PARA MUDAR É PRECISO COMPREENDER A NECESSIDADE OU
ELA SE TORNA APENAS MAIS UM PENDURICO OU NOVA CRENÇA.
VAMOS APENAS METAMORFOSEAR?
Embora antigo e defasado da nova ERA, o recurso ainda mais eficaz para nos levar à mudança de hábitos e de posturas mentais, emocionais e afetivas costuma ser a velha fuga do sofrimento. Em teoria não deveria ser; mas ainda é.
Os mais teimosos precisam de muitas vivências sofridas para que se libertem da busca dos “botões mágicos da vida”, como as remediações, garibas e milagres.
Outros para despertar precisam de menos experiências com o sofrer; mesmo hoje poucos são os que aprendem apenas observando e analisando as escolhas sofridas das outras pessoas que é uma técnica fácil menos dolorosa e muito eficaz; no entanto, que fique claro: nesse estudo de reciclagem de nós mesmos não deve haver intenção de crítica ou de julgamento comparativo.
Quando percebemos a Lei de retorno e que toda e qualquer escolha tem um custo ou um preço a pagar, pois não há espaço para calote nas leis da vida ao longo do tempo pequeno ou do grande; e que é possível substituí-las para que os resultados também se modifiquem; desse momento em diante nós já estamos preparados para começar as mudanças definitivas sob a ação do conhecimento, tempo e trabalho.
É como se a vida nos dissesse:
- Não estás contente com o
momento?
Então aprende, trabalha e espera...
Quem já atua com certo grau de consciência da necessidade de mudar hábitos para uma existência saudável e realizadora deve lutar para reforçar a mudança dos padrões subconscientes sem tentar impor suas ideias aos outros e o nome dessa postura é RESPEITO.
Mas falar de reciclagem íntima sem o conhecimento de nós mesmos é algo sem nexo e algo meio esquizóide.
Ah! Quando quiser qualquer mudança pergunte a si mesmo:
- Por que quero isso?
E a seguir:
- O que vou fazer com isso?
É SIMPLES:
LEVE PARA O LADO PESSOAL...
Impressiona o número de ensinamentos e percepções desperdiçadas pelo hábito de nos JUSTIFICARMOS atendendo aos interesses pessoais.
Na luta para defender as crenças que ainda nos interessam abusamos da falta de ética e inteligência ao defender o indefensável; ao tentar justificar o injustificável e jogamos na lata do lixo nossa dignidade como ser...
Imperdível esse texto; para uma análise profunda de nós mesmos e da nossa visão de mundo.
Leia com atenção.
Segundo dos quatro compromissos do livro da Filosofia Tolteca de Don Miguel Ruiz.
Se você leva as coisas para o lado pessoal é porque, em algum nível, você concorda com o que está sendo dito.
Nós costumamos levar as coisas para o lado pessoal devido a uma coisa chamada “importância pessoal”.
Achamos que tudo o que acontece a nossa volta tem a ver conosco.
Será que tem mesmo?
O que os outros fazem, dizem ou pensam tem a ver com a forma como os outros veem o mundo, e não tem nada a ver com você.
Já parou para pensar nisso?
Os outros veem o mundo baseado nos compromissos que assumiram consigo mesmos (suas crenças) e isso não tem nada a ver com você.
Quando você se sente ofendido ou magoado por outra pessoa sua reação é defender seus compromissos (suas crenças) como algo certo, estabelecido, como uma “verdade”, quando são apenas suas crenças muitas vezes copiadas.
Saiba que os outros não têm nada a ver com suas crenças.
Daí tantos conflitos e tanto caos criados em nossas vidas.
Eu levo tudo para o lado pessoal, e os outros também.
Eu defendo meus pontos de vista e os outros defendem os pontos de vista deles.
Não deveríamos levar nada para o lado pessoal, nem críticas ou elogios.
Não levar nada para o lado pessoal é viver em estado de tal RESPEITO que todo o mundo ao nosso redor é visto por esse prisma, sob o ponto de vista da empatia.
Se eu vejo tudo com olhos respeitosos, me liberto das críticas e até dos elogios.
O contrário do amor é o medo, e quanto mais medo tivermos em nós, mais levaremos as coisas para o lado pessoal, criando caos e conflito.
Escolha: quero ver o mundo com olhos medrosos?
Ou quero ver o mundo com olhos respeitosos?
Assume o compromisso de não levar nada para o lado pessoal, vendo tudo com olhos empáticos.
Não faça do lixo alheio o seu próprio lixo.
(Adaptado do livro de Don Miguel Ruiz)
Se ao ler ainda tentou se justificar:
Releia.
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