domingo, 11 de setembro de 2011

O VALOR AGREGADO DA DOENÇA





Vivemos na época do valor agregado. Inquestionável que a doença dê muito mais lucro do que a saúde; pois poucos lucram com ela.

Que valor nós damos para a doença?

Saúde não é importante até que se perca.

A cultura quanto ao assunto: saúde, doença, cura; dá valor mínimo para ela e máximo para a patologia.
Isso é aprendido na infância – está no DNA cultural.

Este estilo esquizofrênico de vida nos induz a tentarmos aproveitar a vida segundo o gozo dos sentidos e a usar e abusar de todos os tipos possíveis dos prazeres; enquanto se tem saúde; apressando a chegada da doença.

O sistema de crenças religioso também contribui de forma decisiva; pois ajuda a crer que, a origem das enfermidades é um sistema de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer, o que, contribui para que não nos responsabilizemos pela vida.

Quanto custa no seu orçamento a mensalidade do seguro saúde? As pessoas ficam tão preocupadas em arranjar recursos para comprar a cura se vierem a ficar doentes; que acabam adoecendo com a ajuda dos excessos e do estresse, para provisionar o futuro com uma segurança ilusória.

A ciência médica cura?
Outro fator que contribuiu para valorizar a doença é a crença de que cabe à medicina curar ou salvar a vida das pessoas.
Se a cura é terceirizada; não pode haver uma educação voltada para manter o estado de saúde ou prevenir; pois os curadores profissionais dependem da existência dela e dos doentes. Então: quanto mais doenças, ansiedades e medos, melhor. A prevenção desloca-se para coisas ou roteiros que possam ser vendidos, e que sempre podem piorar a situação num longo prazo.

Doença dá status:
Aprendemos tanto a dar valor para as doenças que mais da metade do tempo e recursos é usado para falar delas, para pensar nelas; combatê-las da boca para fora; para poder usá-la sempre que necessário como álibi; dentre outras coisas.
Não é raro que nas conversas dos doentes nas filas, nos ônibus, nos trens ou nas ante-salas das clínicas enquanto aguardam para serem atendidos, e quanto mais demorar melhor; pois a sua doença é a sua maior razão para viver - alguns doentes de carteirinha orgulham-se de serem mais doentes e mais complicados do que os outros. Os doentes adoram filas demoradas e bons profissionais são sempre aqueles que não têm vaga – claro que isso é usado como estratégia de marketing na valorização do trabalho profissional; até de forma planejada.

Um dos melhores lugares para se contrair doenças infecciosas?
Salas de espera.
A transação entre doenças transmissíveis, especialmente nas crianças, não se faz tanto assim na escolinha...

Na qualidade de uma das principais razões do viver das pessoas, têm que ser tema sempre presente nas conversas:

Em boa parte das famílias a doença é sempre o assunto principal. Algumas pessoas não são mais capazes de manter uma conversa sem falar de suas doenças, sem manifestar suas queixas.

A cultura da moléstia cria um tipo humano que é a vítima, o coitado. Juntou-se a fome e a vontade de comer: a desculpa para...

Muita gente se ofende até com o título do meu livro: Saúde ou Doença: A escolha é sua.

Mas, brindemos á vida:

Feliz domingo.

Saúde!

Namastê.

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