QUEM FAZ SUAS ESCOLHAS?
QUEM É O CHEFE NAS
SUAS TOMADAS DE DECISÃO?
Quando
se trata de posicionar escolhas no dia a dia; nosso lado infantil COSTUMA assumir
e toma conta do pedaço.
Antes,
de tentar definir quem é o gestor de nossa vida; estudemos a respeito do
estágio das várias criaturas que coexistem em nossa consciência.
Na
fase animal –
Não
existe luta íntima pelo poder.
O
comando é do instinto, sem luta e sem discussão.
Perfeito
Jardim do Éden:
Se, tem
fome come ou busca comida;
Se, tem
sede sacia;
Se, é o
momento de procriar, procria;
Se, é
atacado, foge ou se defende;
Os objetivos de vida são ditados por sábios instintos.
No candidato a ser humano –
Acabou a
brincadeira:
O
comando dos instintos já sofre a concorrência da emoção e da busca do prazer;
aí, já há luta, crises e conflitos culturais nos arquivos subconscientes.
Um não
cede facilmente o comando ao outro; o que acaba virando briga. Nessa, como em
qualquer outra; não há vencedores nem vencidos; às vezes, quem perde ganha,
noutras quem ganha perde.
O
desfecho desse quebra-pau íntimo e interativo é o desabrochar da capacidade de
escolher; pajeada pela ética com seus conflitos renovadores; ajudada pela
angústia, ferramenta que vem junto com a capacidade de discernir entre
polaridades para fazer boas escolhas ou não.
Nessa
fase há luta na relação com os iguais e com o meio ambiente mais do que consigo
mesmo então pouco sofremos na intimidade; pois a razão mal desenvolvida carrega
uma ética incipiente que ainda pouco angustia; pois a consciência crítica de si
mesmo também é pouca.
Na fase de humanização
O
comando começa a ser da razão e do sistema emocional e afetivo.
Razão, inteligência, capacidade de discernir começa a
delinear-se a criatura estilo pacificador. Conquista essa, conseguida através do
autoconhecimento e trabalho.
Inevitável,
alguns desvios que precisam ser corrigidos:
Sistemas
humanos de crenças. Merecimento sem a contrapartida do esforço. Milagres gratuitos
baseados no crer por crer. Sorte. Azar. Destino. Sobrenatural...
Tudo
isso, espelha nosso estado de pouca maturidade coletiva; antes que se conquiste
a paz de espírito há luta; muita briga íntima com seu sofrer, aflições e dores
de todos os tipos – ou não; tudo depende do método escolhido para aprender.
Neste
jogo de interesses íntimos para ver quem é o chefe; é quase que inevitável que
ainda haja: briga; crise.
Isso
parece ruim; mas não é; pois proporciona à razão reassumir o comando por breves
instantes; depois da guerra vem a bonança; até à próxima crise; e assim
sucessivamente, até que a paz de consciência se instale de forma definitiva.
Percebeu a importância de saber quem é o chefe?
Definir a posição de chefia íntima;
pode redefinir nossa trajetória na existência.
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