sábado, 1 de junho de 2013

DOENÇA MENTAL NA INFÂNCIA = EXISTÊNCIA TRUNCADA






     O número de pessoas-avestruz é muito grande.
     Muitos desastres existenciais poderiam ser evitados ou atenuados; se não brincássemos de faz de conta com relação ás tendências manifestas pela criança no cotidiano.

    A maioria das doenças mentais; emocionais; afetivas e sociais podia ser minimizada.

    É urgente alertar para a atenção que deve ser dada à criança como um todo, como um ser integral.

    Nossa visão de mundo está demais focada na vida física.

   A doença física apavora os familiares, por exemplo:

Se for diagnosticada uma pneumonia os pais se apavoram e mobilizam toda a família com cuidados.
Já a doença mental é capaz apenas de mobilizar o sentimento de dó, de pena.
Isso se dá em virtude da visão de mundo da maioria das pessoas, ainda polarizadas apenas em tudo que seja concreto ou que gere a sensação de prazer ou de dor.
Para as pessoas, uma pneumonia ou uma amigdalite é algo concreto real, já uma criança com Depressão ou com Fobia social é algo impalpável, abstrato como se não fosse real nem capaz de causar danos à existência, nem levar à morte concreta através da somatização de uma doença física com lesão em algum importante órgão do corpo físico ou até ao suicídio.

    Preste atenção, nas conversas das outras pessoas sobre doenças, certamente você já ouviu algo parecido:
Você viu a filha de fulano, quase morreu de pneumonia, que perigo!
É; eu morro de medo de que meus filhos peguem tais doenças.
- Mas, mudando de assunto:
Você viu o filho de beltrano; está sofrendo de Depressão.
- Eu sempre achei que ele era meio estranho mesmo, coitado; Deus me perdoe, mas eu acho que esse tipo de doença é preguiça; que se resolve com um castigo ou com umas boas palmadas.
 
    As pessoas também costumam perceber a doença mental ou distúrbios das emoções somente quando esta envolve distúrbios do comportamento rotulados e aceitos pela maioria como normais, que são capazes de tirar o sossego.

    Retornando à conversa anterior:

- Preciso ir logo para casa para guardar uma série de objetos; pois eu vou receber a visita de parentes cujo filho é endiabrado. Ele é um “capetinha” que mexe em tudo e que não fica quieto um segundo. Também com aquela mãe preguiçosa que só sabe dizer: - Filhinho, não mexe aí, a tia não vai gostar, não pode fazer isso ou aquilo;  mas ela não toma nenhum tipo de atitude. Ah! Se fosse comigo, levaria umas boas palmadas ou um beliscão bem dado e queria ver se ele tomava jeito ou não...
Para muitas pessoas a instabilidade psicomotora ou Síndrome Hipercinética é mera falta de educação social... 

     Na verdade todas as crianças desta dimensão da vida são ainda doentes em potencial; isso se analisarmos a doença sob seus múltiplos aspectos, embora nem todas elas estejam num determinado momento, se expressando como doentes.

    O ser humano é multidimensional (como todas as coisas, o homem tem uma parte de si polarizada nesta terceira dimensão ou física, e outra parte de si situa-se em planos extra/físicos), é uma unidade constituída por um corpo físico, um corpo mental/emocional e um corpo astral; portanto nossas doenças também conjugam fatores físicos e extra/físicos.
Porque a maioria de nós tem o foco  da atenção direcionado apenas para o mundo físico e para as sensações orgânicas, é comum e natural, que  só se perceba, se valorize e se busque curar as doenças objetivas ou físicas, ignorando-se pelos mais variados motivos as doenças extra/físicas ou subjetivas.

     Buscamos criar um mundo sem doenças, dores e sofrimentos.
     Esse é um sonho de todos; porém se quisermos acelerar a conquista de um mundo melhor, é necessário reformular nossos conceitos de saúde, de doença e de cura.

     A doença tem sua origem nos desequilíbrios do pensar/sentir/agir, desse modo, tanto é doença: uma gastrite, uma gripe; quanto um medo mórbido, a gula, a inveja, a mentira, o orgulho, a agressividade...

     Esquecer que há doenças do corpo, da mente e da alma é buscar de forma voluntária a dor, o sofrer tanto em nós quanto nos que nos cercam.

     Por esse motivo, aumenta de forma acelerada o número de pessoas desajustadas, desadaptadas aos dias de hoje, muitas vezes, por pura preguiça tanto de si mesmas quanto dos em torno.

     Em se tratando de crianças, para bem desempenharmos nossa tarefa de pais e de mães é necessário dar a mesma atenção a uma tendência à mentira compulsiva ou a um medo mórbido de uma criança quanto costumamos dar a uma amigdalite ou a uma pneumonia...  

     A nosso ver, as doenças da alma são tão ou mais graves que as doenças do corpo.

     Nossos interesses egoístas e nossa preguiça são o pai e a mãe da nossa visão imediatista, que não nos deixa ver com clareza que a dor moral da preocupação de ver um filho submetido a um tratamento cirúrgico de uma apendicite, por exemplo, é menor e menos demorada do que ver e acompanhar a cirurgia social de um filho com tendências de agressividade ou de se apropriar dos bens alheios, preso numa cadeia ou morto. Ou então, acompanhar o desespero de um filho angustiado, Depressivo, quase um morto/vivo, totalmente desmotivado para viver, sem motivo aparente.

    Se perguntarmos para um verdadeiro sábio qual é a origem das doenças no ser humano a resposta será “curta e grossa”:
   Doença é falta de educação...

   Portanto todas as doenças são evitáveis, e a profilaxia para evitar a sensação de sofrer do ser humano, é a educação, mas uma educação formativa para viver como um verdadeiro ser humano, integrado às Leis Naturais da Evolução.

    Todo o doente de qualquer tipo foi e, é um mal educado para a vida humana...
   
    Como antigamente, é verdade que nesta geração de pais e mães a nossa educação para a vida ainda deixou muito a desejar, mas isso, não pode ser desculpa para nossa recusa em nos auto/educarmos de forma voluntária e ativa. 

     VACINE SEU FILHO CONTRA AS DOENÇAS DA ALMA: EDUQUE-O.

     Mas para começar bem:

     Reveja seus conceitos do que seja educação...

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