sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ESTUDO DAS OFENSAS – O PRINCÍPIO DO PERDÃO

ESTUDO DAS OFENSAS – O PRINCÍPIO DO PERDÃO
Parte 1

Comprovadamente cultivar pensamentos, emoções e sentimentos de baixa vibração, como mágoa, raiva, ódio, ressentimento, gera doenças de vários tipos e graduações. Vibrando nesse padrão a pessoa não consegue a cura; pois, continua a alimentar a doença.
A ação de perdoar é um passo importante para atingir a sanidade – muitas vezes, temos que perdoar apenas a nós mesmos...

Qual a receita do perdão?

Atitude alguma pode abrir mão do raciocínio; dentre elas a inteligente ação de perdoar as ofensas.
Quem não é muito dado a pensar não perdoa; dentre outras coisas porque nem possui uma idéia muito clara a respeito do agravo.

Afinal o que é uma ofensa?

A ofensa tem um caráter muito mais amplo do que normalmente nós costumamos perceber; nós a conceituaremos como todo agravo às leis naturais da evolução; tudo aquilo que possa causar desequilíbrios ou faça sofrer.

Quando pensamos, falamos sobre elas, a primeira idéia que nos vem á mente é a de uma pessoa injuriar a outra; coisas do tipo: Seu isso! Seu aquilo! - Mas, somos capazes de ofender a nós mesmos, aos outros e também à Natureza.

De maneira genérica, ofender ao outro, é não respeitar seus direitos ou deixar de cumprir com nossos deveres para com ele.
Há as reais e graves, que percebemos no corpo e, outras que nem chegamos ainda a identificar pela sua sutileza; mas, nem por isso são menos danosas.

Há pessoas que sentem apenas as ofensas mais escabrosas do tipo: agressão física, palavrão, ofensa verbal.
Outras já acusam como ofensa a ação da exclusão, calúnia, maledicência, mentira, burrice, etc.

Dentre a bicharada que habita o planeta, ao que tudo indica apenas nós, somos capazes de ofender, sentir a ofensa e retaliar.

As pessoas de evolução primária mais reagem do que agem.
Na nossa fase de trogloditas, se sentíamos fome na disputa de um pedaço de carne com o outro, simplesmente dávamos uma pancada na cabeça dele, satisfazíamos a fome, a recíproca não tardava, e logo alguém fazia o mesmo conosco, dessa forma, logo descobríamos que a sensação de levar uma pancada na cabeça é dolorosa e desagradável; daí é possível raciocinar: se é ruim para “eu” também deve ser para o outro.
Parece lógico (para alguns Ets, claro) que, com apenas algumas experiências de permutar ofensas fossemos capazes de perceber isso; mas devido a alguns detalhes educacionais, levamos como espécie alguns milhares de anos para perceber essa lei cósmica; alguns não perceberam até o momento, simplesmente devido à recusa em adequar o pensar para aprender a discernir.

Ofender e ser ofendido faz parte, até certo limite, da evolução; pois escolhemos continuamente, refazendo; é lógico e natural que as escolhas interfiram com tudo e com todos.

Na fase inicial não há a polaridade de bem ou de mal, já que não há ainda maturidade para distinguir um do outro.
Começa a existir ofensa quando deixamos de analisar com isenção a lei de causa e efeito e compreendemos que, o que não é bom para minha pessoa também não é para o próximo.
Nas relações entre nós, não amar ou ofender, é fazer ao outro o que não se quer para si; já que grande parte de nossos desejos é nos sentirmos, respeitados e amados.

Para que possamos entender e aplicar com eficácia o conceito de perdão, é preciso que fique claro o que seja uma ofensa.
Essa é uma tarefa complexa, pois embora pareça algo tangível e palpável, uma ofensa pode ser subjetiva; o sentir-se ofendido apresenta graduações ao infinito; o que para um é uma grave ofensa para outro nem ofensa é; até certo ponto ela necessita da interpretação do ofendido. Isso, quando a ofensa é real; pois, muitas vezes ela é apenas um achismo ou uma projeção do que desejamos fazer ao outro – podemos afirmar sem medo de errar que a maior parte das ofensas que sofremos foram ilusões mentais, ofensas matrix.

Para simplificar podemos dizer que, para que se caracterize, é preciso que a pessoa ofendida e o sujeito que ofende, já sejam capazes de atuar de maneira diferente; e que já seja possível para eles distinguir entre o bem e o mal; apenas não o desejam.

Também devemos conceituar a falta de amor a nós mesmos ou ofensas à nossa própria pessoa.
Qual seria a razão de nos auto/ofendermos?
A resposta é simples: imaturidade; que pode ser conceituada como natural ou patológica.
Na criança em idade cronológica a falta de maturidade é natural.
A falta de maturidade voluntária é proporcional às possibilidades de discernir que o indivíduo já teria sido capaz de obter, se o desejasse.

Tem andado doente? – Pare de se ofender.

Continua...

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