sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

COMO PRATICAR A MEDICINA PSICO - ESPIRITUAL

COMO DESCOBRI A MEDICINA ESPIRITUAL

Ficamos felizes com nossas boas intuições e, quase sempre responsabilizamos algum mentor ou instrutor espiritual por elas; imaginamos que eles atuam com o intuito de ajudar alguém através de nós; até as imaginamos fortuitas, passivas, ocasionais ou dependentes de um pedido de socorro; no entanto, as possibilidades de atuarmos livres do corpo físico são imensas. Quase sempre, não temos consciência disso quando atrelados ao corpo; pois segundo nossas antigas crenças, toda nova informação que recolhemos de nossas investigações astrais nos chega apenas como um tipo de intuição à consciência de vigília; quando essa ferramenta pode e dever ser aperfeiçoada. É possível dar um salto quântico em eficiência na arte da cura, quando descobrimos a possibilidade de ir e vir do astral, manejando o foco da consciência mesmo acordados, ou durante breves cochilos programados em momentos de vigília – esse labor de meditação prática com essa finalidade pode ser desenvolvido. No caso da atividade médica essa sistemática pode favorecer de forma excepcional as curas definitivas. Mesmo sem que o saibam muitos profissionais têm suas mãos guiadas durante cirurgias e outros procedimentos; alguns, até durante o sono de seu corpo, visitam pacientes de casos que chamam sua atenção ou se sentem inseguros quanto a diagnóstico e tratamento e, dessa forma encontram-se inquietos e preocupados, mesmo que seja quanto ao próprio desempenho; apenas não têm consciência disso.
Mas, é possível que o profissional faça isso com intenção e consciência.
As possibilidades de uso desse conhecimento são tão ilimitadas que, por exemplo, possibilita a médicos que mesmo após sua morte continuem cuidando de seus pacientes do outro lado, ou até, sugerindo ao colega encarnado que hoje os atende, a forma mais eficiente para o tratamento.
A vida é sempre uma estrada de mão dupla; daí que os pacientes de médicos não conscientes desse recurso e até vivem mais voltados para as necessidades da sobrevivência material, possam procurá-los durante o sono; para que melhores resultados sejam alcançados – Claro que no dia em que médicos e pacientes estiverem na mesma sintonia de interesses os resultados serão bem mais promissores para todos nós. Um dos empecilhos na relação médico e paciente foi criado na vida contemporânea: o deus dinheiro; na forma do seguro saúde um atravessador na relação médico – paciente tornando-a nada saudável.A idéia é criar entre os amigos leitores do bloog uma troca de experiências tanto como pacientes ou profissionais de cura – o que nos levou á busca da medicina psico – espiritual?

Como pontapé inicial, dou meu resumido depoimento.
Desde muito pequeno tinha o dom de atrair e viver cercado de pessoas com problemas que se sentiam atraídas por mim – ás vezes, elas me afetavam; mas, na maior parte das vezes, não. Sempre desejei ser aviador, um belo dia, resolvi ser médico, fiz o vestibular, passei. Em tempo, fui criado muito próximo da religião: vaguei entre escola publica e religiosa: católica (fui coroinha, estudei com as irmãs do Sagrado Coração de Jesus, guardo a recordação da Madre Maria Adelma em finais de tarde com seu jeito de capitã a nos observar, com os braços atrás das costas; mas, o que mais me atraia era aquele coração trespassado com uma rosa que era a marca da sua ordem – ele me fascinava – Na mesma época Frei Cassiano, um Capuchinho que mais parecia um Francisco de Assis era meu ídolo. Uma das contradições, para as pessoas da comunidade; eu era um capetinha que não obedecia a ordens nem a convenções, todos temiam minha língua afiada e minha postura desafiadora; mas, se rendiam ao senso de humor e ao meu amor pelas pessoas em sofrimento e pelos bichos (mesmo sendo um caçador nato, assassino de passarinhos – não havia melhor pontaria no estilingue naquele selvagem fim de mundo). Depois veio a fase de aprendizado psicológico do internato num colégio Marista onde devo ter sido um dos alunos mais pobres; ali aprendi muito da psicologia humana e os primórdios da minha ainda pobre humildade. Segui nesta minha contraditória vida até a faculdade, meio boêmio meio santo; meio Macunaíma meio Dom Quixote a inventar moinhos de vento para combater, inutilmente. Passagem interessante na época do início das atividades práticas no Hospital ninguém queria ser meu parceiro, pois eu era um cara que só atraia doentes crônicos e, eu não obedecia a uma das regras: não se envolver emocionalmente nem de forma afetiva com os doentes (na faculdade todos os alunos sonham que, nos leitos que lhes competem passem todo tempo doentes raros e que sejam de alta rotatividade) – Meu primeiro paciente; nada de tratar ou curar; apenas, coisa de aprender a tirar uma história; foi um rapaz de 17 anos baleado na saída de um baile, e que ficou paraplégico e apodrecia com osteomielite – ele foi um dos meus melhores mestres, ficávamos horas em conversas intermináveis, o que incomodava os colegas. Depois, inúmeras outras situações, me conduziram á condição de eterno aprendiz; autodidata, e hoje, aprendiz de medicina espiritual, sob a supervisão direta e consciente da Dra. Shellyana e da Dra. Mônica Medeiros.
Como não se trata de autobiografias; com o tempo, vamos detalhar nossa forma de aprender; apenas com o intuito de compartilhar.
No momento, nós aguardamos a participação da troca de experiências dos amigos leitores tanto como curadores quanto na condição de pacientes (neste quesito minhas vivências são dignas de um Casseta e Planeta (antigo – é claro).
Com certeza a maioria dos leitores é de pacientes de algum tipo de ajuda – fica a pergunta: o têm feito para ajudar seus curadores a curá-los?
Paz.

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