DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO?
Até certo ponto a intenção é determinante na qualidade da interação humana; fator determinante na aplicação da Lei da Responsabilidade Progressiva?
Sim e não segundo a lei da relatividade.
Devido à falta de hábito de analisar antes de agir, na maior parte das vezes nós interagimos prejudicando sem querer, quase querendo, a denominada por nós de boa intenção era pouco clara mascarada pelas crenças em impróprio perdão.
É preciso cuidado com a qualidade da intenção; pois quando pretendemos afetar a vida de alguém com intencionalidade, será para ajudar ou para prejudicar.
Foquemos a chamada boa intenção.
Imaginemos que seja para ajudar:
Quem o pretende precisa saber o que está fazendo; pois não basta querer ajudar, é preciso saber, ter conhecimento, senão ao invés de ajudar, atrapalha ou prejudica.
Um exemplo de prejudicar pensando ajudar, é o dos pais que superprotegem os filhos ou lhes satisfazem todos os desejos querendo evitar que sofram.
Ou os que projetam nos filhos suas carências de todos os tipos.
Avaliando o outro lado da intenção.
Imaginemos que seja para criar danos ou prejudicar:
Um dia nos espantamos ao descobrir que não se consegue prejudicar os outros para sempre, de forma definitiva; embora quando em sofrimento ele nos pareça interminável.
É inútil praticar o mal?
Quando temos a intenção de prejudicar alguém os prejudicados somos nós mesmos; pois a lei de retorno é inviolável; tudo que fizermos ou desejarmos aos outros sempre a nós retorna dia menos dia, século menos século, milênio...
A divertida flexibilidade da justiça natural está no fato que, podemos modificar o que retorna (simples assim); ao mudarmos o padrão das atitudes que lhe deram origem.
Um detalhe, um descuido que atrapalha:
Na matemática da evolução cumprir deveres é bom; mas não conta. Se até ontem me prejudiquei e aos outros; não basta que de hoje em diante cumpra com todos os deveres e obrigações; é preciso ir além; é preciso reparar ou fazer mais do que o que me competia.
Como disse um sábio: Nada é para sempre.
Mesmo que a intenção seja prejudicar; o prejuízo é temporário para as vítimas e mais duradouro para os algozes.
Teria a natureza nos deixado à mercê uns dos outros sem um mecanismo capaz de regular a intensidade e a duração dessa interferência?
A Fonte Criadora é muito divertida:
Quando pensamos estar prejudicando, na verdade podemos estar a facilitar o progresso dos adversários; pois as dificuldades que criamos para eles podem se tornar as ferramentas para ajudá-los a progredir mais rápido.
Sempre haverá tempo para mudanças, descobertas e transformações...
Mas será que até a eternidade está sujeita à lei da temporalidade?
Já conhecedores que as nossas escolhas interferem e modificam vidas, é o momento de diagnosticarmos nossa realidade – Descobrir o EU SOU para montar uma proposta de transformação interior a tempo.
A SEU VER QUAL A PIOR DAS BOAS INTENÇÕES?