sexta-feira, 2 de setembro de 2011

FORUM RIO+20 - A JUSTIÇA SOCIAL EM ANDAMENTO: A CRIANÇA VAI ÁS COMPRAS




Mentes externas aproveitaram nosso problema cultural de levar vantagem em tudo e de não saber somar; principalmente na hora de se endividar. Nossa tá em oferta! Só tanto; e em dez vezes no cartão de crédito! – Crédito ou débito? – Crédito! – Quer parcelar em quantas vezes? – Sei lá - em quantas puder!


Compre três e pague dois...
Pague 200ml e ganhe 300ml de brinde...
Compra três, paga dois, leva um...

O entendimento do valor da relação custo e benefício de qualquer transação; feita entre pessoas deve, de forma rápida, extrapolar o conceito de mais barato no preço e das vantagens imediatas.
Melhor ensinar isso na escola; pois em casa até o vovô e a vovó caem no conto do vigário do crédito consignado (a mamata das mamatas – na ética cósmica: formação de quadrilha UMBRALINA).

Para que haja justiça social e a comunidade progrida e funcione sem kharma coletivo: A criança deve aprender muito cedo a analisar os benefícios e os prejuízos de médio e longo prazo de qualquer coisa que compre ou venda.
Os descontos e as promoções induzindo ao consumo; tão a gosto da sociedade americana, criou lá uma legião de obesos e diabéticos. Os apelos para vender mais são atrativos e perigosos para quem não desenvolveu de forma adequada a capacidade de pensar e de discernir. Pior ainda aqui quando são estimulados pela cultura local a levarem vantagem em tudo – até em remédios em promoção.

Exercício de sala de aula e de casa.

Conhecedora da lei de retorno e de causa e efeito, a criança deve ser alertada para a seguinte realidade: em muitos momentos está na posição de compradora; mas em muitos outros pode estar na condição de vendedora de algum produto ou serviço, portanto, deve estar bem atenta para não iludir de forma alguma as outras pessoas, pois o troco dado pela vida chega dia menos dia (sabe aquele cancerzinho básico? Nada a ver? Quem pode garantir?).
O adulto atento pode mostrar á criança suas pisadas de bola tanto quando está numa ponta (vendedor) quanto na outra (consumidor); desde que não seja usuário das drogas: desculpas; justificativas; é normal: todo mundo faz; sobrevivência de interesses, etc.

A vida assusta pela simplicidade. O que nos leva a desperdiçar a curiosidade natural da criança? - Se basta aproveitar a fase dos intermináveis - Por quê? – para ativar o raciocínio crítico do já acomodado; como na condição de cobaia adulta – crianças são mestres não compreendidos.
É urgente diminuir até acabar com a credulidade em todas as instâncias de relações humanas, sem o uso do raciocínio crítico.

Especialmente no foco principal de hoje: mecanismo de compra e venda de saúde – no mercado de doença e cura:

Não devemos confiar em nada de pronto; nem nas chamadas verdades científicas, nós devemos crer de imediato.
Isso serve para aquilo;
Aquilo outro faz mal, mas este serve bem para aliviar o efeito colateral do primeiro, etc.
Verdades humanas são, cada vez mais, temporárias e perigosas.

É lógico que todas as descobertas científicas dia menos dia estejam inseridas no contexto de compra e venda; e numa época de muita pressa, a verdade científica de hoje pode ser o conhecimento obsoleto de amanhã; e os custos podem ser bem altos em se tratando de efeitos danosos na saúde e na qualidade de vida que nem sempre podem ser removidos num passe de mágica – Quem vai pagar a poliomielite, meningite, malária, adquiridas por excesso de vacinas? Efeito colateral? Simples assim?

Antes de estragar sua saúde como fazem os adultos, a criança deve ser alertada para um problema sério: nem todas as descobertas com potencial de cura ou de ajuda científica mostradas pela mídia, estarão disponíveis à maior parte das pessoas; portanto o ato de pensar bem antes de criar problemas para nosso organismo e nossa vida, é o melhor remédio e o mais seguro investimento; esse sim, disponível a todos que queiram utilizar-se dele.
Se nos descuidarmos podemos pagar e caro (todos os novos e modernos produtos costumam custa mais caro), para servirmos de cobaia para experimentos... Principalmente, na forma de impostos a serviço de mentiras como a CPMF que foi de forma vergonhosa atrelada á saúde pública - e as novas outras formas de enganar as cobaias consumidoras que estão em gestação.

Exercício de cidadania.

Não aventurar-se a ser dos primeiros a experimentar as novidades da modernidade, que muitas vezes acobertam interesses escusos de grana e poder de uns sobre outros; é uma atitude muito inteligente; não custa nada alertar a criança para que tenha paciência de esperar que os mais afoitos sirvam de cobaias; aprender com os descuidos dos outros dói menos, desde que não banquemos o São Tomé (sempre querer ver para crer) em todas as situações.

Quem ainda cai em pegadinhas idiotas como: só um pouquinho não faz mal! Beba com moderação! Coisas diet, light, zero – não merece continuar nesta escola azul.

Claro que vai demorar um pouco; pois o ditado popular com muita base científica: tal pai tal filho; filho de peixe: peixinho é – infelizmente para a sobrevivência do planeta, vai continuar por bom tempo.

Até que...


Namastê.

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