sexta-feira, 28 de agosto de 2009

NOSSO SISTEMA DE SAÚDE É A NOSSA CARA

O SISTEMA DE SAÚDE REFLETE O ESTILO DE VIDA

O aparentemente injusto sistema de saúde atual não é nem bom nem mau; apenas nos representa; é decorrente de nossas escolhas e posturas.
A idéia de que a cura pode ser vendida como sabonete fixou-se e hoje é real (introdução do nosso livro: “Saúde ou Doença: A escolha é sua” – Ed. Petit.
Buscamos a cura como a produtos num mercado; não queremos nos curar nem medir conseqüências; queremos ser curados não importa de que forma e a que preço. Essa postura maluca é resultado do atual estilo hi-tec de viver o cotidiano.
A maioria de nós ainda trabalha com uma mente analógica num mundo cada vez mais digital; o que aumenta a demanda nos serviços de saúde, pois vivemos experiências múltiplas e simultâneas; mas, nossa capacidade de adaptação é lenta frente á velocidade com que as transformações desencadeadas pelo aumento do conhecimento que dobra em curto espaço de tempo, são processadas; esse carrossel de informações ainda vem seguido de tecnologia que induz ao consumo desenfreado. Quando impossibilitados de participar dessa montanha russa, nos entediamos, frustramos; em virtude da lentidão no pensar (mente analógica por opção): nós nos intoxicamos pela bulimia, ou nos drogamos pelo álcool, cigarros, medicamentos, ou tóxicos; e adoecemos em larga escala. Em virtude disso, o mercado financeiro proporcionado pela mercantilização da medicina está sempre em constante expansão – Exemplo é significativa a informação: a indústria farmacêutica não sentiu em nada a atual crise econômica; ao contrário, sua produção e lucros continuou sempre aumentando.

Como atender ás necessidades crescentes de um produto chamado cura?
Mentes menos analógicas do que as da maioria tiveram um surto de genialidade: inventaram o SEGURO SAÚDE.
Para atender á demanda: pois, adoecemos, cada vez mais, em larga escala; e numa sociedade onde tudo se vende e compra, é lógico que esse promissor mercado da doença e da cura seria explorado.
O seguro – saúde é um intermediário entre o “produtor de saúde” (recursos médico - diagnósticos) e o “comprador de saúde” (doente em potencial), que compromete boa parte de seus ganhos para ter garantido o acesso a esse mercado da saúde; ninguém quer ficar de fora – algumas marcas de convênio até dão status de sucesso. Como não poderia deixar de ser, a concorrência entre eles é acirrada; e com isso a sofisticação inócua (a maioria dos exames solicitados não serve para muita coisa e, boa parte, não serve para nada; apenas para encher lingüiça) aumenta a olhos vistos; o que gera aumento de custos sempre repassados ao consumidor. E quando diminui o lucro? – Simples, cortam-se os custos remunerando mal o “produtor de saúde” e afins, pois a lucratividade não pode diminuir.
Uma idéia básica é aumentar a burocracia; inventa-se o TISS. A GLOSA porque faltou uma vírgula. O cruel 0800 que nunca é disponível para autorizar consultas. Os sistemas para autorizar atendimentos que vivem dando pau e que fazem aumentar os gastos. Os sócios não desejados que se instalam na receita do profissional na forma de taxações do serviço publico que geram bi, tri.., tributações e dos sindicatos....
Para o profissional não precisar pagar para trabalhar; tudo isso torna a relação médico – paciente cada vez mais superficial e até antagônica. Olá! Qual sua queixa? – Passe na recepção e pegue sua receita e seus pedidos de exames...
Claro que os mecanismos de controle são necessários, pois muitos profissionais são mais “espertos” que os intermediários e operam até depressão – Afinal vivemos na Era da maracutaia privada e oficial.

E onde fica a saúde das pessoas, da comunidade?
Primeiro é preciso que cada um responda para si mesmo:
O QUE É SAÚDE?
Será a satisfação garantida quanto aos serviços prestados?
Criou-se, como não poderia deixar de ser uma SAÚDE DE MERCADO.
Pagando muito, o consumidor sente-se no direito de usar e abusar em consumir produtos de saúde – exames e procedimentos - e como vingança inconsciente pelo preço que tem que pagar, abusa mesmo; porém, tudo na vida tem um preço e o “castigo”; nesse caso, ele logo vem na forma de descobertas ocasionais que não iriam interferir na longevidade ou na qualidade de vida; desde que, permanecessem ocultos; mas, a partir do conhecimento de sua existência elas nos martirizam.

Qual o papel do médico nesse sistema?
No geral, o médico tornou-se um intermediário entre o Seguro Saúde e os exames; de certa forma, o profissional está perdendo a importância. Na condição de “produtor de saúde” ele luta contra o relógio. Mal remunerado pelo contratante encurta as entrevistas, e para sobreviver tem que trocar qualidade por quantidade; delega parte do raciocínio diagnóstico aos exames complementares que se tornam exames de diagnóstico sem que o sejam; isso acarreta perda da confiabilidade em todas as partes do processo com prejuízo para todos. Essa situação gera um paradoxo, pois o consumidor fica mais satisfeito quanto maior seja a quantidade de exames solicitados; porém alguém deve pagar por isso, e o ônus vai para o doente em potencial (futuros contratantes) na forma de aumento de custos; e para o agente de saúde, através da piora na remuneração; para descobrir onde isso vai dar não é preciso bola de cristal nem ser gênio...

Cabe mais alguma inovação no sistema e que seja bom para ganhar dinheiro?
Sempre, e uma delas é verticalizar o sistema a respeito de tudo que envolve a doença: Agenciar médicos – um tipo de seguro saúde. Abrir ou conveniar farmácias e laboratórios. Alugar ou vender produtos como cadeira de rodas, muletas, etc. E para finalizar, basta acoplar á idéia do SEGURO SAÚDE a um SEGURO FUNERAL – Claro que muitos já tiveram essa idéia e estão rachando de ganhar dinheiro. Não duvido nada que, alguns cara de pau bem criativos vão vender a idéia de colocar intermediários no céu, inferno e purgatório para atender os clientes que bateram as botas.

E a Saúde Publica?
O esperado é que as instituições públicas fossem capazes de atender à demanda da população principalmente em comunidades de baixa renda e pouca cultura; mas na prática o que se vê, é que suas necessidades não sensibilizam os responsáveis pela política de saúde mais voltados para o financeiro do que para o social, além do desvio de recursos do sistema ou o mau uso que se faz deles. Não é difícil nem impossível superar as deficiências do sistema, porém, falta coragem, vontade, discernimento e humanismo. Isso conduz ao mau gerenciamento dos recursos disponíveis. Os desvios podem ser combatidos, desde que, exista vontade política. Mas vontade política significa cobrança e atitude. Nas sociedades onde predominam cidadãos acomodados não se cobra nada: implora-se, esmola-se; portanto não existe vontade política porque falta educação. A somatória desses fatores resulta num sistema perigoso para quem precise dele, além de pouco eficaz.
Em virtude do descontentamento de ambas as partes as relações entre profissionais de saúde e pacientes públicos tendem a tornarem-se ásperas, sofridas e desesperançadas; situação injustificável. Quando a comunidade desperta para o problema da saúde publica? – Quando precisa dele e quando vira notícia de ocorrência policial.

O sonho de consumo da maioria em se tratando de doença é ser um felizardo paciente Vip ou Top Line.
Nesta sociedade tudo se compra e tudo se vende; até a ilusão de poder comprar e vender saúde de grife. À primeira vista, pode parecer que os mais aquinhoados pelo poder financeiro sejam privilegiados quanto à capacidade de curar-se, já que têm acesso mais fácil aos modernos recursos diagnósticos e terapêuticos. Pura ilusão, pois pela ótica das leis naturais não é bem assim que o sistema funciona; se pelo lado dos menos aquinhoados há inúmeras dificuldades na busca da tão sonhada cura, para os que estão no topo da escala social a coisa não é diferente; há problemas e contratempos para aqueles que podem pagar por um atendimento diferenciado, pois compram apenas diagnósticos mais sofisticados, conforto durante a doença, polidez no tratamento; mas são “explorados” sob todo e qualquer ângulo em suas doenças. A relação entre pacientes e profissionais de saúde não é sofrida e desesperançada nem existe revolta contra o atendimento, e às vezes dependendo da condição financeira sofrem até adulação.
Adoecer nesta condição social e financeira gera interessante paradoxo: imagine-se a angústia de quem acostumado a tudo poder comprar e num rico leito de hospital descobrir que não se pode negociar com a doença, nem com as leis naturais, muito menos com a morte. Mas que morrer com conforto e paparico deve ser mais gostoso; ah! Isso deve – Será que a decomposição num caixão de madeira nobre e acolchoado é menos sofrida?

Saúde esmola?
Para boa parte da população, ser atendido em locais de benemerência indica fundo de poço em se tratando de sucesso na vida; algo com gosto e cheiro de indigência. Mas, essa relação entre profissionais e pacientes favorece o surgir de renovadoras crises de maturidade psicológica até nos doadores, pois desencadeia uma negociação entre ideais versus a necessidade de sobrevivência no meio em que se vive; devido à escassez do tempo. Conflito que, superado, desenvolve qualidades como pontualidade, respeito, perseverança, paciência, tolerância, simplicidade, humildade, necessariamente presentes numa atitude de doação.
Neste tipo de relação médico - paciente apesar da ausência da motivação de compra e venda a relação ainda é inadequada e injusta para o paciente, pois estar na condição de necessitado o deixa constrangido porque alijado do sistema vigente de assistência.

Sistema de saúde espiritual?
Descrentes ou não do sistema de saúde vigente em 3D, aumenta o número de pacientes que procuram os serviços de saúde alternativos com a ajuda do além (espíritos e ETs). Predomina nesse tipo de atendimento, quando sério, a não cobrança de honorários ou contrapartidas de doações de qualquer tipo. Em virtude de não serem fiscalizados a possibilidade de logros é grande exigindo do usuário um mínimo de discernimento. Difere do sistema de saúde esmola em 3D, apenas pelo envolvimento espiritual e educativo – A intenção básica é a mesma: servir sem esperar retorno financeiro.
Nos locais onde se acopla um programa de esclarecimento a respeito das causas básicas da origem das doenças e das possibilidades de cura a eficácia supera todos os outros sistemas. É comum encontrarmos dirigentes da saúde publica e de sistemas privados de saúde buscando ajuda nesses locais para si próprios e para os familiares – A pergunta é: Por que não tentam humanizar mais seus sistemas de saúde?

Sistema alternativo de saúde?
A visão de mundo de algumas pessoas está se diferenciando e na sua busca também está incluída novas perspectivas para a saúde. O sistema oficial está atrelado ao sistema financeiro, á indústria farmacêutica e ao sistema de desenvolvimento e venda de tecnologia diagnóstica; não é difícil perceber que o caminho escolhido pela medicina oficial é antinatural; e vai entrar numa derrocada cada vez mais rápida. A formação médica está muito lenta em renovação (a Homeopatia e a Acupuntura mesmo sendo reconhecidas como especialidades médicas; ainda são desprezadas pela comunidade médica); abrindo espaço para aventureiros de fim de semana que após alguns cursos estilo palestra; tornam-se Terapeutas – O que é um Terapeuta? – Uma ida ao dicionário não é nada mal. Pirou? – O que é de fato um Terapeuta?
A realidade precisa ser enfrentada: a cada dia que passa muitos Terapeutas obtêm mais resultados com seus pacientes do que a medicina oficial. Será por que ouvem e sentem seus doentes e não precisam de exames nem de tecnologia? – Por exemplo, será que um advogado que se descobriu em profissão errada ao buscar aplicar seus talentos em prol do próximo descobriu algumas técnicas e pode auxiliar mais as pessoas; seja um curador mais humanizado do que o Prof. Dr. da escola de medicina? – Esse é um assunto fascinante – Que direito e capacidade tem um terapeuta de receitar Homeopatia, Florais, Fitoterapia, etc? – Por que na hora do aperto, os médicos levam seus filhos para benzer e tomar cházinhos receitados pela Vó Joana através do curador Seu Ângelo?
Será que de forma inconsciente todos nós buscamos novas alternativas para muita coisa que sentimos estar no caminho inadequado na busca da saúde real?
O que nos impede de tornarmos isso consciente e discutido? – O orgulho? A vaidade? O desejo de poder? A grana?
Assunto para muitos bate papos – tomara que sejam levados para as Escolas de Medicina.

Mercado informal de saúde?
“De médico e louco; todos nós temos um pouco”...
As “comadres receitistas” no mundo moderno foram substituídas com muito mais perigo pelos balconistas de farmácia e pela atriz ou ator do momento.
“A persistirem os sintomas; um médico deve ser consultado”...
Com a palavra o vírus H1N1.
Os usuários do mercado informal de saúde são em parte; responsáveis pela resistência bacteriana que leva muita gente á morte. O usuário quando em crise usa um antibiótico receitado pela comadre e assim que os sintomas desaparecem ele para de tomar, tornando-se um foco de trnasmissãtrnasmissitado pela comadre e assim que os sintomas desaparecem ele para de tomar, tornando-se um foco dedicina oficial
Neste mundo, cada vez mais, quem detém a informação (informando ou sonegando) tem o poder de manipular e induzir os crédulos e os apressados. A “indústria” da informação é sempre direcionada a interesses encomendados. Interesses vários podem ditar a enganosa modernidade de algumas condutas médicas, seu constante mudar, em direções às vezes opostas na essência e na filosofia de aplicação, num espaço curto de tempo, faz parte sem dúvida da velocidade com que novos conhecimentos são aplicados; mas não raro, obedecem a interesses e pequenas sofisticações encarecem os tratamentos. Os que apenas buscam o Sistema de Saúde informal trazem enorme prejuízo para si mesmos e para o coletivo.

Sistema de saúde no Além?
Pelas informações recebidas aqui e ali; dá para avaliar que não são muito diferentes das daqui.
Assunto para nossa palestra em Curitiba no feriado de outubro.

Qual seu sistema de saúde?
O que nos falta para escolher melhor?
Raciocínio; pois a credulidade retarda a cura; ao nos recusamos a questionar com os dados que dispomos somos manipulados e induzidos ao consumo deste produto ou daquele outro anunciado por fulano ou beltrano em evidência no momento. Nos tornamos vítimas dos modismos da área da saúde, sofrendo das doenças da hora e conseqüentes terapêuticas da moda, manipuladas por especialistas em explorar nossa pobre vontade de pensar.
Felizmente, a frustração controla a credulidade; pois a evolução à base de seguidas frustrações de expectativas é um recurso evolutivo simples: o doente segue colecionando frustrações até que resolva refletir e, as situações interpretadas como sofrimento nessas condições, são indutoras de futuras, embora lentas mudanças.

Coninuo com a convicção que o melhor sistema de saúde é a educação - Nada a ver com simples instrução.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

OS EFEITOS DANOSOS NA FORMA DE DIVULGAÇÃO DA H1N1

Reagimos com distúrbios emocionais frente á divulgação de doenças; quanto mais, quando rotuladas de epidemia ou pandemia.

O descuido e a falta de preparo de alguns costuma afetar a qualidade de vida de muitos. A forma como foi veiculada a propagação da gripe H1N1 trouxe e continua trazendo muitos problemas de saúde sob muitos e variados aspectos que poderiam ter sido atenuados; Exemplo, temos recebido pacientes com crises de pânico; outras adoecendo para não precisar ir á escola ou ao trabalho; o problema é maior entre crianças; pois elas conseguem somatizar com mais facilidade e são mais vulneráveis. É grande o número das que não querem mais ir á escola, desejam ficar em casa para não contrair a gripe ou para compensar carências afetivas; outras ficam bravas quando dizemos a elas que estão com um quadro de alergia (rinite ou sinusite) e que não serão dispensadas das atividades escolares.
Não era preciso montar o palco onde foi montado um verdadeiro espetáculo; o cuidado deveria ser maior, pois mesmo para pessoas sem propensão a desordens psicológicas, o medo abre as portas para muitos tipos de problemas de saúde; daí, é preciso mais cautela (não se trata de censura – apenas de bom senso) no que se divulga e nas providências preventivas – Explicação, a velocidade do desenvolvimento da tecnologia de comunicação é espantosa; mas, não houve a contrapartida na ampliação da capacidade mental – emocional em grau suficiente para discernir entre tantas informações que pressionam, abalam as estruturas psicológicas, e levam á doença; inclusive muitos problemas de saúde são reforçados pela mídia que, não permite aos que se fizeram mais lentos em pensar, assimilar notícias da hora ou as requentadas ao final da tarde e de um dia para outro. Nada contra o progresso; mas é lógico e claro que, a digitalização reforçou a opressão dos poderosos sobre os mais fracos, com armas de lavagem cerebral que, escravizam e, contribuem para adoecer a massa; pois, a pobreza de discernimento nos dificulta selecionar as informações; e é cada dia mais complicado, ajustá-las à nossa capacidade de assimilação, sem desequilibrar, sem adoecer; pois dia e noite, o espectador ou ouvinte é "bombardeado" em seu precário equilíbrio mental – emocional; e, sem chances de defesa, enquanto imobilizado pelo medo. Não se trata apenas do atual problema da virose H1N1; ele sempre existiu em outros aspectos que precisam também ser considerados. Na atual estrutura de mídia, os noticiários veiculam notícias que quebram a harmonia interior e desencadeiam ansiedade, medo, insegurança e raiva, sentimentos capazes de gerar doenças quando persistentes. Nas sociedades de consumo as notícias sobre economia abalam os vencedores quando veiculam a possibilidade de perda dessa condição. A atuação dessas informações sobre economia no grupo dos não vencedores retira-lhes a esperança de tornarem-se um dia, atiçando um desesperado desejo de conquistar pela força e violência aquilo que julgam ter direito; é vero que nos moldes atuais, a mídia dá o fermento que leveda a massa da violência social. Exemplo, caso sejamos intolerantes, impacientes, irritados com injustiças, corrupção, desmandos e abusos fujamos das notícias políticas vamos acentuar gastrites, a pressão vai subir, estaremos sujeitos a todo tipo de contágios. Mesmo numa área tão sensível quanto a saúde; a relação de compra e venda de produtos não leva em conta o bem estar social. No tipo de sociedade em que vivemos um vende algo e outro compra e, o vendedor cerca-se de argumentos para induzir o outro a comprar. Em teoria, o comprador não tem apenas o direito, mas obrigação de refletir para discernir o que é melhor para si, pois seu corpo e vida está em jogo. Um passo inicial seria restringir a propaganda de medicamentos. Claro que a situação é complexa; pois além do problema da virose atual (nosso assunto principal), a propaganda de bens de consumo desperta a cobiça e o querer ter, muitas vezes às custas de uma carga excessiva de trabalho que desencadeia estresse que facilita a chegada de muitas doenças. A desculpa mais esfarrapada: "tenho contas a pagar".
Desnecessário dizer que ao ouvirmos algo sobre doenças epidêmicas, o medo da morte ou da perda de entes queridos pode gerar a fixação do temor na forma de ansiedade fóbica frente a doenças futuras; claro que quanto mais as notícias são repetidas maior a possibilidade de ficarmos vulneráveis aos comerciantes da saúde.
As maiores vítimas são as crianças; pois razão mal desenvolvida leva á interpretação inadequada das emoções, o que faz adoecer e dificulta a cura. Exemplo: mesmo em situações que se repetem, e às quais já deveriam ter-se habituado familiares são capazes de atrapalhar os tratamentos da criança devido à sua "contagiante angústia"; esse descontrole de temor frente à doença é ocorrência comum na febre: nas primeiras horas enquanto dura a fase de incubação da doença, o médico está impossibilitado de encontrar um foco infeccioso que a justifique; a conduta ideal é observar e reavaliar dali a algumas horas para confirmar o diagnóstico e adotar a conduta mais adequada; porém a condição emocional da família somada às circunstâncias conduz a remédios que possam cobrir possibilidades imaginárias.
As informações desencontradas agravam o problema, pois o cotidiano atual aumenta a demanda nos serviços de saúde, já que vivemos experiências múltiplas e simultâneas; mas, a capacidade de adaptação é lenta frente a velocidade com que se processam as transformações desencadeadas pelo aumento do conhecimento que dobra em curto espaço de tempo; em virtude disso, o mercado financeiro gerador de renda para alguns proporcionado pela relação de compra e venda no sistema de saúde está sempre em constante expansão.
Como essa novela vai continuar durante algum tempo; melhor que todos pensemos junto num final feliz...

sábado, 15 de agosto de 2009

NEURÔNIOS-ESPELHO X EMPATIA X EDUCAÇÃO

Somos fruto do meio ambiente e cultural?
- Até que ponto?

A cada dia fica mais fácil entender colocações do tipo: mais vale um exemplo do que mil palavras.

MAS:
Será que em determinada época de nossas vidas os neurônios-espelho têm predominância?
Lembra da infância:
“Pára de me copiar”!
Manhê! – O Zezinho ta me copiando! – Manda ele parar!
Ou:
O que nos leva ao riso quando alguém ao nosso lado começa a gargalhar?
O que antes parecia um processo puro e simples de eletromagnetismo; agora já tem uma explicação funcional científica aplicável a muitos processos até de cura.

Células – espelho.
“Essas células foram descobertas por acaso em 1994 na Universidade de Parma, Itália, pelos neurocientistas Giacomo Rizzolatti, Leonardo Fogassi e Vittorio Gallese. Eles constataram que a simples observação de ações alheias ativava as mesmas regiões do cérebro dos observadores normalmente estimuladas durante a ação do próprio indivíduo. Ao que tudo indica, nossa percepção visual inicia uma espécie de simulação ou duplicação interna dos atos de outros (ver “Reflexo revelador”, Mente&Cérebro 161, junho de 2006).Em 2001, um grupo coordenado por um de nós (Giovanni Buccino), também de Parma, resolveu estudar esses neurônios mais a fundo. Usando ressonância magnética funcional (fMRI), os pesquisadores mediram a atividade cerebral de voluntários enquanto eles assistiam a um vídeo que mostrava seqüências de movimentos de boca, mãos e pés. Dependendo da parte do corpo que aparecia na tela, o córtex motor dos observadores se ativava com maior intensidade na região que correspondia à parte do corpo em questão, ainda que eles se mantivessem absolutamente imóveis. O cérebro parece associar a visão de movimentos alheios ao planejamento de seus próprios movimentos. Poderia essa propriedade espelho ser útil no tratamento de certos distúrbios neurológicos?”.
Fonte.
Mente/cérebro. Reportagem. Edição 171 – Artigo: A IMITAÇÃO PODE CURAR.

Também segundo outros estudos desenvolvidos por pesquisadores do Instituo de Neurociência Cognitiva, da Universidade de Londres, Inglaterra publicado na revista especializada “Journal of Neuroscience”, em dezembro de 2006.

A neurociência comportamental passou a desconfiar que a resposta á repetição, de atitudes, comportamentos e todo o processo de transmissão da aprendizagem; deve encontrar-se nos chamados “neurônios–espelho”; que tendem a copiar o comportamento de quem está interagindo conosco. Por exemplo, quando duas pessoas estão conversando e uma cruza as pernas, os braços ou mexe no cabelo, quase de imediato a outra vai fazer o mesmo. O estudo mostra que não é preciso apenas um estímulo visual, o som dele é suficiente para acionar o mecanismo. Experimente bocejar perto de alguém, logo a outra pessoa também repetirá, mesmo estando de costas para você.
Além disso, segundo especialistas esses neurônios estão ligados á nossa capacidade de empatia e de imitar gestos e de compreender seu significado; pois ao que tudo indica, as células cerebrais chamadas espelhos têm a habilidade de ler mentes alheias e de interpretar intenções. – SERÁ?

Claro que muito há que se descobrir ainda sobre como funcionamos:
De que forma as células-espelho do cérebro conversam com as outras? – Será que só as do cérebro? E quem só pensa “naquilo”; o comando é das células espelho do aparelho reprodutor? – E quem só pensa em comida? – E quem pensa pouco?
Por exemplo:
Como ficam os escravos da mídia e da moda? – Será que quase todas as suas células são as em espelho?
Mecanismo de projeção – Quais as células envolvidas? – De que forma misturo meus comportamentos não reconhecidos com o comportamento do outro?
Reconhecer emoções e intenções alheias – Existe um tipo de célula para a camuflagem das intenções? – E qual a célula encarregada de reconhecer as segundas, terceiras e quartas intenções? – Haverá células “araponga”?
Será que Madre Tereza de Calcutá tinha milhares de células espelho a mais do que nós que copiamos o comportamento ditado pela mídia?
Será que os ETs de outras dimensões que abduzem pessoas e as fazem sofrer com dor e se espantam com suas reações são mais ou menos evoluídos do que nós?
Provavelmente essas células tenham um papel fundamental na infância! – Será que ainda estamos na infância Cósmica? – Será que ao longo da evolução vamos substituindo as células espelho por outras com vida própria – tipo: células do discernimento?
Antes que seja internado, pergunto ás minhas células – espelho: Espelho, espelho meu haverá alguém mais maluco do que eu?
Peço a Deus mais neurônios-espelho ou quebro os que já tenho?
Será que cada célula-espelho quebrada traz sete anos de azar?

Socorro Espírito da Verdade!
- Ta bão! – Acho que a solução está na reforma da educação – Nossas células – espelho absorvem o que lhes envia o meio – Talvez baste apenas – cultivar o amor e o bem pensar?
Por essa razão é importante que apenas o sentimento do amor inspire nossas ações que podem ser captadas pelas outras pessoas: Educar para um mundo novo.

O que vocês acham?

HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE

Rede de apoio.

O atendimento na área da saúde tende a desumanizar-se seja prela pressa ou pelo predomínio da tecnologia. Ainda bem que há muita gente observando e trabalhando o estar doente sob uma ótica mais humanizada.
Quem já viveu o drama de ter um familiar vivendo a sofrida experiência da doença e, em muitas situações encontrar-se impossibilitado de estar presente sabe reconhecer a importância de trabalhos como esse.

CONTE COMIGO!
AT - ATENDIMENTO TERAPÊUTICO
“Amigo Qualificado”

Humanização da Saúde

A proposta deste atendimento destina-se a estar junto da pessoa ou paciente, nos momentos em que este não esteja capaz física ou psicologicamente e ainda quando os familiares não possuem disponibilidade para atividades como consultórios, hospitais, clínicas, laboratórios ou eventos para atividades variadas, inclusive de lazer.
Com este tipo de atendimento, onde há o objetivo da humanização da saúde destacam-se as possibilidades que permitem:
ü Readequar a pessoa ao seu ambiente e melhorias no convívio familiar e social;
ü Proporcionar tranquilidade ao paciente, fato que gera segurança e pode auxiliar na diminuição do stress possibilitando outras alternativas, evitando novas complicações e também uma evolução positiva ou estabilidade do quadro clínico;
ü Suporte à família no momento da necessidade específica;
ü Suporte ao paciente que apresenta potencial para um “fazer” específico e encontra-se momentaneamente impedido.




Naggaí Naleto Mugayar
Psicóloga CRP/SP 06.9800
e-mail: mugayar@terra.com.br

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BEM VINDA ÁRVORE DA VIDA

BEM VINDA ÁRVORE DA VIDA

Comunico aos amigos leitores do bloog, nosso veículo de interação de idéias, ideais, e tentativa de aprender a arte do amor; a chegada de nossa primeira e; ainda, única seguidora: Ana Maria (Aninha para os amigos da Casa do Consolador).
A Egregóra de Francisco de Assis se espalhou pelo planeta, e se materializou na Casa do Consolador em SP – Na assistência aos animais desvalidos e necessitados bem como a seus humanos cuidadores.
Nesta Casa de amor ao qual fui convidado a participar; e aceitei com alegria; um paradigma me conquistou: se trouxeres até nós um irmão animal em sofrimento; ele tem prioridade; os inocentes tem prioridade.

Com a palavra: Ana – a atual dirigente e coordenadora.
Elucide nossos amigos leitores o que pretende; e o que faz a ARVORE DA VIDA.


Obs.

Melhore a imagem de sua foto na Web.

Todos merecemos reconhecê-la no dia a dia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

"CARA DE PAISAGEM"

PENA QUE OS POLÍTICOS DA ATUALIDADE NÃO IRÃO LER.

CARA DE PAISAGEM

Uma amiga pediu para explicar o fazer “cara de paisagem” do bate papo anterior.
Nossa língua embora seja complexa e termine por travar alguns desenvolvimentos psíquicos e tecnológicos; sofistica o estudo das emoções e da afetividade; algumas linguagens são mais práticas; mas a nossa é muito rica em criatividade; pena que esteja sendo empobrecida pelos “manos” e congêneres...
Fazer “cara de paisagem”!
Ouvi isso da “minha molecada” tempos atrás e, me encantei pelas possibilidades de conteúdo; daí, eu passei a prestar atenção na nossa fisionomia frente a várias situações; tanto as que magoam de pronto, como as críticas e as tentativas de domínio; quanto as puxasaquices e os elogios constrangedores; sem perder tempo nem grana; apenas usando o laboratório do cotidiano para diferenciar os muitos tipos de caras que fazemos com mímica ou sem mímica, frente ás ocorrências do dia a dia. Isso tem me ajudado muito no consultório; pois, por incrível que pareça muita gente na tentativa de fazer “cara de paisagem” para as cobranças da lei de causa e efeito; se dá mal, ao fazer cara de “não to nem aí”; são parecidas na mímica; mas, completamente diferentes no conteúdo; e pior: nos resultados.
“Cara de paisagem”, acima de uma expressão facial; é uma atitude mental, emocional e afetiva voluntária e responsável que exige discernimento e inteligência. Difere da atitude “não estou nem aí” – essa sugere: dane-se; é problema meu ou seu.
Outro diagnóstico diferencial da “cara de paisagem” é a “cara de pau” cujos maiores especialistas estão em torno do poder político e jurídico; é a intenção com que mostramos nossa cara aos outros, com mais ou menos maquiagem; ás vezes uma ajuda de maquiagem é bem vinda; noutras nos “emputece” com duplo e até triplo sentido...
Na nossa língua mutante e sempre em evolução: a “cara de babaca”; “cara de cabaço”; “cara de oligóide”; “cara de poste”, etc. Elas foram indevidamente substituídas e mais ou menos englobadas pela “cara de barbie”; pois, se os especialistas (não é meu caso) prestarem atenção – cada uma dessas caras é única; e merecem mais estudo dos lingüísticos (nada a vê com falar mal dos outros); isso é assunto para outros bate papos.

Mas, como conseguir uma bela cara de paisagem em certos momentos?

Analisando o passado e o presente; concluí que algumas pessoas já nascem com “cara de paisagem” e a modulam sem esforço; são os puros de coração a que se referiu Jesus.
Exemplo, eu tive (melhor continuo tendo), uma amiga de faculdade que era o protótipo da “cara de paisagem”; entre alegrias e tristezas; sua “cara” era sempre a mesma; nada a ver com oligóide nem loirice; se você trouxesse a ela uma alegria ou uma maledicência ela continuava na dela, sem esparramo; ás vezes jogava dúvidas atrozes para você resolver sem perder o vervain nem o feeling – Mas, como ninguém é perfeito; de repente, estávamos no elevador no hospital; a pé no caminho para casa depois das aulas; de repente, ela começava a rir (sua risada era em lá maior; daí, não dava para ser ignorar) – O que foi (A)? Qual a graça? – A piada? – Que piada? Ninguém disse nenhuma piada! – Aquela! – Enfim, era uma piada amanhecida, e bem amanhecida (2 ou 3 dias atrás), mas a ficha tinha caído no momento – Ela nem se abalava quando eu dizia que ela tinha 2 neurônios numa rede de sinapses neurológicas: um mexicano que punha o sombrero para esconder a claridade e outro baiano que vivia deitado na rede dos outros neurônios; ela, simplesmente fazia “cara de paisagem” e continuava sendo ela mesma (graças a Deus).
A maior parte de nós vai ter que aprender a fazer “cara de paisagem” frente a situações em que nosso desejo era enforcar o interlocutor ou o cara que está atazanando nossa vida.

Desculpe amiga; mas como um índigo cansado (meu DDA assumiu).

Resumindo (pois, isso daria um belo livro – quem se atreve a escrevê-lo?):

Para a maioria de nós que ainda não atingimos a condição dos simples e puros de coração (intenção automatizada no bem querer) - Fazer “cara de paisagem” é uma atitude voluntária, que exige muito esforço, estudo, humildade: AMOR.

Beijo amiga, estendido a todos meus parceiros de dúvidas na arte de viver bem...

sábado, 8 de agosto de 2009

DOCES VAMPIROS

COMO DIGERIR DOCES VAMPIROS

“Por fora bela viola; por dentro pão bolorento”...

Neste planeta hospício, a grande maioria de nós tem raros momentos de lucidez: pensamos, sentimos e agimos em concordância com a intenção inicial e única; quase sempre pensamos uma coisa dizemos outra e agimos contrário.
Nossa alma automatizou uma forma tortuosa e pouco consciente de atingir objetivos egoístas; essa conduta é milenar e mantida por um chip coletivo chamado educação.
Já conversamos aqui no bloog sobre agressão verbal – Hoje nosso interesse é avaliar, o doce vampiro; aquela pessoa que fala com você com voz meiga, suave, pausada; mas suas palavras ferem de forma profunda e premeditada.
Como identificar e se defender delas?
Não estamos falando daquelas pessoas que fazem estragos com doces palavras sem querer – nem do mecanismo de projeção onde o interlocutor se projeta nas palavras ditas; apenas para ouvir o que de forma doentia lhe interessa - Tampouco estamos falando da pessoa que usa a fala de terceiros para atingir seus objetivos.
Nosso assunto é aprender a se livrar de gente que se aproxima de nós com intenção de defender a todo custo camuflados interesses; nem que para isso precise agredir.
Todos já enfrentamos situações desse tipo; mas sem treino não nos demos conta da origem do mal estar no mal querer do outro com relação a nós; da interação restou uma indefinida sensação de mal estar; que muitas vezes confundimos com problemas de saúde (glicemia ou pressão que subiu ou abaixou).
Claro que cada um é cada um; mas um tipo freqüente é o da pessoa que fala com aquela voz pausada, meiga, doce e aveludada e cheia de elogios quase sempre fora de propósito (eis aí uma dica para diagnosticar os sweet - vamps). Aos poucos, entretanto, o monstrinho vai destilando o veneno que demora a ser sentido (adoram o que fazem; daí, não tem pressa). Disfarçada e lentamente eles trabalham vampirizando nossa vitalidade; e para quem não tem treino; sem que possamos perceber, já estamos contaminados pela falta de ânimo, esperança e vontade; e nos sentindo agredidos (um de seus deleites é quebrar as pernas de nossos sonhos e ideais); mas demoramos muito a perceber a origem das sensações negativas. Como diagnosticar um doce vampiro?O primeiro sinal é o de um desconforto que nos deixa atormentado; com a idéia de inferioridade, fracasso, falta de esperança, incapacidade e insegurança.
Para fechar o diagnóstico, passe a observar o que o vampiro faz com outras pessoas. – Sim! – Eles repetem o padrão! – Pois se alimentam disso.
O que fazer?
Estude o sweet-vamp sem cair na armadilha de julgá-lo; pois ele adora esses desafios.
Nunca revide – Não mostre uma estaca que não terá coragem de cravar em seu coração. Nem palavras bem colocadas nem argumentação o convencem – Mantras nem orações o amedrontam. E, a pior reação é revidar ao ataque de maneira veemente, pois de vítimas passaríamos a réus agressores. O doce vampiro que agride com fala mansa e voz suave, de forma geral não altera seu comportamento; é traquejado; muito bom nisso; e se compraz ao constatar que conseguiu desequilibrar e irritar sua vítima – é disso, dessas energias que se alimenta.
Esfregar na cara do doce vampiro que o desmascaramos não é uma boa política; até porque provar isso a ele e aos em torno, é impossível; pois ele se porta com candura – sim o sweet – vamp adora IBOPE – Mas, nunca o enfrente só e tete a tete.
A melhor saída para lidar com eles é fazer cara de paisagem; jogar melhor que ele seu jogo; fingir que não percebemos a agressão ou o roubo de energia para tentar tirar-lhe a motivação; em continuar a nos perseguir.
Uma de suas intenções básicas é transformar suas vítimas em algozes de si mesmas frente aos outros. Quem não viu esse filme (Não, não é o diabo veste prada)?
Quem se comporta com delicadeza, mesmo agredindo de forma covarde e oportunista é visto com bons olhos; enquanto a vítima que perde o controle é vista como um ser maluco e destemperado.Qual a melhor maneira de lidar com eles?
Sweet-vamp detestam gelo; mas, se você o congelar das suas relações; ele se recupera rápido e, pode sentir-se atraído pelo desafio; melhor leva-lo em banho-maria.
Manter distância sempre que possível é uma boa tática; mas, nem sempre é viável; pois essas doces criaturas podem fazer parte de nosso convívio, familiar, social e de trabalho.
Aprenda a ficar á espreita com as antenas e as parabólicas ligadas para não desperdiçar situações onde pode colocar ao doce vampiro que tem plena consciência de sua forma de agir e que não o teme no seu devido lugar - Imagine se conseguir azeda-lo? – Já será uma vitória.
Aprenda a fazer isso com o máximo de bom humor que consiga – torne esse desafio um divertido game.
Em situações difíceis não se acanhe; peça ajuda aos seus super-heróis espirituais – pois a sós; nós vamos levar deles uma boa surra nesse jogo da vida. A meta é transformá-los em aliados – mas, não será tão cedo; não será tão cedo...

Para manter o bom humor:

Lembremos da letra da musica e do canto “Grito de alerta” do azul GONZAGUINHA.
”Primeiro você me azucrina, me entorta a cabeçaMe bota na boca um gosto amargo de felDepois vem chorando desculpas, assim meio pedindoQuerendo ganhar um bocado de melNão vê que então eu me rasgo, engasgo, enguloReflito e estendo a mãoE assim nossa vida é um rio secandoAs pedras cortando e eu vou perguntando: até quando?São tantas coisinhas miúdas, roendo, comendoArrasando aos poucos com o nosso idealSão frases perdidas num mundo de gritos e gestosNum jogo de culpa que faz tanto malNão quero a razão pois eu sei o quanto estou erradoO quanto já fiz destruirSó sinto no ar o momento em que o copo está cheioE que já não dá mais pra engolirVeja bem, nosso caso é uma porta entreabertaEu busquei a palavra mais certaVê se entende o meu grito de alertaVeja bem, é o amor agitando meu coraçãoHá um lado carente dizendo que simE a vida da gente gritando que não”.

Por favor:
Quem tiver a receita pronta para lidar com os sweet – vamp – compartilhe conosco.

Claro que não devemos esquecer dos vampiros das relações de atividades espirituais, trabalho e comerciais.

Um grande BUUU!!! – para todos.


Mas, por enquanto: Vamos correr!!!!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"CURTA" O DELIÍRIO DA FEBRE COM MOERAÇÃO

QUE DELÍCIA DE FEBRE

Segundo meu amigo ET, nós os terráqueos somos a raça mais pirada do universo; por exemplo, falamos em Deus o tempo todo até o louvamos com palavras e cantos; mas não acreditamos Nele nem um pouquinho, volta e meia tentamos encontrar falhas na criação e na evolução; além disso, tudo vai para as costas do coitado do Pai Criador – Jesus? – Esse então nem se fala; é Jesus pra lá Jesus pra cá; no entanto poucos praticam as leis simples que nos trouxe; e dentre elas: “Somente a verdade vos libertará”...

Estávamos eu e ele batendo papo a respeito da onda criada sobre a gripe H1N1 – Ele fica escandalizado com tanto auê em cima de uma doença que nós mesmos criamos; somos os gênios da babaquice; inventamos o mercado futuro de doenças endêmicas: gênios de mente sombria vendem a idéia ás cobaias (pessoas comuns), que é preciso vacinar contra possíveis mutações de vírus que eles mesmos já fabricaram – no entanto, o processo sempre vaza; e algum funcionário gaiato soltou o vírus antes da comercialização da vacina; e agora a correria é grande para ver quem lança primeiro a vacina contra o vírus; tomara que outra empresa o faça primeiro – Mas, vai adiantar alguma coisa? – Nada, pois quem perder vai tentar sair na frente do próximo produto a ser lançado no mercado futuro da doença da hora; e suas ações na bolsa vão disparar.

Mas, surgiu o assunto febre. Ele fica pasmado com pessoas que andam com a bíblia debaixo do braço dia a noite, e dos que falam o tempo todo em espiritualidade tomarem antitérmicos para atrapalhar a reação do organismo – Afinal, eles acreditam em Deus ou não? - Febre nunca foi problema; apenas solução; então porque impedir a solução? A febre é acima de tudo um processo de catarse tanto fisiológica quanto psíquica, emocional e afetiva – Num delírio febril vem á tona, processos mal elaborados até de vidas passadas; é um momento a ser curtido; e de grande aprendizado (claro que se assistido por pessoas competentes em anotar tudo o resultado é muito mais eficiente).
Por exemplo:
O uso de medicamentos 3 em 1 são o fator complicador mais importante na H1N1.

Ele nos acha malucos beleza; e pede para que conte aqui a recomendação profilática que recebi de uma amiga.

“Se a pessoa que você ama;, treme quando te abraça...
Se você sente seus lábios ardentes como brasas...
Se você sente sua respiração se agitar...
Se você vê seus olhos ferverem com um brilho especial...

Fuja porque é gripe suína!

Aproveite a temporada das viroses e faça uma catarse se a febre vier; mas, meu amigo ET avisa como somos malucos não vá sair por aí tomando chazinho de H1N1 para curtir pó barato da febre; pois, quem procura sempre acha.

Curta o barato dão delírio da febre com moderação...

Juízo; POIS ISSO PODE VICIAR O SISTEMA IMUNITÁRIO.

sábado, 1 de agosto de 2009

O APRENDIZADO DA DEPRESSÃO

A CULTURA DA DEPRESSÃO

Estatísticas mostram que conviver com pai ou mãe depressivos aumenta em 2 a 4 vezes sua chance de sofrer do mesmo problema.
Razões?
Esse assunto raramente é abordado por esse foco; mas como as outras doenças; a depressão também é aprendida; a alta concentração de depressão numa mesma família é fruto muito mais de aprendizagem do que herança genética. Claro que algumas pessoas já nascem com tendência; e muitas são diagnosticadas de forma precoce pela própria família; pena que sem lucidez: - Que olhos tristes (ou que ar triste) têm essa criança! Pronto, acaba de ser diagnosticado um futuro candidato a superar o drama da depressão ao longo da existência; mas, o que se faz para evitar ou minorar o problema que surgirá? – Nada ou quase nada; pois poucos se interessam pela educação no sentido real: razões do viver e do progredir (sem o conceito de evolução; a vida perde o sentido, completamente – viver para que?); claro que, é mais cômodo empurrar a vida com a barriga: usar e abusar das desculpas e justificativas de estar em deprê.
Vamos ousar: na vida contemporânea somos depressivos de alguma forma; é inevitável, é cultural; claro que nem todos nós vamos incorporar o clássico: Oh! Vida! Oh dor! Ninguém me ama! Ninguém me quer! Estou de mal da vida! Assim, não brinco mais! – nem viver com cara de coitado o tempo todo; pois somos burros; mas nem tanto, pois ninguém agüenta carregar uma mala sem alça a vida inteira...
A armadilha está montada pelas nossas tortuosas mentes: Predomina a depressão atípica camuflada nas desculpas da vida moderna: não agüento mais...

Levanta a mão quem não está sentindo em algum momento do dia ou ciclos mais longos, semana ou meses:
Um cansaço infernal. Sono conturbado ou insônia. Perda de memória. Gastrite. Refluxo. Alergias. Intolerância aos em torno. Medo. Ansiedade injustificada. Pressa. Irritabilidade. Insegurança. Angustia. Respiração curta. Dores pelo corpo. Artralgias. Coceiras e dermatites, etc.

Levanta a mão quem não usa a deprê como desculpa para suas frustrações, justificativa para seus fracassos, tentativa desesperada de ser amado, etc.

Ainda bem que a maioria de nós apenas estamos deprê – não somos deprê; porém água mole em pedra dura tanto bate até que fura; quem não criar juízo vai deixar de estar deprê e tornar-se de fato depressivo de carteirinha.

Alguns ativistas depressivos logo vão criar o movimento: “Depressivos unidos jamais serão vencidos” – Fora a ditadura dos saudáveis e motivados! – Nós somos a maioria; portanto, os normais somos nós...
Espelho, espelho meu, existe alguém mais depressivo do que eu?

Coitadas das crianças – Mas, ninguém mandou nascer num hospício chamado Terra.

Vai um prozac aí?
Não – obrigado; estou tomando serotonina na veia.

Brincadeiras á parte; o único caminho para que nos tornemos saudáveis, é a educação íntima baseada em valores cósmicos e compartilhada com nossas crianças.
Para que deixemos de ser crianças birrentas (marca registrada do deprê) – vamos fazer um acordo com Papai do Céu: Deus, toca o dedinho aqui – não estamos mais de mal – vamos fazer as pazes...

Paz.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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