Respeitar
é acatar os direitos daqueles que convivem conosco.
Respeito não se impõe; se
conquista no dia a dia, primeiramente no respeito a si próprio.
Pais que não se respeitam dificilmente
conquistarão o respeito dos filhos a si e entre os irmãos.
O respeito baseado apenas na educação
social e nas normas de convivência gera a hipocrisia; é necessário acatar
sempre os direitos das pessoas que vivem conosco para melhorar a qualidade do
ambiente familiar até que o respeito seja sincero e realmente sentido como
afeto e amor.
Qualquer pessoa é capaz de perceber a
diferença de qualidade do padrão vibratório de uma onde seus membros tentam se
respeitar e noutra onde ainda não há esse desejo.
Alguns
indicadores de boa qualidade na vida em família:
a)
Demonstrações de afeto.
O carinho
físico: o beijo, o abraço, o afago são indicativos de boa qualidade de relações
humanas.
Devemos
ressalvar as demonstrações de afeto ainda carregadas de hipocrisia; mas, na
matemática da evolução é melhor uma demonstração de afeto hipócrita do que
nenhuma ou uma agressão.
Os dois
extremos das demonstrações de afeto são inadequados e problemáticos. Algumas
pessoas beijam, abraçam, tocam sem nada sentir, outras demonstram carinho de
uma forma extravagante. Outros não conseguem demonstrar afeto mesmo que sintam
carinho pelas pessoas. Aos dois extremos indica-se a busca do equilíbrio.
b)
Saber ouvir.
Além de
demonstrar educação e respeito é um fator de equilíbrio nas relações familiares
que muito contribui para a harmonia do ambiente.
É o
aprendizado de ouvir o que o outro diz sem interrompê-lo, uma qualidade ainda
rara num mundo onde predominam egoístas e orgulhosos que tentam impor sempre
seus pontos de vista.
Num lar onde
as pessoas ainda não sabem ouvir predomina o falar em altos brados, a gritaria
que desarmoniza...
c)
Saber falar.
O modo de
falar denuncia o que somos para quem nos ouve.
A palavra é
uma das mais importantes conquistas do ser humano.
O poder da
palavra é ilimitado, tanto pode construir como destruir.
A
responsabilidade que traz o falar bem ou o falar mal na preservação da
qualidade do ambiente doméstico deve ser analisada com inteligência.
d)
Ser amável.
O ser humano
deve colocar-se de forma voluntária e ativa na condição de merecer ser amado.
Nas famílias
onde o servir e o ser servido vem sempre acompanhado de um agradecimento
amável, o fluxo das trocas de energia que envolve a relação contribui para
limpar e harmonizar o ambiente.
e)
Ser pacífico.
A mansuetude
na sua fase inicial é íntima, começa na própria casa mental. A violência é
produto da ignorância e do medo.
f)
Ser comedido.
O
escandaloso nas suas variadas formas é um violento ignorante que perturba a
harmonia do ambiente.
g)
Disciplina nos deveres.
O ambiente
do lar consegue melhor padrão de qualidade quando todos os seus membros cumprem
seus deveres resguardando seus direitos.
Parada
para reflexão no dia dos pais:
Quando avaliamos a qualidade do
ambiente doméstico é bom identificar em primeiro lugar as perturbações no
ambiente que causamos.
Para respeitar os outros; qualquer
mudança que queiramos fazer deve começar em nós. É mais produtivo o esforço
para melhorar sem nada dizer aos outros.
Funciona bem mostrar que o produto é
bom agindo primeiro para depois tentar vender aos familiares nossas ideias e
planos.
Antes, devemos trabalhar em silêncio
que o próprio silêncio nos recompensa; pois não nos sentiremos cobrados
enquanto nos preparamos para colocar em prática as novas metas.
Não se deve esquecer a equação da
prática:
Conhecimento multiplicado pelo
trabalho dividido pelo tempo.
Precisamos de tempo para nos tornar
aptos a engajar os familiares na busca de um ambiente familiar de boa
qualidade.
Ao analisarmos o que é o dever de cada
um dentro das suas possibilidades devemos começar
com os nossos.
FELIZ
E RESPEITOSO DIA DOS PAIS A TODOS.