O PARTO A FÓRCEPS DA MEDICINA
HIGH-TECH
Por que me sinto tão mal e
os exames nada acusam?
Na
atualidade a velocidade com que os acontecimentos se sucedem, põe tudo a
descoberto. Isso fará com que interesses reais fiquem explícitos e as intenções
estejam na vitrine da vida.
Por
nos apresentarmos como somos e não como parecemos; as pessoas estão ficando
saudavelmente descrentes de muitas coisas: dos médicos, dos cientistas, dos
religiosos, dos profissionais da justiça, dos políticos, das instituições.
Longe
de representar um problema, isso é ótimo, pois significa: um raro momento de
renovação e de integração.
É
a inevitável Era da Verdade início; pois começamos a descobrir o Ser Integral
que há em cada um de nós, e não apenas, as partes que o compõem – conceito de
Saúde Integral.
Coisas
do tipo: isso é um problema físico, este outro é emocional e aquele é
espiritual; não serve mais, pois todos fazem parte de uma unidade: a
consciência em evolução.
Na
área da Saúde por exemplo: até pouco tempo, essa divisão funcionava, mas hoje
não funciona mais; pois não adianta bloquearmos os sintomas acusados pelo corpo
físico se não cuidamos de equilibrar as emoções, modificar os hábitos, aquietar
a mente e cuidar da parte energética.
Este
é um momento especial também para a medicina cujo produto deveria ser a saúde
do homem e seu bem-estar em todos os seus aspectos.
Não
temos registro na História de um tempo que se assemelhe, quanto à rapidez do
surgimento de novas tecnologias tanto para diagnóstico quanto para ferramentas
que facilitam a cura; logo ultrapassadas por outras mais novas.
Isso
é bom? Estaremos a caminho de uma sociedade mais saudável? Não é o que parece;
as pessoas estão começando a descrer da capacidade da medicina atual em gerar
saúde.
Á
primeira vista, o fato de os pacientes perderem a fé nos curadores dá a
impressão de estarmos retroagindo ao invés de avançar, pois se não há confiança
não haverá comprometimento com o tratamento. Mas, numa dimensão de dualidades,
tudo tem seu valor, pois a velocidade com que tudo acontece neste momento
estimula a revisão da visão de mundo a respeito de saúde e cura para os devidos
ajustes tanto da parte dos doentes quanto dos profissionais da saúde.
Ficam
algumas questões para serem respondidas: O que lucramos com essas novas
tecnologias? Quem lucra o que? Quais as explicações para o fato de nos sentirmos
tão mal e os exames nada acusam? Quais as vantagens reais em substituirmos a
velha propedêutica e o raciocínio diagnóstico por sofisticados exames de
laboratório que recebem a imprópria condição de dar o diagnóstico final? E o
desenvolvimento do feeling do raciocínio diagnóstico do médico que não mais é
obrigado a pensar? De que valerá a experiência de anos de exercício
profissional? Será que a substituição da propedêutica pelo diagnóstico apenas
baseado em exames não foi uma forma inconsciente de fuga da responsabilidade? E
como fica a relação entre médico e paciente, sem nenhum vínculo? Será que a
medicina cura de forma definitiva?
Muitas
outras questões ficam em aberto.
Apenas
como comentário: A tecnologia é sempre bem-vinda; o problema é a maneira como
será usada. A forma equivocada de compreender e lidar com a doença é outro
fator de peso na perda da credibilidade junto as pessoas comuns; acreditar na
origem da doença, como algo lotérico ou relacionado com sorte azar e destino;
conduz a uma visão mágica do processo de cura que fatalmente levará á
frustração coletiva.
Soluções?
-
Revisar as razões primárias da existência: Quem somos nós? O que fazemos aqui?
Quem sou eu? Qual minha tarefa na existência?
-
Educar para a vida, ensinando á criança desde os primeiros anos as leis mais
básicas da evolução.
-
Assumir as doenças como efeitos da forma de pensar, sentir e agir.
-
Aprender a diferenciar supressão de sintomas, cura temporária e cura
definitiva.
Conforme colocamos no livro “Saúde ou
doença: a escolha é sua”, o nascimento da medicina da Nova Era será o resultado
da fusão dos antigos conhecimentos com as novas tecnologias; um trabalho de
parto difícil e doloroso, pois a parturiente recusa-se a cooperar...
Respondendo à questão inicial:
Nossos
desequilíbrios emocionais não estão sendo harmonizados pela mente inquieta na
mesma velocidade com que são gerados.
O
corpo físico é o destino dessas energias que primeiramente são apresentadas
como sensações desagradáveis, para que a seguir o corpo físico não funcione a
contento e, só depois, é que aparecerão as lesões físicas como inflamações e
tumores, por exemplo.
SAÍMOS
DO SISTÊMICO PARA O ESPECÍFICO MUITO RÁPIDO?
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