quarta-feira, 5 de novembro de 2025

 

QUE VALOR DAMOS À DOENÇA?

 

    Por que a saúde não é importante até que se perca?

 

    Em nossa cultura se dá valor mínimo para ela e máximo para a patologia. Isso, é aprendido na infância quando a criança recebe benefícios durante a doença.

Esse tipo de crença induz as pessoas a tentarem aproveitar a vida segundo o gozo dos sentidos e a usar e abusar de todos os tipos possíveis de prazeres; enquanto se tem saúde; assim apressando a chegada da doença.

Ajuda a crer que a origem das enfermidades é um sistema de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer, o que, contribui para que não nos responsabilizemos pela vida. Isso, cria um paradoxo: as pessoas ficam tão preocupadas em arranjar recursos para comprar a cura se vierem a ficar doentes que acabam adoecendo com a ajuda dos excessos e do estresse, para provisionar o futuro com uma segurança ilusória.

 

    Outro fator que contribuiu para valorizar a doença é a crença de que cabe à medicina curar ou salvar a vida das pessoas. Se a cura é terceirizada não pode haver uma educação voltada para manter o estado de saúde ou prevenir; pois os curadores profissionais dependem da existência dela e dos doentes. Então: quanto mais doenças, ansiedades e medos, melhor. A prevenção se desloca para coisas ou roteiros que também possam ser comercializados.

 

    Aprendemos tanto a dar valor para as doenças que grande parte do tempo e recursos é usado para falar delas, para pensar nelas; combatê-las da boca para fora.

    Não é raro que nas conversas dos doentes nas filas, nos ônibus, nos trens ou nas antessalas das clínicas enquanto aguardam para serem atendidos, e nessa doidera quanto mais demorar melhor, pois a doença passa a ser a razão para viver; e de forma inconsciente alguns doentes se orgulham de serem mais vítimas sofredoras. Em boa parte das famílias a doença é sempre um assunto que não falta. Algumas pessoas não são mais capazes de manter uma conversa sem falar de suas doenças, sem manifestar suas queixas.

    A cultura da moléstia cria um tipo humano que é a vítima, o coitado. Junta-se a fome e a vontade de comer: a desculpa para a frustração, para a ainda pouca competência em viver.

A doença será mesmo questão de escolha?

Está apegado às suas?

Qual a origem das doenças?

Como as criamos?

QUE VALOR DAMOS À DOENÇA?

 

    Por que a saúde não é importante até que se perca?

 

    Em nossa cultura se dá valor mínimo para ela e máximo para a patologia. Isso, é aprendido na infância quando a criança recebe benefícios durante a doença.

Esse tipo de crença induz as pessoas a tentarem aproveitar a vida segundo o gozo dos sentidos e a usar e abusar de todos os tipos possíveis de prazeres; enquanto se tem saúde; assim apressando a chegada da doença.

Ajuda a crer que a origem das enfermidades é um sistema de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer, o que, contribui para que não nos responsabilizemos pela vida. Isso, cria um paradoxo: as pessoas ficam tão preocupadas em arranjar recursos para comprar a cura se vierem a ficar doentes que acabam adoecendo com a ajuda dos excessos e do estresse, para provisionar o futuro com uma segurança ilusória.

 

    Outro fator que contribuiu para valorizar a doença é a crença de que cabe à medicina curar ou salvar a vida das pessoas. Se a cura é terceirizada não pode haver uma educação voltada para manter o estado de saúde ou prevenir; pois os curadores profissionais dependem da existência dela e dos doentes. Então: quanto mais doenças, ansiedades e medos, melhor. A prevenção se desloca para coisas ou roteiros que também possam ser comercializados.

 

    Aprendemos tanto a dar valor para as doenças que grande parte do tempo e recursos é usado para falar delas, para pensar nelas; combatê-las da boca para fora.

    Não é raro que nas conversas dos doentes nas filas, nos ônibus, nos trens ou nas antessalas das clínicas enquanto aguardam para serem atendidos, e nessa doidera quanto mais demorar melhor, pois a doença passa a ser a razão para viver; e de forma inconsciente alguns doentes se orgulham de serem mais vítimas sofredoras. Em boa parte das famílias a doença é sempre um assunto que não falta. Algumas pessoas não são mais capazes de manter uma conversa sem falar de suas doenças, sem manifestar suas queixas.

    A cultura da moléstia cria um tipo humano que é a vítima, o coitado. Junta-se a fome e a vontade de comer: a desculpa para a frustração, para a ainda pouca competência em viver.

 

Continua?

A doença será mesmo questão de escolha?

Qual a origem das doenças?

Como as criamos?

 

 CONTINUA?



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