SAÚDE – DOENÇA – CURA E O PERDÃO DIVINO...
EXISTE UM LIMITE PARA ISSO?
Errar,
seguidamente para acertar ou pedir perdão e, logo depois, o solicitar
novamente; pelo mesmo erro, indefinidamente – hoje; isso soa mal. No caso da
doença essa é a perigosa dinâmica do processo da busca da cura na atualidade;
pois tudo leva a crer que a “paciência da vida” tem limites, e parece que os
atingimos e extrapolamos; que o digam as recaídas e os efeitos colaterais cada
vez mais danosos.
Na realidade,
adoecer é tanto falta de educação quanto produto dela; isso torna a doença um
paradoxo dentre tantos que criamos como o principal: o perdão divino.
Pais
“zelosos” com suas crenças do que seja saúde e pela vida dos filhos incentivam
e colaboram para que adoeçam.
Como
isso é possível?
Tememos
a doença, esse sentimento é inerente à preservação da vida; até somos capazes
de entrar em pânico apenas ao imaginar a possibilidade de adoecer. Tentamos
combatê-la trocando causa por efeitos e, sem perceber a estimulamos, ao
alimentar a ilusão de que possa ser curada de forma definitiva num passe de
mágica, e isso, faz com que continuemos a destruir a saúde com hábitos,
exageros; e até com remédios.
Onde e
com quem aprendemos isso?
A
cultura de tratar a doença e a saúde como uma linha de montagem industrial a
serviço da economia não é favorável ao consumidor. Quanto gasto ao mês? Qual a
relação custo-benefício? Quem ganha; quem perde?
No
estilo de vida contemporâneo a saúde tem pouco valor até que seja “consumida”;
daí em diante, passa a ser um objeto do desejo.
Legar
essa cultura de crenças para as crianças da atualidade tão rápida pode ser
perigoso.
Será que
estamos chegando num dos limites de ciclo de tempo para errar e consertar?
Ele pode
ser esticado sem limite?

