sábado, 27 de agosto de 2011

CORRUPÇÃO ZERO - A CIDADANIA EXERCIDA ATRAVÉS DA DIETA



Mesmo viciados em arroz e feijão; nós somos um dos povos mais criativos deste planeta.

Então, o que nos impede de usarmos os fatos e as necessidades do cotidiano para formar consciência política?

A formação dos hábitos alimentares ajuda a politizar.

Mardita cana, soja e capim; produzir apenas para gerar renda para poucos e impostos; essa atitude de política agrícola; não ajuda a formar pessoas mais conscientes e saudáveis.
É possível usar o alimento como recurso pedagógico, e até a molecada pode participar de forma ativa e divertida.

A saída sempre foi; e sempre será: a educação.
Educada a criança, já desde cedo conhecendo seus direitos e deveres segundo princípios de boa ética cósmica; ela pode tornar-se capacitada a boicotar todos os tipos de alimentos que, representam perigo para a sua vida, a vida dos outros e para a sanidade do meio ambiente – até uma “exportadora” de saúde.

E, fará isso, de uma forma ativa participando suas descobertas às outras pessoas. Tornando-se um verdadeiro cidadão ao exigir direitos e fazendo sua parte, para que possa cobrar responsabilidades; responsabilizando-se.
Como?
Exigindo que promessas sejam cumpridas. Politizando-se sem partidarismos; isso é exercer política de fato; se nós ajudarmos, a nova criança será um poderoso agente transformador de um mundo melhor para ela mesma.

Exercício pedagógico em casa e na sala de aula.

I:
Na leitura de jornais e ouvindo noticiários a criança deve estar atenta para a política de alimentos praticada pelos governantes e pela indústria. Para depois cobrar; reivindicar.

II:
Muitas crianças da atualidade possuem uma capacidade de discernir acima da média das gerações anteriores e convivem com filhos de pessoas influentes em várias áreas da vida social; e podem “estimulá-los” (como tão bem sabem fazer as crianças) a atitudes compatíveis com o bem comum – nada a ver com bullying positivo.

III:
A criança deve saber de cor e salteado os direitos do consumidor e praticá-los.

Ao mesmo tempo devemos fazer nossa parte:

É preciso formar consumidores mais exigentes

Nosso corpo não é depósito de lixo de ninguém...

Na defesa de nossa saúde não basta apenas observar o prazo de validade dos alimentos; a criança deve ser estimulada a saber com certeza e clareza o que está consumindo; deve conhecer todos os produtos que possam causar prejuízos ao seu organismo.
Coisas bem primárias do tipo:
“Defensivo agrícola”?

Exercício.

A criança deve buscar na Internet e na escola quais os produtos usados no cultivo dos alimentos e na produção dos industrializados; além de saber quais os danos eles que podem causar ao seu corpo.
Quais são:
• Os defensivos agrícolas e o que podem fazer?
• Os aditivos químicos: corantes, conservantes, emulsificantes, espessantes, etc.
• Deve aprender a decifrar os códigos (estabilizante F5, edulcorante H9, etc.) dando nome aos bois e, o que cada um desses produtos pode representar para sua saúde ou doença.

Devemos reciclar conceitos de limpeza e de microbiologia:

Filho lave as mãos antes de comer!
Mãe troque a tábua de cortar carne, pois ela virou um “criadouro de germes”!

Isso, leva a determinada doença! Aquilo pode causar problemas! É preciso higienizar! Mas, o que é higiene? Apenas contaminação? Eliminar as sujeiras visíveis? Lavar, lavar, lavar... Será que hoje apenas isso basta? Lavar as mãos antes de comer; lavar bem os utensílios; lavar e desinfetar verduras e legumes, são cuidados cada vez mais primários em nossos hábitos de higiene. Isso é preocupação de antigamente (mas, que continua muito necessária); pois os riscos de contaminação são cada vez mais complexos, perigosos e, aumentam a cada dia, exigindo de nós muita atenção, observação e informação de fontes confiáveis, vinda de pessoas que realmente estejam preocupadas com nosso bem e com a ecologia.

Exercício prático

Algumas novas obrigações de “vigilância sanitária” pessoal e coletiva surgem a cada dia.
Analisemos algumas das já bem conhecidas:
• Observar o prazo de validade dos alimentos é essencial.
• Conhecer e identificar os “defensivos agrícolas” usados nas lavouras pode representar saúde ou doença. O uso exagerado ou de produtos não permitidos deve ser denunciado.
• A contaminação química (aditivos usados na produção dos alimentos industrializados) representa perigo até maior pela sua repetição, além disso, é camuflada como modernidade.
• O envenenamento por substâncias liberadas pelos utensílios usados no preparo dos alimentos. O mais conhecido deles, é a intoxicação pelo alumínio que produz doenças a longo prazo; mas o teflon, e o plástico dos recipientes são muito perigosos para a saúde.
• Os resíduos dos modernos produtos de limpeza que ficam nos utensílios também é problema. Então: lave, lave, lave; mas, e, quando a água acabar? E, a água também está ficando cada vez mais envenenada; será que daqui a algum tempo, quanto mais lavar pior fica?

Alerta

Lógico que a criança deve ser orientada quanto a contaminação dos alimentos tanto por bactérias, fungos, toxinas, parasitas e as possíveis doenças; mas, se deixarmos de alertá-la quanto aos modernos perigos estamos sendo perigosamente omissos.

Na sociedade do futuro espera-se que os conceitos de saneamento extrapolem os conceitos atuais, em todos os sentidos, até na parte da ética e da moral:
• Não basta lavar, desinfetar ambientes físicos, é preciso e urgente “desinfetar”, pensamentos, sentimentos e atitudes.
• Cada pensamento e sentimento afeta de forma intensa e real a qualidade de nossas vidas.
• Portar-se de forma ética é a melhor das prevenções contra toda doença física, emocional e moral.
• Os preceitos da ética cósmica conhecidos e praticados é um excelente recurso contra qualquer tipo de cntaminação do corpo e da alma.

A dieta correta não é apenas comida; mas o que você engole...

CORRUPÇÃO ZERO.

Essa é uma dieta da hora.

Quem sabe um dos assuntos a serem discutidos no FORUM RIO + 20

Namastê.

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