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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025
COMO LIDAR COM PESSOAS/PROBLEMA EM 2025?
Para iniciar, devemos nos perguntar:
Pessoa/problema para quem?
Para ela mesma, para os outros ou para o funcionamento de um grupo?
Essa pessoa se vê como um problema ou não?
Pois isso faz muita diferença no final.
Não pode essa pessoa/problema ser ao mesmo tempo um caminho e uma solução para os outros?
Pois somos independentes e interdependentes.
Quer queiramos ou não nosso sentir-se feliz ou infeliz está atrelado ao sentir-se feliz ou infeliz dos que nos cercam.
Provavelmente já percebeu que é impossível separar seus problemas dos da sua convivência por mais alienado, magoado ou enraivecido que esteja com eles, alguns laços não podem ser rompidos, apenas afrouxados pela soberania emocional conquistada de forma planejada e voluntária.
É nosso costume avaliar as pessoas como problema para os nossos interesses, embora isso seja quase sempre negado.
Tudo na vida precisa se aperfeiçoar sempre; mas isso exige mudanças de conceitos e valores.
Devem ser planejadas e não improvisadas apenas como fuga.
Tudo pode ser planejado; pois a vida sempre deixa um conjunto de possibilidades para escolhas e mudança dessa escolha ao vermos expandir-se tudo que antes foi desencadeado. Se começou com problemas verá expandirem-se esses problemas. Se iniciou conflitos contemplará a expansão dos conflitos. Se plantou as sementes de respeito, então perceberá que ele se expande e dá frutos.
Tudo pode ser modificado, apenas é preciso respeitar algumas regras.
Uma delas é a lei da relatividade, pois:
Não temos a capacidade de manipular ou dominar o tempo.
Estamos submetidos a ele tal e qual uma pessoa que se submete à trajetória de uma pedra que acabou de lançar. Querer subverter essa lei é uma das causas da Ansiedade mórbida.
A atenção deve ser no momento de desencadear as ações; pois é nessa hora que se imprime a trajetória que nada poderá mudar. Como é impossível deter os efeitos sem que se atue na causa, o que nos parece mais sensato e verdadeiro é redefinir o conceito de pessoas/problema.
O que é uma pessoa/problema para mim?
Ela ou eu mesmo?
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Geralmente, a duração de um determinado FOCO de Atenção que era breve; tornou-se nesta Era, brevíssimo.
A mudança no foco é natural; existe constante passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra e isso se dá por várias razões.
De um lado, existe na Atenção, como em todos os processos psicológicos, uma forma de saciedade. Que tende a inibir a continuidade de Atenção em determinada direção, como se a pessoa estivesse continuadamente em busca de novidades perceptivas e sensoriais.
Na atualidade há excesso de estímulos o que gerou uma saciedade cada vez mais rápida e volúvel; que se transmutou pelo efeito rebote em insatisfação e insaciedade crônica.
Em condições normais ela tende a mudar, espontaneamente, depois de um período de focalização em uma parte da realidade; também para organizar a percepção. É difícil ou impossível, por exemplo, organizar o todo a ser percebido com um único olhar. É preciso passos sucessivos de exploração para que cada parte ou aspecto seja fixado por sua vez; formando depois a visão do conjunto.
Essa forma de percepção explica o motivo de percebermos parte da realidade. Daí a necessidade de cuidados para com as nossas crenças, verdades e conclusões; elas jamais são completas e definitivas.
É possível aumentar a amplitude da capacidade de apreensão de uma quantidade cada vez maior de detalhes; o que nos permite aprender ao mesmo tempo muitas coisas.
A formatação de nossa estrutura psicológica depende em parte desse vaivém de focalizações da Atenção em acontecimentos interiores, em sensações, sentimentos, idéias e imagens mentais que se associam ou se repelem.
As particularidades da Atenção podem distinguir-se em três aspectos: sensorial, motora e intelectual. Depende do que esteja em foco.
Aprender a manejar o foco da Atenção é uma das emergências da atualidade frente às mudanças em andamento no planeta; além disso, é condição essencial para manter a sanidade psicológica.
Diminuir a exposição a estímulos desnecessários e aprender a meditar pode ser de valia; pois esse descuido pode custar sofridas experiências e medicalização desnecessária?