ESPECIAL...
Tanto no coletivo: familiar, social, financeiro, político;
quanto na intimidade.
Mas:
O que é um momento?
Um espaço de tempo?
Uma experiência em andamento?
Algo definido segundo regras e
padrões pré-estabelecidos?
Pura sensibilidade ou emoção?
Momentos podem ser medidos?
- No calendário ou no relógio?
- Qual a diferença entre um momento
fração de segundo e um momento eternidade?
- Há momentos grandes e momentos
pequenos?
- O momento pode ser uma ação ou
é uma reação?
Qualquer um de nós vai responder
a essas perguntas segundo a sua forma de perceber a vida neste momento.
Cada qual irá interpretar o
conceito momento, segundo o que está rolando na sua vida. Pode ser com lucidez
ou de forma emocional.
Depende de como se encontram suas
relações afetivas.
Outras interpretações podem ser
predominantemente sensitivas ou até teóricas, etc.
Talvez seja mais prático dizer
que o momento é uma coisa subjetiva que depende de sensações e da sua
interpretação.
Para alguns teóricos da arte de
viver, cada momento deve ser vivido de forma intensa como se fosse o último...
Sem dúvida é uma maneira forte e interessante
de viver a vida, poderosa e ao mesmo tempo perigosa para quem pensar pouco.
Posta em prática com pouco discernimento pode gerar a ânsia, a ansiedade, a
angústia e até a morte prematura.
Mas:
Pensando
bem, será que existe um ultimo momento para qualquer coisa?
Nossa vida é uma carreira de
momentos.
Uma experiência depois da outra.
Todos os momentos passam.
Mas, também todos os momentos
ficam.
Estarão os momentos conectados em
rede?
Para ir de um ao outro basta
clicar nele com o foco da consciência?
E os que já se foram e os que
ainda são projetos para onde vão?
Será que há um lugar onde se
reúnem os momentos que já se foram?
A passagem deles significa apenas
que saíram do foco da consciência ou realidade; e se dirigiram para um lugar
chamado ilusão?
Será que continuam entrelaçados
uns aos outros?
Apenas dá para perceber que:
Alguns ficam na lembrança.
E que:
Algumas são boas lembranças.
Outras são sofridas lembranças.
No entanto:
Você pode reter as lembranças que
desejar.
É seu direito, use-o.
Curte mais as boas lembranças ou
adora posar de vítima na vitrine das sofridas lembranças?
Lembranças não existem?
Já existiram é verdade...
Será mesmo que não existem mais?
Há os momentos íntimos e os
momentos coletivos de lembranças e mudanças de 20 centavos que podem valer bilhões.
A solidão é um momento de
intimidade que pode ser voluntário ou compulsório.
Momentos coletivos são
compartilhados; e também podem ser voluntários ou compulsórios.
Momentos também podem ser
sentidos como emoções:
Há os de raiva, os de medo, de
alegria, de prazer, os de egoísmo e os de solidariedade...
Cada um deles tem a sua própria
beleza e podemos repetir sempre os que mais gostamos.
Quer aproveitar bem cada momento?
Concentre-se apenas nele.
Sinta-o.
O que estiver fazendo durante
esse momento, faça-o com amor e bem feito; pois, ele sempre retorna,
eternamente, de forma compulsória ou quando o buscamos de forma voluntária com
o foco da consciência...
FAÇA COM ESSE MOMENTO QUE VIVE
VALHA A PENA...
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