sexta-feira, 3 de outubro de 2025

 



ONDE AINDA NÃO DÓI?

 

Vivemos na Era do Com Dor, em razão da nossa postura frente à vida e seus valores.

 

POSTURA: dentre muitas velhas e novas colocações da comunicação; a usaremos a analogia da forma de pensar, sentir e agir que se materializará no corpo físico como atitude ou postura corporal.

 

Inquietude física: ranger de dentes, sobressaltos, espasmos musculares...; não conseguimos mais relaxar, nem durante o sono; pois não nos preparamos para dormir. Ossos, músculos, tendões, ligamentos, toda a estrutura de sustentação do corpo humano no estresse crônico permanece em tensão e rígidos o tempo todo, e depois de algum tempo, é normal que as inflamações comecem: tendinites, L.E.R, bursites, artrites, artroses, fibromialgia etc.

 

A Era do (com) dor foi uma lenta construção dia após dia, acontecimento após acontecimento e, depois de algum tempo surgem os resultados, no caso, os sintomas. Não é um quadro agudo e sim uma lenta construção.

 

Tanto no corpo físico quanto na parte psicológica e ética: as pessoas se deitam e despertam já cansadas, com o corpo todo dolorido. Isso não é novidade, para alguns esses problemas não são recentes.

O esperado é que se intensifique; pois a maior parte de nós vai continuar com o mesmo tipo de vida, acelerando e ignorando avisos como foi a última pandemia a solicitar: viva um dia de cada vez; faça uma coisa de cada vez para não desperdiçar tempo nem energia, aprenda a viver com muito pouco pois quando tudo perder não será o fim do mundo - não se trata de uma visão pessimista; mas sim, realista.

 

Todos os que hoje já se desesperam e se revoltam com suas limitações e dores; começam a perceber que a ação da medicina a cada dia se torna limitada - o alívio que os remédios e procedimentos proporcionam é cada vez menor e o tempo de duração do efeito também.

 

Ao menos numa coisa essa situação atual nos conforta; quando Jesus disse que no final dos tempos haveria dor, choro e ranger de dentes; logo ficamos imaginando o final de tudo, um desastre a lá filmes catastróficos – mas, não; talvez o que ele previu foi apenas fibromialgia, bruxismo, peripaques, transtorno bipolar, crises histeria, depressão, pânico – tudo resistente a tratamentos.

Ufa!

Que alívio!

 

Não adianta ficar dizendo que viver assim é melhor morrer – isso mata lentamente – melhor ir se acostumando – afinal, a gente se adapta e se acostuma com tudo. Apenas cuidado para não exagerar e começar a dizer: Aí, que dorzinha gostosa!

 

A investigação médica ficou mais fácil; hoje, o médico pergunta ao paciente: - Diga onde não dói!

Outro aspecto positivo é que melhora a relação entre as pessoas: vai começar o troca-troca de massagens físicas e emocionais. Você faz nimim – depois, eu faço nossê! – claro que alguns só vão querer receber e não vão querer dar; coisas da natureza humana.

 

Solução?

Pode começar ALONGANDO; tanto a musculatura quanto a mente e se livrando das velhas crenças mofadas...

 

 

 

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