terça-feira, 14 de janeiro de 2025

 PRECOCIDADE X PREMATURIDADE X PROIBIÇÃO DO USO DO CELULAR EM SALA DE AULA


Crianças estressadas e de forma crônica?
As de hoje sofrem tanto de estresse crônico quanto os adultos?

Grande parte das situações que vivemos hoje parecem difíceis de explicar segundo o raciocínio habitual.
As perguntas que fazemos são:
O que levou a isso?
Por que mudanças tão rápidas?

Que as coisas estão mudando depressa é inegável. Transportado esse fato para o desenvolvimento psicológico, físico e emocional da criança pode-se dizer que, vivemos na era da precocidade, tudo acontece muito antes do que há pouco tempo. E usando uma linha simples de raciocínio podemos dizer que isso, deve-se, entre outras coisas, à quantidade e rapidez das informações e dos estímulos que a criança recebe.
Isso será bom ou ruim?
Visto com o olhar de antigamente essa situação parece útil, pois a pressa e a ansiedade de que as coisas aconteçam muito rápido; predomina e vinga. Não sabemos bem por que, mas se pudéssemos anteciparíamos tudo sem nos importarmos muito com as consequências, até que elas apareçam.

Outra questão:
O que está ocorrendo com as crianças será precocidade ou envelhecimento rápido?
Crianças apresentando doenças de idosos. Meninas menstruando cada vez mais cedo..., isso sugere que algumas fases do nosso desenvolvimento estão sendo muito aceleradas.
Será que o ganho em tempo e qualidade de vida irá continuar durante muito tempo?
Ou é possível que o susto seja grande ao constatarmos que parte das crianças de hoje terá dificuldades em atingir a vida adulta, caso nada seja feito para mudar certas tendências e conceitos do estilo de vida em curso.
Para parte delas no mundo contemporâneo antigas preocupações de saúde como: falta de saneamento básico, dieta inadequada ou falta de comida deixam de ser prioridade absoluta para a longevidade. Hoje, há outros perigos mais imediatos.
Num mundo tão acelerado causa e efeito estarão tão próximos; que não haverá tempo nem espaço para remediar.
Está nos noticiários e à nossa volta: crianças com doenças que apenas atingiam idosos até há pouco tempo; e dá para ouvir no dia a dia, elas queixando-se das mesmas sensações e sintomas que os adultos e os idosos: insônia, cansaço crônico, perda de memória, dores pelo corpo, depressão, perda da vontade de viver, diabete tipo II, hipertensão, altos níveis de colesterol, alergias de todos os tipos etc.
É possível apontar um culpado?
Para isso é preciso compreender que viver em constante estado de perigo, mesmo que virtual, é um dos mecanismos da precocidade. Uma analogia: tal e qual, as frutas verdes, sendo amadurecidas a pressa numa estufa, logo estão sujeitas a um apodrecimento bem mais rápido; ele está ocorrendo conosco.

PROIBIR O USO DE CELULARES EM SALA DE AULA PODE AJUDAR?
Essa dúvida deve servir para que mais discussões a respeito sejam criadas.
Pois, a fábrica de milagres fechou; de hora em diante; só os feitos em casa.

 ONDE NÃO DÓI?


Vivemos na Era do Com Dor, em razão da nossa postura frente à vida e seus valores.

Postura: dentre muitas velhas e novas colocações da comunicação; a usaremos a analogia da forma de pensar, sentir e agir que se materializará no corpo físico como atitude ou postura corporal.

Inquietude física: ranger de dentes, sobressaltos, espasmos musculares...; não conseguimos mais relaxar, nem durante o sono. Ossos, músculos, tendões, ligamentos, toda a estrutura de sustentação do corpo humano no estresse crônico permanece em tensão e rígidos o tempo todo, e depois de algum tempo, é normal que as inflamações comecem: tendinites, L.E.R, bursites, artrites, artroses, fibromialgia etc.

A Era do (com) dor foi uma lenta construção dia após dia, acontecimento após acontecimento e, depois de algum tempo surgem os resultados, no caso, os sintomas. Não é um quadro agudo.

Tanto no corpo físico quanto na parte psicológica e ética: as pessoas se deitam e despertam já cansadas, com o corpo todo dolorido. Isso não é novidade, para alguns esses problemas não são recentes. O esperado é que piore; pois a maior parte de nós vai continuar com o mesmo tipo de vida - não se trata de uma visão pessimista; mas sim, realista.
Todos os que hoje já se desesperam e se revoltam com suas limitações e dores; começam a perceber que a ação da medicina a cada dia se torna limitada - o alívio que os remédios proporcionam é cada vez menor e o tempo de duração do efeito também.

Ao menos numa coisa essa situação atual nos conforta; quando Jesus disse que no final dos tempos haveria dor, choro e ranger de dentes; logo ficamos imaginando o final de tudo, um desastre a lá filmes catastróficos – mas, não; talvez o que ele previu foi apenas fibromialgia, bruxismo, peripaques, transtorno bipolar, crises histeria, depressão, pânico – tudo resistente a tratamentos.
Ufa!
Que alívio!

Não adianta ficar dizendo que viver assim é melhor morrer – isso mata lentamente – melhor ir se acostumando – afinal, a gente se adapta e se acostuma com tudo. Apenas cuidado para não exagerar e começar a dizer: Aí, que dorzinha gostosa!

A investigação médica ficou mais fácil; hoje, o médico pergunta ao paciente: - DIGA ONDE NÃO DÓI!
Outro aspecto positivo é que melhora a relação de troca afetiva entre as pessoas: vai começar o troca-troca de massagens. Você faz nimim – depois, eu faço nossê! – claro que alguns só vão querer receber e não vão querer dar; coisas da natureza humana.

Solução?
Pode começar alongando; tanto a musculatura quanto a mente...

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