A INTERATIVIDADE ACELERADA ESTÁ CENTRIFUGANDO A ATUAL
HUMANIDADE?
De certa forma nós nos “contaminamos energeticamente” uns
aos outros mediante a interação contínua.
Nossas experiências, quer queiramos, percebamos ou não,
sempre estão sendo compartilhadas com outras pessoas, também quer elas queiram,
saibam ou não, como ocorre na formação dos sistemas de CRENÇAS.
Em razão da qualidade de nossa soberania emocional ainda ser
precária; se alguém que faz parte de meu universo afetivo está com problemas,
sempre vai acabar sobrando para a minha pessoa, e vice-versa; pois em razão de
algumas crenças nós os adoramos; se não temos problemas nós os criamos e se não
é possível ainda “roubamos” os dos outros para preenchermos nossa razão de
viver.
Se não bastasse a nossa falta de preparo para lidar com as
experiências que nos procuram no dia a dia, na forma de bumerangues das escolhas
que retornam; ainda temos que participar das vivências das outras pessoas.
Até mesmo algumas delas nunca ouvimos falar nem sabemos quem
são; elas simplesmente entram na nossa vida e de certa forma afetam nosso
sistema emocional através da mídia de ação cada vez mais rápida e selecionadora.
Essa avalanche de interações está sendo propiciada pelas
novas tecnologias incorporadas ao sistema de divulgar informações; que tornam o
sistema quase que instantâneo e selecionador.
Somos atingidos de pronto pelas mais variadas informações e notícias
a respeito de situações que ocorrem com outras pessoas em qualquer canto do
mundo; com algumas delas pela repetição criamos até uma certa sintonia e
afinidade; não é raro que nos emocionemos ou soframos com ela e por elas.
Para algumas pessoas o processo em andamento de separar os
ainda humanoides dos já humanos começa a se tornar crítico; pois a velocidade e
o volume de informações que nos atinge aumenta em progressão geométrica; ao
passo que nossas capacidades de discernir caminham em progressão aritmética; daí,
a defasagem é enorme. Isso, cria além de distúrbios psicológicos, afetivos e
comportamentais; além de uma perigosa sensação de inadaptação ou de ficar para
trás.
SERÁ QUE DETOX DE INFORMAÇÕES PODE SE TORNAR UM SANTO
REMÉDIO?
Aprender a regular o fluxo de informações começa a mostrar que
é uma atitude necessária para manter a sanidade no processo de HUMANIZAÇÃO.
Ainda não surtou? Não é dependente químico para dormir,
acordar e até mesmo conduzir um simples cotidiano?
Se já qual sua receita?