sexta-feira, 16 de outubro de 2009

E A VIDA CONTINUA...

APRENDER A PENSAR É TUDO QUE NOS TORNA DEUSES

Tenho por hábito rever os casos mais difíceis e mais sofridos dos pacientes que a vida me confia. Analisando, pedindo, e até, orando por eles; quando me sinto impotente para aliviar ou ajudar a resolver seus padecimentos. Inclusive muitas vezes meus pedidos e orações foram para que nada de mais grave sucede-se ao paciente; quando descobri, a posteriori, que não acrescentei á técnica da profissão e ao estudo, a observação da intuição de uma mãe que sentia: por trás de um sintoma de simples virose gripal estava a incubação de um quadro de meningite ou de uma pneumonia. Nós os médicos devemos aprender a viver entre planos, com humildade, pois a postura de senhores da vida e da morte (aprendemos isso nas escolas de medicina) nos faz desprezar a intuição; grave descuido; pois, quantas vezes, sem que o saibamos com clareza somos apenas médiuns da manutenção da vida – Exemplo, há muitos relatos de cirurgiões que sentiram suas mãos guiadas durante uma cirurgia.
Ao longo da minha vivência profissional aprendi que pós – graduações, doutorados e mestrados em técnicas da ciência; são indispensáveis ao bom desempenho do profissional para a cura temporária; mas, é preciso ir muito além para atingirmos o estágio da sanidade definitiva; é preciso desenvolver uma alma de médico (unir as pós-graduações do mundo físico ás do mundo espiritual; pois são interdependentes).

Tal e qual a maioria que anseia por facilidades; confesso que meu sonho de consumo, hoje, simplesmente como profissional, é atender coisas simples e agudas como pneumonia, gripe por H1N1, diarréias; enfim, doenças, aparentemente, físicas; no entanto, a vida me levou a posicionar-me em terreno movediço: as doenças da alma: as da mente, emoções, sentimentos; e como não poderia deixar de ser: suas somatizações.

Estava eu relembrando meus últimos casos de depressão grave e de síndrome do pânico, que á primeira vista, nos parecem insolúveis apenas com o uso de medicamentos e de psicoterapia; pois, como mostrar ás pessoas que o segredo da arte de bem viver está no manejo da mente? – Se nossa mente anêmica está viciada em negatividade; o que fazer?

Sou sempre assaltado por muitas dúvidas, e dentre elas:
Qual a explicação para a precariedade cada vez mais rápida dos efeitos dos medicamentos e dos tratamentos? Por que nada mais é como antes; e as recaídas são cada vez mais velozes?
Que razões levam algumas pessoas a obterem melhores resultados do que outras com os mesmos tratamentos?
Remédios funcionam mesmo?
Analisando os resultados positivos ou não em alguns pacientes, onde apenas usei o efeito placebo e o esclarecimento seguido de energia de amor e apoio; em comparação com outros que já usavam drogas (alopatia) ou medicamentos homeopáticos; e outros em que mantivemos o tratamento e acrescentamos algo (acompanho pacientes nos mais variados estados de clareza mental, tanto de evolução própria; quanto a transitória decorrente dos resultados conseguidos através da mixórdia de ajuda que somos obrigados a usar para chegar a um resultado final: a cura definitiva: lucidez).
Nesta brincadeira de pensar tive um insight a respeito de associar os fatos que vivencio no tratamento dos pacientes, ás informações a respeito da mudança e aceleração do campo magnético do planeta, das alterações na grade energética planetária e da ressonância de Schumann. E concluí a respeito da necessidade do esforço em manter o controle da mente (O Professor Salvatore Di Salvo – (SP) - ministra um curso muito útil a esse respeito) quando descobri que estamos prestes a viver em 4D onde predomina a força da criação mental quase instantânea.
Nada melhor para ilustrar o assunto do que os portadores de Síndrome do Pânico; não adianta mais tomar remédios faixa preta ou vermelha até mesmo a ajuda de medicamentos baseados na ação direta na energia (homeopatia, florais e até mesmo a acupuntura) – atividades físicas, dieta, massagens, psicoterapia... Os efeitos são cada dia, mais passageiros e as recaídas mais amiúdes - o segredo da cura em definitivo está no exercício do domínio da mente. O diferencial é quando o paciente descobre e se conscientiza que, é possível e fácil dominar suas reações físicas como taquicardia e outros mal estares, apenas respirando fundo e reciclando seus pensamentos; sua auto-estima se recupera e a pessoa volta a viver. Conclui que esse é um treino para habitar de forma definitiva 4D onde tudo é mais mental, rápido, acelerado – pensou: aconteceu.
Durante esse processo interno de reciclagem profissional, algo me levou a rever o conceito: A vida continua.
Busquei o conceito numa das ferramentas da Net: O google; e por acaso, entrei em www.guia.heu.nom.br//umbral.htm; onde está relatado um tópico do livro: A vida continua – de Francisco C. Xavier – André Luiz – 25 edição.

Apenas este tópico selecionado dá motivos para horas de estudo, claro que associado a outros conceitos já disponíveis em 3D.
Vamos aos ensinamentos relatados pelo médico e cientista que ficou 8 anos na fila do SUS espiritual para ser atendido (Leia do autor: Nosso Lar – que retrata sua chegada ao mundo de 4D na condição de paciente; apenas por que foi um cidadão normal (embora bem acima da média), cumpridor de suas obrigações terrenas (bom pai, filho, pagava os impostos em dia, não matou nem roubou, não traiu, etc. – embora gozasse de todas as coisas normais: comida, aperitivos, etc.) – Resumindo: após morrer de câncer de intestino foi rotulado como suicida – após sua turbulenta e necessária passagem no umbral da vida (imagine quem só fez o mal e nunca se esforçou para produzir qualquer tipo de bem) – superada essa fase de paciente e já na fase de aprendiz de repórter espiritual; ele nos traz preciosas lições para quem já está disposto e apto a estuda-las (vale a pena conhecer os novos conceitos de inteligência e um deles é a inteligência religiosa).

Peço ao leitor que me ajude nesta tarefa.

Relato do médico, cientista e na ocasião repórter espiritual; autor do texto:

“Evelina despertou num quarto espaçoso, com duas janelas deixando ver o céu.
Emergia de um sono profundo, pensou.
Diligenciou recordar-se, assentando contas da própria situação.
Como teria entrado na amnésia de que estava tornando agora à tona da consciência?
Desemperrou a custo os mecanismos da memória e passou a lembrar-se, vagarosamente...
A princípio, indescritível pesadelo lhe conturbara o repouso começante.
Sofrera, decerto, uma síncope inexplicável.
Percebera-se movendo num mundo exótico de imagens que a faziam regredir na estrada das próprias reminiscências.
Recapitulara, não sabia como, todas as fases de sua curta vida.
Voltara no tempo. Reconstituira todos os dias já vividos, a ponto de rever o pai chegando morto ao lar, quando contava somente dois anos de idade. Nesse filme que as energias ocultas da própria mente haviam exibido para ela, nos quadros mais íntimos do ser, ouvira, de novo, os gritos maternos e enxergava, à frente, os vizinhos espantados, sem compreender a tragédia que se lhe abatia sobre a casa...
Depois, registrara a impressão de tremendo choque.
Algo como que se lhe desabotoara no cérebro e vira-se flutuar sobre o próprio corpo adormecido...
Logo após, o sono invencível.
De nada mais se apercebera.
Quantas horas gastara no torpor imprevisto?
Estaria regressando a si, vencido o colapso, por efeito de algum tratamento de exceção?
Porque não via, ali, junto do leito, algum familiar que lhe propiciasse as necessárias explicações?
Tentou sentar-se e o conseguiu, sem a menor dificuldade.
Inspecionou o ambiente, concluindo que o pouso se lhe trocara. Inferiu das primeiras observações que, tombada em desmaio, fora reconduzida ao hospital e ocupava, agora, larga dependência, que o verde-claro tornava repousante.
Em mesa próxima, viu rosas que lhe chamavam a atenção para o perfume.
Cortinas tênues bailavam, de manso, aos ritmos do vento, que penetrava as venezianas diferentes, talhadas em substância semelhante ao cristal revestido de essência esmeraldina.
Em tudo, simplicidade e previsão, conforto e leveza. Evelina bocejou, distendeu os braços e não se surpreendeu com qualquer dor.
Recuperara-se enfim, refletiu alegre.
Conhecia a presença da saúde e a testemunhava em si mesma. Nenhum sofrimento, nenhum estorvo.
Se algo experimentava de menos agradável, era precisamente um sinal de robustez orgânica: sentia fome.
Onde o marido? onde os pais?
Desejava gritar de felicidade, comunicando-lhes que sarara. Aspirava a dizer-lhes que os sacrifícios efetuados por ela não haviam sido inúteis. No íntimo, agradecia a Deus a dádiva do próprio restabelecimento e ansiava estender a jubilosa gratidão aos seres queridos.
— Atendente Isa, que me sucedeu? Estou bem, mas num estado estranho que não sei definir...
— A senhora passou por longa cirurgia, precisa descansar, refazer-se...
Para Evelina, em verdade, nada havia de surpreendente naquelas palavras articuladas em tom significativo. Sabia-se operada. Passara pela dolorosa ablação de um tumor. Apesar de tudo, reconhecia-se novamente hospitalizada, sem poder ajuizar dos motivos.
— Doutor... — começou dizendo, ansiosa por justificar-se.
E pediu informes. Desejava saber como e quando conseguiria rever o esposo e os pais.
O facultativo ouviu-a, paciente, e rogou-lhe conformidade. Retornaria aos parentes, mas precisava reajustar-se.
Gesticulando carinhosamente, qual se sossegasse uma filha, aclarou:
— A senhora está melhor, muito melhor; entretanto, ainda sob rigorosa assistência de ordem mental. Em se ligando a quaisquer agentes suscetíveis de induzi-la a recordações muito ativas da moléstia que sofreu, é provável que todos os sintomas reapareçam. * Pense nisso. Não lhe convém, por agora, recolocar-se entre os seus.
E com um olhar ainda mais compreensivo, ajuntou:
— Coopere...
Evelina ouviu a observação, de olhos lacrimosos, mas resignou-se.
Afinal, concluiu intimamente, devia ser reconhecida aos que lhe haviam granjeado a bênção da nova situação. Não lhe cabia interferir em providências, cujo significado era incapaz de apreender.
A advertência clínica se lhe intrometia na imaginação, insistentemente. Se estava restaurada, qual se via, porque simples lembranças lhe imporiam retorno aos padecimentos de que se acusava liberta? Porquê? *
Percebia-se na posse de inenarrável euforia. Deliciosa sensação de leveza lhe mantinha a disposição para a alegria, como nunca sentira em toda a existência.
Tais recursos de equilíbrio orgânico seriam assim tão fáceis de perder? *
Infelizmente para ela, confiou-se a semelhantes lembranças e, decorridos alguns minutos, a crise revelou-se, agigantando-se-lhe no corpo em momentos rápidos. Regelavam-se-lhe as extremidades, enquanto que mantinha a ideia de que um braseiro a requeimava por dentro, com a dispneia afrontando-lhe o peito. Desencadeados os sintomas, quis reagir, contrapor conceitos de saúde aos de doença; entretanto, era tarde. O sofrimento ganhou-lhe as forças e passou a contorcer-se no suplício de que se admitira definitivamente distanciada...
O médico reapareceu e administrou sedativos.
Ambos, nem ele nem a enfermeira, lhe endereçaram o mínimo reproche, mas a doente lhes leu no olhar a convicção de que tudo haviam compreendido. Em silêncio, davam-lhe a saber que não lhe ignoravam a teimosia e que, com toda a certeza, não se acomodando aos avisos recebidos, quisera experimentar por si mesma o que vinha a ser um tipo de mentalização inconveniente.
Conquanto a bondade de que dava mostras, o médico agiu com energia.
Forneceu instruções severas à companheira de serviço, depois da injeção calmante que ele próprio aplicou à senhora Evelina, em determinada região da cabeça, e recomendou medidas especiais para que ela dormisse. Aconselhável obrigá-la a repousar mais tempo, controlada por anestésicos. A doente não podia e nem devia entregar-se a ideias fixas, sob pena de voltar a sofrer sem necessidade.
Evelina registrou as observações dele, em franca modorra. Depois, abismou-se em pesado sono, do qual despertou muitas horas após, consciente de que lhe competia cuidar-se, evitando novo pânico. Mostrou o desejo de alimentar-se e foi imediatamente atendida com caldo quente e reconfortante, que lhe calhou gostosamente ao paladar, à feição de néctar.
Refêz-se, vigilante. Reconhecia-se sob uma espécie de assistência cuja eficácia e poder não lhe cabia agora subestimar.
Ao retomar a verticalidade, assinalava em si mesma inequívocas diferenças.
Os pés se lhe patenteavam leves, qual se o corpo houvesse diminuído de peso, intensivamente, e, sobretudo,
no cérebro, as idéias lhe nasciam em torrente, vigorosas e belas, quase a se lhe materializarem diante dos olhos”.
[73 - página 37] - André Luiz

Quanto tempo levará até que os pacientes das doenças da alma dopados pelas drogas físicas e espirituais possam ser conscientizados? – Quantas crises mais serão necessárias para entender que somos nossos deuses da vida e da morte, da alegria e da tristeza, da saúde e das doenças?
E quanto aos que ainda se apegam apenas ás manifestações físicas dos distúrbios da alma: doenças físicas geradas pela preguiça de pensar (medo e ansiedade)? - Estarão condenados ao exílio planetário – Pois, tudo nos leva a crer que 3D e 4D estão em processo de fusão – Analise os itens marcados com *.

Não acredita?
Problema seu! – Melhor; problema nosso; pois quem sabe a respeito de nossas ligações afetivas e psicológicas do passado?
Mas, precisamos ser práticos como a vida é.
Dia destes fomos confrontados com uma pessoa muito crítica, que nos questionou após uma palestra: - Prove o que está afirmando! – Confesso que em outras épocas ficaria possesso pela demonstração de tamanha ignorância e prepotência do colega de profissão; ontem fiquei feliz comigo mesmo ao dizer: - Amigo, não tenho que provar nada a respeito de minhas convicções ou minha fé a ninguém; senão a mim mesmo, referendado pelas minhas experiências – prove a você mesmo suas convicções e dogmas herdados de outros; ou, continue sendo PHD em colagem...

Vivendo e aprendendo é o sábio lema da fabulosa cultura popular.
Nesta colocação, nossa vivência é o trabalho de muitos anos conversando com pacientes em 3D e com almas que estão em 4D através do portal da mediunidade de alguns amigos.

Confesso que sou mero aprendiz; daí; necessito da colaboração dos amigos mais experientes que participam de nossos estudos e devaneios no bloog.
Nas próximas vamos abordar o assunto que tratamos no evento de Curitiba da semana passada: SAÚDE ESPIRITUAL; assim que eu aprenda a colocar no ar o link para as apresentações de power point para ilustrar.

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