A DOR PODE SER SUBJETIVA?
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
DOR E SOFRER QUAL A DIFERENÇA?
A máxima: Bem aventurados os aflitos não sinaliza que o sofrer seja o melhor caminho para progredir – Apenas indica período de colheita das escolhas; daí, em melhor situação do que aquele que ainda está na fase de plantio de opções inadequadas; pois, a sensação de sofrer é um convite à reflexão indicando as devidas correções de rumo; caso deseje iniciar a reparação.
O que denominamos dor:
Sensação gerada no corpo físico que envolve reações químicas, condutores de impulsos elétricos e bioelétricos; e que pode ser classificada sob vários ângulos:
· Segundo o tempo: aguda ou crônica.
· Quanto ao caráter: pontada, agulhada, constritiva, lancinante, surda, em queimação etc.
· Local ou irradiada
· Segundo a periodicidade: intermitente, repetitiva, ocasional.
· Conforme a intensidade: forte ou fraca.
Algumas considerações entre sentir dor e sofrer:
Para a muitos sentir dor e sentir-se sofrendo parece ser a mesma coisa. Qual a diferença? E, de que adianta conhecer a diferença?
Será que a dor é sensação localizada e o sofrer é algo sem localização definida? A dor não depende da vontade da pessoa e o sofrer depende?
A dor no tempo e no espaço:
Como podemos situar a dor e o sofrer na lei de causa e efeito?
Como seria a dor e o sofrer, numa relação de tempo passado, presente e futuro?
O corpo físico são as escolhas. Representa o passado.
As sensações ou emoções são o presente.
O pensamento é o vir a ser ou o futuro.
A dor é momento, é sensação...
O sofrer é esse momento, prolongado pela própria vontade.
A dor é real, pois pode ser sentida agora.
O sofrer pode ser real ou imaginário, é o vir a ser.
A dor pode transformar-se num sofrer, que pode vir a ser novamente dor, que pode retornar a ser sofrer, e virar de novo dor, eternamente.
Tudo depende do querer?
Nossas dores, e ou, nossa capacidade de sentir o sofrimento hoje, foi produto das escolhas do passado e a capacidade de sofrer e de manter o estado de sofrimento é o futuro do ontem não modificado hoje.
A dor não resolvida de hoje é o sofrer de amanhã...
Parece complicado, mas não é: reflita; estude; escolha; re/escolha. Tudo depende de nós, de nossa vontade de reformar escolhas e a personalidade.
O sofrer pode parecer objetivo:
Quando diretamente ligado a dor física o sofrer assume um caráter objetivo, aparentemente, definido e concreto. Pois, dá a impressão de estar localizado no corpo físico.
Como: o sofrer por causa da dor de cabeça, de estômago, de dente, uma artrite. Um sofrer que dura enquanto durar a dor. Dessa forma, o sofrer assume com mais clareza um caráter de dor quando relacionado à dor crônica, e sua intensidade está diretamente ligado a algumas características da personalidade do sofredor como a impaciência e a intolerância, que podem realimentar a dor e amplificar o sofrer. Dores crônicas podem sinalizar retardo voluntário de reciclagem íntima.
Continua?
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Quantas vezes em nossa vida sentimos uma dor intensa que, se alivia ou desaparece quando a atenção está concentrada em algo que não seja ela mesma.
Qual o motivo de muitas dores e sofrimentos só retornarem na calada da noite? No silêncio de nossas ruminações.
Quando estamos concentrados num objetivo ou em algo que definimos como mais importante que a dor, naquele momento, ela diminui ou até desaparece.
Até que se torne novamente foco de nossas atenções ou que ganhe importância no pensar/sentir/agir.
Será que até certo ponto podemos concluir que só sente dor quem quer?