domingo, 17 de julho de 2011

AFINAL O QUE É EFEITO COLATERAL?




Nossa vida, a das pessoas comuns, é uma mixórdia de verdades, conceitos, idéias, interpretações, pontos de vista. Embora nós sejamos todos um; precisamos nos comunicar enquanto individualidades – e uma das formas é através da palavra falada e escrita.
Mas:

Palavras não são apenas, símbolos gráficos ou sonoros – são chaves ou fechaduras que nos aprisionam ou libertam…

Descuidamos de aprender o poder de usarmos de forma correta as palavras: esses pequenos arranjos de letras que podem mudar o rumo de muitas vidas.
A forma com que nos comunicamos representa uma atitude: uma maneira de estar no mundo; e que pode fazer a diferença entre ser feliz e realizado ou não; sadio ou doente; companhia desejada ou não.

A arte da comunicação se aprende dentro de cada um de nós; e com tudo os que nos rodeia.

Quando ouvimos o termo comunicação logo nos vem á mente a imagem de duas pessoas conversando; esquecemos da principal forma de comunicação que é a interna: nosso corpo mental se comunicando com o emocional, o astral e o organismo físico.
A comunicação externa: também implica em qualidade de vida de forma intensa; pois, somos seres interativos e interdependentes em múltiplos sentidos.

Nosso tema de hoje: EFEITO COLATERAL.

Em princípio é um efeito diferente daquele considerado como principal. Nem sempre é um efeito adverso; pois há muitos efeitos colaterais relativamente positivos. Dependendo do ponto de vista, há efeitos potencialmente benéficos além do principal. Como costumamos dizer no popular: “Há males que vem para bem”; a gosto do freguês, diríamos.
O fato é que estamos encrencados; pois ninguém consegue se colocar de forma clara através das palavras; até o próprio Jesus “embananou a cabeça das pessoas” com a considerada máxima: “Bem aventurados os aflitos”; quantos desastres pessoais e coletivos não se produziram ao longo dos últimos milênios com a interpretação dessa e de outras de suas falas; evidente que ele não poderia citar Lavoisier: “nada se cria; tudo se transforma”; muito menos poderia usar para explicar sua idéia principal neste caso, a Lei da Relatividade proposta por Einstein.

Esquecendo as propostas de Jesus voltadas para uma vida eterna no além-morte; e permanecendo nos interesses da maioria dos ainda mortais – como dizer a um comilão que sua gastrite pode ser a tábua de salvação para uma vida mais saudável? De que forma é possível fazê-lo entender o recado que está a mandar a si mesmo? Que a gastrite é o efeito colateral do desempenho de sua pobre mente? Que os efeitos colaterais dos remédios que usa representam um atestado de falta de competência em estar aqui?

Desconfio, suponho que o problema reside além da nossa pobreza de raciocínio; também basicamente na falta de clareza das nossas intenções. Dependendo delas, nós transformamos num piscar de olhos de paradigmas em paradoxos cósmicos.
Seremos o efeito colateral de uma idéia criativa de Deus?

Levando para o lado que a maioria entende e gosta de pensar a respeito do assunto: os remédios.
A indústria farmacêutica em teoria está assentada na ciência (mãe de todas as sabedorias) e que se fundamenta em paradigmas ou modelos de padrões científicos para criar remédios. Mas, a cada dia ela se atualiza e moderniza em cima dos efeitos colaterais das idéias inicias. A maioria dos remédios, que as pessoas usam na vida contemporânea passa a ser comercializados a partir do estudo de um efeito colateral. Na parte comercial e de mercado a própria cura passa a ser apenas um efeito colateral; pois a idéia básica é manter as pessoas vivas para que continuem consumindo os remédios de uso contínuo.

Material para reflexão:
Gosta de ser visto (mesmo que apenas por si mesmo) como um paradigma social um modelo a ser seguido (padronizável, anda na moda) ou um paradoxo (o que parece ou é contrário ao senso comum; é o oposto do que alguém imagina ou pensa ser a verdade)?
Já teve a curiosidade de perguntar a seus pais; se é um efeito colateral positivo, desejado ou um efeito colateral tradicional?
Seremos nós hoje o efeito colateral de como nos víamos no passado?

Acredita em algo de uso seguro; qualquer coisa que seja?
Isenta de efeitos colaterais?

Que uso estamos fazendo dos nossos efeitos colaterais?

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