sexta-feira, 22 de novembro de 2024

 


QUEM FAZ SUAS ESCOLHAS?

 

QUEM É O CHEFE NAS SUAS TOMADAS DE DECISÃO?

 

Quando se trata de posicionar escolhas no dia a dia; nosso lado infantil COSTUMA assumir e toma conta do pedaço.

 

Antes, de tentar definir quem é o gestor de nossa vida; estudemos a respeito do estágio das várias criaturas que coexistem em nossa consciência.

Na fase animal –

Não existe luta íntima pelo poder.

O comando é do instinto, sem luta e sem discussão.

Perfeito Jardim do Éden:

Se, tem fome come ou busca comida;

Se, tem sede sacia;

Se, é o momento de procriar, procria;

Se, é atacado, foge ou se defende;

Os objetivos de vida são ditados por sábios instintos.

 

No candidato a ser humano –

Acabou a brincadeira:

O comando dos instintos já sofre a concorrência da emoção e da busca do prazer; aí, já há luta, crises e conflitos culturais nos arquivos subconscientes.

Um não cede facilmente o comando ao outro; o que acaba virando briga. Nessa, como em qualquer outra; não há vencedores nem vencidos; às vezes, quem perde ganha, noutras quem ganha perde.

O desfecho desse quebra-pau íntimo e interativo é o desabrochar da capacidade de escolher; pajeada pela ética com seus conflitos renovadores; ajudada pela angústia, ferramenta que vem junto com a capacidade de discernir entre polaridades para fazer boas escolhas ou não.

Nessa fase há luta na relação com os iguais e com o meio ambiente mais do que consigo mesmo então pouco sofremos na intimidade; pois a razão mal desenvolvida carrega uma ética incipiente que ainda pouco angustia; pois a consciência crítica de si mesmo também é pouca.

 

Na fase de humanização

O comando começa a ser da razão e do sistema emocional e afetivo.

Razão, inteligência, capacidade de discernir começa a delinear-se a criatura estilo pacificador. Conquista essa, conseguida através do autoconhecimento e trabalho.

 

Inevitável, alguns desvios que precisam ser corrigidos:

Sistemas humanos de crenças. Merecimento sem a contrapartida do esforço. Milagres gratuitos baseados no crer por crer. Sorte. Azar. Destino. Sobrenatural...

Tudo isso, espelha nosso estado de pouca maturidade coletiva; antes que se conquiste a paz de espírito há luta; muita briga íntima com seu sofrer, aflições e dores de todos os tipos – ou não; tudo depende do método escolhido para aprender.

 

Neste jogo de interesses íntimos para ver quem é o chefe; é quase que inevitável que ainda haja: briga; crise.

Isso parece ruim; mas não é; pois proporciona à razão reassumir o comando por breves instantes; depois da guerra vem a bonança; até à próxima crise; e assim sucessivamente, até que a paz de consciência se instale de forma definitiva.

 

Percebeu a importância de saber quem é o chefe?

Definir a posição de chefia íntima; pode redefinir nossa trajetória na existência.

 

 

 

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