sábado, 11 de dezembro de 2010

ESTUDO DAS OFENSAS – O PRINCÍPIO DO PERDÃO

Continuando...

ESTILOS DE OFENSAS

As ofensas a nós mesmos podem ser consideradas como ofensas ético/morais e físicas.

Ofensas ético/morais:

É a recusa em evoluir; sempre que possível fugimos de tudo que possa nos obrigar a mudar atitudes. Como a tentativa de fuga do conhecimento para nos mantermos em estágios que já deveriam ter sido ultrapassados para escapar das responsabilidades que acompanham o saber. A verdade consola, liberta, mas traz responsabilidades que não desejamos ainda assumir.

Ofensas físicas:

A doença é um tipo de suicídio inconsciente.
Nossas doenças têm origem no pensar, sentir, agir defasado da realidade de cada um e de cada época.
Ao nascer já trazemos tendências e predisposições de atuar e de adoecer que escolhemos em etapas passadas, é o rescaldo da lei de causa e efeito.
Outra parte é resultante das conseqüências das atuais escolhas de minutos ou de anos.
O componente seguinte é o desequilíbrio causado ao enviarmos pensamentos e sentimentos de cólera, raiva, inveja..., que de retorno ao corpo físico são capazes de causar disfunções ou lesões.

Ofensas objetivas e subjetivas nas relações.

Objetivas:

A carta dos direitos humanos pode servir de referência, tudo que possa ferir os direitos de qualquer pessoa pode ser considerada uma ofensa. A violação ao código penal das sociedades também pode ser um parâmetro. Mas, mesmo que usemos o critério da legalidade ou do crime que é um critério aparentemente objetivo, as distorções ainda são muitas; pois nem sempre o que é legal é ético. Nas sociedades legalidade e ética, muitas vezes, ainda costumam andar por caminhos diferentes.
No conjunto das ofensas objetivas elas podem ser físicas como as agressões ou extra/físicas do tipo das ofensas morais ou discriminatórias em virtude de raça, idade, cor, credo, etc.

Subjetivas:

Dependem da interpretação do que se sentiu ofendido, e varia segundo sua visão de mundo, formação cultural e características da personalidade.

Ofensas diretas e indiretas.

Diretas:

O ofendido é o próprio agente a sofrer a ofensa.

Indiretas:

A pessoa sente-se ofendida, mas o agente a sofrer a ofensa foi outro. É o ato de tomar para si as dores dos outros. Normalmente pessoas que são queridas ao ofendido. Algumas vezes aquele que se sentiu ofendido indiretamente o faz com mais intensidade do que a própria pessoa que foi objeto da ofensa.

Ofensas imaginativas:

Os inimigos imaginários são mais comuns do que se pensa.
Um dos fatores pode ser a maledicência ou até calúnia; com alguma freqüência julgamos gente ausente baseado em informações não confiáveis.
Noutras vezes é o efeito espelho; algumas pessoas refletem o lado negado de nossa personalidade, o que passa a nos incomodar a ponto de nos sentirmos ofendidos com atitudes da outra parte que não tem nada a ver conosco.
O mecanismo da projeção é outra forma comum; projetamos no outro o que seríamos capazes de fazer a ele.
A ofensa imaginária torna-se com facilidade um mecanismo de auto – obsessão capaz de gerar processos persecutórios até com fundo psiquiátrico.

Ação de parasitose espiritual:

A ação do mediunismo não é nada desprezível; muitas vezes somos induzidos por desencarnados a nos sentirmos ofendidos por determinadas pessoas, sem que elas tenham feito qualquer coisa contra nós. Eles quase sempre conseguem seu intento; pois, passamos a tratar o outro com desconfiança; e ele de forma instintiva vai se posicionar na defensiva criando um distúrbio na relação.

Ofensa mental:

Ela costuma se materializar como sensação desagradável frente a determinadas pessoas.
Esse é um assunto deveras importante; pois esse tipo de ofensa energética costuma causar sérios distúrbios, até orgânicos, tanto no emissor quanto no receptor, quando há sintonia. Esse fato é explicado pelas experiências do físico japonês Masaru Emoto com a ação das energias do pensamento e sentimento humanos sobre a água; como setenta por cento do nosso corpo é água; dá para imaginar a possibilidade de ocorrências; pois vigiamos muito pouco o que pensamos e sentimos a respeito dos outros.

Continua...

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