sábado, 28 de dezembro de 2024

 PARA ALCANÇARMOS A TÃO SONHADA PAZ:

ÉPOCAS E ESTADOS MAIS PROPÍCIOS PARA SE ESTUDAR A EXTERIORIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA ÍNTIMA

Continuando.
A vida em família é o primeiro posto de observação. Como os irmãos se relacionam facilita diagnosticar para que a sociedade com o aparato educacional e correcional se for o caso, os ajude a se corrigirem. Pois nem sempre; ou melhor; quase nunca, os pais estão preparados.

Aquele mundo onde impera a paz pode ser atingido quando houver mudanças no conteúdo e na forma da educação. Um começo é quando pais e mães estudarem as reações, os impulsos, as tendências agressivas ou violentas de seus filhos para ajudá-los a mudar é que as soluções serão possíveis.

Necessário abandonar crer que isso é da fase e vai passar. Que algum psicólogo vai reprogramar a cabeça da criança em algumas sessões. Ou algum remédio mágico vai dar jeito.
As dificuldades não podem ser empurradas à frente. Ensinar a tentar esconder dos outros e a camuflar tendências e impulsos é um dos frutos da educação formal. Lógico que o meio influencia, mas, não são as situações nem os estímulos que as criam; apenas as reforçam ou desencadeiam.

Na adolescência a sexualidade é força poderosa de progresso semelhante ao ato de pensar, decidir para depois discernir. Nessa fase o conjunto de tendências e predisposições sexuais aflora desencadeando uma crise que desmonta o sistema de defesas de comportamento montado na infância e pela sua riqueza de expor a condição psicológica todo o cotidiano do jovem serve como recurso pedagógico: Os assuntos prediletos. A forma como trata e se refere aos colegas. Como se comporta em relação ao sexo oposto. A postura corporal; enfim, muitas são as possibilidades de se estudar o conjunto de tendências inatas e as aprendidas sob a influência do meio em que foi criada e educada a criança.
Na idade adulta as máscaras da persona embora comecem a cair agora; mas ainda servem de esconderijo do Eu Sou.

Última chance para quem consegue chegar lá:

Na velhice: ao nascer estamos na vitrine nossa alma está à mostra. Depois, brincamos de esconde-esconde durante boa parte da vida e, voltamos à vitrine na velhice de novo com tudo à mostra, quando se trata da evolução de nossa alma.
Na velhice, o idoso costuma voltar a ser infantil de trás para frente. A criança ainda não adquiriu os freios sociais fornecidos pela educação; já o idoso perde-os pouco a pouco e, torna-se a cada dia mais transparente como era na sua infância. A forma agressiva de reagir não transformada durante a vida adulta retorna. Alguns recebem a ajuda solicitada por eles mesmos de uma última chance através de doença corretiva do tipo: uma paralisia após um AVC, artrites, artroses, etc.

Na infância a obrigação é de os pais ajudarem na evolução dos filhos.
Na velhice invertem-se os papéis.

O que fazer?
Tanto quanto as crianças os idosos necessitam de amor, respeito e muita, mas muita mesma disciplina.

 PARA ALCANÇARMOS A TÃO SONHADA PAZ:

ÉPOCAS E ESTADOS MAIS PROPÍCIOS PARA SE ESTUDAR A EXTERIORIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA ÍNTIMA

Nosso Projeto de Vida já vem rascunhado e vários momentos são especiais para se estudar tendências e impulsos durante um ciclo de vida. E, eles podem ser naturais, induzidos ou provocados de forma consciente ou não.

Lições naturais - são as que se formam através da junção da lei de sintonia com a de ação e reação; pois funcionamos tal e qual uma estação de rádio, desde o nascimento vinte e quatro horas por dia; irradiando quem nós somos; a soma de nossos pensamentos, sentimentos e atitudes; cria um padrão de ondas que pode ser sintonizado e podemos estar em rede (faixas de padrão vibratório semelhante). Exemplo: Uma criança, impaciente e intolerante está usando um brinquedo que pede paciência e concentração – quanto mais ela se impacienta menos as coisas dão certo; e de repente ela atira longe, quebra, esperneia etc. Essa é uma situação natural que o adulto atento aproveita bem: fotografa, filma; não substitui o brinquedo quebrado - e orienta. A situação induzida é comprar brinquedos que exijam as qualidades que a criança ainda não tem; até para que ela as quebre; e que sejam guardados como forma de provar a ela a necessidade de mudança dos impulsos.

Na infância - A criança exterioriza com mais clareza tendências e impulsos, pois suas atitudes obedecem a um padrão de controle subconsciente. Isso permite que os agressivos e violentos de nascença sejam identificados e estudados. A forma de chorar do bebê já é um indício. Mais adiante, as que gritam muito. A gesticulação, o tom de voz. Empurram, batem, mordem, chutam, arranham, puxam os cabelos com a maior naturalidade quando seus interesses são desconsiderados. Alguns são violentos mesmo sem que tenham sido contrariados, outros, até exibem potencial para a crueldade. Muitos, logo que aprendem a falar manifestam a tendência para a agressão verbal, por exemplo, ao apontar de forma impiedosa os defeitos físicos dos colegas e das outras pessoas. Ao colocar apelidos que visam apenas diminuir a autoestima dos outros. Excluem dos grupos os mais fracos, diferentes ou não agressivos. Hoje os adolescentes e os adultos aplicam isso de forma intensa nas redes sociais.

Continua?

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