quarta-feira, 30 de junho de 2010

APLICAÇÕES PRÁTICAS DO SIMBOLISMO DA DOENÇA

Para a maior parte das pessoas doença é sinônimo de sofrimento. Alguns de nós já conseguem encontrar explicações mais lógicas para esse estado de sentir-se; pois, aprofundando o raciocínio, e com um pouco de boa vontade é possível encontrar até bom uso para ela; nesse caso, dos males, o menor.
Cada tipo e sua respectiva localização é recado claro dos desajustes na forma de pensar, sentir e agir da pessoa, como: auto-sabotagem, carência afetiva, preocupação, ansiedade, raiva, medos, ódio, temores, tristeza, depressão, frustração, culpa, fuga, etc.
Alguns processos costumam repetir-se de forma semelhante em muitas pessoas; porém, é preciso cautela com as analogias; pois, por sermos únicos, cada doença é um recado especial e particular relacionado com a lei de causa e efeito, e a visão de mundo pessoal; dessa forma, podemos e devemos nos ajudar uns aos outros tanto na percepção quanto da forma de tentar resolver as dificuldades; mas, cada um de nós tem o dever de observar-se para progredir e curar-se, ativa e definitivamente. Apontar, discursar apenas; não é um bom caminho; aliás é péssimo; pois a pessoa vai ofender-se ou sentir-se julgada e até cobrada – uma boa pedida é ajudar a pessoa a perceber. O exemplo pode ser de grande valia – No entanto, para evitar frustrações, vale sempre lembrar que, quando queremos ajudar alguém somos apenas semeadores e cultivadores (através do exemplo); porém, o resultado definitivo depende do momento de potencial o desenvolvimento da consciência de cada um.

Salta aos olhos que a doença é transformadora; só não vê essa verdade quem não quer.
Ao mesmo tempo que os mostra; ajuda a corrigir defeitos de caráter. Determinada doença aponta a intolerância deste; outra, assinala o orgulho daquele; outras mais, mostram a impaciência, a irritabilidade, a inveja, a ira, a suscetibilidade e a mágoa de vários outros, etc.

Será a doença um recurso pedagógico da vida?
De certa forma, sim; nós ainda necessitamos desse tipo de ajuda até para nos mantermos vivos; pois, a tendência ao suicídio inconsciente é forte, e a moléstia atua como um freio para nos alertar e estimular á reflexão. É como se a natureza estivesse amorosamente dizendo: não coma desse jeito! Olha a gula! Não beba! Não fume! Cuidado com o estresse, a ganância, a inveja, o medo, etc.
Muitas outras são as finalidades além dessa:
Recicla objetivos da existência.
Atualiza o cronograma do projeto de vida.
Propicia oportunidades de observar o fluir da evolução pelo ângulo das conquistas internas.
Desenvolve maturidade para que a saúde não seja valorizada somente através da doença - como o desemprego serve para se dar valor ao emprego – e, a solidão à solidariedade; pois, o homem solidário jamais se encontra solitário, etc.

Muitos de nossos amigos leitores do bloog que interagem conosco já tem essa visão de mundo com relação á doença, saúde e cura; vários até pela leitura do nosso livro “Saúde ou doença: a escolha é sua” - nossa intenção com a conversa de hoje, é aprofundar uma vertente: o bom ou mau uso da doença nas relações; especialmente as da vida em família; pela sua importância, constância e intensidade.

Somos seres interativos e interdependentes; daí que compartilhamos tudo o que nos diz respeito; dessa forma, podemos até usar as doenças das da nossa convivência para acelerar o nosso aperfeiçoamento e até colaborar no delas.

Usarei como exemplo, um distúrbio cada vez mais freqüente em pessoas de todas as idades: artrite e artrose.
Com as devidas ressalvas; pois, construir doenças é como fazer bolo; é preciso juntar vários ingredientes na medida certa – a maior parte dos portadores desse distúrbio apresenta características comuns: impaciência, intolerância, tendência a formar preconceitos, desejo de controlar, sentem um forte impulso para manipular o ambiente e as pessoas; resumindo são rígidas e inflexíveis com o próximo e até consigo mesmas.

Como lidar com essas pessoas sem adoecer e sem agravar nossos desajustes?

Descuidados, deixamos fluir a forma passiva de evoluir, amplificamos os problemas, desarmonizamos o ambiente; e a vida passa a andar para trás em todos os sentidos. Até nossos companheiros de evolução sofrem: as plantas não vingam, os animais adoecem; pois, a poluição energética é a mais grave de todas.

Alguns cuidados básicos a serem tomados:
Ao interagir com essas pessoas, não as provoquemos; manifestemos nossa opinião com leveza (essas serão as sementes da paz e da concórdia que um dia poderão frutificar) - ao menor sinal de contradição, mudemos de assunto, se possível – se ela insistir (e quase sempre o faz) concordemos com ela de forma vaga e damos o assunto por encerrado. Mas, nada é tão simples assim; pois, mesmo de forma não consciente essa pessoa (não importa qual o grau de parentesco) vai nos enviar energias de baixa freqüência (raiva, mágoa, ódio, e similares); e quando percebemos ou sem que tenhamos idéia, o estrago já foi feito; pois, essa interação vai afetar nosso campo energético, saúde, e a qualidade de vida pode ficar comprometida.
Para a maior parte de nós esse distúrbio é quase inevitável; pois, temos muitos problemas de personalidade que funcionam como brechas para essa invasão energética – que quase sempre é recíproca.
Um dos requisitos para resolver esse problema, é aprender a limpar o campo da aura quando o estrago já foi feito ou está em andamento; outra forma mais inteligente, é a prevenção – não é difícil se proteger até que estejamos fora dessa sintonia; através da reciclagem da nossa personalidade – essa sim, a defesa definitiva.

Muitos outros focos e abordagens podem ser feitas a respeito de tão palpitante assunto – mas, nosso interesse de hoje era o de vislumbrar a possibilidade de usar os problemas dos outros para resolver passo a passo os nossos; e, ainda ajudar os que fazem parte de nosso universo de interações a perceberem que, de forma consciente e intencional, nossa vida pode ficar mais leve, solta, alegre e colorida.
Essa prática eu recomendo; ao menos para minha pessoa tem dado bons frutos.
Para finalizar:
Regras básicas devem ser cumpridas.
Não julgue.
Não se compare.
Não interfira.
Identifique os focos básicos de discórdia – evite-os.
Mantenha um bom e renovado estoque de piadas construtivas – dê muita risada.

Dica:
Para viver melhor e com mais saúde aprenda a curar seus relacionamentos.

domingo, 13 de junho de 2010

MEU CÃO VIDENTE

Quem tem o saudável hábito de conviver com animais termina por descobrir que, os bichos têm mais facilidade do que nós para enxergar em 4D – claro que a individualidade neles também é inquestionável, tanto na personalidade quanto nas habilidades; daí que alguns ficam com a visão só por aqui mesmo.

Alguns animais são mal compreendidos nas suas habilidades extrafísicas:
– Pára de latir para o nada seu cachorro idiota! – Esse gato está apaixonado; fica com esse olhar perdido no vazio! – Tá com medo do que totó? Não tem nada aí seu bobo!

Convivo com animais desde que me conheço por ser vivente; especialmente cachorros. A habilidade da vidência que eles possuem; sempre me intrigou – e confesso que no passado algumas vezes até me amedrontou – coisas do tipo: na infância, estar só em casa á noite e o bicho começar a latir para o nada; ás vezes bastava esse gatilho para começar a enxergar vultos; e depois, adivinha onde ia passar a noite? – na cama do pai e da mãe.

Minha queda pela bicharada nunca foi muito bem vista pela vizinhança; pois adotei vários cães da raça “tomba lata” – um deles, o que mais me ensinou com relação a esse assunto, era muito esquisito; prá começar era tão feio que até se tornava engraçado; preto, de olhos intrigantes, mancava; pois tinha sido muito maltratado; não gostava de ficar dentro de casa; praticamente morava na calçada em frente; puseram nele o nome de cigano – era o vigia da rua.
Um fato curioso, quando avançava em direção a alguém (nunca atacou fisicamente) mordia o vazio e passava pelas pessoas, mas continuava latindo. De início eu achava aquilo uma comédia; mas, com o tempo percebi que ele enxergava em 4D e praticamente vivia mais nessa dimensão do que na nossa. Apesar da sua feiúra, era um animal muito doce, aprendi muito com ele; mas, o fato é que perturbava sei lá quem; e, o envenenaram.

As pessoas não costumam ser o que parecem.
Ele me ajudou a catalogar as que vinham á nossa casa ou que batiam á porta. Quando um cão não vai com a nossa cara; quase nunca tem a ver com a parte física; ou é pelo lado da energia ou é vidência.
Quando ele passava a olhar torto pro meu lado ou a latir para alguma coisa á minha volta; isso me induzia á reflexão. Era como se ele me dissesse: amigo trata de reciclar tua personalidade; pois, teus colegas atuais não são boa coisa.

Nos três anos que ficou conosco o ambiente doméstico ficou mais tranqüilo. Quando imaginamos adotar um animal pensamos num amigo, num companheiro e até num protetor – mas, focamos apenas o lado físico; parte das pessoas ignora que o bicho pode ser além de um drenador de energias negativas, um guardião contra entidades invisíveis para nós.
Nossos amigos leais, além de espantarem os indesejáveis de carne e osso, ainda costumam botar prá correr alguns desencarnados que desconhecem sua situação dimensional.
Cabe uma ressalva, não se trata de desobsessão felina ou canina; nós é que atraímos os desencarnados que podem ser obsessores com programa de trabalho ou não; desse modo, se não modificarmos nosso padrão de pensar, sentir e agir, nem uma matilha vai nos livrar a cara; na maior parte das vezes, eles apenas fazem o diagnóstico.

Sua ligação conosco é digna de nota:
Pelo amor que temos a eles alguns ficam ao nosso lado durante algum tempo depois de desencarnarem – mesmo quem não tem vidência pode percebê-los com certa facilidade e até sentir sua presença.

Ás vezes, eles nos acompanham em nossas saídas do corpo; pois, quando dormem também vivem e se movimentam no astral; como nós; claro que com as devidas diferenças e interesses.

Com um pouco de observação e estudo, é possível mensurar, avaliar e selecionar o tipo de reação deles, nessas ocasiões.

Quando há um encarnado presente, seja estranho, amigo ou familiar; quase sempre ele se altera ou late para as companhias da pessoa – caso contrário; se não há ninguém, a indicação é de algum intruso ocasional ou com propósito específico de fazer mal ao dono ou á família.
A reação do animal é proporcional ao perigo – quando eles demonstram medo a coisa é braba – pode sinalizar a presença de magos negros, chefes de falange ou mesmo executores que sabem muito bem o que estão fazendo e qual sua condição atual.
Nem tudo é ruim em nossas vidas; quando eles ficam com jeito e cara de apaixonados olhando pro vazio, estão convivendo com gente boa, nossos mentores de rotina ou visitantes. Tenho um cão que se deita de barriga prá cima e fica recebendo cafuné não sei de quem; as pessoas que desconhecem esse lado da vida acham que o Luke é um cachorro babaca quando faz isso.

O melhor cão desobsessor que tivemos em casa foi uma “pinscher zero” que achamos atropelada na rua e que ficou um mês em coma (reviveu com água de arnica e homeopatia) – ficou com séria lesão neurológica – botaram o nome dela de Prexeca.
Quando a Prexeca tinha os cinco minutos mediúnicos e começava a latir para o nada; era uma triste comédia; toda torta ela caia para trás, não parava de latir e se levantava e caia de novo – dizem as fofocas espirituais que ele matou muito obsessor de tanto rir. Qualquer dia, eu conto a história da prexeca, uma lutadora que já desencarnou de velhice. Ela tomou gardenal uns tempos; mas, pelo problema neurológico.

Nossos amigos animais podem fazer diagnóstico de problemas energéticos e espirituais – mas, se sua casa é uma zona com muita gritaria e desentendimentos; onde o pessoal roda a baiana com a maior facilidade; seu cão pode não ser vidente; mas sim, neurótico. Quando na vida as coisas andam meio atrapalhadas, nem sempre é problema espiritual; muitas vezes o caso é para o super Gardenal.

Não deixe de levar isso em conta.
A coisa anda braba; se não tem um bichinho adote um – caso já os tenha cuide bem deles; pois, eles te amam incondicionalmente e cuidam muito bem de você; muito mais do que possa imaginar.

sábado, 12 de junho de 2010

TREINAMENTO PARA DESENVOLVER A CAPACIDADE DE PERDOAR

Fui intimado a parar de falar sobre perdão – um amigo meu, mandou um e-mail dizendo que não me perdoaria se continuasse com o assunto. Ele tornou-se adepto da teoria da molecada: “ema, ema, ema..” – seu sonho é iluminar-se – mas, para ter um monte de mariposas volitando em torno dele...
Em homenagem a ele, encerro o assunto com este – o próximo será sobre meu cachorro vidente.

Para início de conversa, uma dica: Nunca peça a Deus virtudes; pois, ganhará apenas ferramentas para conquistá-las.
Características de personalidade que dão bons frutos na qualidade de vida; não as ganhamos de presente ou dote – são conquistas de dia a dia ao longo do processo evolutivo.

Há exercícios para tudo, até para desenvolver: paciência, tolerância, humildade, mansuetude, abnegação, etc.
Nossas capacidades podem ser desenvolvidas de forma consciente e metódica, e, nessa tarefa todos os sentidos devem ser empregados.

Conforme já dissemos nos últimos artigos:
Perdoar e ser perdoado é uma atitude tão intrínseca à vida humana como o pensar de forma contínua; quanto mais se desenvolve a capacidade de pensar, mais evidente fica que, perdoar é uma das atitudes mais inteligentes que podemos tomar.
Na vida toda escolha traz consigo uma relação custo/benefício, devido a esse fato; investir apenas alguns minutos do dia no treinamento para aumentar a capacidade de perdoar só traz lucros.
Nessa tarefa, um dos primeiros passos é:

Identificar a ofensa.

Muitas vezes, por falta de atenção e de treino, nós nos sentimos ofendidos; sem mesmo conseguirmos identificar quem foi o responsável e de que forma nos ofendeu. Apenas, pegou, bateu, doeu – estilo mal estar que não sabemos explicar.
Como nem sempre é possível analisar a ofensa no exato momento em que ocorreu; é bom anotar logo após sua percepção; para que mais tarde ela possa ser estudada.

Estudo da ofensa.

O ideal é reservar um momento diário para isso.
Num local calmo devemos nos preparar, pois é uma tarefa das mais importantes.
Bom começar com uma reflexão inicial tipo leitura rápida ou oração. Refletir sempre nos eleva o padrão vibratório o que facilita a compreensão dos fatos e ajuda a discernir melhor.

Identificada a ofensa:
• Estudar como se deu o fato e quais as condições que o precederam.
• O que ocorreu.
• E o que aconteceu depois.

Qual foi o agente da ofensa:
• É importante definir se é íntimo ou externo. Nossos defeitos de caráter sempre são os agentes diretos ou indiretos da sensação ou da interpretação dela.

Análise da ofensa:
• Deve-se identificar o tipo. Direta ou indireta. Intencional ou sem intenção. Qual foi o agente que a patrocinou, a situação criada, uma palavra, a atitude, etc.
• Quais as emoções envolvidas ou que afloraram no momento: inveja, despeito, medo, orgulho, egoísmo, vaidade, impotência, impaciência.
• Quais as que persistiram após o fato: mágoa, ressentimento, ira, cólera, ódio, desejo de vingança, desejo de matar ou de que a pessoa desapareça.
• Qual foi minha participação na situação. Que papel desempenhei no desencadear da situação. Durante o ocorrido, participei de forma ativa, reagi à ofensa, sintonizei com ela, permaneci numa atitude passiva ou me posicionei como vítima.

Estudo da personalidade de quem nos ofendeu

Sempre que nos sentimos ofendidos; houve a participação de alguém; e, mesmo de forma superficial é possível conhecer alguma coisa sobre essa pessoa. Isso, pode ser de grande valia na descoberta de nós mesmos.
• Anotemos os defeitos do desafeto que mais chamaram a atenção – é possível que tenhamos nos projetado nele; ele nos espelha.
• Também as qualidades de quem nos ofendeu devem ser avaliadas; pois, elas podem ter contribuído para a percepção da ofensa; é comum que qualidades que sobram nos outros; e que ainda não detemos nos ofendam através da inveja.

Estudo da nossa personalidade.

Conhece-te a ti mesmo, é base para desenvolver o hábito de perdoar. Somos ao mesmo tempo causa e efeito; e do estudo das ofensas podemos identificar nossos defeitos de caráter que imantaram o processo; e que podem ser chamados de agentes indiretos da ofensa.

Cada característica possui sua ofensa complementar. Exemplo, se a ofensa causou-me humilhação, o imã que a atraiu foi meu orgulho. Depreciado, foi a vaidade. Ignorado, a impaciência, etc.
Algumas ofensas tem a capacidade de expor e de burilar vários defeitos de caráter ao mesmo tempo.

Definir responsabilidades.

Após o estudo da situação, é preciso cuidado para não julgar o mérito da questão; pois somos juizes parciais - quase sempre daremos ganho de causa a nós ou aos nossos.

Lembra da teoria do ema, ema, ema?
É bom definir apenas a nossa responsabilidade no ocorrido; analisar a do outro não nos cabe; e não é nossa tarefa.
É nosso dever treinar a empatia; se estudarmos a personalidade do outro e sua forma de agir e reagir; basta inverter as posições: Como reagiria eu à situação se fosse ele?

Uma boa política para melhorar a produtividade é a democracia para com os defeitos do próximo e a ditadura para com os nossos.

Escolher a metodologia.

Podemos usar vários métodos separados ou associados.
• Natural.
A natureza atua no sistema do simples e fácil, copiá-la é interessante para não deixar acumular.
Os resultados são progressivos; pois não é de um momento para o outro que, agredidos numa face; somos capazes de oferecer a outra; isso, exige treino e tempo para compreendermos que esta atitude é corajosa e sábia.
• Antecipar-se.
Toda sintonia de desequilíbrio é bilateral. O que definimos como ofensa gratuita que o outro nos fez, visto e analisado pelo lado dele pode ser uma forma de reagir à que lhe causamos; até sem perceber, pois, nem sempre ela é explícita e se materializa num tipo de agressão objetiva.
Quando começamos a pensar em perdoar, nós iniciamos o processo de desmontar a sintonia de vibrações inadequadas; definindo nossas responsabilidades, antecipando-nos.
• Forma gradual.
Como a energia do pensamento irradia-se; vale a pena iniciar o trabalho de perdoar por e-mail mental; sem aguardar resposta pronta e imediata; pois, nem sempre o outro vai captar ou decifrar a mensagem.
Nossos conflitos entre razão e emoção influenciam na eficiência; pois, irradiamos estados contraditórios de querer, que impedem a mensagem de chegar ao destinatário.
Essa, é a fase de perdão condicional: penso, mas não sinto; a seguir é possível pensar e sentir: perdão incondicional.
Costumamos desistir antes de começar, por isso, é preciso cuidado em descartar a possibilidade de chegar à fase do perdão incondicional, todos nós somos capazes de atingi-lo dia menos dia. Como exemplo, vale lembrar que para os filhos é mais fácil perdoar incondicionalmente as ofensas da mãe; do que as provocadas pelo pai, mas com esforço um belo dia seremos capazes perdoar as atitudes paternas tal e qual fazemos com as das mães.

Colocar em prática.

Definida a ofensa. Estudados os seus mecanismos. Conhecidas as características de quem nos ofendeu. E, analisados os defeitos do nosso caráter que participaram de alguma forma do processo. É hora de movimentar a capacidade de perdoar; pois, pensar e sentir não basta, é preciso criar atitudes.

Reflexão: Chega de falar sobre seriedades banais e vamos falar sobre banalidades sérias. Na próxima: meu cão vidente.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

PERDOAR É SINAL DE ATRASO

Nossas limitações de consciência nos conduzem a interpretações falsas ás vezes, e, sempre relativas.
Á primeira vista o título do artigo pode nos chocar e até ofender; mas, é a pura realidade conforme veremos.

A rigor podemos dizer que maioria de nós está numa condição infra humana; pois, ainda está sob o comando dos impulsos; guiados pela variante da lei de ação e reação; estilo olho por olho dente por dente; daí que para nós, as pessoas que já conseguem perdoar de forma incondicional nos parecem anjos ou seres muito evoluídos; quando apenas se tornaram seres humanos de fato.

Na nossa precária condição somos atraídos por expressões conceituais que, embora verdadeiras; apenas espelham uma fase primária da nossa evolução.

Coisas do tipo:

Perdoar é para os fortes.
Os fracos agridem.

Perdoar é para os corajosos.
Os covardes retaliam.

Perdoar não é para qualquer um.
É uma condição humana.
Candidatos a seres humanos ainda não conseguem perdoar.

Perdoar é uma atitude inteligente.
Perdoar é para pessoas já dotadas de raciocínio crítico.
Quem pouco pensa, pouca capacidade tem de perdoar.
A capacidade de perdoar é proporcional à capacidade de pensar.

Perdoar é uma forma de sentir.
A emoção de perdoar torna-se o sentimento do perdão; desde que seja conduzida pela razão. Quem experimenta o prazer de perdoar, nunca mais deseja a passageira emoção da vingança.

Pensar perdão e sentir perdão de forma incondicional é humanizar-se.

Progredir sempre, é lei.

Da simplicidade e da ignorância do animal que nos devolve o amor que lhe damos sem interpretações, nós seguimos em direção à criatividade humana; e a sinalização do caminho já trilhado no aprendizado do perdão; pode nos indicar com segurança quanto nos falta para atingirmos o nosso destino na humanização; quem ainda não sabe perdoar é um arremedo de ser humano.

Princípios ético morais a serem desenvolvidos para saber dar e receber perdão e amor.

Nosso padrão de qualidade íntima vai ditar como podemos um dia receber amor da melhor qualidade.
Há qualidade no amor? – Pois, nesta vida relativa, há.
Então, é preciso que nos preparemos para receber amor – ele, é como um líquido precioso a ser distribuído para quem desejamos amar; daí, não deve ser guardado num vaso sujo.

Simplicidade ou pobreza em espírito. Aquele que não exige nada complicado se satisfaz com tudo o que possa receber; e se felicita com o que o outro tiver para lhe oferecer sem cobranças nem exigências descabidas. O simples se veste apenas com as qualidades que tem, e em virtude disso, raramente decepciona.
Humildade. Aquele que busca sempre servir antes de ser servido; ajudar ao invés de ser ajudado; não espera estar situado em primeiro plano no coração das pessoas; e, quando preterido não se ofende, não se magoa, não odeia.
A benevolência. O aprendizado da afabilidade e da doçura que compõe a benevolência, também são manifestações do preparo para dar e para receber compreensão, cuidados e amor; desde que não sejam apenas de aparência.
A paciência. Devemos aprender a sermos pacientes com tudo e com todos os que a natureza põe em nosso caminho, para que eles tenham tempo de nos compreender e para que possam aprender a nos amar.
A misericórdia. Esquecer e perdoar as ofensas constitui valioso recurso para que sejamos amados, e, para que as pessoas não temam aproximar-se de nós. Dentre nossos possíveis inimigos de hoje, estarão num futuro próximo pessoas que nos amarão com fervor.
A dignidade. Não basta sermos considerados dignos. Não basta sermos considerados bons. É preciso que o sejamos de fato, ou até mais que isso. É preciso que extrapolemos nossas obrigações e transformemos a dignidade na mais pura caridade.
A perseverança. Para que amemos e sejamos amados não existe tempo nem hora. Para quem já sabe o que quer e, se capacita para dar e receber, tudo acontece de forma natural.
A indulgência. Quem deseja capacitar-se ao amor deve fazer da indulgência um dever; pois, não há quem dela não precise para si mesmo. Todos necessitamos da indulgência uns dos outros, falhos e devedores que somos. Não julgueis com severidade senão as próprias ações.
Renúncia. Não está capacitado a dar e receber amor aquele que ainda não aprendeu a renunciar aos interesses do próprio orgulho e egoísmo em favor daqueles que pretende amar e dos quais deseja receber amor.

O amor é o produto final do aprendizado do esquecimento das ofensas e do perdão incondicional.

Quando nos detemos um pouco para pensar sobre o amor é natural que nos sintamos muito longe dele; porém, não vale desanimar nem justificar ou inventar desculpas para nossas atitudes de desamor; é preciso sim buscar praticá-lo em todas as pequenas ocorrências do dia a dia, sem descanso.

Na verdade, mesmo que o estudemos e falemos sobre ele o tempo todo, não o compreenderemos tão cedo.
Vivemos conceitos de amor doentios que nos foram repassados pela cultura; e por pessoas que ignoravam o que seja o amor; no entanto, achavam que sabiam, tal e qual nós no presente.

Estamos situados no que podemos chamar de a Era da Razão, nossa racionalidade atingiu razoável capacidade. Para usá-la de forma correta cabe nos ajudarmos uns aos outros a fim de que possamos realmente entender e praticar o amor em todos os campos do saber: intelectual, emocional, instintivo, ético/moral, religioso, científico. Agregando, integrando, conectando.

Não ofender-se com nada é tornar-se supra/humano.

Para os que sentiram ofendidos nas suas convicções com o título do artigo; oferecemos um outro foco para exercício de reflexão:
A criatura que ainda precisa perdoar; é muito atrasada; pois, ainda se ofende – ou seja, ainda é portadora de incontáveis defeitos de caráter – causa única do sentir-se ofendido.
Respondendo á colocação do artigo anterior a respeito do perdão Divino: Deus não nos perdoa; caso contrário não seria Ele; mas um simples humanóide que nós criamos á nossa imagem e semelhança. A Fonte Criadora não se ofende conosco; daí vai perdoar o que?

Quem não se ofende não precisa perdoar.

Quando nós já nos encontrarmos nessa fase; a de não nos ofendermos com nada; estaremos caminhando em direção á fase Angelical ou de Avatar:

Trabalhar pelo bem estar e pela felicidade dos que nos ofenderam num remoto passado é Divino. É o principiar do puro amor.

Material para reflexão: Será que é preciso chegar na fase de não sentir-se ofendido para começar a perdoar e a trabalhar em favor dos que nos ofenderam, magoaram e causaram mal? – Ou dá para adiantar o expediente e acelerar o processo?
– “Quem sabe faz a hora não espera acontecer”?

Obs. Amanhã daremos um breve e simples roteiro para começar a treinar perdão.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

REQUISITOS PARA ESQUECER AS OFENSAS

Pela sua importância em nossa qualidade de vida; vamos bater na tecla do esquecimento dos erros e do perdão, nos próximos dias.

Perdoar não é apenas deixar prá lá; deixar barato – é muito mais do que uma atitude de não violência – exige inteligência, planejamento e atitude ativa.

Não consigo esquecer!
Volta e meia me pego a relembrar o mal que me fizeram!
Porque é tão difícil perdoar?

A pouca capacidade de perdoar espelha como nós gerenciamos a existência; e indica falta de metas de vida, planejamento e metodologia adequada.

Para reciclar um padrão de atitudes nós precisamos de estímulos adequados e interessantes.

Uma das falhas, é que tentamos perdoar sem entender bem a razão principal; daí, o fazemos sem metas e objetivos adequados.

Tentamos perdoar porque nos disseram que devemos, mas não entendemos bem.

A relação custo/benefício do perdão ainda é nebulosa para nós. Daí que, muitas vezes nosso esforço para perdoar torna-se vão.

Culturalmente o conceito de perdão costuma andar atrelado aos religiosos, nos quais a relação custo/benefício quase sempre traz o custo para hoje – e, fica para se receber o benefício depois da morte; o que tira o estímulo do lucro, da vantagem imediata, tão típica da nossa formatação cultural – Além disso, ainda traz consigo a dúvida do calote - E se tudo terminar aqui mesmo? – E se não houver nem céu nem inferno - Qual terá sido a vantagem do esforço de engolir tanto sapo e perdoar por perdoar?

Na vida contemporânea, para atuar com eficiência, é preciso que na relação custo/benefício, o ganho com o perdão seja trazido para o presente; a vantagem do lucro tem que ser, e, é imediata e real. Exemplo: o lucro é muito grande na preservação da saúde física e psicológica, como dissemos no artigo anterior.
Já parou para somar quanto se gasta com doenças em dinheiro vivo?
E a dor física e moral?
E quanto custa ficar sem trabalhar e produzir?
Tornar-se incapacitado para o trabalho será um tipo de parasitismo social?

Ora, se cultivar mágoas, ressentimentos e vinganças pode adoecer e até matar; erradicar esse foco de insanidade é uma forma de vacina ético moral mais do que necessária.

A relação custo/benefício deve ser uma relação onde todos lucrem.

Quase sempre nossos interesses estão acima de tudo e de todos. Ao tentarmos esquecer a ofensa ou até perdoar, nós visamos apenas o nosso bem estar. Esse tipo de negociação onde uns ganham e outros perdem tende a perpetuar a situação de ofensa, Ás vezes, apenas invertem-se os papéis; mas, o script não mudou, e os atores continuam os mesmos – hoje vítima, amanhã algoz...

Perdoar as ofensas exige honestidade.

Quando se perdoa da boca para fora; com intenção de enganar, ludibriar ou de levar vantagem, agrava-se o mecanismo gerador das ofensas.
Depois de algumas tentativas de perdão sem honestidade íntima ou de propósitos, até fica difícil saber quem tem que pedir perdão para quem; ou quem tem que perdoar quem – ofendido e ofensor tornam-se “farinha do mesmo saco” – merecedores um do outro.

Quando o perdão torna-se um paradoxo.

Perdão paradoxo é perdoar o outro ofendendo-o; vou perdoá-lo porque é um infeliz, um pobre coitado! – Pessoas que assim agem, são no mínimo cruéis enrustidas, travestidas de boazinhas.

Também os pseudo/apaziguadores ganhariam mais ficando quietos; pois, são capazes de ofender verbalizando ou não. Não ligue! - Você está muito acima dele que é um pobre de espírito, um coitado que não tem nem onde cair morto! - E outras pérolas do gênero.

Outra armadilha a ser evitada no treinamento do perdão, é o tipo: perdão/defensivo; quando a pessoa perdoa para se defender do outro.

O comodismo nos engana.

Deixamos o que necessita de mudanças em nosso caráter para depois; esperando a resolução das ofensas por si só.
O medo de mudar as escolhas e de enfrentar conseqüências; nos leva a adiar enquanto seja possível o estudo delas.
O impulso primário, é o de deixar tudo como está; na esperança de que os acontecimentos se modifiquem de forma mágica. Não se desenvolve um padrão de atitudes de não violência, esquecimento das ofensas e perdão de forma passiva – é preciso muita determinação e raciocínio.

A falta de um método simples e prático atrapalha.

Costumamos encher o balde da tolerância, acumulando pequenas ofensas diárias não resolvidas.
Um dia, uma dessas pequenas ofensas nos leva a uma reação inusitada para a imagem de “penico das cacas de personalidade dos em torno” que montamos na convivência diária; na qual, o efeito supera em muito a causa; para espanto dos que conosco convivem.
Para piorar as coisas, a reação de espanto da outra pessoa ao não entender nossa atitude do momento, enche mais ainda nosso balde da tolerância das ofensas; pois, nos sentimos ofendidos pela falta de compreensão da nossa vítima.

Melhor se modernizar; substitua o penico da tolerância pelo vaso sanitário do raciocínio – Não esqueça de dar descarga sempre que alguém faça caca ali; verbalize, manifeste-se, depois de analisar a situação – Desinfete com o desodorante da inteligência - Perfume com o aerosol da empatia – Mas, por motivo de segurança: mantenha a tampa fechada.

Essa é uma atitude de grande valor ecológico.
Melhore-se, deixe de ser uma criatura poluente.
Não jogue caca no ventilador do planeta; deixe de ser uma criatura poluidora.

Que razão nos leva a esse disparate?
Devido ao mecanismo de nos sentirmos vítimas uns dos outros; nós achamos que as pessoas devem ter bom senso; ou, uma bola de cristal para perceberem, como, quando e quanto nos ofendem ou melindram.

Os culpados íntimos são negados.

Tal e qual as crianças; nós quase sempre buscamos culpados externos quando nos sentimos ofendidos ou melindrados.
Nosso egocentrismo nos leva a ignorar que cada defeito de caráter nosso, é um poderoso imã capaz de atrair as situações necessárias ao reajuste; nós nos sentimos a vítima dos outros quando somos vítimas de nós mesmos.

Apenas acusamos a ação das atitudes alheias machucando nossa suscetibilidade; ferindo nossa sensibilidade exagerada; pisoteando nosso orgulho; castrando nosso egoísmo – Dar uma olhada na nossa intimidade; nem em sonho; pois, somos as vítimas dodóis da falta de sensibilidade dos outros...

Falta de vontade real.

Desculpas e justificativas são nossa especialidade – mas, mesmo para quem já está desperto para o problema; no início falta clareza, uma parte de nós já identifica a necessidade de perdoar; mas outra ainda não tem o mesmo desejo ou até sente prazer na vingança.
Há um conflito íntimo entre a razão e a emoção que anula a energia capaz de atuar.
Vontade pode ser caracterizada como a energia do saber do pensamento; dinamizada ou potencializada pelo sentimento capaz de desencadear uma atitude ou ação.

Amanhã, daremos uma receita simples de manejo do esquecimento das ofensas e do perdão.

Material para reflexão:
Ofender-se é humano; perdoar é Divino – essa afirmação é falsa ou verdadeira?
Será que Deus perdoa nossas ofensas?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

APRENDER A PERDOAR É UM SANTO REMÉDIO

Questão de freqüência – ressonância – sintonia.
Na sua essência a atitude de perdoar é mais científica, prática e inteligente do que religiosa – pouco tem a ver com ser bonzinho ou mauzinho.

Pouca capacidade de perdoar; aumenta a probabilidade de adoecer.

É quase inevitável ainda; no dia a dia, ofendemos e nos sentimos ofendidos com freqüência, isso, ainda é mais ou menos compatível com nossa forma de viver.
É lei da física:
Cada vez que emitimos uma onda pensamento/sentimento lenta e de baixa freqüência, como raiva, ódio, mágoa, rancor ou medo; ao retornar a nós, ela é capaz de afetar a função dos órgãos, criando um padrão de funcionamento orgânico doentio; tanto em nós quanto nos que estiverem em sintonia conosco.

Raiva, ódio e mágoa são doenças morais contagiosas?
Mais ou menos – o mecanismo é de ressonância.
Nós somos capazes de criar doenças; não apenas em nós mesmos; mas também, uns nos outros; caso vibremos na mesma freqüência; pois, estamos conectados.
Descuidados, permutamos doenças; ao invés de sanidade – e, o pior é que esse padrão de atitudes gera kharma; saber ou não saber disso; apenas agrava ou atenua a responsabilidade; não nos exime dela.

Freqüências energéticas são como bumerangues, que dia menos dia retornam trazendo equilíbrio de sanidade ou lixo energético que se acopla pelo caminho; deixando perplexos os médicos, pois os sintomas do doente não se ajustam aos padrões normais das descrições das doenças.
Noutras vezes, todos os tratamentos, por mais bem conduzidos que sejam, não funcionam a contento ou as recaídas são muito freqüentes; enquanto o padrão vibratório da pessoa não se modifique.
Façamos a seguinte analogia: a doença causada em certos órgãos pela estagnação de energias pesadas e lentas, como ódio e mágoa criam uma “ferida energética” – não adianta espantar as “moscas eletrônicas” (formas pensamento); pois outras virão tomar seu lugar - é preciso uma verdadeira e radical cirurgia moral.

Não perdoar acentua o estresse.

Projetamos nos outros e no meio, o que vai na nossa intimidade; e a falta de treino em perdoar, nos leva a vivermos em permanente guerra, declarada ou não, com as outras pessoas; competindo para ser ou ter mais, ou para nos sentirmos melhores do que os outros.

Se perdoar já exigia inteligência; na atualidade a situação se agravou; pois, o sistema de vida neurótico retarda o desenvolvimento da capacidade de perdoar e de amar; é inevitável que a competição induza e funcione como um instrumento de liberar agressividade, e violência explícita; e mesmo subliminar.
Viver sob o jugo da mágoa, desejos de vingança e retaliação, faz com que fiquemos em alerta ou em guarda; esperando sempre ter de volta o que emitimos; esse estado alimenta os medos, eleva ansiedade e induz o corpo a aumentar cada vez mais a secreção de hormônios e mediadores químicos ligados ao perigo; causando pane nos sistemas orgânicos; e daí, criando mais e mais doenças.

Vingativos e magoados são agentes poluidores.

A poluição eletromagnética em Gaia gerada pelo nosso pensar, sentir e agir é um sério problema de saúde pública.
Pessoas não capacitadas ao perdão funcionam como verdadeiros exterminadores da paz e da sanidade coletiva; proporcionando toda sorte de doenças; além de guerras e violência.
Quando nos curamos dessas graves doenças da alma colaboramos de forma eficaz para a cura planetária.
Não se trata apenas de combater de forma primária o desmatamento ou o envenenamento da água, terra e ar: Sem cura ético – moral não haverá vida.

A incapacidade de perdoar gera doenças degenerativas.

Na primeira fase de emoções de desarmonia como o ódio, a mágoa, o ressentimento temos mau funcionamento de células, órgãos e sistemas; pois o funcionamento orgânico fica alterado e glândulas como a epífise, hipófise, tireóide, paratireóide, pâncreas, fígado, testículo, ovário passam a secretar hormônios a mais ou a menos dependendo do tipo de emoção e suas variáveis – cada emoção, desejo, sentimento tem um órgão alvo.
Na fase seguinte, iniciam lesões leves e mais facilmente reversíveis.
A seguir, dependendo da intensidade do processo, tem início as lesões degenerativas como é o câncer.

O perdão cura.

Se a falta de capacidade de perdoar pode gerar muito tipos e graus de doenças, é lógico que o perdão possa facilitar a cura.
O desejo de perdoar com intensidade e energia será capaz de recuperar o estrago causado pelo padrão vibratório desarmônico; com a ressalva: produzir uma doença é como fazer um bolo, não se faz um apenas com farinha, é preciso usar outros ingredientes dependendo da receita; há receitas para adoecer e algumas passam de pais para filhos de geração em geração.
Na infância aprendemos a copiar dos adultos suas formas de adoecer.

Perdoar apenas não suficiente para atingir a cura; quando adoecemos houve a contribuição de excesso de todos os tipos, vícios, hábitos inadequados; claro que não basta a capacidade de perdoar melhorada para a doença transformar-se em saúde; é preciso diminuir ou eliminar os outros fatores causais.

Cultivar o perdão pode prevenir doenças.

O hábito de perdoar, além de importante recurso de cura pode ser ferramenta na prevenção de doenças geradas pela resposta de retaliação ás ofensas – essa é uma atitude das mais sábias, pois estamos sempre expostos aos vírus cibernéticos da mágoa, ressentimento, ódio etc.
Estudos demonstram a associação dos sentimentos de reação às ofensas com vários tipos de câncer; portanto treinar o perdão pode tornar-se uma eficaz vacina.
Estes estudos podem ser checados e interpretados por qualquer pessoa. Exemplo, quando tivermos notícia de um familiar, amigo ou conhecido com câncer, estudemos a dinâmica da sua vida e encontraremos as situações que o ofenderam e como a pessoa reagiu a elas.

Outra vantagem profilática é o abrandamento dos efeitos maléficos do estresse.
Mesmo que nossas doenças atuais aparentemente não se relacionem com as energias das reações às ofensas, o exercício do perdão pode evitar que em situações futuras ocorra a somatória e retiramos um importante fator de risco.

Impedimentos.

Somente os fortes e sábios perdoam.
Agressões e retaliações são marca registrada dos fracos, pouco inteligentes e medrosos.

Pensamento para reflexão: Perdoar não significa compactuar nem compartilhar erros.
Na sua fase inicial, é aprender a cuidar da própria vida - e permitir que os outros façam o mesmo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

DOENÇAS DA VIDA MODERNA - Fobia social

Vivemos na Era da ansiedade e do medo. Claro que há medos e medos. Mas, somos induzidos a desconfiar de tudo e de todos; a ponto de algumas pessoas terem medo até da própria sombra. Além da perda da qualidade de vida; essa postura de desconfiança dá uma canseira dos diabos; pois, alerta total o tempo todo; ninguém merece.

Segundo o manual do fabricante; somos seres interativos, inseparáveis, não descartáveis; mas no manicômio Terra: o pavor de conviver com o próximo já atinge mais de dez por cento da população mundial. Para essa turma, o contato com o mundo exterior e a convivência social é algo penoso e sofrido; e até as coisas simples da vida cotidiana podem transformar-se num pesadelo.

Tem gente que apresenta a tendência a se suscetível, crédulo e manipulável de forma natural; mas, é inegável que a mídia acentue, medos, fobias e paranóias, na divulgação maciça e repetitiva de notícias de desastres, violência, perseguições étnicas e sociais, em determinados países.
A atuação da indústria da informação, também contribui muito para reforçar preconceitos; que envolve aparência física, origem, cor da pele, religião, etc.

A insegurança e o medo são marcas registradas da personalidade dessas pessoas; que recebeu o reforço do sistema educacional.
Um dos pilares da educação tradicional sempre foi o medo; pois, é através dele que os menos lentos no pensar dominam os mais lerdos. Num passado não muito distante, uma das formas de manter as crianças “bem comportadas” sempre foi o medo; até as letras das músicas infantis e das canções de ninar amedrontavam.

Um rico filão que a indústria da cura explora com muita eficiência é o medo das pessoas com relação a algumas doenças da moda; criando uma verdadeira paranóia coletiva.

Como não poderia deixar de ser; na turma dos fóbicos predomina os tímidos; pois, uma das bases do medo de conviver; também é receber uma avaliação negativa dos outros.
Costumam ser perfeccionistas – outra das muitas facetas do orgulho (o que exige perfeição em tudo que faz; não tolera ser pego em erro e cobrado pelas outras pessoas; claro que crítico como é, cobra de deus e do mundo).

Os que sofrem de fobia social também sofrem de baixa auto-estima. Projetam nos outros suas neuras e medos; daí sentem-se isolados. Sua maneira de ser e de se portar; leva as outras pessoas a descartá-las com facilidade da convivência social e até no trabalho; pois, sua forma defensiva constante de agir os faz parecer orgulhosos, distantes e arrogantes.

Essa doença do comportamento toma posse da mente e se cristaliza como comportamento aos poucos.
O fóbico social sofre antecipadamente frente à possibilidade de se relacionar com pessoas; e ante a perspectiva de ser avaliado.

Seguindo um padrão de repetição a fobia pode tornar-se específica a determinadas pessoas, situações ou generalizar-se.

Um dos recursos defensivos que os fóbicos de convivência usam é a tentativa de isolar-se, o que, breve torna-os solitários doentios. O tímido cria suas cercas íntimas já o fóbico tende a criar verdadeiros paredões.

Uma das diferenças entre o tímido e o fóbico social é que este sofre por antecipação; alguns deles inventam situações nas quais teriam que se expor à avaliação dos outros; até sofrendo e adoecendo devido a essa ilusão paranóica.

Era inevitável que os mais fóbicos adoeçam mais do que os outros; eté pelo aumento do estresse.
Parece uma coisa muito maluca, mas quando inventamos situações mentais que não existem enganamos o nosso corpo que prepara o sistema de defesa liberando de forma contínua alguns hormônios; e desencadeando reações químicas que podem criar uma série de doenças de mau funcionamento dos órgãos e até doenças de lesão orgânica como pólipos, câncer, etc.

Antídoto?
Aprender a aceitar as diferenças e desenvolver a coragem de respeitar até aprender a amar.
Claro que devemos ser mansos como as pombas – mas, prudentes como as serpentes.

terça-feira, 1 de junho de 2010

DOENÇAS DA VIDA MODERNA - A solidão da timidez

A timidez sempre foi uma patologia de comportamento psicológico e social capaz de estragar a qualidade de vida, das pessoas que sofrem desse mal – pois, nós não temos bola de cristal; não somos ainda capazes de ler pensamentos e desejos – ufa! – graças a Deus – pois, senão haja buracos para nos escondermos de vergonha uns dos outros. Mas, na atualidade essa disfunção assume proporções mais doentias e perigosas; pois, a mídia coloca a comunicação fincada no marketing de si próprio como condição de se dar bem na vida; ser um vencedor – além disso, da perda cada vez mais rápida e intensa da auto-estima do sentir-se isolado; para trás e cada vez mais solitário; a tecnologia atual permite que os tímidos enfurnem-se cada vez mais em si próprios; atolando-se nas próprias idéias e desejos, usando a Net – escondidos atrás de um monitor, um teclado, os acanhados sentem-se todo poderosos; passando a levar uma vida fictícia e artificial – daí, doentia e perigosa; tanto para si quanto para os outros.

Em algum lugar do passado, as pessoas tímidas criaram uma dificuldade de se relacionar com os outros, cuja base psicológica é o medo de não ser aceito, ou de não estar à altura deles ou dos seus valores.
Além da falta de coragem, o fundo dessa doença é o sentimento do orgulho; esse camaleão que com freqüência é confundido com soberba e prepotência. Lá no fundo o inibido é uma pessoa orgulhosa, no sentido de ser dono de uma preocupação subconsciente exagerada a respeito de como é visto pelas outras pessoas; e se será aceito tal e qual é.

É um julgador crítico.
Vive em busca da aprovação alheia e martiriza-se para não cometer os erros que tanto julga nos outros, entretido o tempo todo com isso, não arranja tempo para observar o lado bom dos que o rodeiam; exceto para criticá-los na sua intimidade.

Outra faceta do distúrbio psicológico que sustenta a timidez, é o preconceito.
Quase sempre sem que o perceba e, aceite; o “moita” sofre da doença mental de pré conceituar. Na constituição da sua personalidade há uma forte tendência a formar um conjunto de valores com que mede os outros; e depois se projeta neles quando interage; e sua menos valia o leva ao isolamento; num infernal ciclo vicioso.
Cada idéia pré concebida é uma cerca que o tímido cria dentro de si para impedir que os outros se aproximem. E constrói cercas e mais cercas, até que ele próprio fique imobilizado dentro de si mesmo - quando encurralado ou berra ou tenta morder. É preciso cuidado; pois esse distúrbio, favorece os comportamentos antisociais até graves.

Origens da timidez?

Esse tipo de tendência de comportamento como todos os outros nossos caracteres psicológicos; pode ser inato ou adquirido.

Há se os pais prestassem atenção nos filhos!
Algumas crianças desde muito pequenas já dão mostras de dificuldades em se relacionar com as pessoas; e nem precisam ser estranhos; elas tem problemas de relação até com membros da própria família.
Identificado o problema, é preciso definir as melhores estratégias para ajudá-la a se integrar ao convívio harmônico com as outras pessoas.
De que forma?
Não é preciso muita ajuda externa; basta a prática de coisas simples; como parar para ouvi-las. Responder aos intermináveis porquês? – Estimulá-las a dizer o que pensam e a externar sentimentos e afetividade.
Nem sempre o tímido é calado; há crianças estilo maritaca (não param de falar) que são mais tímidas do que as estilo coruja (falam pouco; mas, prestam uma atenção danada). Costumam ser arredios, nem sempre recatados – pois, “pegam fogo” com facilidade; e até detém maior facilidade para apresentar comportamento bipolar.

O meio ambiente pode ser a causa.
Educação rígida e pobre em manifestações de afetividade, inclusive a corporal; podem inibir a postura social das crianças e jovens, com graves danos futuros.
Alguns outros fatores contribuem:
Viver fora do seu meio social é fator de inibição.
Dificuldades escolares e profissionais agravam o problema da menos valia e fortalecem a tendência ao isolamento.

Que encrencas pode causar?

Grande parte de nossas dificuldades existenciais decorre da pobreza e da deficiência na comunicação.
Em todas as áreas da nossa vida e principalmente nas mais importantes como: vida em família; trabalho; afetividade e vida conjugal.

Conforme dizia o saudoso “Chacrinha!: “Quem não se comunica; se estrumbica”.

Fica o alerta para os tímidos conformados, e para os familiares das crianças tímidas:
Os dramas de vida que o tímido experimenta são muito mais graves do que os efeitos gerados pela pobreza na comunicação.
Dentre eles, uma tremenda sensação de solidão com ou sem tendência para estados depressivos.

Pegando carona no assunto.
Amanhã vamos falar algo sobre Fobia Social – um distúrbio que já atinge mais de dez por cento da população mundial.

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