desastre? Até gostaria de saber o que os donos do poder das cidades praianas fazem com o lixo. Reciclam?
Mandam a conta? Ou despejam quase tudo no lixão Atlântico?

Até a ressaca da primeira semana de janeiro prá quem trabalha é claro.

Mas, antes fiquem espertos os mandigueiros de um ano novo feliz – Meu sumido amigo ET, assoprou no ouvido, que ouviu boatos cósmicos: que até Yemanjá se mudou para o mar da China; esperando a natureza reciclar essa “coisa” que navega pelas bandas do Atlântico.

Já pensou no que fazer com seu lixo mental?

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