A CORRUPÇÃO É UMA DOENÇA MILENAR QUE ACOMETE A HUMANIDADE?
SERÁ EXCLUSIVIDADE DE TERRÁQUEOS OU JÁ A IMPORTAMOS DE OUTROS MUNDOS?
SÓ EXISTE MATERIALIZADA OU TAMBÉM É SOBRENATURAL?
TERÁ CURA?
Ela parece ser mais do que milenar como está colocada na oração do Pai Nosso já repetido zilhões de vezes mundo a fora há milhares de anos.
“... E não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal.
Amém”.
Será que tentação e corrupção estão interligadas?
A neurociência começou a explorar como o poder e o contexto cultural influenciam a atividade cerebral associada a decisões corruptas ou imorais ao ceder às tentações.
Em um cérebro teoricamente saudável, a tentação de adotar um comportamento corrupto deveria criar um conflito entre o dever e a ação que podem ser analisados. Desse modo, os estímulos que incentivam comportamentos corruptos — como obter benefícios pessoais abusando de uma situação vantajosa — seriam combatidos por fatores dissuasores, como o medo de uma possível punição.
Diante deste dilema, será que podemos prever o que faz a balança pender para um lado ou para o outro para cada indivíduo?
Será que os mediadores químicos e as estruturas neurológicas serão as responsáveis baseado no princípio de recompensa e autocontrole?
Há dados que indicam que "cair em tentação" ou sucumbir à corrupção requer a intervenção de vários sistemas cerebrais. Os circuitos que regulam a recompensa, o autocontrole e a avaliação moral do comportamento pessoal são os mais afetados.
Entre eles, destacam-se os circuitos que recompensam um determinado comportamento, e nos motivam a repeti-lo. Essas são áreas que liberam neurotransmissores no cérebro em resposta à obtenção de dinheiro ou status por exemplo.
Como resultado, cada vez que uma ação corrupta (por exemplo, um suborno ou os prazeres dos maus hábitos e dos vícios) é bem-sucedida, a conexão entre os neurônios que incentivam a repetição do comportamento é fortalecida. E isso rompe o equilíbrio entre impulso e controle no cérebro que sucumbe à tentação...
Será que a terceirização desse controle repetido zilhões de vezes como mantra funciona como lavagem cerebral de erradicação desse conflito?
Parece que sim; pois de certa forma, a satisfação com o aparente sucesso obtido vai bloquear os mecanismos de avaliação da ética das ações.
Será que a queda às tentações que leva à corrupção íntima é apenas intrínseca ao DNA PESSOAL ou sofre forte ação do DNA CULTURAL e INSTITUCIONAL?
Essa gravíssima doença ética terá cura?