Vivemos um momento maravilhoso no País de tentar
mudar: participando.
Claro que
sempre iniciado e movimentado pelos jovens; sempre foi assim, desde o princípio
da humanidade, e necessário é que seja. Para tentar trazer de volta o espírito
de juventude tão corrompido pela educação a serviço do Sistema.
Em qualquer área da vida: saúde, política,
educação, justiça...
Sempre, os que mais criticam, são os que
não fazem nada para que as coisas mudem. Quando o assunto é sério, sempre os
mais necessitados são os que não aparecem.
Exemplo:
Esse tipo de
atitude é comum nas reuniões que se fazem para melhorar o funcionamento e o
ambiente nas escolas; os pais de alunos que mais precisam, são os que estão
sempre ausentes.
Cruzar os braços é assumir condição de
igualdade com o que se critica ou questiona.
Os métodos
para atrair os ausentes a participar da vida em comum devem ser modernizados.
É preciso
estimular as pessoas a se engajarem nos acontecimentos que interessam à sua
vida, para que não dependam de favores para viver ou sobreviver.
Até mesmo na
minha área de atuação: a Saúde – quem quiser cura sem participar dela vai se
dar mal – continuará escravizado pelo Sistema; condenado a tomar remédios que não
curam nada – e breve nada mais fará efeito...
A época de crer em
milagres já acabou faz tempo.
A cada dia
que passa, até as crianças desenvolvem seu potencial de inteligência muito mais
depressa.
O período de latência para desenvolver potencialidades é,
cada vez, mais curto.
Para adequar
os incríveis recursos que elas trazem ao nascer é preciso canalizá-los de forma
mais moderna, e o mais rápido possível; sob pena de, a cada dia, as
estatísticas dos inadequados aumente.
Um entrave
para acelerar a participação ativa, é que o sistema de educar as crianças não
mudou o suficiente para viver o presente; pois continua teimando em deixá-las
alienadas pelo pensamento mágico: sorte, azar, príncipes, bruxas, fadas,
santos, diabos, milagres, papai Noel, deuses, intervenções do além, etc.
Como tudo, o limite de idade para crer nessas coisas cai
vertiginosamente, a cada dia, e não foi substituído pela realidade dos fatos
educativos.
Essa
defasagem vem criando um tipo de adultos que ainda tipo fantoche que acredita
em enriquecimento rápido sem preocupações éticas, em loterias, em sorteios,
casamentos de golpe do baú, etc.
A criança dos dias
atuais não pode mais ficar alienada como seus pais...
Deve participar de tudo, saber quanto
custam as coisas.
Precisa integrar o grupo que toma as
decisões: familiares, reuniões e decisões de condomínio, dos conselhos das
escolas, das atividades públicas que envolvem as decisões políticas.
A educação requer
interação.
A criança e
o jovem devem ser estimulados a ver e a participar da vida das pessoas de fora
do seu nível social.
Além disso, a família precisa dar bons exemplos de
respeito ás diferenças sociais e de qualquer tipo.
Por sua vez ela também, precisa do respaldo da
sociedade e da justiça para poder mostrar às outras crianças o caminho correto
a ser seguido.
Hoje, os
pais que tentam passar conceitos éticos de inclusão social a seus filhos são
desmentidos em todo momento pelos fatos estampados na mídia.
É
DEPRIMENTE; MAS NÃO VERGONHOSO QUE HOJE A MAIORIA DAS ATITUDES E IDEIAS
CONSTRUTIVAS E REVOLUCIONÁRIAS PARTAM DAS NOVAS CRIANÇAS…
Cadê
as DESENGAJADAS gerações anteriores?