sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DIVÓRCIO CONSENSUAL E SAÚDE

“Bem me quer; mal me quer”...
Em tempos acelerados as ilusões duram pouco...

Conheci tanta gente bacana porque tenho que ficar com essa pessoa?

Mesmo que não gostemos dela; somos obrigados a conviver e a tentar compreender a lei de causa e efeito.
Um dia; nesta ou em outras remotas Eras; brincou com os sentimentos dos outros; feito político em época de eleição: engabelou. Iludiu, prometeu e não cumpriu, despertou paixão e desertou, traiu, fez sofrer ou colaborou para que vícios, doença e morte submetessem outros; dia menos dia, século menos século dará início á reparação como amantes, marido e mulher, etc. “... Reconcilia-te com teu inimigo enquanto estás a caminho com ele...” bem avisou o Mestre.

Na vida contemporânea, a cultura do romantismo colabora para que muitas uniões já nasçam mortas; abortadas.
Mas, tudo é aproveitado pela inteligência suprema: sem ilusão não há realidade; o sonho sempre precede a grande conquista; sem a crença em felicidade através do outro não seria possível a realização íntima. Se desde cedo soubéssemos o que nos aguarda após a entrega ao outro; jamais sairíamos da fase do egoísmo para a do amor.
Nossa dificuldade atual é atravessarmos a ponte entre o ego ou ilusão para o continente da realidade ou coletividade.
Nas relações entre seres pobres em discernimento é natural que os príncipes encantados dos sonhos das mocinhas transformem-se na convivência diária, em sapos e, que as princesas dos sonhos de mulher ideal dos mocinhos virem bruxas depois de algum tempo; isso é quase inevitável, ainda; e cada vez mais rápido.

Nossas relações amorosas ainda sofrem de má formação (nem por isso, devem ser abortadas).
As famílias da atualidade (hetero ou homo) ainda formam-se de maneira inadequada; aos nos interessarmos ou nos apaixonarmos criamos uma personalidade/aparência específica para lidar com aquela pessoa: escondemos defeitos de caráter, inventamos qualidades que não possuímos ainda; e depois de algum tempo de convivência diária dá no que dá: brigas, desavenças, mágoas, ressentimentos, vinganças, traições – DOENÇAS PARA TODOS – conforme colocamos em nosso livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua”. Mas, se a transparência fosse total, adeus espécie humana...

Pode parecer um contradito; até para mim mesmo; para meus antigos valores – mas, fiquei muito feliz ao me deparar com a notícia:
JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO
O número de divórcios no Estado de São Paulo cresceu 149% desde julho deste ano, quando foi aprovada a emenda constitucional 66, que instituiu no país, junto à Lei n.º 11.441/2007, o chamado divórcio rápido (feito por meio de escritura em cartório).
Projeto estabelece guarda de animais de casal divorciado
Nenhuma religião evita divórcios, aponta pesquisa
Cartórios ainda têm dúvidas sobre lei do divórcio direto
Medida também representa economia para o casal
Os números são do CNB (Colégio Notarial do Brasil), que representa os tabeliães de todo o país. No ano passado, entre julho e agosto, foram realizados no Estado 816 divórcios, ante 2.031 no mesmo período deste ano.
Segundo Ubiratan Guimarães, presidente do CNB-SP, o aumento se deve à facilitação do processo, que chegava a se arrastar durante anos, à diminuição dos custos processuais e a uma demanda reprimida pelo serviço.
"Há muita gente que está separada, mas que, devido à morosidade da Justiça e aos altos custos com honorários advocatícios, não formaliza o divórcio. Hoje, a escritura custa R$ 252 e, embora ainda seja necessária a presença de um advogado, sai muito mais barato", diz Guimarães.
Segundo o CNB, mesmo casais que já tenham processo judicial em andamento podem desistir dessa via e formalizar a separação por meio de escritura pública.
Para isso, no entanto, a separação precisa ser consensual e o casal não pode ter filhos menores ou incapazes.
Na escritura, o casal já define a partilha dos bens, pagamento ou dispensa de pensão alimentícia e o uso ou não do sobrenome do outro cônjuge.
Segundo o presidente do CNB-SP, o processo transcorre de forma tranqüila. "O clima tem sido de absoluta civilidade. Mesmo porque, se houver alguma animosidade, o tabelião não pode emitir a certidão."
Para José Fernando Simão, doutor em direito civil da USP, "o brasileiro foi emancipado", daí o aumento dos divórcios. "As pessoas descobriram um direito que não sabiam ter", afirma.
Muitos casais vivem uma vida medíocre; sem ética e doentia; apenas pelo fato de não disporem no momento de dinheiro para pagar custas, de uma separação; que já ocorreu há muito tempo.

Sem dúvida; muitas pessoas após passar por um processo de separação consensual (vontade dos dois) gozarão de mais saúde psíquica, emocional, afetiva e física.

O Governo deveria fornecer divórcios consensuais gratuitos.
Poderia usar até o bordão: relações conjugais sem ética cósmica fazem mal á saúde.
Separações consensuais gratuitas:

O ministério da saúde agradece

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