CRIANÇAS/PROBLEMA:
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sábado, 25 de janeiro de 2025
ALGUMAS SEQUELAS DO FILHOCENTRISMO
No meu trabalho de médico de famílias já me deparei muitas vezes com esse complexo distúrbio.
O filhocentrismo lembra a superproteção; mas importa distinguir uma situação da outra.
Pais superprotetores incapazes de serem objetivos e coerentes na educação sempre houve.
O aumento das vítimas do filhocentrismo é mais recente, e atinge pessoas inseguras e atordoadas na sua condição de pais por uma realidade que se modifica muito rápido, sentem-se culpadas por não poderem reproduzir para seus filhos a vida que tiveram ou que gostariam de ter tido em criança.
Exteriormente as atitudes dos superprotetores e dos filhocentristas podem ser parecidas.
Mas os filhocêntricos são incapazes de dizer não ao filho, de estabelecer limites, de sinalizar o espaço da criança a partir de seu próprio espaço de tutores e se anulam sob o pretexto de amar demais; dessa forma conspiram contra a construção da identidade dos filhos.
A criança passa a se sentir o centro do Universo acha que tudo quer e tudo pode e pode se tornar um “aleijão ético/moral” como tantos que vemos por aí cometendo grandes desatinos.
Quando a criança passa a ser a principal razão de vida do casal se cria uma fixação, capaz de se transformar em obsessão danosa a todos; pois é preciso que os pais zelem pela sua própria paz e realização pessoal; até para que seus filhos saibam fazer o mesmo na sua relação com o coletivo e quando chegar a hora deles de exercer a experiência da paternidade.
O amor dos pais não é panaceia e crianças que crescem num ambiente afetivo seguro aprendem a modular suas reações às situações a serem experenciadas na vida; as que vivem relações emocionais estáveis estão mais protegidas contra os fatores estressantes do dia a dia; já as criadas como o centro do universo além de muitos problemas tendem a gerar uma legião de órfãos de pais vivos como efeito colateral da educação que receberam como centro do universo...
Conforme coloquei no livro Anatomia Das escolhas Do amor Do perdão – Ed. Viseu o entendimento do que seja realmente o sentimento do Amor pode evitar desatinos evolutivos, “crimes” que terão de ser reparados algum dia em algum lugar.
“Amar demais” é uma grave doença que pode embaralhar muitas experiências interativas?
O filhocentrismo lembra a superproteção; mas importa distinguir uma situação da outra.
Pais superprotetores incapazes de serem objetivos e coerentes na educação sempre houve.
O aumento das vítimas do filhocentrismo é mais recente, e atinge pessoas inseguras e atordoadas na sua condição de pais por uma realidade que se modifica muito rápido, sentem-se culpadas por não poderem reproduzir para seus filhos a vida que tiveram ou que gostariam de ter tido em criança.
Exteriormente as atitudes dos superprotetores e dos filhocentristas podem ser parecidas.
Mas os filhocêntricos são incapazes de dizer não ao filho, de estabelecer limites, de sinalizar o espaço da criança a partir de seu próprio espaço de tutores e se anulam sob o pretexto de amar demais; dessa forma conspiram contra a construção da identidade dos filhos.
A criança passa a se sentir o centro do Universo acha que tudo quer e tudo pode e pode se tornar um “aleijão ético/moral” como tantos que vemos por aí cometendo grandes desatinos.
Quando a criança passa a ser a principal razão de vida do casal se cria uma fixação, capaz de se transformar em obsessão danosa a todos; pois é preciso que os pais zelem pela sua própria paz e realização pessoal; até para que seus filhos saibam fazer o mesmo na sua relação com o coletivo e quando chegar a hora deles de exercer a experiência da paternidade.
O amor dos pais não é panaceia e crianças que crescem num ambiente afetivo seguro aprendem a modular suas reações às situações a serem experenciadas na vida; as que vivem relações emocionais estáveis estão mais protegidas contra os fatores estressantes do dia a dia; já as criadas como o centro do universo além de muitos problemas tendem a gerar uma legião de órfãos de pais vivos como efeito colateral da educação que receberam como centro do universo...
Conforme coloquei no livro Anatomia Das escolhas Do amor Do perdão – Ed. Viseu o entendimento do que seja realmente o sentimento do Amor pode evitar desatinos evolutivos, “crimes” que terão de ser reparados algum dia em algum lugar.
“Amar demais” é uma grave doença que pode embaralhar muitas experiências interativas?
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A muitas crianças falta além de educação de valores, treinamento adequado para viver em sociedade. Onde estiverem passam a ser rotuladas como crianças/problema.
Alguns dos tipos comuns:
· Sem limites: Essas crianças carecem de parâmetros de comportamento social; invadem o espaço dos outros, não tem horários definidos nem rotina instituída. É comum que sejam filhos de pessoas acomodadas e inconstantes. Recebem ordens segundo o estado de humor dos pais que geralmente vivem em conflito íntimo ou entre si.
· Birrentas: Tudo querem ganhar no grito, não sabem e não querem aprender a esperar sua vez. Jamais aceitam um não às suas vontades. Quase sempre são filhos de impacientes, intolerantes e contidos.
· Agressivas: Quando contrariadas em seus desejos, chutam, batem, mordem, xingam. Espelham os pais sem as máscaras.
· Inconvenientes: Comportam-se indevidamente nos ambientes, gritam são barulhentas.
Ao nascer não somos um livro em branco, ele já vem rascunhado como tendências inatas de cada criatura.
Não são tecnicamente doentes mentais ou apresentam distúrbios das emoções, para essas crianças falta que sejam estudadas pelos adultos antes que a Educação formal ajude a criar as máscaras sociais e treinamento para a vida social que ao longo da existência vai se processando forçada pela necessidade de serem aceitas na escola, no trabalho, nos clubes etc.
Nesse caso a máscara social cai com mais facilidade em situações limite, pois muitas vezes não houve ainda uma reciclagem das tendências e predisposições que caracterizam sua personalidade em evolução.
SE OS PAIS ESTUDASSEM OS FILHOS AO INVÉS DE APENAS TERCERIZAR DESDE O NASCIMENTO A EVOLUÇÃO SERIA MAIS PRAZEROSA E O MUNDO DIFERENTE?
Ah! Na velhice as máscaras sociais desabam e a velha criança pode voltar para a vitrine?
Será que nesse caso ainda dá tempo prá consertar alguma coisa?
O que fazer?