domingo, 23 de fevereiro de 2025

 SOU MATERIALISTA OU ESPIRITUALISTA?


Tentar sair dessa dualidade vibratória nos livrando de rótulos parece complicado; mas pode ser simplificado ao entendermos que somos seres multidimensionais e habitamos várias dimensões ao mesmo tempo; então vamos continuar nesse mix: metsa metsa: materialista ou espiritualista quando interessa; quando convém.

O que é o Materialismo?
Ele é real?
Como ela não existe, a matéria é apenas um dos estados da energia; então ela é uma ilusão de conceito e dos sentidos?

A morte será um divisor energético, uma polarização da consciência?
Morreu, desmaterializou, acabou tudo?

Nada mais paradoxal para um ser humano do que assistir lentamente à própria morte; por isso vive-se de forma esquizofrênica: na ânsia de aproveitar a materialidade neste momento da vida, as pessoas correm desenfreadamente em direção à tão temida morte em razão dos exageros para gozo dos sentidos físicos. E muitos quando começam a se imaginar pé na cova, na velhice tornam-se espiritualistas até carolas, imaginando quebra galhos espirituais no além do qual ainda meio que duvidam.

Viver como materialista convicto pode ser perigoso?
Pois: O materialismo de raiz pregando a liberação dos instintos sem o crivo da razão em nome da liberdade sem responsabilidade introduz nos arquivos mentais e emocionais do Ser a anarquia emotiva e o conduz à doença, à loucura, porque o esvazia de conteúdo ético, o que mantém o indivíduo na condição primitiva, retira-lhe a perspectiva da inteligência consciente e a busca da espiritualidade que faz parte de sua estrutura psicológica; daí se cria conflitos e explodem paixões.

Essa bagunça íntima no conflito entre viver aqui ou no além gera perturbações e ansiedade doentia como:
Estresse, Depressão, Angústia Existencial, Medo Mórbido e Pânico.
A pessoa penetra no penoso labirinto da insatisfação negativa, porque mesmo que seus interesses neguem: na sua intimidade o indivíduo tem noção da medida da sua responsabilidade e dignidade.
E, quando se precipita na irresponsabilidade íntima, na perversão de seus próprios valores e conceitos, a vergonha e a culpa se instalam em seu coração desequilibrando a vida e perturbando os que com ele convivem...

Mas é possível viver apenas como espiritualista?
A consciência ainda polarizada nesta dimensão tentando habitar a outra?
Viver do lado de lá da moita estando ainda nela não será um desperdício de oportunidades de experiências?

A que conclusão já chegou?

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