FALAR OU CALAR?
Os horizontes da
fala são tão desprovidos de limites; que limitar a palavra pode parecer um
cerceamento à liberdade de expressão; no entanto, não é; pois nós desconhecemos
alguém que não tenha se arrependido, incontáveis vezes, de não ter permanecido
calado; em também incontáveis, momentos da sua vida.
Como
se costuma dizer: se arrependimento matasse, milhares de vezes teríamos
morrido; pela boca...
Enquanto
não aprendermos a arte da fala ou a disciplina da palavra: a necessidade de
desenvolver a arte de ficar calado é essencial. E isso, não é novidade; pois, a
importância de calar; desde há muito tempo já é cantada em verso e prosa:
“O
peixe morre pela boca”.
“Em
boca fechada não entra mosquito”.
“Língua
de trapo”.
“Língua
solta”.
Então,
qual a explicação de não termos descoberto que o silêncio, em certos momentos,
pode ser um valioso amigo? Se; já passamos e continuamos vivendo tantos apuros,
pagando tantos micos, por não dominarmos a arte do silêncio na hora exata e no
momento oportuno.
Esse
pequeno descuido; nos levou a um resumido apanhado das vantagens de aprender a
silenciar. São coisas singelas que estão no cotidiano de todos nós, e que se
prestarmos atenção a elas é possível substituir a sensação de arrependimento
por paz e de alegria.
Ouve
ou lê com vagar, medita na leitura, em silêncio e se possível, torna a ler sem
pressa, e quieto...
ESVAZIE E SILENCIE A MENTE PARA PODER OUVIR NO SILÊNCIO A VOZ DO CORAÇÃO...