No voo em direção ás esferas mais elevadas a quase
totalidade de nós fará escala no Umbral e a maioria fará conexões nas suas
várias esferas vibratórias; até que sejamos deportados para a esfera física ou
do recomeço da viagem; para nova tentativa...
No momento atual a medicina luta apenas para evitar a
qualquer preço a morte; até se aventura a desafiá-la; embora sem muita
preocupação com o que fazer da vida, num sentido mais abrangente. Médicos e
pacientes pouco se preocupam com a reciclagem de hábitos, valores, sistema de
crenças e atitudes após qualquer tipo de intervenção que permita ao paciente
recuperar a saúde ou continuar vivo. Mas, tudo se move hoje com celeridade,
destruindo dogmas e reciclando a própria ciência, e como nada resiste á verdade
ou realidade, na prática médica de breve futuro, haverá uma visão real da saúde
no tempo e no espaço que vai além da simples perda do corpo físico – a
preocupação com a saúde ou a doença irá além da morte.
Que há vida após a morte é fato cada vê mais científico; mas
como tantos outros; e apenas para suprir alguns dos nossos interesses não
queremos validar hipóteses nem comprovações; daí nós dizemos que é besteira e
pronto – Então o que nos impede de encarar essa realidade de frente? –
Crendices e dogmas; e a visão limitada de alguns sistemas de fé a respeito do
pós - morte – Claro, pois para alguns é um bom negócio crer, que após a perda
do corpo físico tudo acaba. Quando fixados nos próprios interesses nos iludimos
com conceitos de céu e infernos eternos – Mesmo as pessoas que se acham
espiritualizadas, adoram imaginar que, no chamado mundo espiritual tudo é
mágico; e que podem plasmar o corpo dos desejos, logo ao se tornarem defuntos
aqui – Mas, baseados em estudos de relatos feitos por espíritos dignos de
confiança pelo conjunto de suas obras tais como: as do médico e cientista André
Luiz através da mediunidade de Francisco C. Xavier – Manoel Philomeno de
Miranda através da mediunidade de Divaldo P. Franco e outros. - Juntamos a
esses estudos nossa experiência em salas de atendimento aos desencarnados,
efetuados em vários centros espíritas – Somamos também ás nossas considerações,
os relatos de estudos de pessoas que vivenciaram a experiência de quase morte;
esse tipo de comprovação será cada vez mais forte devido aos avanços da
medicina; o que permitirá a recuperação de pacientes, antes, dados como mortos;
e que é efetuado em hospitais de muitos países; em larga escala.
Aos nossos leitores:
Lamentamos informar a respeito de um problema sério: a morte
não emagrece, não faz nascer cabelo, não transforma baixinhos em altos e
sarados e outros tantos objetos do desejo; desta humanidade utilitarista. -
Pior: não cura doenças; pois com as mesmas que deixarmos esta dimensão, nós
chegaremos á outra. Outra notícia que desagradará aos mais acomodados
espiritualistas: lá como aqui o atendimento médico é pago; claro que em moeda
local (lá dólares, euros, reais, ouro – não valem nada). Um médico e
pesquisador confiável (pelo conjunto de suas obras) que adotou o pseudônimo de
André Luiz, para nos reportar um pouco da vida do “outro lado da vida”; chamou
a grana do lado de lá: “Bônus Hora”; no livro que relata sua chegada ao plano
espiritual “Nosso Lar”, psicografado por Chico Xavier e publicado pela FEB.
O que seria “Bônus Hora”? – Todos os créditos conseguidos no
trabalho de auxílio ao próximo e á Natureza e amealhados ao longo da evolução;
algo muito além das obrigações (coisas simples e básicas como cumprir os dez
mandamentos de Moisés, na íntegra ou de forma mais moderna: não poluir,
economizar água, etc.), que não contam como Bônus Hora; pois obrigação é
obrigação e nada mais.
Atenção: Se tudo lá é como cá; e aqui nos preocupamos com
convênio médico ou seguro saúde; é urgente estender essa preocupação para
quando nos tornarmos defuntos aqui e nascituros lá.
Quem chegar do outro lado da vida sem dinheiro nem convênio
com alguma Instituição de Caridade reconhecida pelo Ministério da Saúde Divino;
e com o carnê em dia (pois de leitura, conhecimento e boas intenções o umbral
grosso está lotado); esse vai ser atendido pelo SUS espiritual; e olha que a
fila do lado de lá é maior que a daqui, muito maior – Claro que o atendimento é
de primeira, em se tratando de amor, respeito e gentileza; pois os atendentes
ganham alto salário (em Bônus hora); o problema é que são poucos para atender a
demanda de doentes e estropiados; e que, pasmem: não desejam receber
atendimento imediato.
Vai um aviso aos metidos e prepotentes: do lado de lá, não
adianta pressionar com baboseiras do tipo: - Sabe com quem está falando? – Eu
sou o médium fulano de tal! Sou o Dr. não sei das quantas! Sou amigo do Chico!
Trabalhei com a Madre Teresa de Calcutá! - Se não for atendido já; vou á TV
Umbralina para que saia no noticiário das sete! – Ameaças e pistolões lá não
funcionam; se há uma coisa que nos locais de atendimento aos doentes do lado de
lá é impecável, além de amor e atenção, é a disciplina e a justiça. Para os
mais maluquinhos que querem causar distúrbios: a camisa de força do passe
magnético até que se acalmem. Para os apressados, impacientes e intolerantes,
uma demora que parece a eternidade. Deu uma de apressado e saiu da fila; quando
quiser voltar, vai para o final dela (ninguém guarda lugar).
A muitos que se acham coitadinhos hoje aqui, pode parecer
falta de caridade; a esses vai uma dica: quem está trabalhando lá, sabe que a
morte não existe; daí ninguém morrerá na fila do SUS espiritual – Percebe a
diferença?
Convênios médicos daqui não são validados lá. Muitos que
hoje, aqui, possuem convênios Top Line chegando lá vão para a fila do SUS; e
alguns que hoje são atendidos pelo SUS daqui terão atendimento VIP do lado de
lá; pois mesmo aqui já faziam seu pé de meia em bônus hora para usar chegando
lá...
Como funcionam os Postos de Atendimento e Hospitais na
Espiritualidade?
O sistema funcional é o mesmo; alguns dão entrada pelo PS;
outros passam pela triagem até que sejam encaminhados para as especialidades –
Há cirurgias, transplantes, remédios, injeções, fisioterapia, transfusões,
tratamento psicológico com regressão e tudo, e até plásticas – quando o doente
tem alta é encaminhado para equipes multifuncionais que preparam a pessoa para
começar uma nova vida, mais saudável.
Embora com funções diferenciadas do lado de lá há os mesmos
tipos de profissionais daqui: médicos, enfermeiras, técnicos, nutricionista,
pessoal de serviços, gerais, cozinha, etc.
Doentes podem receber visita? – Claro, os procedimentos são
parecidos com os daqui; mas, tudo no seu tempo, com regras a serem cumpridas e
disciplina.
Há hospitais diferenciados?
Lógico, há os Top Line e os do SUS (primeira, segunda,
terceira linha).
Há necrotério do lado de lá?
Essa é a parte mais interessante; há sim, e com velório e
tudo: caixão, flores, choradeira; parece que só não tem carpideiras.
Mas, se a morte não existe como pode ter necrotério, velório
e caixão?
A resposta é simples: Reencarnação; que André Luiz chama de
a “esfera do recomeço”. – Quem nasce do lado de cá, morreu do lado de lá e
vice-versa. Na volta de lá para cá, o caixão é o útero materno (claro que há
diferença de qualidade); a cova do cemitério ou o túmulo é o local onde a
pessoa vai habitar, temporariamente. Imagine a cena: Os médicos da
espiritualidade “perderam” um paciente; ou seja, ele vai ter que reencarnar;
não há como mantê-lo para melhorar a condição: - É infelizmente não deu! – Faça
o atestado de óbito – Alguém já reclamou o corpo? – Vai para autópsia
espiritual? - Para que cemitério vai, Ásia, Europa, África, América?
Médicos do lado de cá podem continuar médicos do lado de lá?
A maioria de nós, médicos, não vai conseguir revalidar o
diploma; aliás, até emprego no serviço de atendimento geral vai ser difícil
conseguir. Razões? – Deixando de lado a competência pessoal íntima (a maioria
de nós, tal e qual nossos pacientes, vai tornar-se paciente do SUS espiritual);
desculpas e justificativas á parte; nós pouco focamos a saúde de forma
integral; claro que devido ao foco cultural de valorizar a doença em detrimento
da saúde. Resumindo: pedir exames, diagnosticar e receitar remédios, é
valorizar a doença e não a saúde – A verdade é que nem médicos nem pacientes
(como dissemos em nosso livro “Saúde ou doença a escolha é sua”) deseja mudar
hábitos, eliminar pequenos ou grandes vícios, reformar a personalidade.
Para os profissionais de saúde, uma encrenca a mais: nós
somos péssimos pacientes; rebeldes que pouco fazem do que pregam, não damos
continuidade aos tratamentos tal qual; os pacientes; e até pior.
A questão é: O que fazer para chegar do lado de lá em
melhores condições tanto de saúde quanto de perspectivas de atendimento?
Na verdade, e somente ela nos libertará, basta seguir os
conselhos do médico dos médicos: Jesus. Dentre eles, cuidar do corpo e do
espírito (pouco a ver com as práticas médicas da atualidade ou as crenças
religiosas do momento) – Todo e qualquer cuidado que tivermos com a saúde do
atual corpo físico repercutirá na saúde do corpo astral e até na do próximo
corpo físico para quem ainda precisar reencarnar. Toda mudança no pensar,
sentir e agir que trouxe moléstia é bem vinda; não importa a idade que hoje
tenhamos.
Quanto ao convênio de atendimento do lado de lá; há muitos:
todos os locais de atendimento fraterno, todas as casas espíritas de pequeno e
grande porte. Mas, lá tal como cá quem deixa de pagar as prestações (falta ou
abandono das tarefas) vai ser atendido pelo SUS (to) espiritual. E então amigo,
está com a mensalidade em dia? – Não podemos facilitar; pois, a qualquer
momento podemos ser atropelados por nossos desejos, asfixiados pelas nossas
angústias, etc.
Será que vamos dormir hoje e acordar amanhã?
Ligue para as centrais de convênios; qualquer associação ou
Entidade de auxílio ao próximo. Informe-se sobre o melhor plano e o mais
próximo de sua casa; pois nunca se sabe...