sábado, 10 de julho de 2010

A ÉTICA DO AMOR

Quando alguém afirmar que vivemos num mundo sem ética; isso, não deve ser motivo para nos ofendermos ao projetar nesse real contexto; nossa falta da pura ética cósmica que pouco ou nada tem a ver com nossa ética social; profissional; religiosa...

A verdade é que:
Nós não somos ainda seres éticos; pois:
Nossa própria personalidade ainda não é ética.
Os principais pilares na construção dela são o instinto, a razão e a emoção/sentimento.
Durante a evolução descobrimos os prazeres e as sensações.
Isso é prêmio ou castigo?
Devido; nós sermos dotados de raciocínio contínuo; nós somos os únicos com possibilidades éticas que conhecemos na Terra; ao nos integrarmos ao todo e a tudo.
Podemos afirmar que o amor por ser o sentimento da integração plena; é o sentimento ético por excelência; é a transmutação do instinto em razão/emoção/sentimento na sua forma mais pura ou equilibrada de amar ao contexto; sem esforço.

Seremos um dia seres éticos?
Sim - No amoroso homem do futuro, instinto, razão e emoção/sentimento estarão integrados em perfeita harmonia formando um comando único na continuidade da sua evolução.

Como atingir o estágio do amor ético?

Essa fase não está longe nem perto, nem fora ou dentro; cada qual de nós escolhe seus caminhos; quando desejar.
Uma das projeções de Deus é o livre arbítrio auto-regulável...

Dentre outros atributos e conquistas para atingirmos a ética do amor cósmico:

O AMOR EXIGE RESPEITO

Quando dizemos que amamos algo ou alguém; e se, esse dizer não é da boca/para/fora, está implícito que respeitamos esse algo ou alguém. Exemplo: Respeitar a natureza não é apenas não destruí-la, à vista dos outros ou não.
Respeitar o outro, não é apenas um comportamento de boa educação ou de civilidade. É muito mais do que isso.
Pense bem nisso.

O respeito manifesta-se de muitas formas.

• Compreensão. É preciso que se compreenda aquilo que pretendemos respeitar; caso contrário, ao invés de respeito é medo. Respeito não é temor. É por isso que, o ignorante não é capaz de respeitar nada nem ninguém. A pessoa temente a Deus, ainda não o respeita, nem o ama porque ainda não o compreende.
• Estudo. É preciso que se conheça aquilo a que devemos nosso respeito. Respeitar é uma atitude consciente. Não se pode respeitar aquilo que não conhecemos bem.
• Aceitação. O respeito exige aceitar o outro como ele é, sem perder tempo em tentar modificá-lo. Aceitação não é algo passivo, inerte. Aceitar significa não perder tempo tentando modificar o outro sem que ele já o deseje. Pois, só temos o direito de modificar os outros quando eles nos solicitarem e permitirem. Só podemos e devemos ajudar os outros a se modificarem sem que eles peçam e permitam, através nossa própria mudança íntima; contaminando-os.
• Humildade. Conhecer seu próprio valor é a marca registrada do humilde. Somente quem se conhece e respeita não teme nada nem ninguém. A aceitação do outro também depende do desenvolver de uma série de qualidades humanas como: a paciência, a tolerância etc.

QUEM AMA SE DESVELA

Sem conceitos e muito menos pré-conceitos:
Amar implica em movimentar-se a favor daquilo que se ama. Portanto, o amor é atuante, ativo nas mínimas coisas. Se eu afirmo que sou um amante da natureza; mas, gasto energia elétrica de forma desnecessária; eu amo a natureza apenas da boca/para/fora; pois, cada nova usina hidroelétrica que é construída contribui para deteriorar o meio ambiente.
Cuidar daquilo que se ama; implica em ter pleno conhecimento de suas necessidades. É preciso estudar o objeto de nosso amor para que possamos trabalhar mais e melhor por e para ele – conforme coloquei em meu livro: “A reforma íntima começa no berço” – dizem as pessoas: seria tão bom que nossos filhos viessem com manual de instrução! – mas, eles vêm; apenas ninguém quer ler.
Quando amamos realmente fazemos da felicidade do outro a nossa própria felicidade.
Em se tratando de amor alguns desvios precisam de correção.

Juízo seres viventes (não, ainda, depressivos); pois:

Cuidar do outro não é:

• Sofrer com e pelo objeto do nosso amor.
• Interferir na sua vida.
• Tentar a todo custo modificá-lo segundo nossas conveniências do momento.
• Tentar controlar-lhe a vida.
• Executar a tarefa dos que amamos.
• Superproteger as pessoas que são o alvo de nossas intenções de amar.

A ÉTICA DO AMOR LIBERTA

O amor é a própria liberdade.
Amar é ser livre. Mas, para nós seres quase pensantes; principalmente amar é libertar, cortar as amarras que nos prendem aos outros. Daí, um importante avanço na arte de amar é treinar o perdão incondicional; seguido do trabalho incondicional em prol da felicidade do outro.
Só ama quem já é seguro de si mesmo, sabe o que quer e como querer, conhece seus direitos e não desconhece suas obrigações.

Nada de aumentar o estresse ao descobrir a verdade que nos libertará como disse o mestre dos nossos mestres na atual fase de evolução planetária: Jesus.

Maturidade; ou colher o fruto na hora certa para desfrutar do amor Divino, também precisa dentre outras coisas: trabalho e paciência (a ciência da paz).

AMOR É MATURIDADE

O instinto é o amor primário. Quando já se principia a conhecer o amor tem inicio o processo da maturidade evolutiva do ser; que é diferente da maturidade ou idade cronológica.
A capacidade de amar de um indivíduo é proporcional à maturidade que já conquistou.

A maturidade do amor tem várias facetas que se desenvolvem assimetricamente na maior parte das pessoas. Avança em algumas e se atrasa em outras.

• O amor e a maturidade intelectual: um ser que não estuda; não busca aprender não consegue amar, simplesmente por desconhecer o que seja o amor.
• O amor e a maturidade emocional: uma pessoa que não desenvolve sua soberania emocional desconhece a arte de amar ou de respeitar e cuidar do objeto de seu amor.
• O amor e a maturidade afetiva: o amor é uma energia que necessita fluir; expressar-se; manifestar-se; por isso, é preciso demonstrar às pessoas que elas são amadas.
• O amor e a maturidade social: uma pessoa que não recuperou a própria identidade; que não sabe quem somos nem quem é ela própria; que não exige seus direitos, nem cumpre com suas obrigações é pobre em amor.
• Adquirir cidadania cósmica: e exercê-la é um ato de amor. Lutar pelos direitos do próximo, a favor da causa da justiça ir além da simples cidadania é tornar-se um verdadeiro homem público.
• O amor e a maturidade religiosa: as duas leis de amor que regem a conexão humana, “amar a Deus sobre todas as coisas” e “ao próximo como a ti mesmo” necessitam de maturidade e compreensão. Por exemplo, amar a Deus não é tornar-se um preguiçoso reclamante ou um pedinte da misericórdia Divina. Para amar a Deus é preciso estudá-lo e compreendê-lo. Para amar ao próximo é preciso aceitá-lo como individualidade e proporcionar-lhe todos os meios para que se liberte de suas dores e dificuldades. A mesma coisa vale para desenvolver o amor a nós mesmos.

Discorrer sobre a ética do amor pode levar a eternidade conforme a compreendemos hoje.

Sabedor que nessa fase não haverá mais tempo para divagar sobre a vida e seus valores englobei muitos tópicos que merecem dias e dias de reflexão.

Reservo para daqui a alguns dias o resultado precário de minhas reflexões a respeito do que me disse uma grande amiga espiritual;
Após conhecermos parte da verdade; com a consciência mais ampliada: amar sem ser amado; é falta de ética.

Pirei – quando sarar ou melhorar; dou notícias a respeito do assunto - neste ou num dos outros blogs que tento manter vivos.

SOCORRO! - AÍ MEU DEUS ME AJUDE!

Tenho recebido solicitações para abordar aspectos da influência espiritual em nossa saúde e nas lides do cotidiano; seja pelo lado negativo ou positivo. Estamos sobrecarregados, esgotados em muitos aspectos - é inegável que estamos lidando com muitas situações ao mesmo tempo; e nem sempre lidamos bem com elas; além disso, é a nossa cara transformar ocorrências simples em problemas – Daí, que na nossa visão de mundo é mais cômodo buscar um atalho pedindo ajuda divina.

Cada um pede adjutório segundo sua visão de mundo e sistema de crenças.

Aí meu Deus me ajuda!
Meu São Benedito!
Meu paizinho, minha mãezinha!

Anjos de guarda, guias, orixás, espíritos afins e outras entidades, sempre desempenharam na mente humana uma sensação de proteção. Claro que isso sempre foi útil; tanto em ocorrência verdadeira quanto imaginária; pois, a intercessão de seres situados em 4D para ajudar as que se encontram em 3D é real – noutras vezes, tudo se resolve pelo simples conforto que sossega a mente e, facilita escolhas que conduzem á solução; na maioria dos casos, as coisas se resolvem por si só, com a ajuda do tempo – e essa situação, é a mais comum na solução de nossos problemas – alguns chamam essa postura de “a mão de Deus”; quando nada pode ser feito, entregamos o problema na “mão de Deus”; ou ao mão do tempo; ás vezes; preguiçosamente...
Mesmo bancando o São Tomé á moda espanhola em final de copa do mundo: “não creio em bruxas; mas que elas existem, existem”. Não importa nossas convicções religiosas ou não - nós já sentimos em alguma fase desta dura vida em 3D um sentimento que alguém ou algo próximo numa dimensão além desta nos ajudando; a passar por um momento complicado. Ou tentando nos atrapalhar seja de forma direta ou indireta.
Nem tanto lá nem tanto cá:
Por descuido e falta de consciência das verdades físicas da existência; nós buscamos culpados externos para nossa falta de qualidade pessoal. Já colocamos em outros escritos que somos tal e qual uma estação de rádio ou de TV – espalhamos ao universo quem somos nós; nossa qualidade pessoal ou a falta dela - nosso pensar, sentir e agir cria um campo magnético e por um mecanismo semelhante á sintonia, nós atraímos pessoas e situações - Exemplo, um sujeito extremamente apressado, cria um campo magnético que facilita e atrai a demora, os contratempos – claro que, ele vai buscar culpados externos – e se não os identifica em 3D; logo começa a buscar ocorrências espirituais e até a achar que está macumbado ou que Deus o esqueceu e abandonou.
Mesmo descrentes; em momentos angustiantes ou difíceis; nós sentimos uma força retirada não se sabe de onde; para superar determinados obstáculos que se apresentam no dia a dia – e que nos parecem insuperáveis naquele momento.
Segundo o sistema de crenças de cada grupo; o culto a estes seres também é uma tradição que passa de geração em geração. É a vela de sete dias acesa para fortalecer e firmar o anjo da guarda - é um presente para algumas entidades deixado nas matas, cachoeiras e no mar - é a oração ou o ritual oferecido ao espírito protetor – alguns falam diretamente com Deus; outros com santos.
Se com fé em algo superior; em certas ocasiões a vida já está difícil, o fardo está muito pesado; sem ela fica pior. Esta ligação com outra dimensão sempre nos enche de força para enfrentar o que vier pela frente no dia a dia; além disso, é confortador.
Cada qual segundo suas predisposições e visão de mundo - muitas vezes, alguns sentem até mesmo a presença de uma entidade perto, confortando, ajudando a gente enxugar nossas lágrimas e reagir. Sejam antepassados, familiares falecidos, que sempre estão dispostos a dar uma força nesta caminhada aqui na Terra; ou até seres elementais e guias ou mentores.
Realidade ou ilusão?
Tanto faz; pois, o que importa é que estas sensações são fortes.
Somente quem já passou por estas situações de alívio e de força sabe do que estou falando. Justamente naquele momento em que tudo está contrário às expectativas, e, do nada, alguma coisa parece nos salvar. Sentimos que existe uma força maior nos protegendo, nos resguardando do pior; e nos libertando das “macumbas cósmicas”; criadas por nós mesmos através das “entregas” aos vícios; á preguiça; ao ego desajuizado; ao excesso de amor próprio.
O conjunto de sinais que revela a proteção espiritual não é uma mera ilusão da nossa cabeça em busca de força; mas, é a vida a nos dizer que o contato com o Divino nos guarda e nos protege sempre; fazendo-nos caminhar com passos fortes e firmes em busca de nossa evolução. Basta acreditar? – Se fosse assim tão fácil, não teria graça; é preciso aprender com as vivências para desenvolver a fé inabalável e colocá-la a nosso serviço para evitar problemas e não apenas para resolvê-los – é urgente desenvolver um sistema de fé que resista ás indagações da inteligência, do raciocínio crítico.
Nestes anos de atividade profissional tenho acumulado experiências a respeito de situações; para mim antes inexplicáveis; mas, que hoje lido bem melhor, aprendo e repasso. Desde problemas complexos e graves de obsessão espiritual; a coisas simples; como o velho, e eficaz “benzimento” para resolver o problema de crianças com pesadelos e irritabilidade inexplicável. Não me acanho de pedir á mãe da criança que se torna irritadiça do dia para a noite - sofre, e faz a família sofrer, de noites mal dormidas, devido a pesadelos e medos inexplicáveis; mesmo com o tratamento correto; que leve a criança para benzer – pena que os antigos benzedores estão em extinção – aqui mesmo em SBC havia um “famoso na cidade” (claro que pela sua eficiência) que ajudou milhares de crianças e suas famílias a dormirem melhor e a se tornarem mais saudáveis – “Seu Ângelo” (que Deus o tenha! – como ele gostava de dizer). Uma dica: tenho descoberto que na maioria das famílias há benzedores; alguns até sem que o saibam de forma explícita; funcionam de forma não consciente.
Claro que em alguns casos, dependendo do sistema de crenças da família, esse tipo de recomendação é inviável; daí, a melhor postura é entregar o problema da criança na “mão de Deus” – mas, eu tenho me defrontado com conflitos íntimos – coisas meio bestas, como: que culpa essa criança tem da visão de mundo de seus pais. Ao longo do tempo de prática eu descobri que boas intenções e amigos espirituais podem ajudar muito mais do que se pode imaginar – e, sem que fique explícito; a criança ou até mesmo o paciente adulto melhora – Tenho me aventurado e aperfeiçoado o sistema, pedindo e orando; na forma de meditação (meu jeitão; pois, não consigo guardar letras de orações, mantras, etc.) – A cada dia mais me convenço que nosso pensar correto (alinhado ás leis da vida e do amor) é capaz de verdadeiros milagres – daí que, transformei meu consultório no meu refúgio espiritual; onde mais me vigio e “espanco” os maus pensamentos e atitudes (se me for permitido; meu sonho de passar de 3D para 4D será lá; atendendo, compartilhando com algum paciente a arte de aprender a viver) – em outros locais (exceto onde me dedico a aprender a auxiliar sem receber nada em troca) sou um zero á esquerda; complicado, atrapalhado, problemático.
Noutros casos de obsessão espiritual muito complicada e grave; quando “sinto” (apenas sinto as energias e intuo – não sou dotado de atributos espirituais) que o problema é delicado, aprendi a “ficar na minha” – se possível, tento negociar uma trégua; tudo mentalmente baseado no respeito ás dores de cada um dos envolvidos; pois, cada um com seus problemas – tal e qual na briga de marido e mulher; não meta a colher - numa disputa obsessiva não há vítimas nem algozes; todos têm suas razões e ninguém as tem. Sejamos apenas pacificadores (negociadores); se possível, compartilhando a amplificação da própria consciência.
Na dúvida sobre o que fazer: apenas ame, respeite, exemplifique.
Voltaremos ao assunto, avaliando casos práticos do dia a dia – caso haja interesse dos leitores e as circunstâncias permitam.

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