sábado, 24 de maio de 2025

 



A INTERATIVIDADE ACELERADA ESTÁ CENTRIFUGANDO A ATUAL HUMANIDADE?

 

De certa forma nós nos “contaminamos energeticamente” uns aos outros mediante a interação contínua.

Nossas experiências, quer queiramos, percebamos ou não, sempre estão sendo compartilhadas com outras pessoas, também quer elas queiram, saibam ou não, como ocorre na formação dos sistemas de CRENÇAS.

Em razão da qualidade de nossa soberania emocional ainda ser precária; se alguém que faz parte de meu universo afetivo está com problemas, sempre vai acabar sobrando para a minha pessoa, e vice-versa; pois em razão de algumas crenças nós os adoramos; se não temos problemas nós os criamos e se não é possível ainda “roubamos” os dos outros para preenchermos nossa razão de viver.

   

Se não bastasse a nossa falta de preparo para lidar com as experiências que nos procuram no dia a dia, na forma de bumerangues das escolhas que retornam; ainda temos que participar das vivências das outras pessoas.

Até mesmo algumas delas nunca ouvimos falar nem sabemos quem são; elas simplesmente entram na nossa vida e de certa forma afetam nosso sistema emocional através da mídia de ação cada vez mais rápida e selecionadora.

 

Essa avalanche de interações está sendo propiciada pelas novas tecnologias incorporadas ao sistema de divulgar informações; que tornam o sistema quase que instantâneo e selecionador.

Somos atingidos de pronto pelas mais variadas informações e notícias a respeito de situações que ocorrem com outras pessoas em qualquer canto do mundo; com algumas delas pela repetição criamos até uma certa sintonia e afinidade; não é raro que nos emocionemos ou soframos com ela e por elas.

 

Para algumas pessoas o processo em andamento de separar os ainda humanoides dos já humanos começa a se tornar crítico; pois a velocidade e o volume de informações que nos atinge aumenta em progressão geométrica; ao passo que nossas capacidades de discernir caminham em progressão aritmética; daí, a defasagem é enorme. Isso, cria além de distúrbios psicológicos, afetivos e comportamentais; além de uma perigosa sensação de inadaptação ou de ficar para trás.

 

SERÁ QUE DETOX DE INFORMAÇÕES PODE SE TORNAR UM SANTO REMÉDIO?

 

Aprender a regular o fluxo de informações começa a mostrar que é uma atitude necessária para manter a sanidade no processo de HUMANIZAÇÃO.

 

Ainda não surtou? Não é dependente químico para dormir, acordar e até mesmo conduzir um simples cotidiano?

 

Se já qual sua receita?

 

 

 A SOLIDÃO É UM MECANISMO DE FUGA DE NÓS MESMOS E DE PROJEÇÃO?


A solidão doentia aparece quando negamos nossas sensações, sentimentos e experiências interiores.
Fomos treinados a viver uma vida idealizada, pré-fabricada montada em conceitos sociais.
Queremos que tudo seja como idealizamos e que as pessoas também correspondam às nossas expectativas e desejos. Assim, enxergamos tudo do jeito que queremos ver, e projetamos nas pessoas o que nos vai na alma.

Não conseguimos nos aceitar o que somos e como somos, desse modo, fugimos de nós mesmos. E tentamos nos encontrar nos outros, para compensar a perda do controle íntimo e a insatisfação.

Só que escolhemos um caminho que não pode dar certo: CONTROLAR A VIDA DOS OUTROS.
Ora ninguém gosta de ser manipulado e controlado o tempo todo, esta é uma das origens da bagunça interativa que está em andamento.

Ao perdermos o medo de nós mesmos, perderemos também o medo de compartilhar nossa vida com as outras pessoas.

Perdemos a própria identidade e queremos tomar posse dos outros.

O medo de perder as pessoas que adotamos como nossa posse também faz com que para não as perdermos, fujamos delas.
Ou que mantenhamos a relação na superfície.
E as relações superficiais não são capazes de manter as pessoas juntas.
E a insatisfação negativa leva a uma busca maluca e frenética daquele ser idealizado com quem possamos compartilhar nossas mais íntimas aspirações.
Um após, outro e outro; experiência após experiência...


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